Londres - dia 2

Tenho um bocado de resistência a férias de dois dias a grandes cidades porque acho sempre que não vamos conseguir visitar nada por isso mais vale não ir - tese esta que é sempre rebatida pela do meu homem, que defende que devemos ir ver e se quisermos ver mais, voltamos mais tarde. De facto, em Londres ele teve razão. Claro que dois dias não dão para ver em detalhe, esqueçam entradas em museus e actividades que precisem de muito tempo, mas dá perfeitamente para uma grande panorâmica. Voltaremos de certeza, da próxima vez com mais calor e a C., para ver os esquilos no Hyde Park (que não vimos desta vez, curiosamente).

Ora, segundo dia. É domingo, está imensa coisa fechada. A caminhada que fizemos do hotel até ao Buckingham Palace foi praticamente deserta de pessoas e movimento (ora bem, são nove da manhã de domingo, também pode ser isso). está mais frio hoje.
Paramos em frente ao palácio para ver o render da guarda mas ao fim de uma hora percebemos que isto é mais fama que proveito. Há todo um aparato de pessoas e na prática pouco ou nada se vê. Não achei assim fantástico. Tinha alguma esperança de ver a Kate na janela mas estava a dormir de certezinha, a preguiçosa! Daí fomos até à National Galery, pausa para café, e a pé novamente para Leicester Square,que tem uma Lego store com uma fila maior que a da Ugg.

Passeamos em China Town, vimos algumas, vimos algumas livrarias antigas e paramos para almoçar no ultra famoso Joy King Lau -  que honestamente foi uma desilusão. Valeu o chá e scones que lanchamos pouco mais tarde.

Depois de almoço continuamos a pé, Grande volta com o objectivo de ir ver a London bridge. Fizemos o caminho de volta ao hotel todo pela beira rio e chegamos quarenta e cinco minutos depois, já final do dia, a tempo de fazer a mala e seguir para o aeroporto, via Gatwick express all over again.

Coisas que me surpreenderam:
Nunca em lado nenhum encontramos tantos portugueses como em Londres. O mesmo se diga da venda de pastéis de nata - estão por todo o lado!
Estava frio mas sobrevivemos (Praga dá dez a zero ao frio de Londres!)
Escapadinhas de dois dias são coisas maravilhosas, mesmo quando eu acho que dois dias são chegam a nada (chegam sim!) por isso venham elas!

Londres - tarde do dia 1

Depois da manhã, chegamos a Oxford Street, que se resume a compras. Yeah!
Não quis entrar em nenhuma loja que também existisse em Portugal, embora deva confessar que o tamanho da Primark é realmente impressionante (mas não entramos). A única excepção foi a Gap kids, que estava em grandes saldos (e onde comprei peças de roupa a 49 p.).

Adiante.
Antes da visita às lojas que marcamos no guia (John Lewis, Selfridges e Hamleys), paramos para aquilo que ia ser um café. Entramos num tiny little italian restaurant e acabamos a massa (depois do café). Comi uma esparguete à bolonhesa óptima. O restaurante chamava-se Cardinals of Myfair. Energia suficiente para idas aos saldos.

Antes, tempo para as coisas mais importantes: rever amigos.
Tenho em Londres uma das minhas grandes amigas, de quem já falei várias vezes. Tiramos o curso juntas mas ela mudou entretanto de vida e está aqui há uns dois anos. Quando soube que íamos passar o fim-de-semana desdobrou-se em três para conseguir chegar até nós. Foi ali que nos encontramos, em Oxford Street, no meio de uma multidão imensa e depois de jogarmos ao esconde porque não nos estávamos a conseguir encontrar (há mesmo duas H&M's, duas GAP's, duas Primarks no raio de 500 metros?! Assim nem com um homem de dois metros a coisa lá vai) Anyway; Andamos a passear o resto do dia, com direito a uma hora a brincar no Hamleys, amendoins torrados e english tea. Despedimo-nos em Piccadilly Circus, onde apagaram as luzes a todos os ecrãs gigantes e que é só uma praça engraçada mas sem ser fantástica. De notar que a vista do cafézinho onde paramos dava para a Ugg, cuja fila contornava o quarteirão - saldos de 70% a que resisti, palminhas para mim!

Apanhamos o metro aí mesmo, com o sonho em mente de ir assistir ao Mamma Mia perto de Covent Garden mas havia - tachanananan! - apenas um único lugar disponível por isso, com uma enorme dose de frustração em cima, acabamos por não ver nada (a não ser em geral o próprio Covent Garden market em si, que é giro, e em particular uma lojinha minúscula de coisas PERFEITAS, estilo home sweet home - Sass & Belle - onde juro que voltarei só para compras de Natal!) Dica futura: marcar espectáculos com antecedência!

