Estou quase quase em modo VOLTEI!

Juro!

Um dia...

Vou ter um telemóvel dos espertos que me vai permitir postar a partir de todo o lado, sem ter de esperar pelo reencontro com pequeno computador ao chegar a casa..!


Thank God it's friday!


Coisas que não são minhas (15)


Avião sem asa,
Fogueira sem brasa,
Sou eu assim, sem você
Futebol sem bola,
Piu-piu sem Frajola,
Sou eu assim, sem você...
Porque é que tem que ser assim?
Se o meu desejo não tem fim
Eu te quero a todo instante
Nem mil auto-falantes
Vão poder falar por mim...
Amor sem beijinho,
Buchecha sem Claudinho,
Sou eu assim sem você
Circo sem palhaço,
Namoro sem abraço,
Sou eu assim sem você...
Tô louco prá te ver chegar
Tô louco prá te ter nas mãos
Deitar no teu abraço
Retomar o pedaço
Que falta no meu coração...
Eu não existo longe de você
E a solidão é o meu pior castigo
Eu conto as horas pra poder te ver,
Mas o relógio tá de mal comigo
Por que? Por que?
Neném sem chupeta,
Romeu sem Julieta,
Sou eu assim, sem você
Carro sem estrada,
Queijo sem goiabada,
Sou eu assim, sem você...
Adriana Calcanhoto
Assim sem você

Cafuné



Com alguma pena tenho de dizer que de todos os livros que li deste autor, este foi possivelmente o que menos me apaixonou. Lê-se perfeitamente bem, é agradável aos olhos e ao espírito, tem, como não podia deixar de ser, passagens e imagens absolutamente deliciosas mas não é o melhor. Sentimento estranho, este. De todos os livros que fui lendo dele, tenho ficado com aquela sensação de "o melhor de sempre" mas desta vez menos. Mistura o romance com a história e prendem-nos as histórias do Rodrigo e do Frei Urbino, que não é Frei. É bom, como é Mário Zambujal. Mas honestamente aqui não o é no seu melhor.

O vencedor

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No domingo passado acabamos mesmo por dar um saltinho ao mercado instalado no CCB. Tem artesanato, roupa e doces e petiscos, essencialmente. Cheira a coisas boas por lá. Compotas, biscoitos, bolachas, biscoitos, queijos, enchidos, bolos caseiros. Gostei dessa parte, claro! Mas do resto também. Colares, pulseiras, bolsas, artigos em tecido, isso também, mas está mais visto. Esta coisa da globalização é muito gira mas quem vê uma feira de artesanato no Norte ou no Sul, vê precisamente as mesmas coisas. Giras, é certo, mas pouco novas. Não fiz compras mas fiquei tentada com uma coisita ou outra. E andavam para lá umas bolachas de Natal que ainda vão fazer parte da lista dos presentes a oferecer. No primeiro domingo de Dezembro falamos.

Dinamarquemos porque...


A nossa família, dizemos nós, é como as dos ciganos. Onde está um, estão os vinte. Somos ligados, estamos juntos. Sabemos da vida uns dos outros, damos palpites, metemos o bedelho mas somos altamente próximos e unidos e, acho que não falo só por mim, precisamos uns dos outros. Vivemos todos em Portugal. Vivíamos todos no Norte, a não mais de 20 Km de distância. Uns saíram para estudar mais longe mas voltamos sempre ao ninho. E almoços, lanches, encontros, jantares, festas de aniversário, Natais, Páscoas, dias da Mãe e Pai, de todos os santos, de santo nenhum, lá estamos todos. E se um não está por alguma razão, não há quem não repare. Há um detector de família em cada um de nós. Ao chegar, fazemos a ronda e contamos até vinte. Se paramos a contagem antes do fim, o radar apita. Sentimos a falta.

