Gostamos, obrigada!


Desta vez, ADORO mesmo pessoas!

Acho isto absolutamente maravilhoso e pessoas assim têm certamente um lugar garantido no céu. Toda a força do mundo, neste UM ANO DA ANA.


Back to reality

Antes das férias (essas que já foram lá longe, há tanto tempo..) tinha uma rotina de ginásio quase exemplar, que era de todos os dias à hora de almoço. Quando regressamos no entanto, o caos era de tal ordem que não foi possível retomar nada nas duas semanas seguintes. À terceira semana tivemos um retorno de pequena dimensão, com talvez uma visita e desde então temos andado em modo preguiça. Ou porque chove, ou está frio, ou não apetece.. coisa feia, portanto, mas coisa preocupante sobretudo.
 
Esta semana contudo é altura de regressar à realidade, em grande parte motivada pelo belo e reduzido biquíni que o P. trouxe do Brasil. É uma necessidade da vida enfiar-me lá dentro sem parecer uma baleia azul e Deus sabe que o verão está à porta. Por isso temos tido ginásio todos os dias (total na segunda, corrida na terça e trx hoje), um mínimo de 1,60 litros de água diários, almoços de pão integral com queijo acompanhados de iogurte e fruta e jantares de sopa. Agora só falta aguentar o ritmo até Agosto. Siga a marinha!

Ir à feira do livro era um acontecimento de importância nacional.. Começava dias antes, com a preparação, os trabalhos de casa, as listas. Era de caderno em punho que íamos em busca do mundo encantado dos livros.

Foi o meu pai o responsável por esta febre literária. Ir com ele à feira do livro era um momento especial do meu ano. Anunciava-o como um evento e eu punha-me feliz à espera. Passávamos o dia no Palácio de Cristal. Lembro-me dos Aliados, mas a magia é anterior. A magia vinha do Palácio de Cristal. Visitávamos todos os stands e não ficava nada por ver. Regressávamos cheios e mais ricos.

No fundo os livros acompanharam-me sempre, desde os tempos em que aprendi a ler. A sensação de um livro novo permanece boa até hoje. A capa mal aberta, as folhas muito juntas, o cheiro a papel novo. O gosto vem de sempre e nunca me deixou, mesmo em alturas como esta, em que a febre está de baixa e o ano conta apenas com dois ou três exemplares.

Ao P., pelo primeiro ano

Outro dia perguntava se terias casado com alguém se não tivesse sido comigo. Dizias que eu certamente que sim. Sempre acreditei no casamento. Vem dos bons exemplos que tenho e do modelo que aprendi. Sempre soube que um dia ia casar, que teria um conto de fadas com príncipe encantado e carruagem de cristal. Veio dos livros e da vida esta minha convicção. Acreditava e acredito no casamento e não podia ter sido de outra maneira.
Acreditar no casamento não era no entanto saber que um dia teria um marido, que entraria de vestido de noiva na igreja, que havia um papel assinado ou uma aliança no dedo. A vontade de casar sempre foi indissociável da ideia de casamento que tinha. E saber que ia casar sempre quis dizer que seria feliz para sempre, que encontraria a minha pessoa, igual a mim, que seríamos apaixonados, felizes, que haveria borboletas na barriga, que faria sol na nossa vida, que se ouviria sempre música. Que seríamos também amigos, cúmplices, próximos, companheiros, que faríamos a vida em conjunto, caminharíamos no mesmo sentido. Que seríamos uma combinação perfeita de alegria e gargalhadas. Que o meu coração se encheria sempre que estivéssemos juntos, que faltaria alguma coisa se faltasse um de nós, que me sentiria exactamente no sítio em que devia estar, que teria o sentimento de pertença. Casar sempre quis dizer que um dia dizer "eu amo-te" era simplesmente certo e faria sentido. Que tudo se faria melhor acompanhado. A ideia de casamento era de puzzle - tudo se encaixaria, não funcionando de outra forma. E sendo absolutamente natural, era uma certeza que tinha. A minha pessoa apareceria para concluir o cenário e eu saberia que o felizes para sempre podia começar.

Foi muito antes de casar contigo que soube que ia casar contigo. Muito antes de me pedires em casamento. Mas foi quando o soube que a ideia casamento ganhou forma e rosto e aquilo que eu sempre tive como certo que iria acontecer, aconteceu finalmente. Não teria sido assim com outra pessoa qualquer. Porque nenhuma pessoa poderia ter encaixado de forma tão perfeita no meu ideal de casamento. Não teria casado se não contigo porque em toda a minha vida saber que casaria, era afinal saber que acabaria por te encontrar a ti.

Uma pessoa não gosta de ter o marido longe. Mas depois acontecem biquinis e uma pessoa repensa as suas opções


Gosto dos dias em que a personal things to do list se cumpre quase à risca, mesmo sendo dia de trabalho. Consegui finalizar o necessário para tentar a minha sorte num projecto muito importante, enviei uma carta que fechou formalmente um ciclo, levantei uma encomenda por que esperávamos há semanas, fiz finalmente um seguro que andava a ser adiado, telefonei a uma amiga a quem já devia ter telefonado e consegui pela primeira vez em muito tempo, almoçar em casa num dia de semana. Situação excepcional motivada por razões também elas excepcionais: à minha espera estavam mãe, tia e primas. E sol. E um dia como todos os dias deviam ser: sexta-feira com família e sol.

O sábado começou com esplanada e amigos e terminará a contar as horas até à partida para o terminal das chegadas do aeroporto. Já faltou mais...!


Gentes de Lisboa, isto é um apelo!