Nisto temos a barriga a dar horas, embora eu tenha acabado de devorar um frasco de gomas gigante (tendo prometido logo de seguida não mais comer gomas na vida) e vamos parar, por sorte e mero acaso, a um restaurante mexicano espetacular, que toca entre outras música brasileira e que adoramos. Tomem nota. Café Pacífico -  E não digam que vão daqui!

Londres - manhã do dia 1

Chegamos a Londres, idos do Porto, na sexta-feira pelas 20:00 h., num voo de duas horas que aterrou em Gatwick (e ainda bem porque Stansted tem as linhas de comboio ocupadas com reparações; Heathrow também tinha sido opção, porque há metro). 

À saída do aeroporto, apanhamos o Gatwich Express, o comboio que parte de quinze em quinze minutos em direcção a Victoria Station, numa viagem de trinta minutos (Custo: cerca de 19 livras / pessoa). Um conforto.

O nosso hotel, para onde fomos a pé, ficava na zona de Westminster e foi exactamente por ali que jantamos nesse dia, já tarde; um restaurante asiático muito bom, a saber exactamente ao que nos apetecia, chamado Firecracker. -Vai recomendado.

Se podíamos ter ido fazer coisas várias no campo da animação nocturna nesse dia? Podíamos. Se fizemos? Não! Xixi - cama, que o dia já vai longo.


No dia seguinte estamos de fim-de-semana, mas temos o despertador a tocar às oito e pouco, para aproveitar tudo e conseguir fazer efectivamente alguma coisa. Depois do pequeno-almoço (no hotel) e de ter garantido que tinha vestidas pelo menos cinco camisolas, um gorro e luvas, pés ao caminho.

Westminster tem num mesmo quarteirão (Parliament Square): Westminster Abey, Houses of Parliment, Big Ben e logo ao lado London Eye. Chegamos aqui pela beira rio, dez minutos a pé. Gostaríamos de ter visitado tudo mas faltou-nos tempo nuns casos e oportunidade nos outros. Por exemplo, a visita às houses o parliament tem hora marcada, mesmo não sendo guiada, e a hora disponível já não dava para nós. Maybe next time.

Apanhamos por isso metro na estação de Westminster  com destino a Notting Hill (um bilhete de metro para 24 horas custa cerca de 12 libras).

Ia à procura da porta azul do filme mas acabamos em Portobello market (que também queríamos visitar) e o que achávamos que ia ser uma pequena paragem de meia hora, transformou-se numa manhã maravilhosa. Largas horas na rua, num mercado que tem de tudo mas em especial antiguidades (lindo, tudo!) e souvenirs. Comemos comida de rua, que por alguma razão sabe maravilhosamente, comemos doces de rua e andamos quilómetros que valeram mesmo a pena.

Daí fomos em direcção a Kensigton Gardens, com o objectivo de os atravessar a pé, seguindo o Hide Park até Oxford Street (ainda bem que não o fizemos porque é muito mais longe do que parece) mas o meu homem teve a ideia perfeita de alugarmos bicicletas e foi esse o meio de transporte. Todas as cidades deviam ter esta possibilidade, de usar bicicletas para passeio, que se recolhem aqui e entregam ali, numa mobilidade invejável. O aluguer custa duas libras por bicicleta e os primeiros trinta minutos são gratuitos. Estava frio mas foi mesmo um passeio perfeito, altamente recomendado e com palminhas ao meu homem. Estacionamos as bicicletas junto ao Marble Arch, não sem antes vermos uma manifestação contra o Trump junto à Embaixada dos Estados Unidos. Próxima paragem seria Oxford Street (mas falamos mais).

Esta sou eu. E estou a preparar o discurso.

