Aqui há dias dizia que o melhor das semanas eram as sextas-feiras. Sem discordar desta premissa, tenho de acrescentar que o melhor, melhor, são as semanas com feriados a meio. Fechar para balanço é das coisas boas da vida. E nada de corte na produtividade porque no dia seguinte custa a arrancar; nada disso! O dia seguinte é dia em que não custa trabalhar, em vários casos é até dia de casual friday e daqui a nada é fim-de-semana. Por isso, venham as semanas com feriados no meio, que gosto particularmente delas. Trabalho melhor descansada, é só isso.

Em dia de são fazer nada acumulei, no entanto, um dia de são fazer imensa coisa. De casa, principalmente, mas também trocas en el Ikea, ginásio en el gimnásio e namoro en el sofá. A ver vamos.

Antes disso, depois do jantar cá por casa, rua connosco para junto dos amigos.

Quem é muito feia, quem é?


Tenho três mil duzentos e cinquenta e sete posts escritos no meu pequeno bloco vermelho, prova irrefutável da falta que isto me faz. Mas estou desorganizada e ando a correr. Não consigo encaixar tudo nas 24 horas do dia e têm-me faltado coisas bem importantes. Como esta. 



Há uns anos atrás, numa terra algures no Norte, abriu um restaurante chamado Sessenta Setenta. Que são números, é verdade, mas é também um pequeno aviso: sentou, ficou tentado; se senta, se tenta.

E agora, por coisas parecidas, o blogger fez-me lembrar disto.
Mas a grande festa será aos dez zero zero zero!

Portanto,


Estou acabada de limpar a casa toda, de uma ponta à outra. A tarefa começou pelas dez e arrumamos agora as botas. É o revés de trabalhar, creio, as tarefas domésticas remetem-se para a noite. Amanhã estamos armados de tábua e ferro! E por agora, de chá de cidreira com mel.

Mas coisas de casa à parte, amanhã pelo fim do dia já só me faltam contar mais umas horas! Depois, saio de casa de madrugada, rumo ao aeroporto, para ir buscar a minha metade e vamos embora ser muito felizes! A semana passou-se, claro, está-se a passar mas que falta me faz o homem! Arre! Ainda para mais anda por lá pela "nossa cidade" a laurear a pevide (que é como quem diz, a trabalhar) e eu aqui. Não é justo, não senhor! Além de que tem a distinta lata de me contar todos os dias os sítios por onde passamos e como os cafés so Starbucks sabem infinitamente melhor com os blueberry muffins e mimimi! E eu aqui! À chuva e ao frio. Logo vês como te caem (que é como quem diz, volta depressa, sim?).

O melhor das semanas continua a ser no entanto a circunstância de ao fim de quatro dias ser sexta-feira e isso é que é verdadeiramente importante! Das segunda trataremos a seu tempo. Por agora, venha o sábado!

Olha nós famosos!


Riso - Uma exposição a sério
Museu da Electricidade

Ando a contar os dias


Faltam dois.

Comprinhas!

Descobri a Volta e Meia na semana passada, fiz uma encomenda e já a recebi! Assim, rápido, rápido! O que demorou mais foi a escolha, na verdade..! Mas as coisas mais fofas que vieram viver comigo, acabadinhas de tirar do correio, foram.. Tcharananan!


Um porta chave cheio de energias positivas


Um colar "infinitamente" lindo de morrer

Faz hoje um ano que..

 No fim da manhã andei 200 Km. para sul;
 Fiz a defesa da minha tese de mestrado;
 Andei outros 200 Km. para sul;
 Fomos jantar ao terraço do Tivoli;
 Ele se pôs num joelho e perguntou;
 Eu disse que sim!


E força para ir amanhã a uma aula de Body Pump às 07.10 h. ou de TRX às 07.15 h., quem vende?

Fim-de-semana na capital

Semana 7: check!