Há uns meses chegou a notícia que um de nós estava de partida para a Dinamarca.
Quis a vida que fosse o meu irmão. Já aqui falamos disto. Foi por mérito e por convite, numa oportunidade que não se deixa passar. Mas é longe e temos saudades. Sentimos a falta.

Ainda ele não tinha partido de malas e bagagens nesta longa viagem, já nós contávamos as vezes que lá iríamos e dividíamos os períodos para custar menos. Nos três meses iniciais, ao mês e meio já vamos nós. Depois vem ele e é Natal. E passagem de ano e quase dia de réis. Até à Páscoa é outro tanto. Havemos de lá voltar a meio, enquanto esperamos que volte e a vida faz-se assim, entre cá e lá, sempre que for possível. Porque nós sentimos a falta. E agora mais do que nunca. Mas a boa notícia é que já falta pouco para o ver.

Colecções estranhas

Por estes dias tenho coleccionado duas coisas que, em querendo doo de boa vontade: sono e multas de emel.

Dormimos cada vez menos horas e acordamos cada vez mais cedo. Hoje ainda não eram sete. E ontem, à uma da matina ainda por aqui andava, no rescaldo do jantar com a minha D. Levantar foi um suplício daqueles. E depois, quarenta minutos a procurar lugar para estacionar o carro, tendo desistido em prol do pagamento. Mas um atraso de vinte no re-pagamento, fez aparecer um papelucho amarelo do tipo "isto é um aviso de pagamento." Toma lá mais um para aprenderes! Acrescem duas idas ao carro para alimentar o bicho com mais dinheiro e siga embora para outras paragens, onde estive iguais trinta ou quarenta minutos em busca de um qualquer buraco para enfiar a porcaria do carro. Até que desisti e me entreguei a um sítio proibido, não sem antes deixar mais alimento na máquina que come moedas, como está bom de ver. Duas horas a rezar a todos os santinhos para que não me rebocassem a criatura e - preces ouvidas - regresso são e salva. Não faço ideia o que se passa nesta cidade hoje mas está um caos tão grande, que parece véspera de feriado, greve, chuva e hora de ponta tudo no mesmo instante. Deus me livre! Amanhã vou de metro!

Vamos então falar de futilidades


Manicure.
Não tenho vícios nem cometo grandes loucuras. Sou uma pessoa simples, contento-me com pouco e qualquer coisinha me faz feliz. Mas gosto de manicurar. Gosto de o fazer todas as semanas e dou-me a esse pequeno luxo sem remorsos há bastante tempo. Ou dava.

Quando vim para Lisboa uma "preocupação" que tinha era com a manicure. Há anos que as minhas mãos se limitam a rodar pela S., pela S., ou pela A. Uma de três, com especial pendência na primeira. Era um mimo que me dava, à sexta-feira à hora de almoço ou no fim do dia de trabalho. Conhecem-me e tratam-me sempre bem, ainda por cima a um excelente preço.

Durante imenso tempo deixei este gosto de parte porque honestamente não sabia onde ir. Até que tive um casamento e foi uma exigência da vida. Escolhi uma aqui na rua. O preço de tabela dizia € 7,00 (um roubo só por si). Paguei € 9,00 por ser francesa e durante a experiência a senhora arrancou-me um pedaço de dedo, tendo sangrado por cinco minutos. Risquei-a da lista.

Quinze dias depois, outro casamento, nova necessidade. Fui a outra, desta vez. O preço de € 5,00 foi afinal € 7,00 (francesa..) e mais uma vez, um bocado de dedo. Desta vez foi tão grande que a senhora gastou meio quilo de algodão e o sangue sem parar por dez minutos. Risquei da lista a tinta vermelha.

E pensei para mim: não é normal que, não tendo dedos anormais, duas pessoas diferentes me arranquem pedaços, fazendo-me sangrar sem explicação. Ainda mais estranho é quando, e reportando só ao mais recente, nos últimos dois anos tenho feito as unhas, se não todas as semanas, pelo menos, pelo menos, três vezes por mês e nunca, jamais em tempo algum, a minha S., a minha outra S. ou se quer a A. me fizeram alguma vez alguma ferida. Não é normal!

