Queria ler-vos este artigo do Código do Trabalho

Artigo 55.º
Trabalho a tempo parcial de trabalhador com responsabilidades familiares
1 - O trabalhador com filho menor de 12 anos ou, independentemente da idade, filho com deficiência ou doença crónica que com ele viva em comunhão de mesa e habitação tem direito a trabalhar a tempo parcial. 
2 - O direito pode ser exercido por qualquer dos progenitores ou por ambos em períodos sucessivos, depois da licença parental complementar, em qualquer das suas modalidades. 
3 - Salvo acordo em contrário, o período normal de trabalho a tempo parcial corresponde a metade do praticado a tempo completo numa situação comparável e, conforme o pedido do trabalhador, é prestado diariamente, de manhã ou de tarde, ou em três dias por semana. 
4 - A prestação de trabalho a tempo parcial pode ser prorrogada até dois anos ou, no caso de terceiro filho ou mais, três anos, ou ainda, no caso de filho com deficiência ou doença crónica, quatro anos. 
5 - Durante o período de trabalho em regime de tempo parcial, o trabalhador não pode exercer outra actividade incompatível com a respectiva finalidade, nomeadamente trabalho subordinado ou prestação continuada de serviços fora da sua residência habitual. 
6 - A prestação de trabalho a tempo parcial cessa no termo do período para que foi concedida ou no da sua prorrogação, retomando o trabalhador a prestação de trabalho a tempo completo. 
7 - O trabalhador que opte pelo trabalho em regime de tempo parcial nos termos do presente artigo não pode ser penalizado em matéria de avaliação e de progressão na carreira. 
8 - Constitui contra-ordenação grave a violação do disposto neste artigo.


(Negritos nossos)

A metáfora perfeita

A propósito de uma conversa sobre casais de namorados que se "casam" sem casar, coisa mais vulgar nos dias de hoje, percebi que um casamento é uma carteira Louis Vuitton comprada na loja da 5th Avenue em Nova Iorque; uma união de facto é uma Louis Vuitton comprada em China Town e os namorados colegas de casa são Louis Vuitton da feira (ou Louis Vittor).

Eu continuo feliz por não ser uma falsificação.

Acho que desisto

A minha filha mais nova dorme a noite toda desde sempre. No primeiro mês era eu que a acordava para não passar mais do que três ou quatro horas sem comer, mas depois disso fazia seis ou sete. Não chegamos a afinar (como com a C.) aquela bela coisa de mamar à meia noite e depois só às seis ou sete da manhã, o que significa na verdade que todas as noites, pelas três ou quatro eu tinha de acordar, mas ainda assim eram bastantes horas seguidas.

De há duas semanas para cá ela decidiu que bem, bem é ser outra vez um bebé de um mês e acordar por mote próprio de duas horas e meia em duas horas e meia (às vezes três). Assim em bom. Por isso há duas semanas que as minhas noites são um terror (não esquecer que podia ser pior).

Assim sendo, a minha rica filha vai dormir às nove da noite e acorda à meia noite, às duas e meia, às cinco, às sete e meia.. e não se contenta com a chupeta nem mesmo com o ser pegada e embalada ao colo. Não, não. Ela quer mesmo é mamar, embora nem se quer tenha fome porque cinco segundos depois está a dormir na forma. A sério, socorro! (Again, eu sei que podia ser pior).

Uma desta últimas noites, entre decidir se a devia vender no Olx ou pôr num cestinho à porta da igreja, pensei que mais me vale não ir para a cama. Que a minha frustração vem toda de eu estar a dormir e ela me acordar mas se estivesse acordada, então tudo bem, mama lá as vezes que quiseres. Acho que estou o mais perto que alguma vez estive de desistir de dormir. Poupo em pijamas e lençóis que é uma maravilha. E provavelmente dá-me a travadinha passado algum tempo, mas isso já é o que está prestes a acontecer.

Ainda assim, podia s r bem pior.

Casamos a N. e o S.

Sábado passado fomos casar a N. e o S. e saímos de coração cheio. Que coisa tão, tão boa é um casamento de Amigos! E este com o bónus de ter trazido um convite para o próximo, desta vez em 2019 e nos Açores. Top!

Foi um dia mesmo especial, com imensos detalhes e esta vossa amiga a chorar meia dúzia de vezes. Adoro casar amigos! 

Para 2018 fechamos em super beleza a época dos casamentos e agora vemo-nos para o ano.

E coragem?

No final do ano passado organizei um evento no qual participarem vinte pessoas de vários países do mundo. Além das estadias, agendei e tratei das salas de reuniões, equipamento, almoços, coffee breaks, jantares, teambuildings e outros detalhes como aspectos turísticos, lembranças aos participantes, material necessário, etc. Foi possivelmente a coisa mais interessante de todo o trabalho dos últimos tempos.

Neste processo, tratei de vários aspectos com a responsável de grupos do hotel onde marcamos a estadia. Reunimos várias vezes, falamos ao telefone, trocamos centenas de e-mails. Gostei dela.

A organização de coisas bonitas é um dos trabalhos que gostava de fazer. O trabalho desta pessoa é - na teoria - uma coisa que gostava de fazer. Digo "na teoria" porque as coisas parecem muitas vezes mais bonitas de fora do que de dentro e só passando por lá se sabe, A questão é que eu gostava mesmo de passar por lá.