Bom, a semana passada não foi lá essas coisas mas consegui ir as duas vezes a que me comprometi. Sinto, no entanto, falta do tempo em que ia quatro e cinco vezes. Mas esses tempos voltarão, juro que sim.
Do Pump e da Dance já estamos todos cansados de ouvir falar. Há no entanto aula novidade: Stretch. Em primeiro lugar, dizer que fui absolutamente humilhada pela minha falta de elasticidade. Uma vergonha. Donde se conclui, precisar imenso destas aulas e pensar em repetir muitas e muitas vezes. Depois, o outro lado. Sou inapta a realizar aqueles exercícios. Não consigo, pronto. Bem tento esticar, por as mãos no chão e esticar as pernas mas qual quê? Zero! Pensei para comigo nunca mais lá voltar. Mas uma semana volvida.. enfim, será um caso a pensar.

Pensar também em experimentar outras aulas. Ainda me falta o TRX, Total, Core, Yoga, Pilates..! Colei ali na Dance e Pump e não há de sair do sítio. Talvez esta semana, quem sabe.

Ora então

A razão por detrás do blog é a escrita. Foi a falta da escrita que o criou, a perda de hábitos antigos. Comprometi-me pelo gosto mas também por obrigação, que se perdia e eu lamentava. Queria falar comigo e depois vi que mais alguém ouvia, que alguns foram respondendo e do gosto fez-se a vontade de resposta.

Somos pequenos, eu sei, mas só em número. Ouvir-vos foi a grande surpresa desta criação e tenho sentido que devo aqui uma explicação. Porque ando para baixo, o sítio parado. A razão é profissional. Como esta história.

Apesar de Julho / Agosto terem já sido povoados por alguma habitação em Lisboa, o verdadeiro início deu-se em Setembro. Foi o fim das férias e das lutas finais. Instalei-me para ficar. Nesse dia começou também uma procura por uma vida diferente. Deixei o meu trabalho querido, os meus colegas amigos, aquela família. Deixei-os apesar do convite para ficar, dos lamentos de parte de parte, do vazio de ambos. Deixei-os, mesmo sabendo ser o trabalho da minha vida. Mas deixei-os também sem que à minha espera estivesse qualquer alternativa. Uma irresponsabilidade? O tempo o poderia dizer.

Durante Setembro perdi duas grandes lutas. Não me mataram mas não me deixaram mais forte; fui abaixo, o blog também. A procura era diária e em regime de trabalho suplementar. Mas não acontecia nada. Os dias enchiam-se de coisa nenhuma e eu já sem saber o que fazer.

Até que aconteceu uma oferta em forma de bolo de canela, com um prazo de validade de dois dias. Comes agora ou jejuas para sempre. Não foi uma escolha fácil mas rejeitei a oferta. Sem plano B, só tentativas e estamos em crise. 

Acabou por aparecer entretanto uma alternativa, algo que pode vir a ser um bolo de chocolate. Termino assim, e por enquanto, esta procura. A partir de hoje o meu horário laboral está sediado no Parque das Nações e dão-se tréguas aos períodos conturbados da difícil tarefa da procura de emprego. 

De tudo isto se podia dizer que a montanha pariu um rato. Mas só quem procura sem encontrar pode compreender o que é estar perdido. Volto à tarefa de fazer rotinas, de encaixar dois dias num só e de retomar velhos hábitos. 
Por outras palavras, espero estar de volta.

É só mais um bocadinho!


Estou em grande falha deste sexta-feira e com uns trinta e nove posts para escrever. Mas o fim-de-semana foi dedicado ao turismo nacional (já lá vamos) e hoje começou na verdade uma vida nova (também lá iremos). Mas tenho pensado bastante cá no sítio e estou já em ânsias de contar tudinho. Por isso, volto já, já, já!

Coisas que me agradam por aí além


Jazz, chá quente e um livro.

Lição número dois


Eres..
lo que más quiero en este mundo, eso eres,
mi pensamiento mas profundo, también eres,
tan sólo dime lo que hago, aqui me tienes.

Eres..
cuando despierto lo primero, eso eres,
lo que a mi vida le hace falta si no vienes,
lo único, preciosa, que mi mente habita hoy.