Adiante.
Passou-se mais de um mês sem que voltasse a ter coragem de experimentar outra manicuradora. Até que esta semana, estando as minhas ricas unhas num santo Cristo, lá arrisquei a sorte. E juro por todas as alminhas do céu que a senhora em causa, uma diferente das outras duas, claro está, me desdedou novamente! E toca a jorrar sangue, mais uma vez! Mas como é possível?! Não percebo isto! Mas que se passa com as profissionais das mãos desta cidade?

Uma coisa é pagar pequenas fortunas para pintar as unhas, ainda mais por ser francesa (expliquem-me já agora o porquê.. é que fazer um pequeno risco branco na pontinha não é coisa assim tão complicada); coisa diferente, e com que não posso pactuar, é pagar essa fortuna para perder pedaços de dedo (e sangue, tão precioso que ele é)! Ora bolas para a manicure!

Agora, e para concluir isto das futilidades, digam-me por favor onde é que encontro alguém que me arranje as unhas sem me arrancar dedos e que não me cobre rios de dinheiro para o fazer..! 

Lamechices (crónicas de um sábado passado)


O P. está finalmente de volta. Acordei às 04.40 h. da manhã para ir ao encontro de um voo que aterrou às 05.48 h. 
Adoro terminais de chegadas! Mesmo às seis da manhã. As pessoas são poucas e a emoção mais contida mas vejo este casal à espera do filho e aquela senhora com o pequenino pela mão que entre muito sono e uma chupeta ainda tem tempo para avisar que vai dar um abraço muito apertado ao pai.
Gosto destes reencontros, do rever das pessoas, dos abraços sentidos, da alegria imensa. Quando era pequena e a minha mãe ia em viagens de trabalho, dizia-lhe que o bom de estar longe era poder matar saudades no regresso. Continuo assim, uma criança pequena que sente as ausências mas vibra com as chegadas.
Abraçar o P., no alto do seu colo de 1,97 mt., faz crer que não nos vemos há meses. Foram só cinco dias mas sinto-o como uma pequena eternidade de todas as vezes que entro num aeroporto. Voltar a vê-lo é encontrar todas as peças que se foram desintegrando neste puzzle que sou. Gosto de o encontrar assim, nos terminais de chegada, onde os motivos de felicidade se mostram em cada sorriso que vejo e onde a expectativa do reencontro é tão forte. De lá saímos mais inteiros e completos, agora que a outra metade voltou.

Rotina, querida rotina


Em direito there's a saying para demonstrar a importância de bem alegar nos articulados. Diz-se que "o que não está nos autos, não está no mundo." E eu sou mais ou menos assim com a agenda. Na minha secretária vive feliz a minha agenda, na qual aponto todas as coisas que tenho para fazer. Profissionais, na sua maioria, mas outras também: curso de espanhol às terças e quintas, jantar com A, B ou C, fim-de-semana aqui ou ali, consultas, marcações. E cumpre-se religiosamente. Está sempre aberta e é a primeira coisa para onde olho quando chego e a última que vejo antes de ir embora. Faz-me bem e orienta-me esta regra e falta-me o ar se me falta a agenda. Cumpro-a com rigor e sem desvios, salvo aqueles com que não posso contar e isto de saber a cada manhã como tenho organizado o meu dia, encaixa perfeitamente no meu gosto por rotinas. Já aqui falamos disto. Sou uma ave rara, pronto, mas gosto disto.

