Para 2015

Acabei o ano de 2013, ou talvez melhor dizendo, comecei 2014 a dizer que este seria o melhor ano da nossa vida. Não há anos perfeitos. Este tirou-nos em grande medida mas deu-nos o melhor do mundo com o que ficamos mais felizes e mais completos.

Para 2015, e agora mais do que nunca, desejo saúde.
Muita saúde para os meus, para nós, para todos.

Resolução de Natal

Antecipemos a época do ano e façamos resoluções desde já. Ou promessas públicas. Ou qualquer coisa do género em tom de obrigação.

Nos primeiros dias de Janeiro - algures até ao dia 7, vá - vou sentar-me em frente do computador, do telemóvel e da máquina fotográfica e vou selecionar fotografias da minha filha para imprimir. Está aceite para não mais ser retirado.

As fotografias digitais são muito fofinhas e coiso mas uma pessoa não as vê. Por isso, selecionar e imprimir fotos aqui vou eu!

Natal feliz!

Desde pequena que adoro o Natal. Crescer não mudou em nada o espírito. Deixou de haverum tio vestido de Pai Natal (de quem me escondia atrás das cortinas da sala dos meus avós) e agora raramente estou de férias nesta altura mas não deixa de ser uma época mágica. Gosto do cheiro, do ritmo, do desejar bom Natal a desconhecidos, do frio, das luzes, das decorações. Até do bacalhau cozido que só como uma única vez no ano e que em todos os outros dias nunca me sabe bem.

Gosto sobretudo das tradições de Natal.
Em casa dos meus pais deixamos os sapatinhos na lareira na noite de 24 e na manhã de 25 acordamos cedo para nos reunirmos à volta dos presentes. Quando era pequena esperavámos ansiosamente a chegada do Menino Jesus. Deixava ali o meu sapato e no dia seguinte tinha havido magia. Uma magia feita de embrulhos, que enche a casa de cores. Hoje em dia continuamos a fazer exactamente o mesmo. Com a diferença de que também eu lá deixo as lembranças que tenho para a minha família. Ainda assim, gosto de ser a primeira a por os presentes para não ver o que lá se deixa e manter assim parte da magia.

Este ano mantemos as tradições. 
Mas junto à lareira deixamos também um carapim e temos mais magia. Magia de dois meses e meio que nos enche a casa, a alma e a vida e que faz deste um Natal ainda mais feliz.

Feliz Natal a todos.


Prenda envenenada

Pois que o carteiro toca à porta para a entrega de uma carta em mãos.

Uma prenda surpresa?
Um postal de Natal?
Um mimo de alguém?

...
...

Uma multa de 300 euros por excesso de velocidade do P.!

Obrigada CTT!

Uma ideia maravilhosa

A querida Clénia Daniel do blog Be.You.tiful apresentou uma dica maravilhosa para os viciados em mantas cachecóis como eu. Um DIY blanket scarf super simples, que apenas requer comprar o tecido, cortar os excessos e ser feliz com o resultado.
Como estou na onda destes amigos, que são a melhor coisa para o frio, mesmo!, não descansei enquanto não fui à loja dos tecidos.
O resultado?
A coisa mais fofa de sempre!



Sorrir - nem por acaso!

Estava eu um destes dias de carro na cidade quando parei numa passadeira para deixar passar um senhor e me apercebi desta caracterírica minha: quando paro alguém passar, sorrio sempre. Como quem "faça favor, passe, passe." E sorrio. Às vezes sorriem-me de volta e é uma sorte esse sorriso.
 
Isto a propósito de quê?
 
Ando nos preparativos do baptizado da piolha e numa ida recente à igreja para conversar com o Sr. Padre, falamos de um livro de que me havia falado vários anos antes. O livro é "Os cinco minutos de Deus - breves reflexões para cada dia do ano." Resumidamente tem 365 pequenos textos acompanhados de 365 pequenas passagens da Bíblia. Um livro que "li" há anos atrás e que hoje veio conversa.
 
Quando cheguei a casa fui recuperar o livro.
Só porque não há coincidências, um excerto do texto desse dia:
 
"Escreveu alguém que se nós homens nos acostumássemos a sorrir com mais frequência e a ser mais simples, a humanidade sentia-se melhor e mais feliz. (...) Sorrir sempre e a todos, porque todos esperam o nosso sorriso e todos precisam dele; aliás, somos os primeiros a precisar do nosso próprio sorriso para nos sentirmos melhores, mais optimistas, de coração mais bondoso. Sorrir à criança irrequieta, sorrir ao idoso solitário, sorrir ao amigo importuno, sorrir ao vizinho enfadonho, sorrir ao carteiro, ao hortaliceiro, ao padeiro... sorrir a todos, para os tornar a todos melhores e sermos nós próprios melhores." 


Isto ou outra piroseira qualquer ♥

No fim-de-semana passado o P. foi passar o dia a Nova Iorque. Estava um desses dias de Inverno perfeitos, com um céu azul, um sol imenso mas muito, muito frio. Sei disto graças ao Skype, que nos liga em plena rua, com a mesma facilidade que nos liga em casa. É maravilhoso e terrível ao mesmo tempo ver Nova Iorque através do telemóvel. Pior ainda ver o P. em Nova Iorque através do telemóvel, estando eu deste lado do oceano. Não se faz, pronto. Deus sabe como quero voltar a Nova Iorque, como queremos voltar juntos.
Enquanto o P. andava alegremente pelas ruas da cidade, em pleno mood compras de Natal (o filho da mãe!), eu estava em casa num dia gelado sem um pingo de sol. Daqueles dias em que só mesmo em casa se aguenta, de aquecedor e chá. Típico Dezembro.
De diferente em relação a outros dias, a minha filha.
A minha filha é a bebé mais querida de toda a história dos bebés. É simpática, ri-se a toda a hora, está sempre bem disposta e é um amor. Um amor maior, gigante, que chegou há tão pouco tempo e já parece que dura há uma vida.

No dia em que P. estava em Nova Iorque, a minha bebé pequenina debatia-se com um ligeiro problema de cólicas. Passou a tarde em desconforto, e ora chorava, ora sossegava, conforme a dor vinha e ia. Ainda assim, mesmo com este mal estar, entre uma cólica e outra e às vezes no meio do choro, ela ria. Encontrava ali uns segundos de paz para sorrir no meio do choro, tão bem disposta e tão querida que é.

Nesse dia estava frio e se calhar chuva, era uma tarde choca de Inverno e o P. passeava em Nova Iorque, onde quero tanto voltar, onde gostava de estar. Mas o riso da minha filha é melhor que qualquer dia de sol, qualquer passeio na rua ou tarde de compras em Nova Iorque. O sorriso dela é só por dia um dia de compras de sol. E isto é tudo o que me basta.

Cheira a Natal

Há dois ou três cheiros que são típicos desta altura do ano e que, quando andam no ar, é quase Natal. O cheiro a cozido da cozinha dos meus avós, o assado da minha mãe e as rabanadas acabadas de fazer da casa dos meus pais. É um cheiro que só se sente pela manhã e que me acorda nos anos em que, por vésperas de Natal, estou por aqui.
 
Esta semana acordei assim, com o cheiro maravilhoso de rabanadas acabadinhas de fazer, que sai da cozinha e vai direitinho ao quarto e que pede um café e calma. Uma manhã demorada, com cheiro a Natal.