Qué mas puedo decirte,
tal vez puedo mentirte sin razón,
pero lo que hoy siento es que sin ti estoy muerto, pues
eres lo que más quiero en este mundo, eso eres.

Eres..
el tiempo que comparto, eso eres,
lo que la gente promete cuando se quiere,
mi salvación , mi esperanza , y mi fe.

Soy el que quererte quiere como nadie soy,
el que te llevaría el sustento día a día ,
el que por ti
daría la vida, ese soy.

Aqui estoy a tu lado y espero aqui sentado hasta el final.
No te has imaginado lo que por ti he esperado pues eres
lo que yo amo en este mundo, eso eres,
cada minuto en lo que pienso, eso eres,
lo que más cuido en este mundo, eso eres.

Café Tacvba
Eres

Meus queridos,


Estou oficialmente a comer chocolate.
E talvez volte mais tarde para contar esta história toda!

Por cá


Começamos a organizar ideias para ir para fora cá dentro.

Quem saiu à rua pela primeira vez, quem foi?

Coisas difíceis do Outono / Inverno


A chuva põe-me doente. Bem sei que é coisa que faz falta e ainda bem por ela, mas perco metade da energia só por ver água a cair do céu. Não me apetece fazer nada e só de pensar que andar na rua é sinónimo de enorme desconforto, começo logo a clamar pelo sol.

Admitindo no entanto a sua enorme importância e tendo por isso de viver com a dita, começo logo a destilar asneiras. É que este mau tempo, de chuva aliada ao frio, dá-me para scones com chocolate quente, queijo da serra com compota de abóbora, bolo rei de chocolate, entre outros..!

Pecados que só visto, como se está a ver. Volta e meia também me apetece chá, pronto, que sempre tem o seu quê de saudável. Mas o Inverno prima na verdade por crimes alimentares graves. Está tudo absolutamente fora de questão, balança amiga, não te preocupes mas este tempo só me dá para isto...! Sol volta, estás perdoado!

São onze horas!


E em 2013..


O amor continua no ar.
Para já, dois casamentos. 

Gosto!

Estava planeado para ontem mas hoje é que é!


Programa para mais logo, acompanhado de um sofá, uma manta se for o caso e pipocas.

Coisas aleatórias para meia dúzia de posts


- Não cumpri, outra vez, a minha promessa. Preocupo-mo e chateia-me, de tal forma que nem falei sobre o assunto. Só consegui ir uma vez ao ginásio e ainda que tenha sido um bom treino não foi suficiente.

- Ontem ao fim do dia fui a duas aulas, Pump e Dance. Vou-me abster de fazer planos para os próximos dias e domingo falamos.

- Os meus pais vieram cá passar o fim-de-semana, daí a ausência.

- Sou a feliz proprietária de umas botas lindas e maravilhosas que andava a namorar há séculos. E quem é amiga? A mummy, que mas ofereceu de surpresa!

- No próximo fim-de-semana há turismo local, coisa de que já tinha falado há meses atrás mas que só agora se tornou possível. Voltaremos a isto, também.

- Também no próximo fim-de-semana, aquilo a que ouvi chamar "jantar dos mais bonitos." Traduzindo, jantarada com os amigos.

- Daqui a duas ou três semanas, voltamos dois dias à nossa cidade universitária, para matar saudades.

- Estou ligeiramente doente.

- Os meus sonhos de voltar a Nova Iorque na próxima semana foram por água abaixo e não serei a feliz acompanhante de um marido trabalhador do mundo.

- Ontem tive um meio da manhã / princípio da tarde mau mas..

- Casei com a melhor pessoa do mundo e isso faz toda a diferença na minha vida.

Dinamarquemos!

Bilhetes comprados!


As cinquenta sombras mais negras


São 670 páginas e li-as em três dias.
Julgo que isto diz tudo.
Se não disser, adianto que já fiz a pré-compra do volume três.

