2018

2018 foi um ano muito bom.
Estivemos cá todos e com saúde. 
Não quero absolutamente mais nada para 2019 (embora isto seja, na verdade, querer tudo).

Que 2019 seja exactamente como o queiramos. Um bom ano a todos!




Festa, festa!

Para o tema da festa de um ano da I., vamos em modo ESTRELAS. Podia ser Pai Natal, podia (já ouvi essa piada, não é engraçada). Por isso, bicho de festas aqui presente, estamos contentes, contentinhos com todos os preparativos. O bolo e bolachinhas estão escolhidos, alguns detalhes da mesa também e já só penso em montar tudo, pôr tudo em pé e ter um dia feliz. 

Escolhido e pronto estão também as lembranças que ficaram a coisa mais amorosa de todo o sempre. Partilharei fotos!
Para já, inspiração:










A escola da minha filha

A escola da C. é maravilhosa e estamos mesmo felizes com a escolha que fizemos. Ela, por seu lado, diz que vai andar lá até aos cem anos - para terem uma ideia.

Este ano no Natal surpreenderam-me mais uma vez e fizeram uma coisa que achei tão, tão bonita.
Como habitualmente, os meninos escreveram a carta ao pai Natal e este ano a professora lembrou-se de pedir aos pais uma carta de resposta, que devia ser escrita à mão, "como o pai Natal faria" e leram todas as cartas na sala. Uma coisa tão simples mas tão bonita. A C. chegou a  casa a dizer que se tinha portado bem e a mandar "beijos gorduchos" - foi assim que terminamos. Enquanto se puder manter a magia, será mantida. E o Pai Natal faz mesmo parte!




Carta aberta. À minha filha que faz um ano

I.,

Ter uma segunda filha foi algo que desejamos muito. Quando soubemos que aí vinhas foi um dia muito, muito feliz. Ter-te no meu colo foi a prova daquilo que eu sempre desconfiei: um segundo filho só é segundo em número. Em amor é como o primeiro. Chegaste e somos um pack de quatro e podia ter sido sempre assim. Acendeste mais uma luz na nossa vida e somos mais ricos, mais felizes, mais apaixonados. 

Ver-te crescer é estar sempre a rir.
És o bebé de um ano com mais piada, mais sentido de humor e possivelmente mais prémios de malandrice. Não paras um único segundo. És literalmente o nosso furacão mais pequeno. Mexes em tudo, agarras em tudo, és incapaz de estar sentada e, isto vai admirar-te quando fores maior, começaste a andar há uma ou duas semanas. Desde os oito / nove meses que te recusas a sentar e só queres andar a pé mas aumentaste o nível para andar sozinha muito recentemente. Dizemos-te que és tolinha, porque te largas dos sofás ou móveis e vais a duzentos à hora. Não admira que tenhas uma negra na testa neste preciso momento! 

És muito, muito engraçada e embora não digas nada (além de "olá" e "papá"), percebes absolutamente tudo e fazes-te entender na perfeição. Esticas esse mini dedo indicador e toca de explicar o que queres. Abanas a cabeça para dizer que sim, o que vem geralmente depois da pergunta "queres comer?". És um pequeno poço sem fundo e muito esfomeada. Se demoramos mais do que trinta segundos a pôr-te a comida à frente, toca de barafustar, pernas, braços, tudo. Quero comida e quero depressa!

Dormir, menos depressinha. Adormeces lindamente e dormes muito bem até certa altura, mas há sempre um momento da noite em que bem, bem é estar em pé na cama a cantar o fado. Facto que demora por vezes uma hora a ser desfeito e a ter regresso ao sono. Vamos trabalhar nisso, vais ver.

Adoras tomar banho, ir passear à rua (tens até esse hábito super engraçado de te pores na porta a bater com os braços) e quando reclamas fazes um choro falso que nos faz rir a todos. Tem acontecido quase que como "private joke" pores-te à beira do aquecedor onde sabes bem que não podes mexer, parece que só para ouvir um não e reproduzir esse som de choro de crocodilo!

Não tens absolutamente nenhum dente - o que é delicioso porque és oficialmente o bebé que anda mas que não tem dentes. O cabelo começa agora a querer crescer, mas ao seu ritmo, sem pressas. Os ganchos aguardam na gaveta - e a pediatra riu-se quando chegou o momento de falar de "lavagem dos dentes" na consulta do ano!

Detestas andar de carro - tal e qual a tua irmã na tua idade - e por isso ou viajamos a horas estratégicas ou há choros e bebés zangados.

Resmungas se te tiram alguma coisa da mão ou quando te apertam mais do que é suposto. 
Tens uma adoração de baba pela C., mas mandas vir se ela faz alguma coisa com que não concordas - e sim, às vezes ela quer exactamente o que tens na mão e é capaz de to tirar (ao mesmo tempo que logo a seguir te diz "I., ouve a mana, tu és muito pequenina para isso.")

Não tens nenhum brinquedo preferido mas sabes onde estão vários. E descobriste um urso num livro que consegues encontrar no meio das páginas quando perguntamos "o ursinho?" Tens mais tendência para a tesoura da C., agrafador, aguarelas e tudo em que não possas mexer.

Só usas chupeta para dormir mas se te cruzares com ela durante o dia, toca de a meter na boca. Dás quando pedimos "dá" e consegues tirar e voltar a pôr na perfeição.

Desde os oito meses que "números dois" só no pote e já sabes muito bem pedir - mesmo sem falar.

Danças quando ouves música ou os brinquedos dão sons e se tiveres a sorte de apanhar a televisão ligada, quem te dera ficar a ver. Se pegas no comando apontas para a televisão e todos os telefones pões no ouvido "tá?"

Quando te perguntamos "onde está a boca?" abres dois metros de boca e é impossível não rir! Sabes onde estão os olhos, mãos e pés e "pentear" o cabelo. Tens imensas, imensas cócegas e é com o pai que mais te ris. Mas se alguém espirrar ou assoar o nariz, achas igualmente engraçado e ris-te às gargalhadas. 

Ris para toda a gente, dizes olá a toda a gente e há dias a senhora do café que te vê todos os dias quando vais com a avó comer o teu pão, disse-lhe que nunca te tinha visto zangada. É bem verdade. Não haja dores nem sono e és a simpatia em pessoa, super bom feitio e muito alegre. Gosto de pensar que és uma bebé feliz.

Como mãe, não faço a menor ideia como é que nasceste ontem e hoje já fazes um ano mas foi um ano muito, muito bom. Só trouxeste coisas boas à nossa vida e é, literalmente, Natal todos os dias. Parabéns a nós!

A Oeste nada de novo? Falso! São anos e é Natal!

A última vez que me dignei a vir ver a minha própria casa estava de saída para um concerto que foi simplesmente perfeito - Azeitonas acústico. Notar que o acústico faz toda a diferença, em especial para quem já os viu. O que é habitualmente um concerto de "tirar o pé do chão", transformou-se numa coisa intimista, com eles sentados (pasme-se!), em conversa. Muito, muito giro. E nem faltou o Angelus no final, com cada um dos convidados a cantar uma frase. Há concerto especiais e este foi sem dúvida um deles! Com o plus de ter sido em Coimbra, onde é sempre tão bom voltar.

Nessa altura, dizer também que ainda faltava uma eternidade para o Natal, que é uma forma como outra qualquer de qualificar dez ou doze dias. Neste momento no entanto, estamos mesmo no meio do furacão.

E que furacão!
Para apaixonados do Natal como nós, já fomos a jantares e almoços, já trocamos prendas, já abrimos com a C. 23 dias no calendário, já ouvimos e cantamos todas as músicas e - maravilhoso! - já fomos à festa de Natal da escola e o meu irmão já chegou! Está quase! E este ano com tanta magia - as duas são simplesmente o "detalhe" mais perfeito.