No décimo segundo ano não sabia bem o que queria fazer da vida. Aliás, mais grave, para a vida tinha tempo mas não sabia bem que curso seguir. Gostava de letras e línguas, de palavras, de história. Gostava de ler e escrever. Segui direito. Não por sonho ou vocação mas por opção, por achar amplo, diversificado, com diversas vertentes futuras. No final da licenciatura fui fazer o estágio da Ordem, era a coisa natural, o passo que me pareceu com lógica "o seguinte". Fiz mestrado ao mesmo tempo que trabalhei num escritório que rapidamente se revelou muito mais do que um estágio. Tinha os meus clientes com quem desenvolvi relações estreitas e depressa percebi do que gostava verdadeiramente ali: de resolver os problemas. Nunca quis em especial ser advogada mas ser advogada dava-me um gosto imenso que encontrei ali. Resolver os problemas dos clientes e ajudá-los verdadeiramente, eis o sentido do meu trabalho. 
Quando saí do escritório por constrangimentos da vida (ida para Lisboa) fui parar a uma empresa. A lógica empresarial é diametralmente oposta à de uma sociedade de advogados. Deixamos de ter clientes. Agimos antes e não depois. Ninguém te procura para resolver o que quer que seja. Antecipas em vez de tratar. Foi um choque. Desenvolvi aversão à "gestão do risco". Percebi que não gosto de trabalhar na defensiva; que não sou passiva mas activa, que questões teóricas e hipotéticas não têm nada a ver comigo, que os clientes e as questões reais me faziam falta. Faziam-me falta as pessoas. A dinâmica da organização está muito afastada daquilo que eu sou. Vi-me no entanto forçada à adaptação. Era o meu trabalho, era o que tinha de fazer. Aos poucos fui-me aproximando de áreas que estavam mais perto do meu gosto, arranjei uma forma de fazer isto funcionar. O princípio por detrás do trabalho continuava o mesmo, não ajudas nem resolves, só antecipas e prevês (eu que nem gosto de futurologia) mas encontrei áreas que tolerava melhor, especializei-me no direito do trabalho. Encontrei o meu sítio, ainda que um sítio menos feliz do que o escritório (que ainda tenho no coração, como se sabe). Estive quatro anos no mesmo sítio e decidi mudar de área. Foram novamente constrangimentos da vida (desta vez, vinda para o Porto) que me fizeram chegar a onde estou agora. Já tenho falado do meu trabalho vezes de mais. Se me achava afastada de problemas reais e pessoas nas minhas funções anteriores, agora elas fazem mesmo parte de um universo diferente. Nem nos vemos. E se consegui arranjar forma de, melhor ou pior, encontrar algum sentido prático no que fazia, agora é impossível (talvez ainda lá chegue, não sei). Levo sete meses disto e continuo a não gostar como no primeiro dia. Sinto que todos os dias me tenho de esquecer de quem sou, de que é que a minha formação é feita, qual é a minha vocação, para conseguir trabalhar. Não resolvo problemas, só faço controlos; não tenho pessoas, só tenho mapas e tabelas e gráficos e análises. Não há problemas reais porque inventamos este mundo que dizem que é muito importante e onde eu não consigo ver importância nenhuma. Eis o meu verdadeiro problema, consigo perceber agora. Estou demasiado afastada daquilo que importa e é isso que é urgente mudar.

Trinta

Este post tem apenas e só o efeito paliativo de me recordar que estou a um mês de fazer trinta anos.

Fazer trinta anos não tem nada de mal, à excepção de 
- sair dos vintes, 
- estar mais perto dos entas
- e de em geral estar acabada e velha.

Como assim, vou fazer trinta anos??

....

Agora a sério.
Estou contente por esta fase porque ninguém leva a sério pessoas de vinte (embora me pareça que isto tenha mais a ver com a minha cara de catraia do que com a data de nascimento) e porque trinta é bonito. Faço trinta no ano em que a minha filha faz três, portanto há alguma poesia cósmica nisto e porque como vou viver até aos cem, significa que não vou nem a meio do caminho o que no fundo também são sempre boas notícias.

De resto, aos (quase) trinta, já acabei o curso e saí de casa dos meus pais (o que também é sempre bom, especialmente para eles), sou independente (embora a sopa da casa da mamã seja sempre melhor do que a minha), sou auto-sustentável (ainda que aquele blusão de ganga que a minha mãe me deu outro dia me tenha sabido a ginjas), sou casada e mãe de filhos (em rigor, uma filha só mas percebem a ideia) e portanto tudo está bem a Norte - melhor só se ainda estivesse nos vintes, pronto.

Estou em negação. Ou não estarei?

Uma amiga, mãe de uma menina de três anos, disse-me um dia, teria a filha algures dois, que chegou à escola para a inscrever e pediu à educadora: "eduquem-na que eu não consigo."

Era uma miúda que não comia, dormia mal, dava imensas dores de cabeça aos pais. Tinha gatos e um dia bufou a um vizinho. Alguma falta de regras, muita personalidade. A escolinha fez maravilhas por ela.

A minha filha fez dois anos em Outubro e tem estado desde o dia em que nasceu, em casa. Foi por nossa opção, e obviamente por disponibilidade infinita da avó. Começamos no entanto recentemente a equacionar a ida para a escola.

Há uma parte de mim que não quer que ela vá para a escola porque em casa tenho-a mais protegida. É o lado mãe galinha, não vale a pena negar.

Mas depois há aquele lado que me parece mais racional, em que me pergunto: será que a escola será efectivamente a melhor opção neste momento (isto é, aos três anos?)

Declaração de princípio: fui aos cinco anos para a escola e não me acho mais burra que os outros. Cresci com as mesmas oportunidades, não fui diferente por isso. Aos cinco anos adorei imediatamente a escola. Nunca chorei, ia com gosto. Gostava da professora, dos colegas, queria passar lá mais tempo. 

Dizia eu, escola para a minha filha, aos três anos?


