Antecipações

O meu dia preferido da semana é a sexta-feira. Podia ser o sábado, em que não se trabalha, mas é em lugar destacado a sexta.
A sexta-feira marca o início do fim-de-semana, de dois dias à vontadinha, de um mini descanso. Já os dias em si, estando em curso, começam a antecipar o re-início da semana. À sexta há um mundo de possibilidades que se abrem, há toda uma coisa nova a começar. O sábado não é mau de todo mas o domingo é uma sexta de felicidade inversamente profissional, pois não tarda começa tudo outra vez.

Aqui há dias um colega dizia que gostava da quarta, porque metade já passou e só falta outro tanto. Mas a mim é mesmo a sexta que me anima os dias.

A próxima, em particular, é dia de contagem decrescente para um regresso muito esperado. A boa notícia é que já só faltam quatro dias!


Boas notícias para Popota!

A concorrência está a diminuir!

Depois de ter passado seis meses a controlar o peso de forma rigorosa, de ter casado com o  valor mais baixo de que há memória e de me ter desleixado totalmente no controlo a partir daí, eis que há ventos de mudança a pairar no ar. 

Houve cuidado generalizado na alimentação e algum empenho no ginásio mas as relações com a balança nunca mais foram as mesmas, significando que não mais me pesei. Olhos na cara me valham para saber que engordara, mas números eram uma incógnita. 

Na semana depois do Natal tive de enfrentar os receios mais profundos neste campo e foi com agradável surpresa que constatei que a coisa não estava o fim do mundo em cuecas. Em resumo, quatro quilos a mais em dois anos de vida. Toca por isso a pôr travão.

Este fim-de-semana regresso à balança para verificar que perdi um quilo e pózinhos de prelimpimpim. Popota, minha amiga, não tarda estás sozinha no mundo dos hipopótamos!

Posto isto, ainda que eu tenha talvez este grave defeito de ficar contentinha antes do tempo - a prová-lo aliás esta epopeia do peso há anos - acho que são ainda assim bons indícios e uma pontinha de esperança num verão barriga lisa. Let's vamos!

15 razões pelas quais devia ter casado com um sapateiro exclusivamente dedicado ao mercado nacional

O homem sempre em Portugal;
Todos os sapatos do mundo;
O homem em casa;
Todas as botas do mundo;
O homem comigo;
As capas dos tacões, sempre impecáveis;
O cheiro a graxa não é mau de todo;
Solas novas, sem gastar dinheiro;
Homem sem fusos horários em que quando eu acordo ele vai dormir;
Calçado feito à medida;
Arranjos em fechos, botões e coisos;
Zero viagens a S. Francisco, Califórnia, Austin, Texas e todos uns Estados Unidos da América e arredores em Janeiro
Zero dessas mesmas viagens em Fevereiro
Bola de Dubai em Maio, México sabe Deus quando e Europa com frequência;
E o desenvolvimento do mercado nacional, como é evidente

Voltar

Tem tocado na rádio a última música do Pedro Abrunhosa, "quero voltar para os braços da minha mãe" e a minha primeira reacção não foi feliz. Entristeceu-me, aliás, que alguém cujas letras sempre admirei (o "Momento" marcou absolutamente a minha adolescência) tivesse embarcado numa coisa tão estranha.

Hoje, no carro, ao fim do dia e a terminar uma semana particularmente difícil, a música é absolutamente perfeita. Não só pelo meu irmão, na Dinamarca mas também por mim, em Lisboa, que estes dias mais do que nunca só quero voltar.

"Cheguei ao fundo da estrada, 
Duas léguas de nada,
Não sei que força me mantém.
É tão cinzenta a Alemanha
E a saudade tamanha,
E o verão nunca mais vem. 
Quero ir para casa
Embarcar num golpe de asa,
Pisar a terra em brasa,
Que a noite já aí vem.
Quero voltar
Para os braços da minha mãe,
Quero voltar
Para os braços da minha mãe."

Cookies são oficialmente a minha forma de exteriorizar que algo correu mal. Como o dia de hoje, que foi dos piores no trabalho. Para além dos efeitos propriamente ditos, há uma dúvida, que é mais uma questão, uma thing, no ar.
Não vamos falar disto hoje mas a verdade é que esteve mais presente do que nos outros dias que se foram os tempos em que "you never walk alone."