Fiz embrulhos, preparei cabazes, escrevi postais. Abraço todos os dias as minhas filhas e digo-lhes que elas são o meu Natal. Há paz e quentinho. E há também..

Para os mais antigos, devem recordar-se que a minha filha mais nova nasceu no dia 25 de Dezembro de 2017. Por isso ao Natal juntei este mixed feeling de ter de dividir este dia em dois. Sim, é o Natal, a época mais bonita do ano, um dia tão, tão especial, uma data cheia de protagonismo e importância. Mas são também os anos da minha filha. E para mim dia de anos é tão especial, tão cheio, com tanto protagonismo como o próprio do Natal. O dia em que tudo gira à volta de quem faz anos, que é a pessoa mais especial (nos outros dias, mas daquele em particular). Por isso olho para esta data e queria que a minha filha se sentisse a mais especial das pessoas mas sei que partilhar esse dia com um dos maiores do ano, não é tarefa fácil. Parabéns virá depois do Feliz Natal.

Racionalmente sei no entanto que nada disto importa, e o importante mesmo é estarmos cá e termos saúde. Sei que todos os outros dias do ano é que contam verdadeiramente para a minha filha saber que é a mais especial das pessoas e que se só ouvir Natal no dia de anos dela, não faz mal. Haja paz e tranquilidade nesta data, que tem agora um sabor ainda maior.

A todos os que por cá passam, sintam-se abraçados. Um doce e feliz Natal para todos!


Mr. David

Podia ser Bowie, podia
Mas foi Fonseca e foi BRUTAL
David Fonseca fez uma parte da festa dos 20 anos no Coliseu do Porto e foi um concertaço! 
Verdade que não íamos a um concerto há muito tempo e até se podia pensar que qualquer coisinha já era uma maravilha, mas nem foi isso. Foi mesmo muito bom. Quase três horas non stop, com os clássicos de sempre e as novidades. Fechou em ENORME com a My Heart mas teve um acústico perfeito com o homem no meio da multidão em coro, em “Silêncio.” Teve Camané e Bruno Nogueira. Teve Manuela Azevedo e Claudia Pascoal. Teve duas pessoas vestidas de cão e bolas gigantes no meio da plateia. E teve Sofia Lisboa para Borrow. Perfeito!


(E é engraçado falar disto neste dia, porque vamos a um outro concerto hoje)

Agora sim, é oficial!

12 de Dezembro e terminamos oficialmente as comprinhas de Natal! Bravo!!
Claro que pelo caminho ainda me vou lembrar de mais de meia dúzia de coisinhas, mas como complementos. A lista, as we know it, está toda revista com "visto" à frente. Agora vem a parte igualmente gira de colocar tudo em cima da mesa e fazer embrulhos, com laços, etiquetas e postais. Gosto muito!

Para as crianças (as minhas) tentei conter-me o mais possível mas confesso que é difícil.
A minha filha mais velha pediu três coisas, entre Frozen e Doutora Brinquedos (a nova moda) e além dessas coisas, perdi a cabeça com mais três brinquedos. Mas a minha vontade era trazer a loja inteira, porque efectivamente ela merece o mundo e as estrelas e astros e cometas. 
Para a pequenina, que merece igualmente universos e oceanos, é tudo mais controlado já que ainda não se perde propriamente por brinquedos. É mais comandos, tachos, tralha dos armários, coisas penduradas, bolas da árvore. 

Estou em verdadeiro countdown para as festividades, que inclui o Natal propriamente dito, mas também os jantares que vamos fazer até lá (conto quatro para já) e, em especial, a festa do primeiro ano da I. Havemos certamente de voltar a esta temática, mas nascer a 25 de Dezembro não é fácil (às vezes ainda nem acredito nisto).

O que interessa mesmo, mesmo é que muita música toque até lá, que haja quentinho na nossa vida e saúde à nossa volta e que, já agora, saibamos prolongar este espírito por todo o ano.

Já posso dizer, não já?

Feliz Natal!!

Ainda sobre o Natal

Pelo título até parece que já vamos aí em 27 de Dezembro e que depois de quatrocentos e setenta e oito posts sobre o tema, já só vai haver mais um. Mas nada disso. Ainda havemos de chegar aos quatrocentos e setenta e nove e com toda a certeza este não é o último.

“Ainda” na verdade porque ainda ontem falei aqui da casa Natal e hoje lembrei-me de uma coisa que aconteceu uns dias antes e que me fez igualmente quentinho no coração.

A minha filha mais velha (4 anos) sabe escrever todas as letras e o passatemo preferido é agora pedir para soletrarmos palavras de que se lembra para ir escrevendo.
Nisto perguntou-me, para escrever, que coisas singnificavam para mim Natal. Eu comecei a dizer o que me veio à cabeça: família, comer muito e jogar jogos. E para ti?

Tratar bem da árvore
Fazer a casa Natal
Abrir a casa da kinder (o calendário)

Nada de prendas nem brinquedos.
Tão bonito.

É Natal, é Natal, tralarará!

O dia 1 de Dezembro é sempre muito especial cá em casa. Chamamos-lhe o dia da casa Natal, o que significa que todas as caixas mágicas que guardamos no andar de baixo ganham vida e vêm habitar a nossa sala. É o dia em que de manhã cheira a filhoses, em que o coro de Santo Amaro de Oeiras está em repeat, em que montamos a árvore, pomos bolas, fotas e laços (este ano também desenhos) e a estrela no cimo, em que fazemos uma prateleira de presépios e um móvel de anjos, em que há pais Natal por todo o lado, bonecos de neve e meias. Este ano foi também dia de começar o calendário do advento e abrir a primeira janela, e de tentar tirar todas as bolas da árvore. Um dia de coração cheio, com este pack de quatro.

A hora do lobo

Estão a ver aquela hora, ali entre as sete e as oito da noite, em que andamos pela cozinha a preparar jantar e não paramos de comer?

Ou sou só eu?

Há algo de terrível nesta hora do lobo: farto-me de petiscar. Meia bolacha, um quarto de banana, duas batatas fritas, um bocadinho de queijo, mais um pedacinho de marmelada. E isto não pára! É terrível, que o diga a minha barriga sempre a crescer!

Creio no entanto que isto me acontece desde sempre. Ainda vivia em casa dos meus pais e já a minha mãe me dizia que eu a partir de certa altura só penicava em tudo o que era comida. Shame on me!

Ora, aqui há duas ou três semanas tive a primeira consulta de nutrição de toda a minha vida e sobretudo desta nova fase em que introduzi o ginásio.
Falamos de imensas coisas, como hábitos alimentares e físicos, horas de refeições, alimentos preferidos, preparação, etc. E acabei por confessar o meu pecado à hora do lobo.

O que me explicou faz de facto bastante sentido e adianto que vai daqui um beijinho a todas as nutricionistas deste mundo que nos mandam comer MAIS.

O que se verificou foi que eu não lancho em condições. Almoço, sim senhora, e as refeições estruturadas ficam em pausa até ao jantar. Isto explica que a partir de certa altura esteja a devorar meio mundo, esganadinha que estou. Falta ali uma refeição a meio da tarde que me aguente até ao jantar. Mulher de muito sustento, o que se há-de fazer?
Mandou-me por isso comer mais. Adoro isto! Apresentou um plano que inclui um lanche com fruta, iogurte, bolachas ou pão. Assim na base da maravilha!

Claro que sendo honesta eu não preciso que me mandem comer que dou bem conta do recado sem ordens (esfomeada!) mas de facto apercebi-me que não comia nada e jeito entre uma coisa e outra e decidi começar a carregar mais a meio da tarde. "Carrega" é de resto a expressão que a instrutora de 3B (aula do demo) utiliza quando a meio incentiva (grita!) o reforço dos pesos nas caneleiras. Custa horrores mas o custo é inversamente proporcional ao gosto que dão estas aulas.