Sem querer transformar isto numa ode à minha filha (não que ela não mereça),
A C. tem dois anos e três meses.
Fala perfeitamente deste o ano e meio.
Diz o nome completo
E que tem dois anos mas vai fazer três
Usa o pote desde os 9 meses
Conta até 10 e conhece os algarismos todos quando os vê
Sabe grande das letras do alfabeto e associa-as a palavras: B de barco, S de soninho, M de mamã, P de papá
Conhece as formas.
Desenha círculos perfeitos
Sabe as cores todas, mesmo as esquisitas
Conhece toda a família e amigos e estabelece relações (esta é mãe daquele).
Sabe quem são as pessoas quando as vê em fotografias.
Sabe onde moramos e onde moram os avós
Conheces os animais todos e os sons
Tem uma noção do tempo
Tem horas de comer e dormir, que cumpre.
Dorme a noite toda desde os 3 meses
No quarto dela sozinha desde os 5
É imensamente sociável, mesmo com quem não conhece.
Não estranha ninguém.
Diz obrigada, por favor e desculpa.
Anda nas aulas de música e expressão plástica
Convive com outras crianças, quer nestas aulas, quer com amigos.
Adora animais.
Come sozinha e lindamente.
Só usa chupeta para dormir, a qual nunca sai do quarto
Pergunta o porquê de tudo
Quer saber o que diz em todo o lado
Quer saber como se chamam as letras que não conhece.
Canta de cor uma quantidade inacreditável de músicas
Soletra!
Tem uma imaginação que ninguém acredita
Inventa histórias e nomes
Tem um racíocinio que nos surpreende todos os dias
E uma memória bem melhor do que a minha
Brinca sozinha e faz diferentes vozes para os diferentes bonecos
Prefere obviamente brincar acompanhada
Joga às escondidas
Sabe o significado de "meu" mas aprendeu a partilhar
Empresta e dá

O que é que falta?
Aprender a defender-se? A bater? Ficar mais vezes doente?
O que lhe vai trazer a escola de adicional?
Horários? Já tem
Regras? Já tem

Precisava mesmo de ajuda nesta parte porque estou, estamos, honestamente com dúvidas. Não sei o que é melhor mas acho que é disto que se trata, do que for melhor para ela.
Alguém ajuda?

Online shopping

Desde a minha licença de maternidade, nos idos anos de 2014, que me iniciei nessa prática do comércio on-line e fiquei fã. É tão prático, fácil, cómodo, sem filas, sem estacionamento, que me tornei assídua praticante.

Há duas ou três lojas de que sou cliente mais fiel e tenho tido experiências em que compro uma coisa hoje a meio da tarde e no dia seguinte de manhã já a tenho comigo. Um luxo e um conforto.

No final do ano decidi ir aos saldos no computador e comprei toda uma colecção outono-inverno para a C. Por atrasos diversos da minha responsabilidade, só hoje recebi a encomenda. E se é bom comprar uma coisa e receber em casa no dia seguinte, receber passados quinze dias ainda é melhor porque já nem me lembrava do que tinha comprado e é com alegre surpresa que encontro, entre outras coisas cuja imagem já não aparece no site, isto:








Cards against humanity



Este Natal descobri um jogo absolutamente maravilhoso, que me fez rir durante três horas sem parar - bem como voltar aos bons velhos tempos em que nos reuníamos à volta mesa com jogos, em vez de telemóveis, televisões e tablets (sim, eu sou antiga, critiquem à vontade).

Foi uma sugestão do meu irmão, que se tem lembrado sempre de coisas diferentes nestes eventos de família (a que ele só comparece uma ou duas vezes por ano, daí tanta imaginação) - outra pérola dele (e não digam que vão daqui): Os Lobisomens da Aldeia Velha 

Ora, Cartas contra a humanidade.
A descrição é bastante exemplificativa e resume bem a ideia: a party game for horrible people.

A ideia é, partindo de uma frase dada pelas cartas do jogo, terminá-la da forma mais macabra, com as cartas que cada jogador tem. Na verdade, só visto, mas alguns exemplos:




Resulta tanto melhor quanto mais sentido de humor têm os intervenientes, sendo certo que nem só de humor negro vive este jogo. Há coisas absolutamente hilariantes que não envolvem amputados. 

O jogo pode ser comprado, por exemplo na Amazon, mas há versões disponíveis para descarregar em pdf, que basta depois imprimir e o efeito é semelhante. Vai daqui altamente recomendado, com selo de garantia Isto, Aquilo e Outras Coisas, já a pensar na Páscoa que é daqui a nada.



Operação namoro gelado

Dear husband of mine and me my self and i estaremos em temperaturas que se situam algures entre o -1º e os 5º durante o próximo fim-de-semana.

Como diria a nossa filha, Puqéi ("Porquê")?
Tem de haver vantagens nisto do meu homem andar sempre a viajar e uma delas é sem dúvida poder levar o apêndice (euzinha!) sempre que o apêndice quiser (e ele próprio também puder, naturalmente).