Au!

Uma coça, meus amigos. Uma verdadeira coça foi o que apanhei hoje num regresso tímido ao ginásio. Querida bruxa lembrava bem a nossa ausência e carregou pesado nas meninas que tiveram três meses de férias. Mau? Enchem todos!
 
De resto, contentinha e feliz por estar de volta a TRX, embora sem cantar ainda vitória. Vamos cantarolando baixinho até pegar moda - que não se afastou ainda o risco de cancelar de vez a inscrição. Em Fevereiro falamos.

Threre's a new kid in town


Novidades no planeta Barbie!









Sábado à noite é dia de jantar fora!

O Best Tables enviou-me uma lista dos restaurantes mais reservados em Lisboa em 2013.

Eu, que utilizei o serviço uma única vez na vida, não me revejo minimamente nas escolhas e por isso criei a minha própria lista de 2013 best restaurants em Lisboa. um restaurante de cada, dentro do género que gostamos mais.


Em primeiro e destacadíssimo lugar:


aqui falei dele mas nunca é de mais. Para além da comida ser maravilhosa, o ambiente é óptimo, o espaço giro, os donos uma simpatia e mesmo nada a apontar - salvo talvez a dificuldade de estacionamento.
Em 2013 ficou nos nossos corações por ter recebido o jantar de um aniversário muito especial do homem, com direito a reserva só para nós. Somos mesmo fãs!
Cantinho, bates forte cá dentro.

ARIGATO 

Devia começar por falar do Sushi San, que foi o verdadeiro responsável por aprimorar o meu gosto por sushi. No entanto, gosto adquirido, tenho de reconhecer que o Arigato me faz mais contentinha. A variedade é imensa, o serviço funciona de uma forma super prática, há sushi a rolar toda a noite e é mesmo bom. Não me venham por isso com "sushi Avenida é que é", que nem para as solas. 
Arigato a meter os outros restaurantes de sushi no bolso pequenino das calças desde 2013.
 

Já falamos de português e de japonês, siga para o italiano. Esta pizzaria, que fica ali ao ladinho do Lux, foi manifestamente A descoberta em pizzas deste ano. Viciada que fiquei. Ajuda o vinho com polpa de frutas que servem e é perfeito. A nota só não é dez porque a espera é sempre de pelo menos duas horas, de pé, em fila. E parecendo que não, uma pessoa gosta de jantar e tal mas não se dá o caso de estar desesperada. Em tendo paciência, vale absolutamente o esforço.

BEBEL BISTRO

Só conheço em versão brunch e é tão, tão bom! Também já aqui falamos disto e a repetição só pode ser bom sinal. Aqui há tempos íamos repetir a dose e o carro portou-se mal, pelo que ficamos em terra. Mas está em lista de espera para breve, num sábado próximo de si.

LEITARIA GOURMET

Nesta lista não podia faltar um restaurante de todos os dias, quando a falta de imaginação ataca. A comida é alentejana, os doces também e é a nossa primeira opção quando à semana dá aquela preguiça de cozinha. Fica a dois passos de casa portanto é só ir caminhando. É simples e despretensioso e por isso nunca pode correr mal.

Lição de hoje

"A sua aliança de casamento é a sua jóia mais bonita."


A verdade é que mesmo depois de mais de um ano e meio, mantenho o mesmo fascínio e adoração pela aliança de casamento. É linda, perfeita, maravilhosa, impossível viver sem ela. Os dias antes do casamento em que sorrateiramente abria a gaveta da cómoda da minha mãe só para a pôr no dedo uns minutinhos continuam a fazer todo o sentido na minha cabeça e é basicamente o ponto alto da  minha mão. 

Para além disso é, segundo dizem, a jóia mais bonita que se pode usar. 
Totalmente de acordo.

Somos meninas, nada a fazer

Ainda nas andanças das compras de Natal (essa boa vida!) e entre um livro de receitas de sushi para o meu irmão e um sobre o centenário que fugiu pela janela para o meu pai, ofereci um mimo a mim própria, de que falei aqui.