Portanto, aumento do bom alimento a meio da tarde para redução do mau alimento ao final do dia nem sabe o bem que lhe fazia. Da minha parte, vou saber na próxima consulta!


Há coisas engraçadas

Tenho por hábito fazer do banho a primeira coisa da manhã. Há pessoas que o fazem à noite, mas cá em casa somos adeptos do banho matinal. Até para despertar! Faz por isso parte da rotina desde sempre.

Aconteceu-me no entanto a semana passada ter uma noite de trabalho pela frente, junta com uma necessidade de estar totalmente pronta e arranjada no dia seguinte às 07:45 h. Por isso, e para mais uma meia hora na cama de manhã, experimentei a táctica do banho à noite.

Veio a acontecer que:
i) Tive tempo para pôr creme de corpo no fim;
ii) Fiz umas máscara facial incluindo eye pads anti stress;
iii) Sequei o cabelo com tempo;
iv) Fiquei super quentinha;

Até dormi melhor!

De manhã estava despachada em dois minutos. Acordei às 07.30 h. e quando uma hora depois fui tratar da C. para a levar à escola, estava totalmente disponível. Às vezes acontece ela acordar e eu ainda estar a vestir-me ou, pior, de pijama com banho por tomar! Neste dia até o pequeno-almoço já tinha tomado.

Aquilo que para mim é um ritual instituído, acho que vai ser revisto. O tempo rende mais se dispensar o banho de manhã e o trocar pelo banho antes de dormir. Não sei como nunca tinha pensado nisto! Com este enorme plus de que à noite, consigo efectivamente ter uns minutos extra para esse luxo que é secar o cabelo quando se tem duas filhas. Só prova que estamos sempre a aprender!



Temos um problema com os Estados Unidos (além do óbvio, claro!)

Desde que recomecei a trabalhar no pós licença de maternidade - há cerca de dois meses - é creio eu a quarta vez que o meu homem viaja para os Estados Unidos. Assim, uma semana inteira, um beijo e um queijo. Pareceu-me ter ouvido que esta não foi a última este ano e que estará previsto algo para Dezembro, mas optei por ouvir mal. Se fazemos a vida sem ele? Que remédio! Se gostamos? Nadinha. Assim parecendo que não, os Estados Unidos ficam longe para caraças por isso uma semana fora em trabalho é mesmo fora, com este extra do fuso horário (que nas últimas viagens foi de menos oito horas lá). Quase não nos conseguimos encontrar num dia útil e chateia-me. Não sei se já tinha dito que devia ter casado com um sapateiro exclusivamente dedicado ao mercado nacional?

(Por acaso já tinha e foi em Janeiro de 2014, para que se veja como isto acontece há tantos anos!
Já agora, para recordar:

15 razões pelas quais devia ter casado com um sapateiro exclusivamente dedicado ao mercado nacional 

O homem sempre em Portugal;
Todos os sapatos do mundo;
O homem em casa;
Todas as botas do mundo;
O homem comigo;
As capas dos tacões, sempre impecáveis;
O cheiro a graxa não é mau de todo;
Solas novas, sem gastar dinheiro;
Homem sem fusos horários em que quando eu acordo ele vai dormir;
Calçado feito à medida;
Arranjos em fechos, botões e coisos;
Zero viagens a S. Francisco, Califórnia, Austin, Texas e todos uns Estados Unidos da América e arredores em Janeiro
Zero dessas mesmas viagens em Fevereiro
Bola de Dubai em Maio, México sabe Deus quando e Europa com frequência;
E o desenvolvimento do mercado nacional, como é evidente

É isto, lamento

A minha equipa faz um determinado trabalho anualmente, cujo prazo de conclusão é primeira semana de dezembro. Isto acontece todos os anos e, sabendo disso, é preparado com muita antecedência. É um trabalho complexo, moroso, muito detalhado, que implica leitura de centenas de documentos, reuniões com dezenas de pessoas e longos meses de preparação. Por causa disso, é um trabalho que entregamos em dezembro mas que preparamos durante todo o ano.

Este ano, quando regressei em Setembro da licença de maternidade, nada desse trabalho estava feito. Dizer disto é pouco; nada estava se quer iniciado. Foi assim que na primeira semana de Outubro fui informada que um trabalho que demora doze meses a fazer, tinha de ser feito em sete semanas. Isto sem esquecer todo o trabalho corrente do dia-a-dia, que não deixa de aparecer e que temos de dar resposta, bem como os extras que sempre vão aparecendo.

De modo que é isso.
Acaba amanhã o meu prazo de execução deste trabalho monstro, pelo que nas horas vagas ando mais dedicada a outras coisas da minha vidinha e menos aqui ao sítio.
Mas em correndo tudo bem, não tarda volto!

A história de uma memória que se perdeu na falta de sono

A minha memória sempre funcionou bastante mal para acontecimentos passados a longo prazo mas era absolutamente fantástica para tudo o que havia de vir. Conseguia lembrar-me de tudo o que ia acontecer, sem recorrer a qualquer auxiliar. Tinha datas e prazos na cabeça. Lembrava-me sempre de tudo. O P. dizia-me que eu era uma espécie de agenda portátil, totalmente confiável; a verdade é que não falhava com nada.

Depois tive filhas.

Diz que se doam neurónios no processo da gravidez e eu já passei por duas. Acredito que a partilha deixou a minha cabeça mais vazia nesta matéria. Mas nem se quer queria responsabilizar a gravidez. Muito menos as minhas filhas.

O que acontece na presente data é que há quase um ano que não durmo mais do que três horas seguidas. Seja porque devia deitar-me às dez da noite (mas não acontece), seja porque me levanto duas, três, quatro, cinco, dez vezes por noite. Basta que uma das miúdas chame a meio da noite (mas na verdade elas revezam-se muitas vezes e é ora uma ora outra e uma mãe a fazer piscinas) para que se interrompa o ciclo e passe por todo o acordar - levantar - ir ao quarto de quem chama - ficar - voltar - adormecer. Para muitas vezes passado uma ou duas horas acontecer tudo outra vez.

Sei que quando digo que não durmo à noite, quem me ouve desvaloriza. Seja o meu homem, que dorme a noite inteira e tem a sorte imensa do sono pesado não ser afectado pelo chamar das crianças, seja por exemplo a minha mãe. As pessoas não entendam, não acreditam, não processam que efectivamente há quase onze meses que as minhas noites são assim. Não sei, não me lembro do que é dormir cinco horas seguidas - e Deus sabe como eu preciso das sete!

Repito que a culpa disto não é das minhas filhas. Geralmente às nove e meia estão as duas a dormir e o ritual do ora acorda uma ora acorda a outra em regra começa mais pelas duas ou três da manhã. Quer isto dizer que em limite eu poderia ir deitar-me às nove e meia ou dez e dormir talvez quatro a cinco horas. A verdade é que não é isso que acontece. Se nos formos deitar às onze e meia, já acho uma vitória. 

Todos os dias digo a mim mesma que me vou deitar mais cedo porque preciso efectivamente de dormir mas não acontece. 

O que acontece sim é que alguns pontos da minha vida saem prejudicados com isto e o mais gritante de todos é o funcionamento da minha memória. Esqueço-me de imensa coisa e começa a ser preocupante. Preocupada é aliás dizer o mínimo quando:

- Na segunda-feira da semana passada cheguei à escola com a C. e a turma dela estava a sair da sala para fazerem uma visita a Serralves, visita essa que eu autorizei a ida e sabia que ia acontecer mas de que me esqueci total e absolutamente;

- Na terça-feira da semana passada cheguei às dez e meia da manhã ao trabalho e falhei uma reunião que tinha agendada para as nove, reunião essa que eu sabia que tinha mas de que me esqueci total e absolutamente, uma vez mais.

