Há sempre um dia no ano em que gosto de fazer isto. Hoje é o dia



Os números dentro dos parêntesis representam o número de posts escritos aqui por ano, sendo que o ano 1 apenas começou em Março. Depois disso foi sempre a cair! Não sei se chore se bata se ofenda. Ou se fique só feliz por manter um hobby há tantos anos. Se fosse um ginásio, estava boa com'ó milho!

Coisas incompreensíveis para mim que sou esquisita

Para o aniversário da C. convidamos todos os meninos da sala dela (27 alminhas).
Como não tenho o contacto de todos (e também porque gostamos de detalhes), fizemos convites individuais que a C. deixou nas lancheiras de todos os amigos, com indicação às professoras para entregarem aos pais, e enviamos também um e-mail para todos os pais, onde reencaminhávamos o convite.

Das 27 pessoas, aí umas 8 não responderam.
Zero.
Nem obrigada não posso, nem obrigada posso, nem obrigada só. Simplesmente ignoraram. E sim, eu posso pensar que não viram o convite, não viram o e-mail ou não vivem no planeta terra mas a educação é bonita e por acaso gosto muito. Quão mal educado é a pessoa ignorar simplesmente um convite? Seria incapaz de uma coisa dessas, acho uma tremenda falta de educação. Sim, problemas de primeiro mundo. Mas custa assim tanto? A pessoa já está sempre ligada e já, não é assim tão difícil aproveitar o embalo e dizer "não, obrigada".

Cá em casa, não querendo ser exemplo, quando nos convidam vamos; e se por algum motivo não pudermos ir, ligamos a agradecer e pedir desculpa e mandamos presente no dia seguinte (o que aliás aconteceu com um convidado, palminhas aos pais). Quem não diz nada, honestamente não sei. Totalmente incompreensível para mim. Mas sou esquisita, já se sabe.

Vou contar um segredo muito baixinho para ninguém ouvir

Cá em casa damos início oficial às festividades no dia 1 de Dezembro. Mas este ano, não sei se de estar já frio, se de chover há dias, está-me a apetecer imenso Natal assim já, para ontem. Será que se for buscar as caixas e decorar a casa toda, quando abrir os olhos Natalou?

Uma dica: Peewee books

Este ano demos à C. uma prenda que achei um doce (modéstia à parte): um livro que conta a história dela. É totalmente personalizado com a personagem, história, imagens - mas em vez de se partir totalmente do zero, parte-se de uma base criada por eles depois de preenchermos um pequeno conjunto de perguntas. Depois o livro escreve-se todo à nossa frente e podemos fazer todas as alterações que quisermos. É perfeito, perfeito, perfeito! Como lemos todos os dias antes de ir dormir, esta é uma maneira maravilhosa de acabar o dia e ter aquela pausa mesmo antes do sono. Deixo a sugestão, com alguns detalhes abaixo:


Um Livro Mesmo Único!

Mais ninguém no mundo vai ter um livro igual ao teu. A sério. Neste livro extraordinário a única história que interessa é a tua, só mesmo a tua! Nele, vais querer falar sobre os teus amigos, a comida de que mais gostas, os teus brinquedos preferidos, os teus dias na escola... Aqui tens três razões para gostares muito dos livros PEEWEE:

São uma verdadeira biografia

”Biografia”, uma palavra difícil só para dizer que podes escrever um livro sobre ti, este vai ser o teu primeiro livro de memórias!

São totalmente personalizados

Tu dás-nos algumas informações sobre ti e nós, com uma pitada de magia, montamos um livro só teu, construído à tua imagem.

São pedagógicos

Ao escreveres o teu livro estás a usar a tua criatividade, a ganhar jeito para a escrita e, quem sabe, a aumentar também o teu gosto por livros.



Como Funciona?

Fazer um livro PEEWEE é muito rápido. s 3 passos:
1

Preencher o Questionário

Para te conhecermos melhor responde às perguntas e escolhe os desenhos que mais têm a ver contigo.
2

Mudar o Livro Como Se Quiser

Chegou o momento de fazer magia: abracadabra, e em poucos segundos aparece um livro personalizado! Se o quiseres melhorar podes trocar desenhos, escrever outros textos ou, até, contar uma história totalmente diferente. Tudo o que é escrito é completamente editável!
3

Finalizar a Encomenda

Pronto, o teu livro pode ser impresso. Agora, é escolher o modo de pagamento e fornecer os dados de envio para o receberes em casa! Simples, não é?

F de FESTAS !