Estou revoltada!

Tudo começou com uma imagem publicada no Instagram da Parfois, com um lenço / echarpe / manta lindo de morrer que, turns out, era da Zara. Muito bem. Pôr pés ao caminho com a compra em vista. Na imagem via-se uma fashion blogger com um casacão beige e a tal da echarpe / manta pelos ombros. Super gira, cores fortes entre roxos e amarelos e tons vivos. Como se pode ver pela figura anexa.


Que constato na própria da Zara?
As cores são meias mortas.
Nada a ver com a imagem acima e uma pequena desilusão no meu espírito consumista.

Depois disso foi o poncho da Top Shop. Este


É lindo, maravilhoso, perfeito mas só nesta imagem. Ao vivo e a cores é escuro e sem o vivo destas cores. Toda eu era esperança quando o P. de Nova Iorque me diz que entrou na loja para me mostrar / comprar o poncho. Mas já de sobreaviso com a experiência Zara, pedi uma foto ao vivo e a cores e pronto, tristeza total.
Do ponto de vista do marketing acho que as marcas estão a trabalhar lindamente. Fui de propósito à Zara e pedi ao homem que fosse também propositadamente à Top Shop para comprar estas duas peças. Mas afinal, nem tudo o que reluz é ouro..! Blé!

In five, four..

Não, ainda não são as doze badaladas para 2015, mas sim a contagem decrescente dos CINCO DIAS que faltam para o P. chegar.
Cinco dias, já disse? E é Natal!
 
 


I'm driving home for Christmas

Ou mais apropriadamente, flying home for Christmas.
 
Lia ontem no Público, mas cartas à Directora, a opinião de um leitor que se manifestava contra a "ameaça" de greve da TAP nesta altura do ano. Dizia ele que certamente os funcionários da transportadora aérea nunca trabalharam fora de Portugal e não podiam fazer ideia do que é, para quem está lá fora, programar uma vinda a casa nesta época. Para além de ser tudo feito com uma grande antecedência, calculando bem datas e custos, há toda a expectativa, a saudade, o regresso.
 
Ora eu, que não estando emigrada, tenho três emigrados na minha vida, entre eles o meu marido e o meu irmão, não posso se quer imaginar este risco de os aviões dos três países ficarem retidos na origem por motivos de greve. Como dizia aquele leitor, é triste para quem vem e para quem já cá está. As viagens a casa no Natal estão pensadas desde o Verão e a poucos dias de acontecerem, deixar de vir é mais do que morrer na praia. É matar o espírito do Natal de vez.
 
Por isso, querida TAP; em nome da época festiva, do amor e fraternidade, da bondade e da generosidade e de todas as coisas boas desta altura do ano, não mates o Natal.
 
 

Compras de Natal

Eu e o P. temos um ritual há vários anos, de fazer uma tarde de compras de Natal no comércio tradicional. Para além de ser muito mais bonito que num shopping, com todo o espirito natalício presente nas ruas, podemos passear ao ar livre (e se estiver frio e sol, perfeito) e acabamos por conseguir coisas mais originais do que no comércio por atacado. Claro que em alguns anos acontece termos mesmo de acabar por recorrer às grandes superfícies porque fica alguma coisa por comprar mas ainda assim a tradição mantém-se ano após ano.
 
Este ano no entanto, por constrangimentos geográficos, a tarde de compras fica adiada para praticamente a véspera de Natal. Posto isto, tive de me antecipar e fazer algumas comprinhas all by myself.
 
Foi exactamente esta semana que tirei umas horinhas para isso. Horinhas mesmo pequenas que com um bebé pequeno em casa, Deus sabe que não há relógio que estique.
 
O que verifiquei de fantástico?
Como tinha de ir num pé e vir noutro, aproveitando o intervalo de duas mamadas, consegui fazer todas as compras que queria em tempo recorde. Nunca tal coisa me aconteceu. Em uma hora tinha tudo feito e estava alegremente cheia de sacos na mão.
 
Podia pensar-se que fiz tudo às três pancadas e nem carinho pus na escolha. Mas não. Estou contente com a selecção e acho mesmo que fiz boas compras. Fica apenas a faltar uma ou outra coisa, que com facilidade compramos na dita da tarde das compras, algures na próxima semana. Começa a cheirar a Natal!
 
 

Devia ter sido escrito por mim

Esta angústia

Pippa Coco

Tempo - ou o post que estava a escrever quando chegaste

... de regressar ainda que por breves momentos. De matar e de morrer de saudades. De perceber que a nossa casa só é a nossa casa quando lá estamos os dois. De aceitar que qualquer mudança será bem vinda porque a vida só faz sentido a três. 

E assim se mata a magia

No meio de uma conversa sobre a  época, a professora do meu afilhado decidiu que

- Como todos sabem não existe Pai Natal.

E o desgraçado do rapaz chegou a casa triste como a noite porque lhe mataram a magia.


Mimos

Durante alguns anos - com início que terá coincidido com a altura em que saí de casa para a faculdade - todos os mimos de casa eram para mim. Quando regressava ao fim-de-semana, a minha mãe tinha sempre alguma coisa especial. Um miminho. Muitas vezes uma peça de roupa, um acessório, algum apontamento para casa. Dizia-me até que "as coisas mais giras que tinha foi ela que mas deu" e era bem verdade.
Mesmo depois de ter casado e saído definitivamente de casa, os mimos continuaram. Quando os visitava ou me visitavam a mim. Ainda um destes dias voltava a usar umas botas que amo de paixão, prenda de mummy num fim-de-semana que foi passar a nossa casa, algures há dois invernos. Menina mal habituada? Eu prefiro pensar que não. Menina movida a mimos.
 
Quando soube que estava grávida, o meu reinado acabou. Já falei disso aliás.
Todas as energias voltadas para a bebé - e eu feliz da vida, como é evidente.
Mas, como quem não quer a coisa, já tinha deixado escapar um "agora não há nada para mim", em tom de brincadeirinha, óbvio!, porque não me importo de ser trocada pela minha filha. Nada mais justo.
 
Querida, querida mummy no entanto, apareceu-me com um super mimo "para não dizer que nunca me dá nada."
Adoramos!





Vaselina Vasenol


Pois que baixou cá por casa a santa constipação. Tosses e espirros e lenços a voar. Nariz feito num oito e a juntar à festa, em vez de medicamentos, andamos a chá de limão com mel. Coisas da amamentação.
Neste cenário típico de inverno, a boa notícia é a vaselina da Vasenol, que me veio fazer companhia estes dias.
Sou fã de hidratantes de lábios, batons de cieiro e outros que tais. Mas esta vaselina faz um trabalho bastante mais eficaz neste campo. Talvez seja pela constipação, talvez pelo frio, mas uns lábios e nariz em desidratação forte, deram lugar a toda uma hidratação com duas ou três aplicações. Maravilhoso!

É um cachecol? É uma manta?

Sempre achei que o Inverno é a estação do ano que se dá a um melhor vestir.
Explico.
As roupas e combinações são muito mais bonitas, os looks mais sofisticados, a imagem mais elegante. É a magia dos casacos, dos lenços, dos cachecóis.
Dentro deste mundo, descobri a peça mais maravilhosa de sempre, que me fará feliz e quentinha até Março.
Não sei bem se é um cachecol se uma manta mas é perfeita e serve imensos fins. Enrolado no pescoço, sobre os ombros, tipo poncho, traçada. Adoro!
A minha tem dois padrões diferentes: preto e branco de um lado, vermelho e preto do outro e acho que a consigo combinar com todas as roupas.
Ainda assim, porque uma alegria não vem só, ando já de olho numa ou outra alternativa para me acompanhar nos dias frios do ano.