E isto para não dar mais exemplos.

Tripliquei a redundância dos avisos aos compromissos e é ver agora consultas em três agendas diferentes, festas em três agendas diferentes, reuniões de trabalho em quatro. Bati mesmo no fundo quanto à falta de responsabilidade e estou muito preocupada. Uma coisa é preparar um almoço, pôr mesas, ter comida para dez e esquecer-me de convidar as pessoas; isto é todo um outro campeonato.

Durante a licença tive um episódio de enxaqueca, coisa que nunca em toda a vida me tinha acontecido (e que não recomendo, nem os olhos conseguia abrir), que só passou quando ao fim de dois dias a sofrer em casa, me forcei a ir ao hospital para ficar a medicação intra venosa. O médico que me atendeu disse-me com todas as letras que tinha de me obrigar a dormir (estava na fase de dar de mamar de noite mas não aproveitar para descansar de dia) e eu acho que na altura ouvi mas entretanto, lá está, devo-me ter esquecido. Há alturas a meio da noite que me sinto tão, tão derrotada quando me levanto pela enésima vez, que juro que vou desatar num pranto a qualquer momento. Não tem acontecido mas, confesso, estou exausta com a falta de sono.

Depois no meio disto tudo, lembro-me muitas vezes que há pais e mães que acordam de meia em meia hora porque os filhos simplesmente não dormem e que a mim só me acontece levantar-me duas ou três vezes. Continuo aliás a achar que somos uns sortudos no que respeita aos sonos das nossas filhas (e digo isto com toda a sinceridade!). Mas que tem feito desaparecer a minha memória aos poucos? Do que me lembro, sim.

E o workshop de Natal da Bimby?

Li há dias num blogue - que não consigo agora encontrar, já corri metade da blogosfera (mas se a autora se lembrar desse post, que eu até comentei, por favor levante o dedo para eu o identificar correctamente - e peço desculpa!!) que aquele espaço era como que um diário da vida adulta.

Identifiquei-me completamente com esta referência (o comentário foi nesse sentido) e de facto às vezes dou comigo a ler posts antigos da casa e a reviver alguns episódios, alguns dos quais já nem me lembrava. É de facto um diário de grande parte da minha vida adulta e isso, além de todas as outras coisas, tem uma enorme vantagem: quando preciso de ir saber qualquer coisa, recorro muitas vezes aqui. Aconteceu-me há dias com a referência da uma base da Mac que adoro (sabia que tinha feito um post onde a mencionava); acontece-me sempre que quero fazer madalenas, porque é mais fácil vir aqui do que procurar em livros de receitas; e acontece também com restaurantes, quando quero recomendar algum e não tenho ideias.

Por causa disso, já me tem ocorrido que devia desenvolver uma rubrica semanal sobre as receitas da Bimby: o que fiz, o que correu bem, o que tem de melhorar, o que foi um desastre! Porque a verdade é que me esqueço do que faço e se escrever num caderno, poderei esquecer-me também de onde escrevi (ainda que eu adore papel, como se sabe) - a minha memória está pior do que alguma vez na vida esteve, um caco, uma vergonha, uma coisa que nem entendo.

Adiante;
Antes de me aventurar nisso (é um caso em estudo), começar por dizer que o workshop de Natal da Bimby, que foi na verdade um showcooking, foi uma espécie de "dicas para o meu Natal".

Por esta altura já sei o que serão duas das entradas, qual será a sangria, que doces vou fazer, e o que vou dar a duas ou três pessoas. Isto tudo só por ter ido meia tarde ouvir e ver cozinhar. Só por isso, leva twelve points e espero que se repita em breve com outras temáticas.

Para não esquecer:
(nem todas as imagens correspondem à receita original)


Pinhas de queijo e amêndoas



Queijo com doce de pimentos



Sangria de champanhe e morango



Bolo rei



Bolachas de manteiga







Este post tem data de quarta-feira

Depois de ter batido no fundo em termos de (falta de) responsabilidade, fruto acho eu da falta de sono, decidi que precisava de me organizar (mais). A começar pelas manhãs. São muitos, muitos os dias em que só consigo sair depois das nove e meia e isto é vergonhoso em muitos aspectos: somos as últimas a chegar à escola e eu chego ao trabalho quase à hora do café do meio da manhã.

Para melhorar isto, antecipei em vinte ou trinta minutos a hora da minha filha dormir. Geralmente vamos deitá-la pelas nove; agora subimos para as oito e meia. Isto parecendo que não faz muita diferença porque ela tende a dormir doze horas por noite e de manhã levantar-se às oito e meia ou às nove é muito diferente (sim, eu sou dessas que não consegue acordar uma criança a dormir).

Hoje por isso foi uma manhã que correu melhor. Levei-a às nove e dez (sendo que demoramos exactamente um minuto a chegar a pé à escola) e cheguei ao trabalho antes das nove e meia. Vitória, vitória!

Para melhorar, consegui tratar de uma quantidade muito razoável de trabalho e terminar de produzir dois documentos e meio dos seis altamente exigentes, importantes e difíceis que tenho para terminar em duas semanas.

No meio disto, usei a hora de almoço para um saltinho ao ginásio para uma coisa all brand new: body balance. Em termos muito simples é uma mistura de ioga, pilates e tai chi e como efeito promete, entre outras coisas, reduzir o stress e melhorar o humor. Tudo verdade! E um luxo conseguir aproveitar totalmente os últimos cinco minutos da aula, em que estamos tão simplesmente deitados no chão de luzes apagadas, a relaxar. Ainda bem que voltei ao ginásio!

Consegui sair cedo, estar com a pequenina e ir buscar a maior e ainda fomos todas lanchar, movida a C. a bicicleta. Tudo antes dos banhos e jantares e de meter todo o mundo na cama! Fossem todos os dias assim (à excepção da falta a vermelho na caderneta do pai!).

De novo a tatuagem

Já perdi a conta às vezes que falei deste tema: a minha para sempre eterna tatuagem por fazer.

Agora, com esta diferença:

Sábado passado fomos finalmente ao estúdio onde a magia vai acontecer e notas sobre a visita:

- ADOREI o espaço!
Ainda não conhecia porque veio de uma prenda dos meus amigos (o voucher para a fazer) mas gostei muito. Super limpo, arejado, moderno. As pessoas com quem falei super simpáticas e acessíveis. Acho que estou mesmo no sítio certo.

- ADOREI a ideia!
Abri o jogo dizendo logo de caras que ainda não tenho bem, bem a certeza do que quero, mas que adoro letras e palavras, tenho duas filhas e seria algo por aí. A ideia que me deu, assim ali em dois minutos de conversa, encaixou na minha vida como o vestido de noiva quando é "o tal". Algo que nunca tinha pensado mas que amei, mesmo! Vamos trabalhar na ideia até ao desenho final e tenho trabalhos de casa para fazer nessa matéria.

Estou ansiosa por ir efectivamente fazê-la!
Disse-me que uma hora será suficiente para fechar o desenho, desenhar, colocar no sítio e tatuar. A tatuagem em si deverá demorá quinze minutos. Dor, ora bem (palavras dele - mas eu pari duas vezes! Somos homens ou somos ratos?!)

Quando é que isto vai acontecer?
Data incerta.
Enquanto durar a amamentação, nada de tatuagens, por isso estou dependente da mai'nova! Mas agora que o processo avançou, temos tempo para a execução. Sem ter poderes adivinhatórios, aponto para Fevereiro. Ou então, giro, giro era de prenda de anos! Caso a pensar.

I am titanium!