A Sul nada de novo


Sou má a escolher perante várias opções. E, geralmente, quando invento, não me corre muito bem. Não gosto muito de opções e decidir em face da multiplicidade é coisa para me deixar em dúvida. Esta é uma péssima característica, eu sei. Nem sempre há opções mas quando há, complica-se.

Na sexta-feira passada a manhã terminou com uma incerteza. Fiquei em paz por não haver escolha. Mas o dia acabou com um telefonema que, criando uma vantagem, deitou tudo a perder. Hoje só me perguntava se é permitido trocar o certo pelo incerto. Se calhar acontece todos os dias mas lembro-me de um blog inspiração onde se dizia ter sido essa a melhor opção. E para mim, qual é a escolha certa? Decidir é dificílimo. Fiz a lista dos prós e dos contras, dormi duas noites sobre o assunto, rodeei-me de bons conselheiros, discutimos o assunto a quente, a frio e a morno mas no fim do dia sou eu quem tem de decidir. As opções são entre uma certeza imediata e um enorme tiro no escuro. Há três dias atrás não havia opção. Seguiria pela certeza sem pestanejar, apesar das circunstâncias. Mas a incerteza de uma coisa melhor surgiu e a banda sonora desta confusão toda é "ironic", que, ironicamente, toca neste momento no rádio de fundo que oiço.

Se isto fosse comida, a analogia era a seguinte.
Estou cheia de fome. Sugerem-me que coma bolo de canela neste preciso instante. Não gosto muito de bolo de canela nem é o que me apetece neste momento mas na verdade tenho fome. Estou então prestes a aceitar. Mas entre uma coisa e outra, alguém me diz que se estão a juntar ingredientes para outra receita - diz que é bolo de chocolate e adoro bolo de chocolate. Não sei ao certo se será esse mesmo, pode ser ou não. E não sei também se ficará pronto a tempo de saciar a minha fome. Talvez quando estiver pronto, tenha já sucumbido, ou talvez nem chegue a ser de chocolate mas de algo abaixo de canela. Deverei aceitar a canela de que não gosto, que me oferecem agora e acabar com o assunto, esperando que um dia mais tarde possa acabar por comer bolo de chocolate ou devo aguardar na esperança de que seja por um curto período de tempo e que acabe sim por comer exactamente aquilo que a minha fome deseja?

Neste momento não posso dizer quem ganhou. Mas a canela, essa perdeu.

Decisions, decisions, decisions...


Não foi um fim-de-semana fácil sobre alguns pontos de vista mas, sobre outros, foi um dos bons.
Estamos de volta amanhã. Com novidades, i guess...

Da Moda Lisboa


O ano passado por alturas da Moda Lisboa, estava ainda eu alegremente habitando o Norte, mas já pressentindo porém a deslocação para o sul, comentei com o P. que "para o ano temos de ir!" Pois que via toda uma parafernália de posts sobre o assunto, notícias na televisão, and so on, and so on e decidi-me em ver que tal seria a coisa de perto. Este era portanto o ano. Agora, daqui a nada, que já vai começar (já começou?).
Pois qual não é o meu espanto (não foi muito na verdade, foi mais frustração, actually) quando me apercebo que é de uso exclusivo a convidados. Mas porque não de uso exclusivo a compradores de bilhetes, com alguns lugares (muitos, claro!) para convidados? Não é justo! Vem uma pessoa fazer 400 Km, julgando poder ver desfiles a sério e dão-lhe assim com um balde de água fria. Não se faz...! É que gostava mesmo de ir! Mas bem, como diria a minha J. "não é para quem quer, é para quem pode."
De modos que só me resta apelar a boas almas caridosas e pedir para que se alguém vir um convite voando por aí, é fazer o favor de gritar bem alto para que vá a correr buscá-lo! E, enfim, desejar bons desfiles a quem tiver a sorte.