Este post tem data de ontem

O meu avô tinha a mania de contar.
Contava os degraus da casa da praia, contava os passos até ao café, as fotografias nas paredes, os lugares sentados à mesa, os anos de trabalho. Contava em silêncio mas declarava o número em voz alta, como se tivéssemos de adivinhar. Se estava no terceiro andar do nosso prédio e dizia "sessenta e dois", sabíamos que eram as escadas. Se estava no corredor muito parado e se saía com um "dez", poderiam ser as fotografias que estão penduradas ou a idade que tinha numa situação qualquer.
Contava também os anos das pessoas, as datas, os eventos. E sabia todos os números que contava de cor.

O meu avô contava várias coisas mas o que mais gostava de contar eram os filhos, os netos e a família. Foi assim que quatro, nove e vinte ganharam significado na nossa vida. Contava a família não para fazer número mas como garantia de saber que estávamos todos juntos, pela alegria de nos ter.

Aprendi esta alegria com o meu avô. A alegria de sermos esta família que somos e que tão feliz o fazia a ele. Hoje seria um dia de sermos felizes.

Se tivesse aprendido a contar como o meu avô, contava hoje noventa e quatro anos.
Ele estaria antes a contar-nos a nós.
E o mais importante das contas é que na nossa família hoje já somos vinte e um.

"The bags under my eyes are Chanel"

 
 
Para além do homem, dos Estados Unidos veio uma encomenda que fiz de um produto que não encontrei em Portugal - embora talvez exista.
É o corrector de olheiras / iluminador da Maybelline - Instante age rewind - eraser dark circles.
Fofinho que só ele.
 
Tem uma particularidade simpática, a esponjinha aplicadora. Basicamente devemos rodar a parte superior da embalagem até ter na esponja a quantidade de produto desejada e depois aplicar. Fresco e fofo.
O poder de cobertura diria que é médio mas para mim funciona lindamente para disfarçar as olheiras. Mais um amigo portanto.

"Já que falo por eufemismos gostava de dizer que ainda gosto bastante de ti"

Esta coisa dos Estados Unidos não é nova por estes lados.
Em 2009 e 2010 o P. já lá tinha estado a viver uns meses, para concluir um mestrado
 
Na altura, contei os dias da mesma forma que conto agora semanas. Foram 200 ou 300 dias e diariamente mantinha o registo dos days left e dos days to go.
 
Nesse ano de 2010 estava em Coimbra e ultimavam-se preparativos para mais uma Queima das Fitas. Já não era finalista porque já tinha terminado o curso mas combinamos entre amigas voltar ao baile.
 
No sábado do baile, em que faltavam precisamente sete days to go, esperava em casa uma amiga com quem ia comprar os bilhetes para essa noite. Era início da tarde e eu teria provavelmente cabeleireiro pensado para mais tarde. Recordo apenas que estava em modo de quem se vai arranjar mais logo para sair mas que por agora está apenas feia - incluindo óculos e sapatilhas que nunca uso.
 
O meu telefone tocou para descer e chegada à porta da entrada do prédio, ali está o P., sete dias antes! Fiquei louca, como está bom de ver. A D. que entretanto chegou para me apanhar, muito confusa - por incrível que pareça eles não combinaram, foi mesmo uma coincidência chegarem ao mesmo tempo. Eu feia, mas imensamente feliz. Foi a grande surpresa desse ano.
 
Voltamos agora exactamente onde estávamos, já sem Coimbra, já sem sermos estudantes, mas continuando a contar os dias e as semanas para nos voltarmos a ver.
E uma vez mais, sem que eu desconfiasse de absolutamente nada, quando faltavam ainda cinco semanas, o P. voltou a aparecer.
 
Já lá vão dez anos desde que isto tudo começou mas é ainda como se estivéssemos em lua-de-mel.

Uma semana que sabe a pouco

Somos uns inconformados que querem sempre mais. Admitimos que uma semana é maravilhoso e seguramente melhor que semana nenhuma mas sabe sempre a pouco. Fica no entanto a certeza de que agora é mesmo três dois um Natal!

Ainda que com o pouco tempo que tivemos, conseguimos voltar ao nosso sofá, passear ao sol de inverno, comer castanhas assadas de cachecol e óculos de sol, jantar a dois, namorar e ser feliz.

A parte boa?
Já só falta um bocadinho assim para fazermos tudo outra vez.

Um dia..!

Já aqui terei falado do desencanto da minha actual profissão. Apesar de me ter licenciado no que quis e de ter tido a sorte imensa de adorar tudo nos primeiros dois anos de profissão, a vida acabou por me obrigar a deixar o anterior trabalho e levou-me para um sítio totalmente diferente.
É um privilégio fazer o que se gosta ou gostar do que se faz. Infelizmentr talvez conte pelos dedos das mãos as pessoas que conheço que estão realizadas no trabalho. Algumas detestam mas as contas têm de ser pagas, outras toleram sem emoção. Poucos são os entusiastas. A maioria está acomodada com a situação que tem. É o meu caso.

Não odeio de morte o que faço, nem me faz absolutamente miserável mas não gosto e  não me deiza feliz. Foram-se os tempos em que vivia o domingo à tarde com naturalidade porque à segunda-feira era bom ir trabalhar. Não me interpretem mal. Eu gosto de trabalhar. Eu prefiro de longe trabalhar a não o fazer e por isso deixar o emprego não é se quer uma hipótese. Mas não sou de maneira alguma uma dessas pessoas privilegiadas que tem a sorte e o gosto de fazer o que gosta e de ainda levar dinheiro para casa.

Isto vem na verdade a propósito do entusiasmo que sinto em algumas pessoas quando falam das suas profissões. Em especial naquelas menos evidentes que saem dos estereótipos das nove às cinco (ou das oito às oito..). Escritores, jornalistas, organizadores de eventos, oradores, fornadores. Gente que faz coisas giras. Coisas diferentes. Acho que é o que me faz falta.

Apesar de me ter licenciado no que quis, optei por uma área clássica. E embora continue a gostar do ramo, não vejo como lhe introduzir notas de modernidade. Daí que ou abandono o que sei e deito fora anos de fornação ou conformo-me. Estou mais apostada nesta última, tendo em conta a minha maneira de ser. Mas no fundo, no fundo gostava de ter a coragem necessária para mandar tudo pelo ar e dedicar-me a um gosto em vez de a uma profissão.

Podia ser escrita, organização de eventos, decoração.
Mas para me fazerem mesmo, mesmo feliz era darem-me uma bandeirinha cor-de-rosa e porem-me a fazer de guia turística numa cidade qualquer. Ali é o castelo, aqui um museu, mais à frente um monumento a não perder. Juntava passeio com gente e era turismo o ano inteiro. 

Não estando em condições de deixar o meu trabalho para me atirar ao inceto, vamos levando com calma, que a vida é mesmo assim. Importante, importante é não perder a esperança de me vir a apaixonar pelo que faço ou de fazer algo que ne apaixone.