No meu carro tem passado em repeat Postmodern Jukebox. Além de serem brilhantes, dão um novo ânimo às minhas viagens. Adoro a magia que fazem aos clássicos, não há nenhuma música má (se nunca ouviram chibatadas para vocês!). Foi de resto o último concerto que vimos!

Uma das minhas músicas preferidas é sem dúvida a Titanium, um original creio que do David Guetta com a Sia mas a que PMJ deu no entanto toda uma nova vida - e honestamente nem me lembro como soa o original. Toca vezes sem fim e nunca me canso. Acho que por que passou a ser um bom lema de vida. 

Shoot me down but i won't fall.
I am titanium!



E o power com que ele canta?
Ora vejam lá!:



Surf Day (em Setembro!)




Para algo totalmente novo, fomos experimentar uma aula de surf!
(Pasme-se!)
O meu homem andava com a ideia há algum tempo e eu, embora seja pouco dada a experiências aquáticas desta envergadura (veja-se o dia em que quase morri) alinhei.

Escusado será dizer que não consegui por-me em pé (qual em pé!, nem de joelhos!) uma única vez na prancha mas ao homem correu bem melhor. E note-se que ele tem mais trinta centímetros que eu por isso para ele é bem mais difícil (notar também que não sou eu que sou baixa; ele é que é muito alto. E põe muito nisso!)

Saímos com ele entusiasmado para regressar (ainda não aconteceu mas deixa vir o sol, daqui a quarenta e sete meses) e comigo feliz de ter experimentado uma coisa totalmente nova. O bem que nos faz sair da caixa! Depois disto, prontinhos para saltar de pára-quedas!

Fins-de-semana de encher o coração

Em pleno alerta de furacão Leslie decidimos (bom, em rigor já estava decidido há alguns meses) que havíamos de ir passar o fim-de-semana a Coimbra. É uma tradição anual que me enche o coração: juntam-se as meninas (nós!), maridos e prole e vamos. Três dias a matar saudades desta amizade tão, tão boa. 

Ficamos este ano numa casa, onde fazemos churrascos e jantares demorados, onde estamos todos juntos todo o tempo, onde é confortável. Mas na noite de sábado para domingo, pouco depois das onze da noite (mas a meio da sobremesa!), foi-se a luz e a água. Doze horas depois estávamos a fazer check out e não havia voltado.

Foi em versão acampamento que nos instalamos na sala. Telemóveis em modo lanterna e muito perto de campismo. Muito, muito vento, chuva imensa, e nós no meio do furacão. O facto de ninguém do hotel ter feito uma ronda pelas casas a perceber o estado da nação, foi algo que só dias depois nos ocorreu. Na verdade podia ter corrido mal (havia inclusivamente crianças em casa) mas na altura ninguém se lembrou disso. Éramos só nós às escuras na sala, sem net, sem luz, sem nada. O básico do básico, mas com aquilo que é realmente importante: as nossas pessoas.

Por causa da falta de atenção do hotel, acabamos por receber vouchers de uma noite para repetir a experiência (desta vez sem Leslie, por favor) e voltaremos em breve. Por isso o próximo ano será não de um, mas de dois fins-de-semana destes (segundo em local ainda a definir), prova de que tudo na vida tem um lado positivo. 


O problema foi ensinarem-nos que temos sonhos

Com mais frequência do que gostaria, ouço muitas vezes na cabeça a minha conversa de despedimento com o meu chefe. O dia em que lhe vou dizer que o problema não é ele, mas eu. Que me ensinaram que podemos ser tudo o que quisermos. Que é bom ter sonhos e que se podem tornar realidade. Que o trabalho para a vida não existe e nem eu o quero. Que estou cansada do certo e me apetece perder a cabeça. Que sei que posso fazer um trabalho útil e importante, que posso ajudar efectivamente alguém, resolver algum problema, produzir coisas necessárias. Que a grande parte do tempo não faço a mais pequena ideia o que estou ali a fazer. Não sei o meu lugar mas sinto-me desconfortável com o que ocupo. Que não há futuro. Não vou a lado nenhum e perdi a esperança. Sim, há muita coisa que eu gosto, há imenso por que estou imensamente grata. Mas o meu dia custa a passar porque o tempo todo estou a fazer coisas em que não acredito, onde não vejo valor, que são o oposto daquilo que eu sou, que não resolvem mas complicam, que não ajudam mas dificultam. E sei, eu sei, que há tanto potencial nesta função. Estou cansada. Cansada de estar zangada. Cansada de não consegui apenas aceitar e estar constantemente em negação. A acreditar que as coisas podem mudar um dia. Constante reclamação. Passou tempo suficiente para saber que nada vai ser diferente daqui em diante. E embora me falte a coragem (ou me pese o sentido de responsabilidade) eu sei que tenho sonhos e o problema é acreditar que eles se podem realizar. 

Update do ginásio

Vou evitar fazer updates semanais do ginásio para não espelhar vergonha própria mas esta primeira semana vai ser uma excepção.

O plano que subscrevi inclui, além do ginásio propriamente dito, consultas de nutrição e foi por aí que comecei.
A parte menos boa da conversa foi ter-me dito que estou no limite da massa gorda e que a massa muscular é vergonhosa. Quanto ao resto, passou-me um plano alimentar, que é tão igual ao que fazia, que ainda não fiz nada de diferente.

Depois da consulta, estreei-me no ginásio!
Voltar a uma aula quatro anos depois foi como uma festa. Custou-me imenso, confesso! Mas saí de lá imensamente motivada e cheia de energia. Vou guardar este sentimento numa caixinha e abrir sempre que pensar em baldar-me!

Vou tentar começar por duas vezes por semana e se até ao final do ano conseguir cumprir este objectivo, em Janeiro (nos saldos!) aposto numas sapatilhas novas. Dizer que nesta matéria, não obstante a minha felicidade evidente, estava totalmente a destoar do panorama global. Não fazia ideia que havia tanta produção do mulherio para uma simples aula! No meu tempo levávamos a "roupa de casa"; agora, há todo um look poderoso. Aposto que a culpa é do instagram; não caía bem fotos a fazer ginástica com modelitos desactualizados (and by the way, qual é a razão mesmo de postar fotos "ah tanto exercício que eu faço?" - É outra conversa, ok). Reconheço que a minha roupa não combinava (das sapatilhas nem falo) e quem sabe como prémio de bom comportamento possa apostar numas coisinhas no próximo ano.

Estou cheia de energia e vontade e só quero que dure!
A próxima investida será em ioga! Vam'bora!!

Halloween 2018 sem surpresas

Só para dizer que a minha filha mais velha foi, nada mais nada menos, de


Isso, de Elsa.
Embora me tenha dito a dada altura que a Elsa "não era assustadora" e que queria "ir de morcego", lá mudou de ideias e quis ir assim. Uma princesa. Está certo!

Dia 1

Falta exactamente um mês para o dia da Casa Natal.
Dia de montar a árvore, os presépios, todas as decorações, de colar autocolantes nas janelas de vidro, de ouvir o Coro de Santo Amaro de Oeiras enquanto comemos filhoses e somos felizes. Quase que já ouço a música de fundo, não ouvem?

Obrigada ao homem!

Desde que a Uber Eats assentou arraiais no Porto, temos encomendado algumas vezes. Não muitas, para ser sincera, mas lembro-me de dois ou três jantares e de uma loucura chamada um-litro-de-gelado-Santini.

Nunca no entanto tínhamos feito aquilo que o meu homem fez no domingo de manhã, coisa mais fofa! 

Quando cheguei à sala de manhã e perguntei à C. o que queria de pequeno-almoço, disse-me que já tinha pedido pão com fiambre e sumo de laranja natural e que o senhor estava a trazer.

Say what?

Conclusão, Uber Eats para pequeno-almoço e pãozinho fresco pela manhã para estas três alminhas (a mais pequenina dormia - e na verdade ainda não come como gente grande).