Há muito, muito tempo que quero fazer uma coisa diferente com a minha vida profissional e com o aproximar do regresso, ainda mais forte é esta vontade. No entanto.. Como é que eu dou esta volta gigante para uma área que não tem nada a ver com a minha formação ou experiência? Como é que digo a esta pessoa que gostava de ir trabalhar com ela? Que não sei nada de organização de eventos mas que aprendo tudo? Que sou boa? Como é que eu tenho esta conversa e introduzo o tema?

Sinto que pode haver aqui uma oportunidade (não que me tenha alguma vez dito alguma coisa, note-se) mas que o tempo está a passar. Para dizer a verdade, falta um mês..! Coragem precisa-se!

A psicologia explica

Se olhar para mim verifico que:


- O meu tornozelo esquerdo tem uma pulseira e o direito nada;

- O meu pulso esquerdo tem três pulseiras e um relógio e o direito nada;

- A minha mão esquerda tem a aliança e a direita nada;

- A minha orelha esquerda tem dois furos e a direita nada.


Será que a psicologia explica?



Está a chegar aquela altura do ano!

Agendas, agendas, agendas!
Todos os anos é a mesma coisa: o meu coração já bate pelo regresso às aulas e por todas as agendas que ele traz. Adoro! Nunca me canso da papelaria, nunca!

Este ano, além da agenda, o organizador semanal, que foi honestamente a peça mais útil que passou lá por casa (depois da Bimby, claro!) O que temos desde Setembro do ano passado está nas últimas páginas (são 52) e terá de ser substituído muito em breve. De modo que este ano, filha mais velha e mãe irão alegremente às compras de material escolar.  Can't wait !



Uma pessoa não dorme à noite e depois...

Quando justifico os meus disparates com “não durmo à noite” as pessoas fazem pouco de mim. Para essas pessoas sugiro o seguinte exercício, que podem começar já amanhã: durante os próximos sete meses, deitem-se todos os dias entre a meia noite e a uma da manhã, acordem entre as três e as quatro e permaneçam acordados cerca de tinta a quarenta e cinco minutos, voltem a dormir, acordem novamente por volta das seis e repitam a pausa anterior e adormeçam outra vez até às oito. Juntem a isto, entre duas a três noites por semana, acordar também às duas e às cinco. E pronto, depois julguem.
Claro que do que tenho visto, não me queixo minmamente. Ainda assim, não durmo em condições há sete meses. É um facto.

Foi justamente por esse motivo que há dias informei que na terca feira vinham mais três pessoas para almoçar, que fizemos almoço para os dez que seríamos, que pusemos a mesa e que esperamos pelos convidados. Meio dia, meio dia e meia, uma, uma e meia e nada. Ligo então para descobrir que, no meio de tudo, me tinha esqucido de os convidar. 

Gostava de dormir mais, era isso.

E uma coisa espetacular, querem saber?

5 de Agosto, chega o emigrante!
Que é como quem diz, daqui a nada estamos no aeroporto para receber de braços abertos e coração feliz o meu irmão (que não vemos desde o Natal). Irmão esse que desta vez traz bónus ou, como diriam os Trolls do Frozen: "ele traz uma miúda!!"
Yeah!!

Mercados

Faço as minhas compras num supermercado de grande escala (ou em alternativa, online) e por isso perde-se todo o contacto pessoal com os vendedores. Mas depois chegamos à nossa terra de férias e há hábitos que se alteram. Um deles é o das compras. A sexta-feira é o dia de ir ao mercado para legumes e frutas. O resto das compras permanece online ou no supermercado mas as frutas e os legumes são na banca, com os vendedores.

Não sei porquê há algo de super confortável nestas compras. Nisto de perguntar o preço, de escolher os legumes, de pesar as frutas. Cheira a fresco, como se estes produtos fossem mais verdadeiros, mais da terra. Ou então é só porque é um ritual de férias e só por isso sabe melhor.



Ser mãe de dois

Há um grande desafio na maternidade. Ser mãe, ser pai, nem sempre é fácil, nem sempre temos respostas, estamos sempre a aprender. É um desafio. Ser mãe tem sido o maior desafio da minha vida.

Há muita coisa que melhora com o tempo, à medida que vão crescendo. E quando nasce o segundo, há muita coisa também que é imensamente mais fácil. A descontração, a segurança, a confiança (melhora ligeiramente, nunca é aquela coisa, já se sabe). Há coisas que ficam mais fáceis. Outras, claro, mais difíceis. Há menos tempo e mais logística. Não duplica em trabalho mas aumenta.

Há no entanto uma coisa que multiplica com o tempo e que com o segundo filho vai ao expoente. Que só piora e não fica melhor (e eu sou uma sortuda, não me esqueço disso). A preocupação com os filhos triplica, quadriplica, só complica (ou então inspira, expira, não pira). Estar preocupado com um filho dói. Com os dois, façam as contas.  

(Não obstante, somos uns abençoados. E estamos gratos.)

A este propósito, juntamos um novo íman ao nossos frigorífico:


E pronto, é isto.