Estar feliz. Ser feliz acima de tudo

Contava-te para o Natal. 
Faltavam quatro semanas das nove que nos separavam do amor.

Quatro semanas são uma eternidade para quem é como nós.
E ao fim-de-semana e em nossa casa, faltas-me ainda mais.

Foi uma casualidade estar sentada na cadeira que fica de frente para a porta da entrada. Era manhã e sentei-me a tomar café, sem esperar nada.

O meu pai entrou em casa, quando eu estava sentada na cadeira de onde se vê de frente a porrta. Não a fechou atrás dele. Passaram dois segundos e foi nesse momento, que sentada naquela cadeira, me entraste em casa e na vida e ficou sol outra vez.

Ser feliz. Ser feliz acima de tudo.


Falha pública e resultados

Depois de prometer publicamente que não comia doces nem bolos durante sete dias, tenho de começar por admitir que falhei.
 
Os primeiros quatro dias, tudo na paz do senhor mas depois disso recebi amigos em casa e desgracei-me com uma fatia de bolo. Nos dias seguintes, continuou tudo a pender para correr mal. A Milka pôs-se à venda com desconto, uma amiga trouxe uns bolos da terra e o resto mais vale nem contar.
 
Tentei ainda assim ser comedida na desgraça. Mas falhei miseravelmente a promessa. Posto isto, renovo para a próxima semana, a começar amanhã que hoje já não é dia.
 
Dada a falha, foi com bastante surpresa que vi os resultados da pesagem desta semana.
Tenho um quilo e cem gramas a menos. Um quilo e cem! Alegria, alegria!
A conclusão é que comer doces é uma excelente dieta, certo?
Para a semana falamos!

Uma ida ao oftalmologista

Quando era pequena - mesmo pequena - dizia que as imagens da televisão me pareciam desfocadas. Certamente não usava esta expressão, mas provavelmente um termo que indicasse que o que via era pouco nítido.
Na consulta com o médico de família, antes de entrar para a escola primária, fiz um check up geral e, estando já a caminho da saída, pediu-me que voltasse para trás para fazermos só, "já agora" o exame de visão.
 
Foi assim que aos seis anos descobrimos que era míope, mas míope. Cortesia dos genes do meu pai, thank you very much. No dia seguinte estava no oculista para me tornar oficialmente uma caixa de óculos, estatuto que mantive por mais sete anos. Felizmente, aos doze / treze caiu sobre mim o milagre das lentes de contacto e somos fieis amigas desde então. Melhor invenção de sempre desde a roda.
 
Dada esta condição, durante toda a minha vida fui presença assídua em oftalmologistas.  
Se quando era pequena adorava as consultas, agora parecem-me uma oral da faculdade.
Graças aos avanços do mundo, e à proliferação das ópticas, nos últimos anos limito-me a renovar a prescrição das lentes e as visitas ao médico foram francamente reduzidas. Tão reduzidas que voltei lá hoje, depois da última consulta ter sido em 2012. Mas deu para ver que se mantém tudo na mesma: um exame oral em que me parece que erro todas as perguntas. " Vê melhor ou assim ou assim?", "é melhor com esta ou com esta?" Ora bem, se me dão lentes absolutamente similares, como posso eu saber qual prefiro? Chumbo directo neste exame, sem direito a recurso.
 
Pelo caminho, uma receita para mudar a graduação das lentes e acrescentar 0,25. Toma lá que a idade não perdoa.
 


Ginásio volta, estás perdoado

Depois de alguns constrangimentos no pós-parto, o meu médico deu-me hoje finalmente luz verde para retomar em pleno o exercício físico e voltar ao ginásio. Motivo para celebrar em grande, por todas as razões.
 
Inicío por isso uma nova procura por ginásio, para retomar as minhas aulas queridas do coração. Nesta demanda, volto-me a lembrar dos tempos em que íamos à hora do almoço e o mundo parava. Zero stress. A pressão do trabalho ficava mesmo à porta durante aqueles 45 minutos e era a cura para todos os males.
 
A sensação que tenho é que se passaram cem anos desde essa altura. Na verdade, passou exactamente um ano. Faz um ano que aos poucos fomos deixando de ter tempo para este mimo diário até que abandonamos por completo as aulas. O nosso querido TRX, as aulas de pump, os saltos de trampolim, até as corridas matinais na passadeira, tudo faz agora uma falta imensa e por isso estou cem por cento investida em retomar tudo.
 
Assim, desafio para Novembro, encontrar o ginásio e voltar em grande para o exercício físico. Let's vamos!
 

Partilhar momentos

Ainda no Verão, ou pelo menos num maravilhoso dia de calor deste ano, em pleno Park - espaço rooftop numa das ruas de Lisboa - falava com um amigo sobre a partilha dos momentos; mais propriamente sobre os bons momentos que só fazem sentido se forem partilhados. Talvez isto tivesse sido a propósito do despropósito que é a partilha no facebook (mas eu sou anti esta rede social, por isso parcial nesta matéria) mas justificava-se o partilhar abundantemente com esta ideia de só assim fazer sentido. No fundo, aquele princípio - creio até que já usado em publicidade - de que os bons momentos devem ser partilhados.
 
Numa lógica totalmente oposta à do facebook - onde me parece que a partilha não tem esse objetivo - concordo em absoluto com esta máxima. São poucas as coisas realmente importantes que fazem mais sentido se as guardarmos para nós. Isto pode ir do mais simples - um local, um filme, uma música, uma vista - ao mais extraordinário - aquela viagem, um grande evento. Qualquer momento sabe incomparavelmente melhor se for vivido com alguém especial.

Desde que o P. foi para os Estados Unidos, lembro-me frequentemente disto. Partilho os bons momentos da minha filha com ele através do skype (valha-nos o skype..), embora mão seja obviamente a mesma coisa mas sinto falta de partilhar também as coisas mais simples: uma esplanada no sol de inverno, um passeio no parque, óculos de sol com cachecol, de que tanto gostamos, acompanhados de castanhas assadas embrulhadas em folha de jornal antigo. Gosto de nós no Verão mas no Outono também não nos saímos mal. E o Outono faz mais sentido se partilhado.

Além disso - e isto custa particularmente admitir - há um ligeiro desvanecer da vontade de me arranjar melhor, vestir melhor, maquilhar melhor quando ele não está. Preciso de alguma motivação extra para ultrapassar o simples calças de ganga e blusa branca, básico e sem graça. Pode acontecer que num dia tenha realmente alguma coisa a fazer na rua, receba alguma visita ou vá a algum lado especial e encontro aí algum incentivo no arranjo. Mas é difícil, confesso. Talvez a minha maior motivação seja o P.

Claro que no dia-a-dia, fora período de licença de maternidade, faço a minha vida normal e arranjo-me por mim. Há um incentivo natural na vida de todos os dias. Mas nesta fase, estou mais por casa, até pelo tempo de frio e chuva que se faz sentir, e sinto que realmente me falta aquele boost que nos faz procurar sentir-nos melhor connosco próprias.

Não caí na desgraça de andar desgrenhada e de fato de treino ou "roupa de casa" (que uma pessoa deve estar sempre pronta para sair ou receber alguém a qualquer momento) mas há algum desleixo, é verdade. Contam-se os dias em que me maquilho ou tenho especial gosto em usar algum look diferente. Se sei que vou sair e algum lado, aproveito para dar um up no visual. Mas se é daqueles dias - como hoje por exemplo - em que todos os afazeres são dentro de portas, deixo-me andar ligeiramente.