Com este plus: o menu pequeno-almoço veio da Leitaria da Quinta do Paço (essa bela instituição), pelo que a acompanhar a opção mais saudável, senhor meu marido juntou um mini eclair MARAVILHOSO, que fez de mim uma pessoa mais feliz logo de manhã.

Beijinhos, beijinhos ao homem (e notar que amanhã é feriado!)


(Esta imagem é tortura, eu sei!)

Estou em pulgas, pronto!

Recebi um convite para um workshop de Natal da Bimby.
Eu sei, podem gozar!

A ideia é aprender a fazer comida para receber família e amigos nessa altura, mas também lembrancinhas. Já estou a imaginar pequenos frascos de compotas e latas de bolachas, tudo caseiro!

Adorei o convite e já ando a contar os dias.

Outra coisa que ando a contar é o número de vezes que já disse Natal e ainda estamos em Outubro. Posso garantir que já vai elevado e ainda a procissão vai no adro. Que é como quem diz, faltam na verdade menos de dois meses!


Anjinhos de Natal

Pessoas, pessoinhas!

Está ON a edição de 2018 dos Anjinhos de Natal, essa iniciativa tão bonita que por aqui temos apadrinhado há vários anos.
Este ano não foi excepção e já adoptamos o nosso.
Se tiverem oportunidade, não se esqueçam.
(E ainda é cedo para dizer "feliz Natal" certo?)


Mas A grande notícia de Outubro é..!

Não, não estou grávida!

Estou sim inscrita num ginásio! 
Palmas, palminhas, soem as cornetas!

O primeiro dia da inscrição é precisamente segunda-feira (sim, amanhã) e eu quero juntar todas as minhas energias positivas e IR. Quero muito conseguir ir, prometo que vou fazer um esforço.

Para o início, o plano é hora de almoço - aquela hora que atrapalha menos a logística familiar e que na verdade apenas vai substituir o tempo da refeição. Passarei a comer em frente à secretária porque terei usado essa hora a fazer desporto. Quão maravilhoso é isto? Muito!

Estou super entusiasmada e espero mesmo que resulte.
Para além do desporto em si, perda de peso, tonificação, etc., será um tempinho para fazer uma coisa diferente por isso motivação no alto. Let's vamos!


Yes!

O meu homem está a chegar de uma viagem aos Estados Unidos. Os meus pais foram para a Irlanda. Eu estou no Porto e tinha uma reunião ontem em Lisboa, a que não fui por ausência manifesta de babysitting. 

Quando expliquei ao meu chefe que, com muita pena minha não podia ir porque marido tal, mãe coiso, perguntou-me se a pena era de não ir aos Estados Unidos ou à Irlanda.

E eu nem sei bem!
Tinha o homem em Atlanta e os meus pais com o meu irmão. Decisions, decisions..!

Com isto, não vou viajar há tanto tempo que nem me lembro da última vez (lembro, lembro, foi Itália o ano passado - tirando Espanha neste Verão).

Por esse motivo, tchanan na nan!, vamos marcar um fim-de-semana a dois para o início do próximo ano (em que eu estou a admitir que a minha mais nova terá deixado a amamentação) e não se fala mais nisso; sobretudo não se fala de estar dois dias sem crianças nem de saudades!

Oh yes! 

10 meses

A minha filha fez 10 meses e vive oficialmente há mais tempo no mundo-mundo do que viveu no mundo-mãe. Nem posso crer!

Está enorme e malandra. Só quer estar a pé e agarrar duas mãos de alguém para andar. Sim, ela só quer andar de um lado para  o outro e eu já lhe expliquei que só tem dez meses e dava mais jeito se gatinhasse porque era mais adequado à idade mas ela não quer saber. Se a sentamos zanga-se toda, resmunga e eu digo-lhe que certamente foi buscar o mau feitio ao pai (brincadeiramente baby! Love you!).

É um bebé terrorista, quer mexer em tudo, deitar tudo ao chão. Não pára um segundo, o meu bichinho carpinteiro. Chamo-lhe ratinho ou batata porque está uma bolinha. Adora - simplesmente ADORA - comer. Quando a sentamos na cadeira e vamos buscar a comida faz uma fita de meia noite. Berra, resmunga, esperneia! Parece que não come há dias. Muito, muito esfomeada.

Dentes, nem vê-los. Cabelo, quase nada (e eu com tantos laços queridos!)

Diz "olá" perfeitamente e sabe quando o dizer. É muito engraçado entrar alguém e ela sair-se logo com uma olá, tão pequena.

Diz adeus com a mão e estamos a treinar o mandar beijinhos. Ela leva à mão até à boca, mas depois em vez de enviar o beijinho para o ar.. come a mão! (esfomeada, eu disse).

Bate palminhas muito bem e faz a "coreografia" com as mãos na música do "põe pipi aqui o ovo" - os seus mini, mini dedos gorduchos, coisa MAIS FOFA!

Já conhece alguns brinquedos e quando perguntamos "onde está o panda" ou a "Maria" ou a "Sophie", ela sabe.

Continua a dormir bem, embora geralmente acorde uma vez de noite. 

Gosta de chupeta para dormir.

Há mais ou menos dois meses que começou a usar o pote para o número dois e nunca mais tivemos cocós na fralda.

Já lhe tirei milhares de fotografias (e faço o álbum religiosamente!)

Quando vê a irmã derrete-se em risos. Embora seja simpática com toda a gente e esteja sempre a rir.

Detesta andar de carro (tal e qual a irmã nesta idade). Chora e zanga-se. Qualquer viagem de mais de meia hora é choro na certa (e eu nem entendo isto porque o pai e eu fazemos quilómetros!).

Mas fora isso (e estar à espera da comida!) é muito, muito bem disposta, super simpática e o bebé mais querido da sua mãe!

Sabem o que é que eu noto?

Quando os dias são sempre iguais, a nossa cabeça é sempre igual.
Há dias falávamos sobre a dificuldade de encaixar uma coisa diferente na rotina e é difícil. É mesmo difícil. Estou há dois anos para organizar a garagem e estive dois meses para arrumar roupas antigas das miúdas. Mas depois acordo, arranjo-me, tomo pequeno-almoço, dou leite à I., trato da C. levo-a à escola, trabalho, vou buscá-lo, brincamos, tomamos banho, jantamos, vou deitá-las e passam os dias sem que me aperceba e sem conseguir travar o seu correr para lá encaixar outra coisa qualquer. Estamos presos. As semanas voam. Nunca se falou tanto da necessidade de tempo como agora e eu, que até sou privilegiada, estou inteiramente de acordo.

O facto de estar num relacionamento sério com a rotina dos dias dá pouca margem de manobra à minha cabeça para pensar do lado de fora. E isto tem efeito bola de neve porque se perde em criatividade e capacidade construtiva. E é por isto - e isto tudo foi para chegar aqui - que este cantinho à beira da blogspot plantado, está na rua da amargura.

Foram bonitas as festas !

Definitivamente, a coisinha que mais gosto de fazer é organização de coisas giras! Desta vez tive uma sorte imensa porque em vez de uma, tivemos três festas de anos no quarto aniversário da minha filha. Uma barrigada e uma mãe feliz (filha também).

A festa número um foi em nossa casa, um jantar para a família mas uma mesa do bolo mais caprichada. Desta vez apostei mais em balões e encher a parede e gostei muito do resultado. O tema era Frozen e as cores azul e branco, com detalhes em cinzento / brilhante. Por isso tivemos gomas azuis, bolachinhas brancas, espetadas de gomas, brigadeiros de chocolate branco e alguns apontamentos nesses tons. O bolo era maravilhoso! Foi uma escolha da C. e confesso que não era o meu preferido mas resultou muito bem.