Bom, tudo para chegar a este ponto (apercebo-me deste meu traço com grande frequência: dou sempre a volta ao mundo antes de chegar onde quero - coisa que, aliás poderia muito bem ser tema de outra conversa).
O meu verdadeiro problema é que o ginásio não está na agenda. É por isso que se passam dias e dias, semanas e mais semanas sem que lá ponha os pés. E com pena minha. Se lá estivesse, como o trabalho, as reuniões e todas as coisas que tenho para fazer, fazia-o, sem questionar. Todos os dias há aulas às 07.10 h. e juro que é só começar para entrar na minha rotina e não mais me voltar a passar pela cabeça não ir. Tenho-me portado inacreditavelmente mal. Mas agora que encontrei a cura para este caso, não há mais desculpas. Agendarei para não mais me esquecer. Porque só o que está na agenda é que está no mundo!

As velas ardem até ao fim



Arrastei-o mais meses do que merecia e nem sei explicar porquê. Aconteceram tantos outros pelo caminho e este só nos intervalos. Mas é bom, é um livro muito bom.

Fixei isto,

"Uma pessoa tem sempre medo duma felicidade tão ordenada. Gostava de oferecer algum sacrifício ao destino (...). Sabes, uma pessoa gosta de devolver aos deuses algo da sua felicidade. Porque os deuses são invejosos, como se sabe, e quando oferecem um ano de felicidade a um mortal comum, anotam logo essa dívida e no fim da vida reclamam-na com juros de usura."

Comecei a semana em forte desenvolvimento cerebral de ideias de génio! 

Tudo porque, contrariamente ao habitual, fui almoçar com o P.
Trabalhamos em sítios diferentes mas hoje combinamos uma hora de almoço comum. São uns momentos a correr mas sabem mesmo bem.
E então lembrei-me!
Se o estado gasta tanto dinheiro em coisas tão inúteis, sem interesse ou préstimo e só porque sim, proponho a criação de um novo posto de trabalho público, voluntariando-me já para o integrar.

O trabalho consiste nessa árdua tarefa de dar mimos o dia todo. Ficar ali, de volta da nossa pessoa, em namoro pegado, todo o dia.
Contribui para a felicidade da população, bem como para a economia, já que durante o dia podemos almoçar num sítio, lanchar num outro, comprar uma ou outra coisa, uns chocolates ou afins. E isto já para não falar que a calma e a paciência iam por aí acima, enquanto que as energias negativas e o stress responsável pelas queixas e manifestações nem vê-lo. Ganhávamos todos. E por isso estou totalmente disponível para começar de imediato. Nem sou esquisita com o horário, local ou remuneração. Só porque tenho o coração grande, sim? Bem sei que é um trabalho difícil mas alguém tem de o fazer.

Isto não é coisa de que me orgulhe mas..

Já só falta uma semana!!


Diz que..

Correm rumores de que hoje, em Lisboa, há um chá da Alice no País das Maravilhas na Gulbenkian e um mercado no CCB.

De maneiras que por aqui estamos a decidir o que fazer nesta tarde de domingo.

Se uma coisa, se outra, se scones com chá e um filme..!


Melhor compra de sempre!

Suporte para computador

Obrigada Ikea, por tornares a minha vida mais confortável.

Ora então, bom fim-de-semana!


Apesar dos mega planos para o feriado, a coisa não correu exactamente conforme o previsto. Reformulando, não fomos ao ginásio. Mas tratamos dos móveis e do namoro de sofá, por isso feitas as contas, o saldo nem foi tão negativo assim, certo?

Entretanto, o sábado começou com uma ida ao ginásio (Benz'a Deus!), para uma aulinha de Bike a subir e descer montanhas. Almoço maravilha, ao entrar em casa, powered by melhor marido do mundo e preguiça até ao fim da tarde. Daqui a nada vamos atacar uma pizza daquelas e assim se passa um sábado, em crime alimentar continuado.

Amanhã, zero planos. Séries, filmes e sossego, que segunda-feira começa tudo outra vez...!

Olha nós!


Bom dia, bom dia!


Ah! E para lá de muito bom é que o álbum do CASAMENTO MAIS BONITO DO MUNDO já chegou!

E está lindo, LINDO!