Mesmo não parecendo, isto tem tudo a ver com partilha.
Há alguma desmotivação em não poder partilhar os dias, mesmo os banais, e isso torna tudo menos especial, o que se reflecte no aspecto geral do visual.

O mais engraçado disto tudo, é que do outro lado do oceano, o P. diz-me que tem pouca vontade de aproveitar o tempo livre, de passear, de ir conhecer outras cidades. Porque o melhor dos bons momentos é poder partilhá-los com quem é mais importante. E nisso, somos iguais. 

Well, well, Wells..

 
A Wells abriu a época natalícia com o catálogo "presentes de Natal" que me acompanhou até casa um destes últimos dias.
Tem uma particularidade interessante, bem visível na capa, que é a campanha "ofereça 3 pague 2". Basicamente, todos os artigos com esse símbolo podem ser combinados entre si, ficando o mais barato grátis.
 
Ora, eu sendo pessoa que adora uma boa promoção, não resiste a produtos de beleza e afins e é, além disso, a fã número um do Natal, gastei um bom par de horas a fazer combinações destas para presentear meio mundo e com o meu catálogo cheio de cruzinhas e pontas de folhas dobradas, não vá escapar qualquer coisinha, pus pés aos caminho para trazer para casa toda a selecção.
 
E que selecção!
Basicamente comprei 12 presentes e paguei apenas 8. Mais saldo a acumular no cartão e essas coisas giras do marketing e vem uma mulher feliz para casa, com grande parte dos presentes de Natal tratados. Adoro!
 
Para ser perfeito, só se a Wells me fizesse embaixadora da marca e passasse a dar-me mimo extra por cada divulgação da marca. Deixo a dica!

Meu querido Inverno

Estou apaixonada pelo frio!
 
 
 

 
 

Confesso que qualquer um deles era menino para levar o meu coração, mas aquele primeiro ali de coma enche-me mesmo as medidas. É maravilhoso! Tem um comprimento perfeito e todo o ar de me aquecer nos dias frios de Inverno. Além disso, as cores são lindas. Quase que já desejo que se mantenham as temperaturas de Pólo Norte que se fazem sentir para sair por aí com este pequenino.
 
Pequeno pormenor: não faz parte do meu guarda roupa - ainda! - mas vai que me faço Pai Natal antes do tempo e dou a mim própria um presente.

Promessa pública

Miúda cá fora, é tempo de começar a pensar outra vez nas dietas, emagrecimentos, perdas de peso e sobretudo exercício físico aos molhos. Juro que até de correr tenho saudades.

Não sendo ainda possível sair por aí qual Forest Gump, vou tentar uma abordagem diferente, contida no tempo, que será revista dentro em breve.

Durante uma semana - e isto é uma promessa pública - não como qualquer tipo de doce, bolo, bolacha e compinchas similares. Só para testar os efeitos no meu peso. Isto porque, saltei para cima da balança e fiquei pouco feliz.

Posto isto, falamos dentro de sete dias.

We will always have Paris

Tenho saudades de Paris ou uma vontade de voltar a Paris que só pode ser saudade.
Recentemente deu-me para isto, um desejo imenso de ir passar um fim-de-semana a Paris. Basta ir sábado e vir domingo mas ir ver Paris, passear nas ruas de Paris, respirar aquele ar romântico, sentar numa esplanada. Até pode estar frio. Frio e sol seria perfeito para um fim-de-semana de namoro bom, calmo e tranquilo. Para passearmos de mão dada (já disse que tenho saudades de te dar a mão?), andarmos sem pressas e voltarmos à cidade onde já fomos tão felizes.
 
 


Ai rapariga..!

 
 
Há uma loja no Chiado que sempre me fascinou. O atendimento é praticamente na rua, sob um balcão pequeno e com as montras a ladeá-lo. Vende luvas. Só vende luvas aliás e é absolutamente maravilhosa. Não sei o que têm as luvarias - e chapelarias de resto - que me parecem lojas de outro século, onde tudo se faz com calma, sem pressas, onde há um modelo perfeito para cada cliente, que ali esteve à espera desde tempos imemoriais. Nunca lá fui mas sempre imaginei um atendimento personalizado, feito por um senhor com cem anos de casa, que lê personalidades nas palmas das mãos e sabe exactamente o quem lá vai procura. Às vezes dizia ao P. que um dia perdia a cabeça e comprava umas luvas ali. Comprava também a experiência luvas, o abeirar-me do balcão, o deixar que a escolha se faça naturalmente, o embrulho que tenho a certeza será igualmente encantador. É uma vontade que tenho, comprar o par de luvas ali.
 
Foi por isso com especial gosto, mas quem sabe também como um sinal, que li na Vogue de Dezembro um pequeno artigo sobre esta loja, com a experiência de alguém que se deixou conquistar. Renovo assim a minha vontade, que torno agora pública, aproveitando para recordar que em breve lá estarei e quem sabe se o meu desejo não se realiza.

To do list

Já aqui tenho dito que não vivo sem a minha agenda de papel. Chega a esta altura do ano e está uma a chegar fresquinha, cheia de folhas em branco para eu encher com afazeres, compromissos, reuniões, prazos. Acho absolutamente impossível viver sem agenda. Admiro quem organiza a vida na cabeça e confesso-me absolutamente incapaz de o fazer. Certo e sabido que falhará qualquer coisinha..
 
Nestes últimos tempos, estando afastada do trabalho, a agenda foi substituída pelo meu bloco companheiro de viagem, onde aponto todas as coisas para fazer. Constato que, mesmo fora do escritório, a to do list nunca fica a zeros. Suponho por isso que as stay home mums se consigam entreter na perfeição - ainda que isto não seja uma opcção na minha vida e lá voltarei ao trabalho a seu tempo.
 
Para já, começamos a semana a organizar os próximos dias, pensando já na semana seguinte e nas próximas seis.
Se virmos bem, só falta um mês e meio. 

Casa é onde está o coração

Há mais de dois anos que esta mensagem paira na minha cabeça.
Comecei vários textos com este título, nos últimos dois anos da minha vida, pelos mais diversos motivos.
Primeiro foi porque não queria sair do conforto dos meus dias; depois porque sou uma árvore e crio raízes por onde passo. A verdade é que mudei muito neste tempo e aquilo que me parecia certo, não será afinal tanto assim.
Não pensei escrevê-lo a este propósito mas a vida está cheia de surpresas.


Casa é onde está o coração.
Neste momento o meu coração está nos Estados Unidos e já não sei bem onde é a minha casa.
Foi uma decisão tomada a dois, depois de longa ponderação. Não há escolhas fáceis quando o resultado é a ausência e a nossa foi particularmente difícil. Eu estava grávida de trinta e duas semanas e nessa noite tive as primeiras contrações. Estávamos ainda assim a meses de distância, ou assim nos pareceu. As decisões difíceis são mais fáceis de tomar se os efeitos são a médio prazo.

O médio fez-se afinal curto; curto demais para quem é como nós.
 
Foi há duas semanas que a nossa vida deu esta volta. Ainda não tinha feito duas semanas da outra volta maior.
O terminal das partidas do aeroporto é o sítio mais triste da terra. Eram cinco e meia da manhã e já uma multidão em lágrimas se despedia dos seus. Nós também. Até ao Natal.
 