No dia seguinte tivemos a festinha dos amigos da escola e uma produção mais pequena para a mãe. Levamos bolo e alguns apontamentos Frozen, como tubinhos de pintarolas, caixinhas em papel e as lembranças: bolachas personalizadas. Tudo muito querido, que eu só escolho profissionais (ahahah!)

A última foi na escola, porque faz parte os pais irem cantar os parabéns com os filhos e levei o bolo mais simples de todos. O tradicional iogurte feito em casa. Demos de lembrancinha um lápis Frozen, personalizado com o nome.

No fim a C. só dizia que ia ter saudades das festas e desde então que a brincadeira que mais se vê é brincar às festas. Todos os bonecos fazem anos e ela decora com as comidinhas dela a mesa do bolo. Um amor!

Para o ano há mais!


Já se pode falar em Natal, já, já, já?

A resposta é NÃO! Eu sei!
Aliás, devo até confessar que quando vi A Loja do Gato Preto toda em modo Natal pensei: recuso-me a entrar lá dentro e a compactuar com o Natal em Outubro (OUTUBRO, senhores!). Mas depois a minha mãe precisou de uma peça de decoração que apenas encontrava lá (viu online) e toda esta bela teoria se desmoronou. A loja está linda! (em concreto fui à do Norte Shoping que está all brand new). E as decorações de Natal uma maravilha. Vi já meia dúzia de coisas que vou adquirir para as minhas lembrancinhas (mas não comprei porque - again - ainda é Outubro!) e creio que me irei perder com coisas para cá para casa (ainda para mais diz que o Natal este ano é aqui. Diz que, já que o ano passado era para ser e não foi - e ainda bem porque a criança mais nova nasceu no dia 25, a zeca).

Quando vinha para casa pus-me no entanto a pensar e de facto até já podia ir fazendo as compras de Natal.
Temos há muitos anos a tradição de ir um dia à Baixa e fazer as compras todas, mas custava menos ao orçamento a divisão ao longo dos meses (custa igual, vá, só se nota menos).

Por isso cheguei a casa e fiz a minha lista Natal 2018 de onde constam exactamente trinta e três alminhas especiais da minha vida. E já estou cheia de vontade de ir procurar o miminho perfeito e escrever postais! Venha daí o Natal!!

Mais uma viagem, mais uma voltinha

Re-comecei a trabalhar após licença há quatro semanas, salvo erro, e nesse período já fui quatro vezes a Lisboa. Tem sido a nossa nova regra: cada semana, cada ida. Já fui às quatro da manhã. Já fui ao meio dia. Às onze e às cinco da manhã. Um bocadinho de tudo para não enjoar. Mas das quatro vezes, três a conduzir. Seiscentos e poucos quilómetros em modo ir e vir e muito mais horas no carro do que em trabalho propriamente dita (são opções - que não são minhas).

Nisto, de facto tínhamos todos a beneficiar se apostássemos mais nas capacidades que a tecnologia nos disponibiliza. Conferências telefónicas ou vídeo conferências. Esse conceito do ultramodernismo que se calhar nunca ninguém ouviu falar. Há quantos anos andam as organizações a falar à distância? Para que servem as câmaras instaladas nos nossos computadores? E - sobretudo - porque é que a A1 tem sentido Norte-Sul e Sul-Norte se na verdade são sempre os mesmos a fazer o mesmo caminho?

Era só uma reflexão, peço desculpa pelo mau feitio.

Perdi o meu anel de noivado (mas, ufffff, encontrei-o)

Esta conversa de perder anéis não é nova. Foi há um ano que julguei ter perdido dois anéis (que na verdade estavam só noutra caixa). A novidade é que desta vez perdi mesmo.

Na véspera dos anos da minha filha estive o dia inteiro a tratar de coisas para o jantar de família do dia seguinte. Fiquei na cozinha de manhã até à noite e já passava da meia noite quando comecei a parte de pôr as mesas e a decoração da mesa do bolo. Durante todo o dia, sei que tive comigo o meu anel de noivado (que a par da aliança não tiro para absolutamente nada) e de em dada altura ter até pensado que se calhar o devia tirar para não o perder. Não o fiz (mais mais tarde senti isto como um sinal). A verdade é que andei sempre com as mãos a mexer em comida, água, loiças, tralhas, tudo com alguma velocidade para ficar tudo feito a tempo e o anel está realmente um bocadinho largo.

Bom, nisto quando me fui deitar, estava a lavar os dentes quando olhei para a mão e só tinha posta a aliança. Entrei em pânico. Corri para o P. em stress tal que ele julgou que alguma das miúdas (ambas muito constipadas) se tinha sentido mal. Percebi naquele momento que o tinha perdido, que tinha ido com a comida ou o lixo, que nunca mais na vida o via. Chorei que nem uma condenada (sim, eu sei que é só um anel mas tem muito, muito, significado, é mesmo muito especial, afinal foi com ele que o homem me perguntou se queria casar e eu quis).

Quando acalmei começamos os dois a procurar a casa inteira. Não fazia ideia quando tinha sido, se manhã, se de tarde. Não sabia se o tinha ao jantar ou ao almoço. Ando sempre, sempre com ele, logo não reparo. Vimos debaixo de todos os móveis, máquinas, tapetes. Obriguei o P. a ir ao contentor buscar o saco de lixo que tinha levado pouco tempo antes e retirei um por um todos os pedaços de lixo desse e do saco que ainda estava no nosso caixote. Abri todas as fraldas da minha filha mais nova. Remexi em todos os quatrocentos mil lenços (repito, duas constipadas), vimos os ralos das casas de banho. Abrimos as tampas que estão no chão. Toda a casa ao detalhe. Nada de anel. Depois de já me ter deitado, umas duas horas depois, ainda me levantei para ver as máquinas da roupa e louça, cesto da roupa suja e da lavada, bimby, micro ondas. Tudo o que fui capaz de me lembrar. Nada.

No dia seguinte era a festa da minha filha e eu com isto na cabeça (sim, problemas de primeiro mundo) e convenci-me que talvez estivesse no meio dos pratos que tinha feito para o jantar (receita de bacalhau no forno). Fui aos pirex onde já os tinha colocado remexer em cada grama de comida, tentando em vão encontrar o anel. Nada, mais uma vez.

Eu super triste. O P. super compreensivo e "deixa lá, os bens materiais não valem nada, o que interessa é que casaste comigo". Os meus pais que entretanto chegaram para a festa "és uma irresponsável". E eis o cenário.

Chegaram os convidados, tivemos a festa. Só cantamos os parabéns à meia noite por isso as pessoas só foram embora já depois da uma da manhã. Começamos a arrumar tudo (antes de ir dormir a casa tem de ficar como se nada tivesse acontecido), arrastamos móveis para aspirar migalhas de bolo, continuei sempre a procurar. Zero anel e eu convencida, honestamente, de que o tinha perdido para sempre, pensando que devia ter dado ouvidos à voz de dentro da minha cabeça que me avisou para o tirar antes que o perdesse.

Nisto, uma máquina acabou de lavar e fui à dispensa buscar um saco de onde tinha tirado no dia anterior uns pratos e onde os ia colocar lavados para a minha mãe os levar, quando no fundo do saco ali está O MEU ANEL !!

Não vou reproduzir a dança dos festejos mas posso dizer que implicou o meu homem a pegar em mim depois de me ter atirado para o colo dele. A melhor prenda de aniversário de sempre!

Claro que agora arrumei o anel no sítio dele e nunca mais o vou usar, o que não deixa de ser triste porque os bens materiais não valem nada, mas muito menos se não os usarmos. E tenho pena. Mas juro que não ganhei para o susto. Tenho uma mão mais feia sem ele, mas ao menos tenho-o seguro. Ufa!


Carta aberta. À minha filha que faz quatro anos.