Fim-de-semana passado, conforme anunciado, foi festa a dobrar: 20 crianças para lanche de tarde, seguido de 25 adultos para jantar à noite; duas áreas, dois temas, duas mesas (uma mãe!)

O tema da festa da tarde era Lady Bug e fizemos do pátio um parque infantil. Primeiro colocamos imensos balões ao longo de todo o espaço (orgulhosamente cheios pelo meu homem, que os meus pulmões, blé), e depois pusemos todos os brinquedos de grande porte dispostos em quatro ou cinco espaços diferentes (que os miúdos aproveitaram imenso!) Tínhamos uma área de cozinha e comidinhas; escorrega; quadro de giz e secretárias de desenho; tapete com almofadas; e dispersos vários triciclos, bicicleta, bolas, etc. Num dos cantos, a mesa do lanche, com imensos balões para dar um ar mais fofinho. Quando vi o resultado final fiquei muito orgulhosa do nosso trabalho: estava uma festa! Correu tudo bastante melhor do que pensava, contando que tinha receios que me fugissem crianças pelo portão (que estava fechado obviamente mas...), que alguém se magoasse a sério ou que houvesse imenso choro e gritos. Nadinha. Só mini pessoas a correr e a saltar por todo o lado, imenso barulho e muita alegria. Se não desse tanto trabalho, próximo sábado fazíamos tudo outra vez!

O que ajudou?
Não ter chovido!
Conseguimos fazer a festa toda fora e só se entrava em casa para wc (que fica logo na primeira divisão, portanto a confusão não alastrou ao resto da casa (coisa com que estava algo preocupada porque já tinha na sala o adianto da mesa da festa da noite).

E ter uns seis adultos na festa. Ajuda MUITO! Quase todos os pais deixaram os filhos e foram embora, mas alguns (que só entraram na sala esta ano ou estavam mais tímidos ou são nossos amigos) ficaram também e deram imensa ajuda porque de facto nós não parávamos.

Os miúdos foram saindo todos por volta das seis e até às oito tivemos duas equipas em suporte: pai e homem a limpar tudo do pátio e arrumar TUDO. Mãe e eu em casa a montar a mesa e terminar as coisas para o jantar, que já estava obviamente em fase muito, muito avançada (ou não tivesse acordado às sete da manhã e deitado no dia anterior às duas).

Resultado final: mãe feliz, criança feliz e dezenas de mensagens dos pais a agradecer, que os filhos tinham adorado. Fiquei de coração cheio. E daí mais uma vez o mote da minha empresa to be a fazer todo o sentido: coisas bonitas e pessoas felizes. A-MO!

As minhas filhas são a Masha e o Urso



Fosse o urso uma criança e estavam escolhidas as figuras: as minhas filhas são exactamente como a Masha e o Urso, sendo o Urso a C. (salvo seja) e a Masha a I.

Os episódios começam todos da mesma maneira, o urso C. está sossegado em sua casa a pintar, desenhar, escrever e a maluquinha Masha I. salta-lhe em cima, trepa para a secretária, arranca-lhe os marcadores, lápis e canetas, rabisca tudo o que vê. O urso C. sacode os seus braços para afugentar a pobre criança, mas é tão adorável que nem percebe. Noutro episódio também muito frequente, o urso C: está a comer e a fofinha Masha I. rouba-lhe toda a sua comida, ao que o urso C. responde com o seu habitual "és chata de mais!!", atirando-lhe com um pedaço e comida que pequena Masha I. devora. Pode também acontecer querido urso C. estar a ver televisão e amorosa Masha I. roubar o comando e carregar em todos os botões, qual zaping frenético, impedindo que urso C. prossiga a sua actividade ou se veja obrigado a esconder o comando com um "pára!!" pronunciado bem alto, que cutchi-cutchi Masha I. nem ouve.

Mas depois...

No meio das lutas entre Masha e Urso, há sempre um deles, ou geralmente os dois, que abraça e beija e faz mimos e todo um mel fraterno se dá. Urso C. acha afinal que Masha I. é um amor, coisa mais adorada de toda a sua vida e Masha I. nem precisa de dizer nada porque toda ela é baba pelo urso. E conseguem pintar as duas, têm as duas exactamente a mesma posição no pouf para verem bonecos e quase sempre a I. pede comida para ela e pede também "outra [para a] mana". O amor é a coisa mais bonita do mundo!

A part time job that is a full time job

Na nossa equipa somos três pessoas e a estrutura organizacional da empresa assenta precisamente em três realidades diferentes. Por esse motivo decidiu-se internamente que cada uma das três pessoas ficaria responsável, no que à sua actividade diz respeito, por cada uma dessas três áreas. Como se produzíssemos água, vinho e azeite e alguém só olhava para água, alguém só para o vinho e alguém só para o azeite.