Foi uma decisão tomada a dois há uns meses atrás. Mas agora somos três e doí a triplicar.
Há um oceano de distância entre nós e todos os dias me lembro que casa é onde está o coração. Se me fará embarcar com uma bebé recém-nascida? Para já ainda não sei mas equacioná-lo diz afinal tudo.

 

Porque é que eu gosto do meu irmão?

Porque é a única pessoa que tem a honestidade suficiente para me dizer, quando aplicável:
 
- Que se passa contigo? Estás com péssimo aspecto!

Das pessoas que nos viram nascer

As pessoas que nos conhecem desde sempre, aquelas que nos viram nascer, nos mudaram fraldas e estiveram presentes desde o primeiro dia, tendo-nos acompanhado na fase em que somos absolutamente dependentes de terceiros, têm uma enorme dificuldade em perceber que crescemos. Mesmo quando já somos casadas e mães de filhos (parêntesis só para assinalar que é mesmo giro poder dizer "mãe de filhos" referindo-me a mim própria).
Para elas, essas pessoas, havemos de ser sempre crianças dependentes, com dificuldades nas coisas mais básicas e sempre necessitadas de auxílio. Talvez não cresçamos, qual Peter Pan, ou tenham simplesmente dificuldade em admitir que crescemos efectivamente e que o tempo passa para todos.

Em casa dos meus pais trabalha há trinta anos uma dessas pessoas.
Viu-nos nascer, criou-nos e está na nossa família desde sempre. Para ela, eu não cresci. Mesmo que me veja por cá com uma bebé que é minha, continuo para sempre criança.

Ontem este sentimento foi evidente e manifesto quando estava a preparar o jantar. Comecei por fazer puré de batata e foi com alguma graça que vi essa mesma pessoa à minha volta a dizer-me que agora tinha de ligar o fogão, agora pôr sal, depois lavar bem as batatas. E ter cuidado para não me queimar na água a ferver ou cortar com a faca de descascar.

Se calhar é mesmo assim que olhamos para os filhos, como eternos bebés pequeninos que precisam desesperadamente de nós. Sobre isto podemos falar dentro de dezoito a vinte anos, mas assim de repente tenho para mim que precisamos mais nós deles do que o contrário.

Burro velho não aprende línguas

No próximo ano retomamos a ronda de casamentos, depois de 2014 ter passado em branco nesta matéria.
Assim, para compensar, temos dois em 2015, para os quais me convidaram para dama de honor. Sendo que fui depois informada que esse papel é reservado para mulheres solteiras, requisito que já não cumpro, mas ainda assim manteve-se o convite. Lá irei.
 
Não tenho grande informação sobre as funções de uma dama de honor por isso para já, para já, a única preocupação resume-se ao vestido.
Uma das noivas já escolheu o tecido, cabendo agora às oito felizardas escolher o modelo - à vontade do freguês.
 
Para o primeiro casamento, a escolha número um a fazer foi entre um vestido curto ou comprido, para a compra do tecido.
Confesso que prefiro vestidos curtos.
As minhas pernas demoram o seu tempo a morenar e, quando atingem uma cor simpática, parece-me uma maldade escondê-la com tecido até aos pés. Além disso, é mais fresco e leve.
Admito no entanto que os vestidos compridos têm outra elegância e glamour.
Ora, tendo em conta o casamento que é, vou no comprido e para já é tudo o que sei. Capriche-se por isso na quantidade de metros a comprar.
 
Entretanto, para me ir entretendo com o tema, recuperei duas revistas da especialidade que comprei em 2011, ano em que foi igualmente necessário mandar fazer um vestido.
 
Que constato sobre a minha pessoa?
Voltei a seleccionar como potenciais modelos os vestidos que tinha já selecionado em 2011. Como sei isto? Estava a folhear a revista e sempre que via algum que gostava, dobrava o canto da página. Os cantos de todas as páginas com vestidos de que gostei hoje, estavam já previamente marcados de terem sido dobrados (e desdobrados) há três anos atrás.
Não só o meu gosto não mudou uma vírgula, como me mantenho fiel aos clássicos. Ou então, já não aprendo línguas novas.
 
 

Last year and next year

O ano passado por esta altura estávamos nós alegres e contentes em Barcelona. Um tempo maravilhoso, solinho do bom e umas mini férias em pleno Outubro.
Tenho no entanto a sensação que esta viagem já foi há mais de dez anos. Lembrei-me disto por mero acaso e tive de fazer um esforço para confirmar mentalmente se teria sido mesmo o ano passado ou já há dois ou três anos.
 
O que é que isto me mostra?
Que o tempo passa a correr;
Que já não fazemos uma viagem há demasiado tempo;
Que tenho fome de turismo. 
 
Posto isto, registo para memória futura que começamos esta semana a planear uma viagem para o início de 2015 e que, em a coisa correndo bem, tirarei finalmente a barriga de miséria.

Geração Google

Aconteceu, por coincidência, que dois estagiários no meu trabalho, quando lhes foi pedido que escrevessem um texto de opinião sobre um tema à escolha, apresentaram textos parcialmente copiados de artigos publicados na internet, de outros autores. Um deles, quase integralmente copiado da opinião do presidente de um organismo especialmente importante; o outro, com cópia de dois parágrafos.
 
Digo que isto foi uma coincidência porque aconteceu em alturas diferentes do ano, por ocasiões diferentes, as pessoas em causa não se conhecem e nem estiveram na empresa simultaneamente. Um não pode ter dado a ideia ao outro.
 
Mas, se pensar bem no assunto, talvez nem seja tão coincidência assim e seja afinal demonstrativo da geração Google que baixou em nós - salvo seja bem se entenda, que não me revejo minimamente nesta tendência do copy paste. 
 
Curiosamente ou não, esta semana voltei a cruzar-me com uma situação semelhante e não sei bem onde isto acaba.
Sem querer de todo ser uma pessoa do tipo "no meu tempo é que era", os meus trabalhos da escola tinham recurso à enciclopédia e visita obrigatória à biblioteca.
Por isso, é com algum choque que actualmente vejo o estado da nação.
 
Eis com o que me deparei.
 
Aos miúdos do oitavo ou nono ano, a professora de inglês pediu que escrevessem um texto sobre um filme de que tivessem gostado.
Um desses miúdos teve esta brilhante ideia: retirou da net o resumo de um filme que, admito eu mas sem certezas, viu e gostou; copiou integralmente esse mesmo resumo; chapou com ele no google tradutor e eis que voilá, produto final acabado, pronto a entregar ao destinatário final, leia-se, a professora de inglês.
 
Eu, que sou antiga, tenho para mim que isto não é bem o modo mais correcto de fazer as coisas. É que assim de repente saltam-me à vista meia dúzia de coisas muito erradas com este procedimento, a mais grave de todas talvez a do facilitismo e do zero esforço.
 
Pergunto-me que serão estes miúdos no dia em que a luz falhar e não puderem ir à net para perceber que, nesses casos, o melhor é acender uma vela..

Essa coisa do Euromilhões

Diz que anda um prémio amigo em jogo.
Eu continuo na mesma: dou tudo ao teletransporte!