C.,

Espero que um dia me possas perguntar como eras com esta idade, quando eras pequena. Espero que faças muitas perguntas e queiras saber todos os detalhes. Espero que tenhas tanto gosto em ouvir como eu terei a contar. Porque a verdade é que com quatro anos és, sem falsas modéstias, a miúda mais incrível que alguma vez conheci. A nossa sorte é gigante, como tu. Tens as saídas mais inteligentes, um enorme sentido de oportunidade. Agora começas a falar umas coisas em inglês e ficou ainda mais engraçado. És totalmente dona do teu nariz e sabes muito bem o que queres (às vezes até de mais). Não fazes birras e nem te atiras para o chão (mas às vezes fazes das tuas, claro) e em geral continuas a aceitar tudo super bem. És curiosa e queres saber tudo mas és tão, tão medricas. Maria medricas, mesmo! Todo o desconhecido é um bicho, daqueles feios e assustadores. E tanto pode ser um escorrega que faça duas curvas como um dia sem saber o que vai acontecer. Gostas das rotinas e de saber o que vem a seguir. Tal e qual a mãe. E gostas mais do sossego e calma do que da confusão. Tal e qual o pai. Não obstante, agora a escola - finalmente - é amiga.
É maravilhoso ver-te crescer e formar personalidade. Estamos a criar uma pessoa e a ver isso em tempo real. Não há fenómeno mais fantástico (salvo talvez o fazer crescer pessoas na barriga mas eu tive o privilégio, sorte, bênção de viver ambos!). Estou imensamente grata por ser tua mãe. E infinitamente feliz pela pessoa que és. Parabéns a nós!


Onde fomos?

Andava desesperadamente à procura de um sítio giro para o fim-de-semana dos anos do meu marido, numa coisa que seria meia prenda, meia despedida das férias (dado que três dias depois eu retomava o trabalho).
Tentei encontrar um sítio calmo, com espaços verdes, sombras, piscina. Um ambiente tranquilo e familiar, onde apetecesse estar e ficar.

Não encontrei nada.
Fiz imensas pesquisas e sem resultados que me agradassem. Nem booking, nem google da vida. As sugestões eram fraquinhas e estava a desistir. Até que recorri a uma amiga. E de facto, não há nada como as dicas pessoais. É para isso que serve este post; amiguinha recomenda



Para começar, fica no meio de absolutamente nada. Chegar lá foi uma aventura, com duas crianças e uma estrada serra abaixo totalmente em curvas. Parte menos boa.



Depois de chegados, ficamos instalados num t2, apartamento amoroso com dois quartos, sala e varandas, super espaçoso e confortável e adoramos tudo!




Super PRO's

O hotel tem três piscinas, todas elas muito, muito boas: uma ao ar livre, uma termal interior e uma semi-coberta. De todas não sei qual a melhor. A que fica ao ar livre tem muito solinho (e o tempo esteve maravilhoso!); a semi coberta fica no meio da relva, com vista para o rio. E a interior, bem, vejam vocês






Posso garantir que ao vivo é ainda mais bonito!

Depois, toda a área envolvente é super calma, num ambiente totalmente de natureza e de relax. 




De certeza, a repetir!


A parte menos boa:

O apartamento onde ficamos tem cozinha equipada e eu na verdade até me passou pela cabeça levar qualquer coisa para fazer por lá. Acabei por não o fazer mas foi um erro. O hotel é bastante isolado e o restaurante e o bar são muito, muito caros. Uma média de 65 / 70 euros cada jantar e 50 cada almoço. O que até podia, vá lá, aceitar fosse a comida uma coisa extraordinária mas de facto não é nada de especial e estamos a falar de coisas básicas, como refeições sem sobremesas ou vinho e almoços a sandes e sopas. Não justifica o preço. Além disso, a espera é em regra bastante longa. Tendo este facto presente, da próxima vez levo opções para jantar por casa, que ficamos melhor servidos e menos pobres. Fica a dica, não fosse eu vossa amiga!

Quanto ao resto, super recomendado com selo de qualidade!

Let it go! Let it go!

Cá em casa só vemos Frozen, Frozen, Frozen!

Balões da Frozen.
Guardanapos.
Fitas.
Papel.
Prendas.
Bolos.
Bolachinhas.
Coisas
Coisinhas

Todo um mundo Frozen para os anos da minha filha - que faz quatro - e uma mãe em modo YEAH ! com os preparativos da festa.

Festa que na verdade é mais festas - jantar de família e lanchinho para os amigos. Um fim-de-semana em grande, quarenta e oito horas non stop! E eu a pensar como seria bom viver disto: organização de coisas bonitas e fazer pessoas felizes.


Num update de conversas difíceis

Está a fazer um mês que retomei um artigo do código do trabalho que não lia há algum tempo (falei dele aqui).

Sei-o de cor e queria-o para mim.
Está a fazer um mês que decidi na minha cabeça que o que fazia sentido neste momento era trabalhar a tempo parcial. Nem importa se a lei o prevê; por acaso está previsto - e bem - e só pode ter tido por base pessoas que pensaram nos direitos dos pais trabalhadores. Está bem pensado e faz sentido. Fazia sentido para mim, mesmo que nem estivesse no código do trabalho.

Foi sobre direitos que queria ter falado mas não foi sobre isso que falei.
Na verdade a conversa baseou-se naquilo que era o meu desejo, sem invocar a lei. Não quis alegar direitos. Não quis dizer que é assim que vai ser porque eu posso, está na lei. Nesta conversa a lei não valia nada; foi assim que vi as coisas. Foi assim que falei.

Foi também assim que ouvi "não". Redondo, difícil. Como os nãos são.
Decidi que esta conversa havia de ser frente a frente e foi, 600 Km. depois, que cara a cara ouvi que não. Não é o momento, não é a altura. Não pode ser.

Não foi uma má conversa porque não há más conversas quando as pessoas são educadas e têm respeito. Quando até invocam argumentos a que eu também sou sensível. Mas não foi agradável. Não foi feliz e eu não fiquei feliz.

As coisas são como são e não vou discutir.
Vou fazer de conta que não sei de cor este artigo (e outros).
Vou fazer de conta que a lei não se aplica a nós. Que ela nem existe.
Vou fazer de conta que fui pedir um favor e não um direito. E que não me concederam esse favor (e não tinha direitos).
Vou fazer de conta.

De volta

Regressar ao trabalho não foi tão mau como estava à espera.
Primeiro porque tenho amigos maravilhosos que me encheram a secretária de confetis, fitas e balões, de chocolates, gomas e mimos e que tornaram tudo muito mais fácil.
Depois porque cheguei quase às dez e ao meio dia e meia já estava em casa para almoçar. A parte da tarde não foi muito mais longa. No dia seguinte, repeti a dose. Chegar a casa enche-me a alma mas sobrevivi.

Dois dias depois no entanto, estava a acordar às quatro da manhã para uma reunião em Lisboa e só cheguei praticamente às nove da noite. Não foi tão bonito, confesso.

Os dias serão de "um dia de cada vez". E assim se fazem os regressos.

Não tarda é Natal.


Haja dinheiro!

Queria dizer-vos que o meu marido faz anos em Setembro (já fez) e que parte da prenda incluiu ir passar o fim-de-semana fora.
Qual a relevância disto?

Metade dos hotéis em Portugal estão ultra lotados !! 
Como é possível?

Não estão bem a ver a quantidade de e-mails que recebi a lamentar que estavam cheios. Um exagero! Anda tudo rico e eu não sei, de certeza. Às tantas já estava a mandar pedidos para opões que nem eram opção de tão caros e até esses sem disponibilidade. 

Olhem nem sei que vos digo. Haja dinheiro, é o que é!

(Acabamos por ficar num sítio que adorei, mas depois conto-vos tudo!)