Com esta organização, a pessoa 1 olha para o tema A, a pessoa 2 para o tema B e a pessoa 3 para o tema C.
Eu sou a pessoa 3, responsável pelo tema C.

Naturalmente que este modelo tem algumas falhas, mas tem pelo menos essa grande vantagem de cada um saber (na grande maioria das vezes) o que é da sua responsabilidade ou área de actuação. Claro que todos devem ter umas luzes dos demais temas, para cobrir ausências, férias ou picos, mas no BAU dos dias, o funcionamento interno está assim assente.

Quando me decidi pelo trabalho a tempo parcial, tive a brilhante ideia (também chamada único argumento abonatório, sem ser a própria da lei) de propor que toda a organização se mantivesse igual. Melhor ainda, que toda a distribuição de trabalho se mantivesse igual. Assim, todos os temas da área C continuaram a ficar comigo e eu asseguraria, tal e qual como em full time. Acrescentei ainda, em golpe de génio, que eu própria me organizaria no sentido de efectuar o trabalho, nem que para isso fosse necessário trabalhar noites, fora de horas, fins-de-semana.

Pausa neste momento para uma ovação em pé à minha pessoa, porque de facto toda eu estava inspiradíssima nesse dia (not!).

Bom, com esta coisa esplêndida que saiu assim desta rica cabeça que vos escreve, o meu trabalho transformou-se num absoluto caos (como está fácil de ver) com o detalhe delicioso (a verdadeira cereja no topo do bolo) que é receber menos 40%. Estou por isso muito feliz, a fazer caridade para uma empresa rica, e a sentir-me culpada sempre que a uma quinta ou sexta estou efectivamente dedicada à causa de fundo, a minha vida. Isto depois de ter estado ontem a trabalhar até às três e meia da manhã. De modos que é isto. Agradecida e bem haja.

Carta aberta. À minha filha que faz cinco anos

Aqui há dias ouvia alguém a dizer que os filhos só são dos pais nos primeiros anos, que depois são do mundo e nós só ficamos atrás a ver. Podia responder com aquele clássico de educação muito duvidosa (são do mundo o...) mas estamos em família e eu sou uma pessoa educada. 
Quando olho para ti acho que nunca vou querer que sejas do mundo. Vais ser sempre a minha filha, que eu podia enrolar numa peça de sushi e colocar de novo na barriga. A minha filha que me diz a todas as horas que me adora ou me ama, que nos diz a todos que adora e ama a família, que prefere o tempo que está connosco a qualquer outra coisa. Custa-me a crer que um dia vais ter vergonha se te quiser dar um beijo à porta da escola ou se te chamar pingú à frente de amigos. Mas estarei certamente em negação. 
Fazeres cinco anos assusta-me um bocadinho, porque não tarda estás na primária, no ciclo, no secundário e as pessoas dizem que os filhos crescem e deixam de ser dos pais.
Aos cinco anos eu continuo a querer que sejas minha todos os dias, da mesma maneira que quando tinhas um dia, um mês ou um ano. Como tu própria poderias dizer de ti mesma, és "amorosa" ou "um amor" e eu subscrevo com assinatura reconhecida. Continuas exactamente a mesma menina meiga, querida, bem comportada, sensível, educada. Não quer dizer que não te dê os cinco minutos de quando em vez mas a tua capacidade de pedir desculpa e reconhecer o erro é gigante. A tua inteligência emocional é ela toda enorme e cresce todos os dias. Tu também. Já chegas a casa a falar de oxigénio que é essencial à vida e há dias dizias que temos um osso chamado rádio - o que achaste muito engraçado. Mostras imenso entusiasmo por aprender coisas novas, continuas preguiçosa para tomar o pequeno-almoço, se te derem lápis e papel não precisas de mais nada e há umas semanas que não largas o diário.  Melhor do que isso só se houver praia e piscina, que quem te der água, dá-te o céu. É giro também ver como algumas coisas não mudam, e embora sejas agora muito mais sociável com crianças que não conheces (no parque perguntas "querer ser minha amiga?"), continuas a preferir ambientes mais calmos e menos confusão. Mas conversas com toda a gente, como gente grande. Acho que é porque estás, efectivamente, muito grande. Gostava de te dar o céu, o sol, o mundo, todos os planetas, astros e cometas, tudo o que existe e vemos e aquilo que nunca ninguém viu porque mereces o que ainda está por inventar. És a minha C. mais perfeita deste mundo e dos outros e embora nunca vás entender isto na sua real dimensão, eu vou passar o resto da vida a tentar. Com tudo o que aqui cabe, Gosto de Ti. Parabéns a nós.