Leituras

Adoro ler. É um vício antigo do tempo em que descobri as letras, que cresceu com o tempo. Adoro ler sobretudo livros e o prazer de encontrar histórias que prendem, que viciam. Há já algum tempo que não me cruzo com nenhuma mas há um livro debaixo de olho que encerra essa promessa. Lá iremos.
 
Próximo do gosto pelos livros - se bem que nada chega ao cheiro do papel - estão os blogues. É uma alegria encontrar bons blogues, blogues-livro, que prendem e fascinam quase tanto como as histórias escritas em papel.
 
Tenho alguns de eleição, de textos tão bem escritos que tenho pena de não serem meus. Com boas mensagens, atitudes positivas e calma. Hoje descobri mais um e que gosto tem sido esta tarde de domingo.
 
 
 

No stress

Quando o P. foi viver para os Estados Unidos para fazer o mestrado, eu fiz repas (corte de cabelo que em algumas localidades dá pelo nome de franja).
Quando o meu irmão foi viver para a Dinamarca para fazer o doutoramento, eu fiz repas novamente.

Neste momento, a vida pôs-nos numa situação semelhante. 
Com a diferença de que nem um corte pente zero nos vale.

O desafio é por isso o de manter as coisas em modo no stress. Pensamento positivo, energias positivas, pózinhos se prelimpimpim e bola para a frente.

No específico plano capilar, tirar vinte minutos para esticar o cabelo (ainda em casa, naturalmenre) e planear para um próximo fim-de-semana inserir mais um ritual no banho de sábado: esfoliante de couro cabeludo. Um produto absolutamentr novo, a experimentar em breve.

Quanto ao resto, o tempo passa mais depressa do que imaginamos.
Certo?..

Aos 7 de Outubro de 2014

Nos dias a seguir ao meu casamento, dizia com alguma nostalgia que achava que nunca mais teria um dia assin.

Na altura a minha nãe disse-me que o dia mais feliz da minha vida seria o dia em que tivesse filhos.


Por hoje, dizer apenas que a minha mãe tinha razão.





Necessário partilhar!


Como as coisas são como são, porque toda a vida tive cabelo encaracolado, com o qual travava lutas infindáveia para esticar, só nos últimos anos em que ficou finalmente liso, me transformei numa fã de caracóis. Só para aprenderes! Agora as lutas são pelas ondas, pelo encaracolado, pelo tudo menos liso. Claro que o cabelo não obedece minimamente e teima em esticar todo. Tem vida própria, é o que é. 

Recentemente descobri no entanto a cura para os males de cabelo liso, com a técnica maia fácil e rápida de que há memória e com zero produtos ou secadores. Como é possível? Só seguir os passos do vídeo - que funciona MESMO!

Ainda não testei com um fixador antes e uma laca depois mas é dar-lhe tempo. Para já estou rendida a este método, que está aliás em plena execução na minha cabeça neste exacto momento!

Simple things

Sentar-me no sofá com uma caneca de café.
Ler.
Ouvir música numa rádio jazz.
Namorar.
Escrever.
Caminhar.


"Casava-me já contigo"

Para mim, que todos os dias me quero casar outra vez com o P.,

http://www.publico.pt/opiniao/noticia/casavame-ja-contigo-1671223

Mimos postais


Se há coisa que eu gosto (que gosto, não vale a pena mentir) é de andar às compras. Ver as lojas, encher os braços de coisas, experimentar, pôr, tirar, gostar efectivamente, trazer comigo. É todo um ritual anti stress, uma coisa em bom. 99% das minhas compras são assim, mão com a coisa, toque, cheiro, contacto.

No entanto, para além deste mundo encantado das lojas, há qualquer coisa de maravilhoso em receber em casa aquilo que compramos à distância. Aquela expectativa de saber se é exactamente o que estávamos à espera ou melhor, o esperar pelo senhor dos correios, ir lá ver se trouxe alguma coisinha para nós, o ver o envelope ou a embalagem no fundo da caixa do correio. Há toda uma emoção nas compras à distância! 

No último mês recebi em casa três encomendas e estou neste momento à espera de mais duas. Aos saltinhos, em pulgas!

A primeira a chegar foi maquilhagem. A segunda o meu baby journal da Moleskine e hoje mesmo um colar lindo e maravilhoso! A aguardar, uma máscara de cabelo e uma pulseira muito, muito especial. Estou a contar os dias. A minha agenda está cheia de apontamentos para me ir lembrando os contactos de insistência e serei certamente a cliente mais chata da história. Nada a fazer.

É toda uma nova modalidade de compras na minha vida que só agora começo a descobrir mas de que já estou fã. Portanto, dicas de lojas giras serão muito bem vindas.

Sinais de contagem decrescente

Descemos não só um tamanho no comprimento como vários números na paleta de cores. Sinal claro de que há uma baby girl quase a chegar a casa e de que a atmosfera geral se vai adaptando a ela. Mesmo que isto comece nas unhas e as unhas não tenham tanta importância assim.


De qualquer forma, não sei o que me parecem os tons mais fortes quando tudo me cheira a bebé, quando há meias pequeninas no estendal, chupetas à espera de serem fervidas, peluches por todo o lado. Sim, as nãos devem estar ordenadas com o resto. Afinal vão ser as primeiras a abraçar a piolha que aí vem. E já falta pouco.

"Liberdade é pouco. O que eu quero não tem nome"

Discutia frequentemente com um amigo qual o nosso direito mais importante. De todos os que a lei nos dá, por qual devemos estar mais gratos? Qual o mais necessário?

Eu falava em liberdade. Ele em propriedade.

Propriedade não no sentido material mas de segurança, de protecção, de garantia de que o que conquistamos é nosso, que não será invadido ou retirado.

Liberdade em todos os sentidos. De movimento, de expressão, de pensamento.

Parece-me honestamente que, sem pensar muito no assunto, a maioria ia na liberdade. Se não formos livres, de que nos serve a propriedade? Mas no fundo entendo também o argumento dos proprietaristas e nem me parece tão descabido assim. Que me perdoe o 25 de Abril.

Mas se não é pela propriedade que vivemos presos (ou livres numa prisão), certamente não será pela liberdade.

Hoje discutia-se ao almoço entre amigos se se deve ou não fazer um esforço num caminho por um trabalho melhor. Se compensará ou se devíamos todos ser mais comodistas.
Verifico que há de tudo entre nós. Dos conformistas aos inconformados. De quem não pretende sair de onde está nem ir mais longe e de quem se prepara para mudar de continente. Devemos acomodar-nos com o confortável que temos ou vai haver sempre alguma coisa que nos move mais? Pelo que somos, liberdade ou propriedade?


A semana que eu achava que ia ser calma, acabou por ser de dez a doze horas de trabalho por dia e de três ou quatro horas de sono por noite. Dormir tem sido um desafio e dou comigo às voltas e voltas, a levantar-me e a passer pela casa e a descansar cada vez menos. Portanto, zero cura de sono e descanso nem vê-lo.

A parte boa é que o fim-de-semana lá chegou, consegui ficar na cama até às nove - ainda que nem sempre a dormir - e durante o dia deu para descansar. Pelo menos uma parte da tarde. Fomos visitar uma parte de Lisboa por onde já passamos mil vezes sem entrar e o fim do dia fez-se no Jardim da Estrela, com pequena volta em Campo de Ourique logo depois. Uma nota só para dar conta de que quem diz que aí há todo um mundo de lojas de coisas de bebé, mente e mente feio. Vi uma fechada e outra nada de especial. 