Ontem fui acabar o dia no ginásio, em modo "grito de Ipiranga." Não literalmente, claro, mas esgotei todas as minhas energias num berro físico, que se traduziu em corrida, muitos abdominais, aula de bunda, bicicleta e mais abdominais. Hoje estou que não me mexo. Mas espero ainda conseguir dar lá um saltinho, algures antes ou depois das obrigações do fim do dia / noite. A impressão que tenho é que não visitava o ginásio há séculos, sendo que efectivamente a última vez  que lá estive foi sábado. Gosto disto, desta coisa de "preciso muito de lá ir." As aulas são a melhore invenção do homem e a responsabilidade pela minha necessidade é toda delas. A ver vamos o que se arranja para mais logo.

Da crise dos seis meses


Diz-se, ou pelo menos um amigo dizia, que todos os namoros passam pela crise dos três meses. É aquele momento em que na verdade a coisa até pode continuar e durar longos e bons anos (ou não, nunca se sabe) ou que afecta de tal forma os intervenientes, que acaba a dar para o torto. Em relação a esta teoria, aplicada ao início das relações, estou como dizia a senhora da depilação: "já nem me lembro; foi há tanto tempo." Mas quanto ao blogue, bem, acho que está a sofrer efeito idêntico, com a diferença de ser afinal, uma crise dos seis meses.

Para começar, andamos há dias (semanas?) nisto dos posts de uma frase-foto. E até podia nem ser bem uma "questão" não fosse dar-se o caso de não apreciar a coisa por aí além aqui no estaminé. Depois, há claramente uma menor pendência de publicações. E claro que isto seria uma excelente notícia sendo cá o sítio um tribunal de primeira instância; assumindo as funções de blog, não é tão agradável, não senhor. Pior que o exposto, sinto realmente um desânimo generalizado, que se reflecte muito nas (poucas) palavras que cá vou deixando, num estilo meio down que, já se sabe, não suporto. E nem é porque me venha queixar ou lamentar; são as mensagens de fundo, creio, que vêm pintadas de preto, mesmo sem ser de forma deliberada.

Podia enumerar uma série de motivos para que a coisa ande acontecendo desta maneira e não de outra qualquer, mais alegre. Podia dizer, lá está, que é a tal da crise dos seis meses. Mas sabemos que isso não é verdade. Sabemos, aliás, exactamente o que se passa por estes lados. E por isso mesmo, não há necessidade de enunciar o que quer que seja. Basta apenas dizer que "também isto acabará por passar.

Lição número um

"Si vas a hacer algo, hazlo de corazón."


Hoje começamos uma coisa nova


Mais logo, ali para os lados do Campo Grande.

Home spa


Best husband ever.

À D.


E pensar que ainda há bem pouco tempo "éramos jovens e tínhamos sonhos", "estudar fazia bem à pele" e "não questionávamos; tínhamos fé." Pensar que esse tempo já passou há uma pequena eternidade e que crescemos. And sometimes, it is a trap. Especialmente agora.
Sei exactamente o sítio em que estás, porque eu estou precisamente no mesmo. Sinto por ti. Por mim também, claro. Quem diria. Havia planos e sonhos e projectos. Agora só ao de leve e já sem forças. O que é que nos aconteceu? Podíamos ter salvado o mundo, feito uma revolução e afinal estamos aqui, à espera. O pior de tudo é não ter resposta. E se queres realmente saber, a verdade é que já não sei o que nos diga.
Talvez que tudo vai melhorar. Talvez que ainda nos havemos de rir deste tempo. Ou então, que oxalá sejamos apenas capazes de manter a sanidade mental para ver o que aí vem.

O mais estranho dos desânimos generalizados..

.. É que até o que podiam ser boas notícias (ou razoáveis) são recebidas com absoluta passividade. E eu não sou assim.


Semana 5: fail


Primeira (esperemos que última) semana a falhar redondamente. Os planos de parque não se concretizaram e os de ginásio quase nada. No sábado de manhã lá fomos, mas ficamos por aí. Corrida, bicicleta e abdominais e projectos de voltar no dia seguinte. Mas nessa noite houve jantar por estes lados, com amigos a saírem daqui já depois das três da manhã e no dia seguinte não há força que aguente. Por volta das cinco montamos em cima das bicicletas e saímos por aí a pedalar, cerca de uma hora, uma hora e meia, mas estou convencida de que isto não conta para os efeitos da promessa. De maneiras que é assim que estamos, em clima de falhanço. E é pena, que isto estava a correr relativamente bem.