Foi pela capa e imagens, confesso, e essencialmente pelo ar de caderno que tem. Guardei-o bem guardado à espera de um dia de sol e foi no primeiro dia de férias que o abri.

Não sei se é bem, bem um livro, se mais um conjunto de dicas. Li meia dúzia de páginas e enchi-me de boas ideias, postas em prática de imediato.

Uma delas foi essa coisa de pôr as cores todas a combinar, numa dependência do pandã, que não é lá grande ideia.
No dia em que calhou ler essa parte preparava-me para sair de preto, saia e casaco. Foi com alguma frescura visual que me apercebi que um apontamento de cor totalmente diferente ia mesmo a calhar.

Ontem, falava-se dos cinco ou seis básicos do guarda roupa. Recordo os meus preferidos da lista apresentada: calças de ganga, blusão de cabedal, vestido preto e gabardine. Essenciais, nada de novo. A dica quanto a este último referia-se à forma de apertar; nada de fivelas certinhas, viva o ar desleixado do cinto. Hoje de manhã fui na gabardine, está bom de ver.

Não há aqui grande novidade, na verdade, mas apenas o recordar de princípios básicos e sobretudo o lembrar boas ideias, que isto de se ter de vestir todos os dias tem muito que se lhe diga
A ver vamos o que aprendemos hoje.

Poesia

"Tens uma beleza natural, como os iogurtes.
Mas não é daqueles sem marca, é daqueles bons.
Não é daqueles que com um euro compras oito, é daqueles melhores."

E por falar em desejos absolutamente concretizáveis e que dependem apenas do estalar dos dedos..

Tenho a dizer que o ginásio será morrer ou ser morto até ao final do mês, que é como quem dizer "minha amiga, ou vais vezes que justifiquem o investimento ou calas-te para sempre com a gordura."

De resto, um parênteses nada a propósito, pesei-me depois das festas e, pese embora os quatro quilos a mais, verifico que nos dois últimos anos acumulei "apenas" quatro quilos a mais. O que, lembrando outros períodos negros da vida, nada são comparados com uns certos sete ou oito num ano (lectivo). Dieta impõe-se, naturalmente, mas adiante.

Desejos igualmente importantes: endireitar nos rituais de cremes, esfoliantes e tónicos, que já não se vai para novo, ir trabalhar de bicicleta todos os dias em que não chova (compreende-se à luz do dilúvio actual que isto é uma piada!), caminhar todas as noites pelo menos três quilómetros, desde que claro está o tempo permita (hoje estou impossível!) E no geral adoptar hábitos mais saudáveis.

Se puder desejar mais qualquer coisinha, gostava de ter paciência, serenidade e bom feitio. Do resto, trato eu.

The ultimate "i'll do it next monday"

Há certas coisas que adiamos com frequência: o início da dieta, o regresso ao ginásio, aquele trabalho chato e não urgente, a arrumação do fundo do armário.. e vai-nos valendo a próxima segunda-feira. Na próxima segunda é que é, há toda uma nova vida à espera de acontecer. O problema é que o ano tem segundas-feiras a mais e se não for desta, será da próxima. Fim do ano no entanto há só um. Tenho para mim que é por isso que embarcamos em resoluções de ordem maior, com direito a lista e tudo. O 31 de Dezembro marca uma quebra gigante com o passado e tenho uma noção de saltar o muro e ver um mundo novo. Há realmente uma nova oportunidade para fazer mais, fazer diferente, fazer se calhar o que deve ser feito e vamos adiando à espera desse abrir de página. Uma nova história num livro novo e em branco. A derradeira segunda-feira.

Este ano, como vem sendo hábito, resolvi que se vai inventar de vez o teletransporte, que vamos ser felizes todos os dias, mesmo nos menos bons, que vamos encontrar motivos para sorrir sempre, teremos saúde, paz, amor e segurança, que a nossa família estará connosco, os nossos amigos também e que os sonhos continuarão a fazer parte dos nossos dias. Este ano decidi também e sobretudo que se Deus quiser 2014 vai ser o melhor ano da nossa vida.