Assim sendo, aquilo que era para ele uma ida e volta de um dia a Londres, vai ser afinal uma escapadinha a dois durante quase três dias. Porque está frio mas namorar é tão bom.

Na minha mala levo apenas e só casacos, casacões, casaquitos, mantas e gorros, luvas e cachecóis, já antecipando o FRIO gigantesco que se fará sentir, mas estou em modo contentinha saltitante porque não há nada como passear. Desta vez deixamos o apêndice mais pequeno em casa, que isto não esta tempo para ela, mas inauguramos na mesma em beleza o circuito de viagens de 2017, ainda sem grandes planos para os próximos meses, verdade, mas com muita vontade de ir ver o mundo.

Até já!


Duas ideias absolutamente geniais no combate ao frio

Está um frio que não se aguenta! Trabalho de sobretudo e manta, que me acompanham igualmente nas viagens de carro, ao almoço, ao final do dia. De manhã o carro diz-me que há "perigo de gelo" e os termómetros assustam-me (sendo que, adiante-se, no próximo fim-de-semana me vou meter em outro frio pior, mas já lá vamos).

Como a necessidade faz a ocasião (digo eu), tive duas ideias de negócio brilhantes, fantásticas, maravilhosas que só podem gerar milhões de euros em lucros nos próximos anos.

Que ideias são?, pergunta toda uma plateia em coro e ânsia.

1. Palmilhas que geram calor ou palmilhas de lã
2. Gel de banho que gera calor ou quente

Portanto, fim da sensação de pés gelados durante todo o dia. As palmilhas que geram calor são activadas pelo movimento dos pés e produzem ondas de quentinho que se mantêm durante horas. Sendo esta tecnologia difícil de desenvolver, a alternativa é a palmilha de lã, tão, tão quente que irá parecer que tem sapatos de aquecimento eléctrico.

Quando se descalçar e for tomar banho, conte com um gel que aquece com o movimento das mãos. Diga adeus ao toque gelado do gel e sinta as maravilhas de tomar banho com água quente e gel ainda mais quente.

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Agora a sério, pessoas que pensam em desenvolvimento de produtos, pensem nisto.
Não tem de quê.

Não melhora com o tempo

Várias vezes nos últimos anos me tem calhado em sorte (ou, mais rigorosamente, em azar), a análise do orçamento de estado (impactos, alterações..). É um trabalho imensamente chato, que ocupa uma quantidade inacreditável de tempo e que me dá sempre a sensação de não avançar. Tão forte é essa sensação, que já foi publicado o ano passado e eu ainda aqui ando a ler as trezentas e noventa e oito mil páginas de que ele é feito, para concluir a final que estamos cada vez pior e que as grandes coisas novas são em sementes de chia, próteses dentárias e interprofissionalismo agroalimentar. 

Como já levo uns anos disto, por esta altura devia fazer o trabalho de olhos fechados; melhor ainda, devia bater três palminhas e o meu computador apresentava o trabalhinho todo feito e impecável. Para meu azar, não, não é uma coisa que melhore com o tempo, nem em que fico melhor de forma a que seja mais fácil. É sempre igual, sempre longo, demorado e exigente.

Isto para explicar, no fundo, algum desaparecimento generalizado deste pequeno estaminé à beira mar plantado. A culpa é, resumindo, da Assembleia da República, que aprova coisas que não lembram a ninguém e depois a malta não faz mais nadinha da vida. 

E pronto, era isso, vemo-nos em 2019 quando isto estiver acabado.         


Dia internacional do Obrigado

Passou o dia internacional do obrigado e eu estava presa em Lisboa, como tem vindo a acontecer frequentemente (obrigadinha..!).

Por isso, é com algum atraso, mas não querendo deixar de o fazer que agradeço às pessoas mais importantes da minha vida.

Obrigada,

À minha filha e ao meu marido, essencialmente por existirem
Aos meus pais, por nunca me faltarem
Ao meu irmão, por me fazer rir
À minha família, que é uma rede
Aos meus amigos, que me fazem mais completa.
A Deus, pela saúde

No fundo é isto. Que seja sempre assim.

Uma sorte chamada A. Uma amizade chamada P.

Tive a sorte imensa, o privilégio, o orgulho, a alegria enorme de ter encontrado a  minha A. no fim do primeiro ano da faculdade. O início do ano não tinha sido brilhante e cruzar-me com ela numa aula de constitucional mudou para sempre a minha vida. Ela estava a organizar um jantar do primeiro ano e eu andava imensamente só. Foi por acaso.

Não foi no entanto por acaso que nos tornámos amigas. Amigas, com A grande. Próximas, vizinhas, parecidas. Crescemos juntas ali. Fizemos vários jantares de aniversário juntas nos anos seguintes; tantos bolos de chocolate na cozinha dela até de madrugada. Formamos um grupo à nossa volta. Somos as P., faça chuva ou faça sol, estejamos longe ou perto. Passamos por tanto e continuamos aqui.