Estou em crer que ainda há esperança


Alturas houve em que levantava religiosamente da cama antes das sete da matina e ia correr. Inicialmente na passadeira do ginásio (mas acho que para este efeito não conta) e mais tarde no parque. Embora me sentisse bem com o exercício, havia sempre uma grande dose de preguiça, de tal forma que frequentemente me via forçada a obrigar-me a saltar do mundo encantado dos lençóis, contra vontade própria. Mas também é verdade que por vezes senti verdadeiramente o bichinho da corrida e uma força suprema que me dava vontade de fazer mesmo aquilo. Isto já para não falar que, faltando aos treinos, havia de facto um sentimento de mau estar.

Mas bem, depois veio o periodo em que nunca mais corri, coisa que durou uns três meses (shame on me), até me inscrever no ginásio. Corri duas ou três vezes mas assim que as minhas pernas descobriram as aulas, ginásio para que te quero! Salto para a passadeira nos momentos em que faço tempo até á aula seguinte e nada mais. Bye-bye corrida, como se está a ver.

Sucede no entanto que os meus olhos deram de caras com um artigo, publicado na Notícias Magazine, que podia muito bem mudar a minha vida. Fiquei realmente a pensar se a corrida tem esse grande efeito de que todos falam, que todos sentem e que a todos faz nascer um vício. É que realmente, a maior parte dos entrevistados sempre teve uma postura de "correr? Deus me livre!" mas, depois de por uma razão ou outra terem experimentado, nunca mais quiseram outra coisa. Muitos fizeram maratonas em várias partes do mundo e outros precisam daquilo como pão para a boca. Mesmo os que detestavam correr e juravam a pés juntos que nunca o fariam por hobby. Não era assim para lá de muito bom se também eu fosse contaminada por este vírus? Tudo o que é preciso fazer é começar a correr. Ir um dia devagar e poucos quilómetros. Depois mais um bocadinho, e outro, e outro e a páginas tantas já não se vive sem correr. Fiquei inspirada e com vontade de calçar as sapatilhas e sair para o mundo.Alguém quer vir?

5 de Outubro em Lisboa

Portinho da Arrábida

Honestamente, nem sei bem por onde começar


Já tenho estado a olhar para esta página em branco mais vezes do que gostaria mas há um vazio que bloqueia o cérebro. Quem o plantou foi o terminal de partidas do aeroporto, responsável também pelo início de uma viagem que, atravessando países vários, chegou ao destino à noite. Foi por um reconhecimento de mérito, e uma grande honra, que isto se deu. Profissionalmente, não há dúvidas. Há no entanto todo um resto que nesta fase custa muito, pelas dúvidas e incertezas, pelo desconforto, pela distância. Tudo isto se cura mas nós somos assim. E por agora, é assim mesmo que estamos.

Das grandes mudanças

Os dias de ninho prolongaram-se no tempo por uma razão muito concreta. Está uma mudança a acontecer que, não sendo minha, sinto como se fosse. Para a receber comecei por fazer aquilo que faço em face de grandes viagens: repas. Não é a primeira vez e vai-se a ver é uma reação alérgica à dificuldade da distância. Diz-me o meu irmão que, a ser assim, já tinha rapado o cabelo e pintado de verde, porque casei e fui para Lisboa. Agora é ele que está de malas feitas e há uma desorientação geral. A prová-lo, o meu corte de cabelo.

O desporto é quem mais ordena

Pois que em vez de me passear alegremente por lojas de trapitos e comprar coisas belas e amarelas que use em todos os contextos da vida, os meus olhos e carteira perdem-se tão só e apenas com roupas de desporto. De tal forma que nos últimos dias trouxe para casa calças, calças e mais calças!