Posto isto, um pequeno salto à Choupana - coisa feia! - e a noite promete agora sofá e home cinema. Namoro bom, quem sabe um chá e vivam os dias assim, em que a normalidade é tudo o que nos apetece.

Cafetaria Mensagem - Altis Belém

No sábado passado, com a desculpa do aniversário do homem mas a limitação de ter de sair de Lisboa às onze da manhã, fomos experimentar um conceito diferente - um pequeno-almoço de hotel sem estar instalado no hotel. 

Para começar desconhecia a possibilidade. Ao que parece no entanto vários hoteis têm esta opcção.
Claro está que não é tão bom como um brunch. Mas é mais simpático que um pequeno-almoço no café.

O Altis Belém está na nossa mira há algum tempo precisamente pelo brunch. Tenho lido excelentes críticas e estamos em pulgas para provar. Mas para além de ser ao domingo, só começa a partir das 11.00 h. Tudo de mau para um dia que é sábado e em que estamos de saída justamente a essa hora.

Ainda assim, o pequeno-almoço é bom e o sítio muito giro. Ficamos na esplanada num dia de sol, com imensa gente a passear, a fazer desporto, a aproveitar o fim-de-semana. Gosto disto! Havemos certamente de voltar, com menos limitações temporais.

No regresso, pela marginal, constato com algum espanto que fizemos (o P., a F. e eu) aquele caminho ida e volta de bicicleta, comigo grávida. Quarenta e tal quilómetros e alguma loucura à mistura. Quem sabe quando formos ao brunch, não nos entusiasmasmos outra vez.

It might seem crazy what i'm about to say - 3/3

Round 3!
K.O.!

Como uma desgraça nunca vem só, depois de malas e roupa, os sapatos. No caso, as botas. É a minha perdição de Inverno. Amo de paixão e tenho para mim que é o calçado mais prático, fácil e fofo de todos os tempos. Fica bem com tudo, há em altas e baixas, rasas e de tacão, pele e pelo. Adoro tudo, nada a fazer.

Desta feita trouxe comigo dois pares. 


Uma aposta 100% segura numas botas básicas para todos os dias. Cor combinante com tudo, salto alto confortável para caminhadas de e para o trabalho e nunca mais é inverno. 


PVC? A sério? Esta opcção foi uma pequena loucura mas a culpa é da Vogue. Vi looks lindos de morrer com estas pequeninas e achei que podia bem experimentar. O preço ajudou a perder a cabeça. A ver vamos como corre. Mas inegável é a comodidade de ter calçado que dá efectivamente para a chuva. Que de resto estes dias não nos tem largado..!

Andamos aos saltinhos no fim-de-semana, a atravessar Portugal de lés a lés - para não variar. Só hoje, foram já quatro cidades em quatro distritos diferentes no lombo e ainda só é segunda-feira. À parte deste pequeno pormenor, a palavra de ordem desta semana é DESCANSO. Continuamos a trabalhar mas vamos reduzir o ritmo do stress e da pressão a níveis históricos. Ai vamos, vamos!

Entretanto, um aniversário e um baptizado para trás. Também um programa de sábado de manhã novo - e tão bom - e projectos para o próximo fim-de-semana. Lá iremos.

Bebel Bistro

No fim-de-semana passado voltamos a um sítio de que gostamos especialmente, para repetir o melhor brunch de Lisboa. Simples e despretencioso. Tão, tão bom, que apetece sempre voltar.

Falo do Bebel Bistro, em frente à Assembleia da República. O conceito é simples: um brunch maravilhoso em modo buffet, com três adicionais vindos directamente da cozinha e uma bebida.

Os adicionais incluíram uma sopa fria de legumes, panquecas de figo e gelado de baunilha com pimenta.
Nota vinte para as panquecas. São feitas na hora e aterram na mesa quentinhas. Um dos pontos altos.

Quanto ao buffet, há uma mesa com o melhor da casa, que sendo relativamente pequeno em variedade, compensa em absoluto na qualidade.
A tarte de tomate cherry é qualquer coisa. Os bagels com queijo creme e salmão fumado, maravilhosos, a tarte de maça, divinal. Além disso, há pão e croissants, compotas, quejo, fiambre, tortilha e uma sala de massa fria. Nada de exagerado. Tudo no tamanho ideal do muito bom.

Desta vez, como estava a chover, ficamos num dos espaços de dentro. Mas estando sol, a esplanada é óptima. Gostamos muito e voltaremos novamente com certeza.


It might seem crazy what i'm about to say - 2/3

Round two! Fight!

Pois bem, cá estamos de volta, depois do desvario das malas, para o desvario da roupa.

Isoladamente considerado não foi nada por aí além - em especial atendendo aos preços - mas como já disse, conjugado com as restantes loucuras (onde ainda falta o calçado - lá iremos), descarrilou ligeiramente. Mas adiante.

Estou super entusiasmada com a nova coleção e não vejo a hora de caber em roupa de gente normal e começar a usar camisolas, casacos e coisas giras.

Por isso, e para me entusiasmar na perda de peso que será necessária dentro de menos de um mês (!), apostei em duas peças pós gravidez e noutra ainda para esta fase (só porque estava em grande promoção).


Começando pela última (directamente do saco para a fotografia - como se vê pelo engelho), é uma blusa básica, azul turquesa, onde o meu barrigão irá caber nas próximas semanas. Depois de barrigão ido, poderá ficar gira como túnica mais soltinha. A ver.


Momento de loucura claro, uma blusa preta totalmente transparente (a usar com top por baixo, logicamente), com uns detalhes em renda. Ainda tem a etiqueta para pensar melhor mas quem sabe não pode ser uma coisa engraçada. Um dia que seja magra, claro.


Esta adoro! É simplesmente uma camisola mas acho-a tão gira. Quase, quase a desejar o frio..!

Mercearia internacional

Sempre que o P. vai aos Estados Unidos peço-lhe que me traga M&M's de manteiga de amendoim e de pretzel. Não os consigo encontrar cá - embora saiba que existam - e lá há em qualquer esquina. 
Passa-se o mesmo com o meu irmão, a Dinamarca e os chocolates de marzipan.
Sou viciada em chocolate, nada a fazer.

A boa notícia disto tudo é que o P. vai aos Estados Unidos meia dúzia de vezes por ano e o meu irmão vem a Portugal três ou quatro. Por isso, a quantidade de doces que orbita ã minha volta nunca é muito significativa. O P. aliás faz questão - e bem - de trazer apenas um ou dois pacotes, que a mulher é dele e não quer cá bolas.

Ora o que vem a suceder?
Abriu porta com porta com o nosso raio de acção uma mercearia de comes e bebes internacionais. Chocolates americanos, bolos brasileiros, cervejas belgas, pratos chineses. Um mundo gastronómico à espreita de qualquer guloso.

No fim de semana, por mero acaso, demos de caras com a dita cuja e foi um ai a ver se te havias. Mãos cheias de desgraça. 

É favor atentar.



O Kit Kat de chá verde é muito mau - coisa rara de se dizer sobre chocolate - mas tudo o resto gostamos sim senhor.
Dizer só que quinta feira é dia de pesagem e a coisa só tem como correr mal. A culpa é do senhor da loja!