Trago estas Amigas no coração para todo o lado que vá. Faz alguns anos que não vivemos na mesma cidade mas o que Coimbra uniu nenhuma distância separa. Gosto delas como irmãs, a minha A., a minha D. e a minha D. Falamos todos os dias, trocamos centenas de fotografias. Temos uma resolução de ano novo conjunta, que se renova anualmente, de passarmos um fim-de-semana todas juntas, agora com maridos e filhos. Estamos já a namorar o calendário para repetir o que conseguimos fazer em 2016. Vimo-nos casar e crescemos mas somos as mesmas miúdas de sempre e sei que começou tudo com a A.  És uma sorte de que não me esqueço e gosto muito de ti.
      

Resumo

Pequeno ponto de situação sobre este desafio de não comprar nada durante trinta dias.

Comprei umas botas para a C. e uma camisola e uma camisa para mim.

E mais não digo. Vou ali cobrir-me em vergonha e já volto.



Uma cabeça movida a café sem açúcar

Tenho uma necessidade de cafeína gigantesca. É um vício físico, além de um prazer na verdade, porque adoro café.
Ser físico significa que caso por algum motivo de força maior não beba algum dos cafés do dia, temos o caldo entornado, que é como quem diz, uma dor de cabeça daquelas.

Assim, de manhã tomo um café antes de sair de casa, ou assim que acorde (aos fins-de-semana). Aos dias de semana, é imperativo o café das 11.00. Se se atrasar cinco ou dez minutos, começo logo a sentir uma dorzinha na parte de trás da cabeça. O mesmo se diga do café depois de almoço. Que não me atrase a almoçar, para não atrasar a cafeína subsequente. O meu corpo dá por isso.
Geralmente tomo a meio ou final da tarde e ocasionalmente depois de jantar mas são os três cafés até às duas da tarde que me fazem realmente falta e sem os quais não posso passar. Seja dia útil, fim-de-semana ou feriado.. Isto só é bom porque me sabe bem (e porque me custam dez cêntimos no trabalho e pouco mais em casa) e porque deixei o açúcar há exactamente dez anos.

Estávamos no início da faculdade e os cinco ou seis cafés por dia implicavam umas trinta gramas de açúcar só porque sim. Decidimos deixar. Foi a melhor decisão alimentar de sempre e nem consigo agora imaginar como se consegue beber café com açúcar. Sabe-me tão mal. Não consigo também perceber bem como é que já passaram dez anos desde essa altura. Se calhar vou buscar um café enquanto reflicto melhor sobre isso.

Aspirador, aspirador

Há toda uma vida atrás, o P. deu-me uma varinha mágica.
Virei bicho.
Acho que foi prenda de anos ou dia dos namorados e achei completamenta despropositado, quase ofensivo. Como assim, um electrodoméstico? 
Gozo-o até hoje. O dia em que me deu uma varinha mágica (se bem que em defesa dele, estava mesmo a precisar).

Passaram dez anos ou quinze, não sei. Nunca mais teve coragem de me dar auxiliares de lides domésticas.
Até termos mudado de casa e eu desejar como pão para boca um aspirador. Um daqueles de aspirar a pé, que parecem tão leves e fáceis, em vez do mono que carregamos. Acho que é das coisinhas que mais me custa fazer em casa mas assim seria tudo muito mais fácil.

Isto posto, perdoo-te a varinha em troca do aspirador.


Ora então, ideias espetaculares postas em prática

Lembram-se da minha ideia maravilhosa de pedir uma aplicação de gel / verniz de gel / não sei o termo técnico ao Pai Natal?

Pois bem, não me deu nada disso mas decidi eu encarnar o espírito e dei a mim própria.

Gostava que já tivessem passado três semanas sobre a aplicação para poder dar uma opinião com maior detalhe mas o excitex é tanto que ainda nem três dias passaram e já cá estou a falar disso.

Ora então, tchanannan!
É com orgulho que vos digo que tenho as unhas mais bonitas de Portugal e arredores. Estou encantada com isto do gel. Está tão natural, tão perfeito, tão bonito. Se vai durar um mês, não faço idea. Se me vai dar cabo das unhas, também não mas só pelas unhas com que fiquei até correr tudo mal, já valeu imensamente a pena. Obrigada, querida A., pela ideia espetacular que me deste. Está perfeito!

Um amor chamado mostarda







Maluca, acho que é a expressão correcta; ando maluquinha com amarelo torrado / mostarda. Apetece-me decorar a casa toda assim, comprar roupa toda da mesma cor, mudar as loiças. Estou apaixonada, adoro tudo.
Graças a algum bom senso ainda só tenho um casacão, um blazer, um caderno. Mas ainda não compramos as cortinas para a sala e a C. vai bem a tempo de adquirir umas pecinhas. 
Não é simplesmente a cor mais bonita de todo o sempre?