Como é que faço para chegar à feira de Carcavelos sem me perder no caminho?

Entro no carro... e depois?

Contem-me tudo!

Janelas abertas

Diz-se (diz, não diz?) que a noite de Santo António é propícia a romances, novos ou antigos mas sobretudo novos, ou não fosse este um santo casamenteiro. Eu comecei já a por em prática os dotes de miss cupido e esperam-se bons resultados, cheios de corações vermelhos, como se quer. Mais pormenores, assim que se justifique.

Quanto ao resto, e falando que estamos em amores, temos a quase totalidade do lado feminino da família reunida mais logo à volta de sardinhas, no pátio daquela villa que é de todos e se vinha prometendo desde o ano passado. Adicionalmente, um sucesso pessoal poderá trazer mais uma de nós a viver para estes lados, algures em Setembro. Aguardaremos. Mas tenho cá comigo que, quantos mais formos em regime habitacional em Lisboa, mais vezes cá estarão os demais em regime visitante.

Antes disso, importante ter em conta:


Trust me, i'm a lawyer

Ora, 'bamo lá ber..! Muita tinta já correu sob a temática meteorologia, muitas preces foram dirigidas ao S. Pedro, muitas roupas de inverno guardadas até ao próximo ano tiveram afinal de regressar mais cedo e a verdade é que já não se aguenta. Ninguém sabe o que é feito do sol, do calor, do bom tempo. Nem precisamos dos quarenta graus à sombra, mas pelo menos aquele quentinho bom, não custava nada dar o jeito à gente.

De qualquer forma, não era nada disto que eu ia dizer (sem prejuízo de juntar as minhas preces às do mundo, na luta pelo verão). O que queria mesmo era entrar nos meandros das previsões futuristas e avançar a minha teoria das estações do ano rotativas. Pois bem, esta coisa se estarmos habituados à Primavera em Março, Verão em Junho e por aí fora, não tarda muitos anos até mudar. Tenho para mim que as estações avançarão entre um a três meses, passando o início do Verão para Setembro, o do Outono para Dezembro, Inverno para Março e Primavera para Junho. Ou algo do género. Mas será coisa para mudar os manuais escolares, isso sem dúvida. No fundo estamos todos a ser teimosos. É evidente que isto não é Primavera nenhuma. E também é certo e sabido que um verão mais frio dos últimos quinhentos e vinte anos não é verão nenhum! É uma Primavera faz de conta que é Verão, está bom de ver. Portanto, proponho assumir com humildade que a matemática, ciência, física e demais forças também falham e que neste momento estão a falhar redondamente. Está na hora de mudar os nomes dos bois e assumir que Junho / Julho / Agosto não são os meses quentes. Em compensação, teremos um Setembro / Outubro / Novembro de Verão fabuloso. Melhor ainda; aceitaremos sem questionar que afinal o tempo pestilento que se faz sentir é absolutamente normal, considerando que ainda mal saímos do Inverno. Paz à alma das estações do ano.

Feriados, férias e dias santos


Só dei por mim a descobrir que havia um feriado a 15 de Agosto no ano em que comecei a trabalhar. Até essa altura, nunca me tinha acontecido não passar esse mês em pleno ritmo de férias, por isso fins-de-semana, feriados e dias santos caíam todos no mesmo saco comum do dolce fare niente. Só quando todos os dias não úteis começaram a contar, me apercebi de todo um mundo de possibilidades. Possibilidades essas, diga-se em abono da verdade (e eu não sou sindicalista - nem nada contra), bastante mais reduzidas este ano que nos anteriores.

De todos os feriados no entanto, o 10 de Junho é particularmente especial e escolhi-o a dedo para fazer parte da minha vida numa altura realmente importante. Há um ano atrás, na véspera deste feriado, subia eu altar acima, rumo ao casamento, cujos aniversários, por este motivo, se celebrarão sempre no dia imediatamente anterior a um dia de são nada fazer. Há aqui todo um dois em um, que começa no dia e se prolonga para o seguinte, eventualmente acompanhado até, em anos de pontes, por umas mini férias de curta duração. Coisa que não aconteceu este ano. Primeiro porque o feriado foi segunda-feira; segundo porque, terça ou sexta fosse, senhor meu marido decidiu-se por uma comemoração all by himself, com  direito a viagem ao Brasil. Enquanto que moi même, aguarda em Portugal. No fundo acho que até é uma história gira. Para celebrar o primeiro ano de casado, dom P. de malas e bagagens, atravessou oceano atlântico e foi sambar para outra freguesia. Está certo, pois claro. Um ano de casamento que só com um choupinho lá vai. Valeu, cara, txi amo, viu? 

Pausa para descanso








Casas do Sal



Hoje vamos brincar às teses, relembrando velhos tempos e recuperando assuntos do baú. De modos que é feriado, mas só para alguns..!


Gosto de...

Fazem-me falta bons livros, bons blogues, boas leituras. As palavras e as frases e as letras. Até o meu pequeno A5 de capa vermelha anda parado, à espera de melhores dias. Já aqui o disse, mas parece-me que está na altura de o blogger cheirar as minhas preferências e me apresentar uma lista completa e fresquinha de boas sugestões de leitura. Porque elas andam aí, eu é que não tenho a sorte de me cruzar com elas. E está mal. Quero fazer um inquérito público aos bons blogues do mundo mas o blogger, conhecendo como conhece a minha vida (ou não andasse eu desaparecida), podia facilitar-me o trabalho. Ouvem-me, senhores? Façam barulho!!





Dúvidas houvesse


Confirma-se que temos sogra fofinha