Coisas que o meu cérebro não processa

Se me derem uma folha de papel escrita a chinês eu, por muito boa vontade que tenha, não conseguirei processar uma única palavra. Em árabe a mesma coisa. Consigo ver os caracteres mas não identifico letras, não descortino palavras, não processo o sentido.

Foi mais ou menos isto que senti quando uma amiga me disse aqui há dias que quando tiver um filho não quer amamentar porque - cito - "acha a amamentação nojenta."

Vamos começar pelo princípio.

Não sou fundamentalista da amamentação. Acho que as mães devem fazer aquilo que bem entenderem e cada um é livre de tomar as suas próprias opções.
Por minha opção, amamentei até a minha filha querer - que foi por volta dos treze meses - e tive esta sorte imensa de conseguir conciliar a amamentação com o desmame natural, que são duas coisas em que acredito. Repito, eu, minha opção.

Pela mesma ordem de razão, consigo perceber quando uma mãe diz que não quer amamentar porque acha que a alimentação deve ser inteiramente partilhada com o pai, porque as mamas ficam feias, porque é cansativo, porque doí, porque whatever. Não consigo perceber, no sentido de que o meu cérebro não processa, tal e qual uma folha em chinês, que se diga que não se quer amamentar porque é nojento.

Nojento?
Será que serei eu, afinal e contrariamente ao que penso, uma fundamentalista que não entende que se possa achar um nojo amamentar? Ou é quem defende essa tese que está redondamente equivocada sobre o sentido das coisas? Alguém me ajude.

Eu percebo o sentido dos argumentos "querer partilhar com o pai", "dores", "cansaço" quando associados à amamentação - pese embora não os considere aplicáveis a mim e não os adopte. Mas dizer que é nojento, soa-me a qualquer coisa como "não quero amamentar porque se o fizer tenho de ser deportada para a Nigéria." Isso mesmo, uma afirmação destituída de absolutamente qualquer pingo de sentido. Chinês, mesmo.

Para além de não perceber, fisicamente, o conceito, acho um mau princípio para começar uma relação com um filho. Espero - mesmo! - que quando engravidar e o bebé nascer, a tese das coisas nojentas não se estenda às fraldas, sob pena de termos cocó até às costas até chegar alguém que o salve.

Resoluções de ano novo?


Nenhumas!

Já não me lembro bem quando desisti das resoluções de ano novo mas terá sido ao terceiro ou quarto ano consecutivo sem as cumprir. Já sei que não vou começar a ir ao ginásio pelo facto de ter escrito que o faria; nem a comer menos doces, nem a ser uma menina mais bonita. Portanto, não me resolvi a nada em 2017.

Não obstante.

Todos os começos são boas oportunidades para fazer as coisas melhor e eu gostava de ser melhor não só no ano novo como em todos os outros dias. Mais organizada com o tempo, mais regrada com a alimentação e sobretudo desporto. Gostava de ler mais, de escrever mais. De sentir que tenho mais tempo livre. Já deixei de ver televisão e ainda assim sinto que me falta tempo. Também gostava de não me preocupar tanto com as limpezas e lides de casa porque afinal a minha filha é muito mais importante do que isso e se ela pede para brincar eu devia ir brincar e às vezes não vou. Também queria namorar mais, fazer menos compras, dar mais atenção ao que é mais importante. 

Acho que é isso. Não faço resoluções de ano novo mas é mais ou menos isto.

Tudo igual

Pois que retomam as minhas viagens Porto - Lisboa - Porto, esta com o requinte de malvadez de ser a uma sexta-feira e de grande  probabilidade de só chegar a casa às onze da noite, quando amanhã é sábado e eu tenho família.

Fim-de-semana. Marido e filha. Não sei se perceberam.
Ninguém merece!


E agora, o Natal

Foi a primeira vez, em trinta anos de existência, que não acordei em casa dos meus pais na manhã de 25 de Dezembro. Isto é uma mudança de hábitos radical, para mim que sou uma árvore. Mas pela primeira vez desde que casamos, estamos a 30 minutos de distância e podemos confortavelmente passar a consoada num sítio e dormir no outro, sem prejuízos para ninguém.

Além disso, era importante para nós criarmos as nossas próprias tradições na nossa casa e deixar à C. a prendinha do Pai Natal debaixo da árvore.

E o que lhe deixou?

O Panda gigante que ela andou um mês a pedir;
Um livro do Bolinha sobre o Natal;
Um livro de pintar e de actividades do Ruca;
E um boneco planta, daqueles que nasce relva na cabeça e parece cabelo

Ainda hoje ela diz que o Pai Natal lhe deu o Panda, o livro do Bolinha e o do Ruca (a planta esqueceu-se) por isso o saldo foi positivo.

Depois do ritual de abertura de prendas em casa, fomos para casa dos meus pais para o outro ritual (semelhante mas com avós e tio à mistura e um número bem mais considerável de prendas).

O que tenho a dizer?
A C. tinha várias prendas no sapatinho mas abriu a primeira e começou logo a brincar. Não quis simplesmente saber das outras, ao ponto de as termos até guardado para distribuição posterior / ao longo dos próximos meses.

Porque é que eu gostei disto?
Primeiro porque achei que fosse delirar com tanto presente e quisesse abrir uns atrás dos outros sem ligar nada a nenhum.
Depois, porque a minha filha brinca realmente.
Senta-se a brincar com brinquedos, bonecos, cozinhas, comidas (ela diz: "vou fazer uma papinha muito boa para a mamã!") e é uma alegria vê-la assim.

Estou contente com a nossa decisão de termos racionado os presentes mas verdade, verdadinha é que podíamos ter comprado este mundo e o outro que para ela era igualzinho.  Brincou com tudo como se fosse o único brinquedo. A minha bebé.


Querido, mudamos de casa

Mudamos de casa, é oficial!
Estamos instalados desde dia 23, ainda que confortavelmente apenas desde dia 28 ou 29, altura em que ficaram concluídas todas as mudanças, leia-se, todos os caixotes estavam desfeitos e devidamente arrumados.

Ufa!

Não foi tão mau como a mudança Lisboa - Porto (mal seria!) mas deu muito trabalhinho. Estamos agora no ponto em que uma casa é um projecto sem fim, pelo que pelo menos nos próximos 57 anos estaremos em constantes melhoramentos: quadros, decoração, móveis, detalhes.

Nesta casa dá-me para acender velas todos os dias, na cozinha e sala, e já foi à vontade uma caixa das pequeninas. Adoro o ambiente confortável, o quentinho. Ajuda imenso a lareira, já nem me lembrava bem do crepitar da lenha mas é delicioso. Na semana entre o Natal e o ano novo fizemos jantares em casa todos os dias. Recebemos amigos, primos, pais, avós, tios, conhecidos. Há uma onda de curiosidade generalizada e as críticas têm sido positivas. Estamos contente com o que fizemos aqui.

A C. parece já estar ambientada. Ensinamos-lhe o sítio das coisas e ela mostra orgulhosa "o meu quarto" [o dela] a quem nos visita. De manhã acorda e diz que quer ir jogar à bola lá para fora. Muitas vezes lhe tenho dito para irmos passear para a rua e quer ficar em casa. Tivemos uma semana de férias maravilhosa, as coisas estão nos seus lugares.

Como esta é a nossa quarta casa desde que casamos, há cinco anos, a opinião geral é que 2018 ou 2019 será ano de nova mudança mas sinto na verdade que os próximos quarenta vão ser aqui. A expressão que melhor se adequa ao que sinto é que esta casa tem uma dinâmica familiar crescente (também tenho de falar sobre isto entretanto) e aqui podemos ser felizes para sempre. Eis um maravilhoso começar de novo.


Foi por isto, confesso

Havemos de falar do Natal (a minha filha delirou com o seu panda gigante) e da passagem de ano (jantarinho básico em casa); falaremos sobretudo da mudança de casa - que adianto, foi no dia 23 de Dezembro, isso mesmo, véspera da véspera de Natal.

Mas antes disso tudo, tenho de confessar o seguinte.

Quando casei com o meu homem - ou até antes disso, quando começamos a namorar - eu sabia que a circunstância de ele ser i) engenheiro informático e ii) alto, me seria muito útil.

Ora, a altura tem-se revelado de enorme utilidade em vários momentos da vida, especialmente quando
a) lâmpadas fundem;
b) há bichos no tecto;
c) os armários são altos;
d) quero ver melhor o palco em concertos
entre outros.

A engenharia informática é também ela própria bastante útil quando o computador não colabora mas ontem revelou-se de uma preciosidade tal que eu pensei: pronto, foi por isto que eu casei com ele.

Entrei na sala pelas dez da noite a comentar que ia só ali cinco minutinhos ao computador fazer um pequeno rebrand do blog, que estava um bocadinho farta do layout e apetecia-me era qualquer coisa nova.
Pois meu dito, meu feito.
Estava a preparar-me para usar os modelos básicos do blogger quando o homem me pergunta se quero ajuda, se senta à secretária e saca da programação.
Recordar velhos tempos a bater código e um blog all brand new - eu sou suspeita, mas lindo, lindo.

É assim que vos apresento - copyright ao meu marido - o novíssimo Isto, Aquilo e Outras Coisas, que será igual a ele próprio mas com uma cara mais bonita, mesmo, mesmo à medida do ano novo e a tempo de vos desejar um Feliz 2017.

E para começar..!

... Uma casa nova (duas, em bom rigor!)

(E um OBRIGADA gigante ao meu homem)