Vivam os cocós! E as festas

O meu homem andou aí em périplo pelo mundo a propósito de coisas giras que a empresa dele anda a fazer. Num desses dias em que estava em Nova Iorque, esteve algum tempo a contar alguns detalhes, visivelmente entusiasmado com aquilo (e quem não ficaria? Eles são simplesmente os maiores!) e depois perguntou como é que eu estava, como tinha sido o dia, as miúdas, etc. Deu-me imensa vontade de rir e recuperei mentalmente o "Vivam os cocós" - enquanto ele estava a mudar o mundo, eu estava a planear em que dia da semana seguinte ia fazer a tarde de lima e a mousse de chocolate para a festa da C., quando ia fazer as compras e qual seria a melhor hora para prender os balões no jardim!

Ao nível da felicidade, não haja dúvida que qualquer festa me faz muito mais feliz do que qualquer trabalho (salvo se o trabalho fosse a organização de festas, claro está!). Mas ali no campo da importância absoluta, faz-me rir!



Post escrito em Setembro de 2016,

Ainda sobre não gostar do meu trabalho, vivam os cocós!

Ainda sobre não gostar do meu trabalho, vivam os cocós..

Vou tentar não me focar muito no facto de detestar o meu trabalho e ver só os pontos bons. Ser positiva em relação a isto do género, "boas energias atraem boas energias."

Mas antes de lá irmos, e ainda no campo das energias muito más, tenho de partilhar esta reflexão.

Tenho como dado adquirido que gostava de ser uma stay at home mum. Até posso estar enganada e se tivesse essa oportunidade ser um valente balde de água fria. Mas no campo das hipóteses, e já agora dos sonhos, tenho essa convicção e essa vontade. Se pudesse - e com isto quero dizer, se o Estado levasse a maternidade a sério e as mães que o quisessem pudessem ficar em casa com licença alargada de 3 anos e paga - deixava de trabalhar e tomava conta dos meus filhos (hoje é só um mas um dia seremos muitos!) e da minha casa. Era o sonho.

Este sonho no entanto tem em si uma preocupação.
Ás vezes acho que se a minha vida fosse tomar conta de filhos e casa, ia tornar-me uma pessoa (ainda mais) aborrecida. Digo isto muitas vezes ao P; ele chegava a casa depois de um dia de trabalho espectacular, em que falou com Nova York, S. Francisco, Sydney e ainda deu uma perninha à India e eu falava-lhe de cocó. Estão a ver?

P: Hoje tive um dia caótico! Não desliguei o telefone um minuto, caíram trezentos e vinte e sete e-mails, tive seis reuniões e meia, fiz um negócio de topo entre aterrar e apanhar o voo seguinte e para a semana tenho de ir a Marte.

Eu: Interessante (humm..) Boa (humm..) Pois (humm..) O Joãozinho fez um cocó até às costas e tive meia hora a esfregar o body com sabão Clarin.

Isto por um lado.

Mas por outro, pensando bem, bem a fundo na questão, não deve haver muita diferença entre uma pessoa aborrecida que fala de bebés e uma pessoa aborrecida que só fala do trabalho para dizer que não o suporta. Antes os cocós do que as queixas (e ultimamente - antes da decisão das energias positivas - queixo-me bastante). 

Portanto, na expectativa de que o meu homem esteja de acordo com isto, vou manter on hold o sonho de deixar o meu trabalho e falar-lhe todos os dias de lides domésticas ao invés de relatórios, controlos e leis. Vivam os cocós!

Quando fico zangada com o meu trabalho, penso no do meu homem

Na óptica da equipa, par, casal, esta frase é absolutamente horrível. Notar por isso que eu enquanto outra metade da equipa, par, casal, estou altamente solidária com o meu homem e vai daqui um abracinho.

Não obstante, sempre que estou em vias de ficar frustrada com o meu trabalho, penso no dele.
No último mês esta história repetiu-se duas vezes e é absolutamente verídica.


Homem: Amanhã vou a Lisboa, saio no comboio das seis da manhã. Volto às nove.

No dia seguinte,
Homem: Tenho uma boa e uma má notícia. A boa é que somos uma família feliz. A má é que em vez de regressar no comboio das 6, vou apanhar agora um voo para S. Francisco e volto dentro de três dias.


Passado um mês, num domingo à tarde
Homem: Vou amanhã a Londres. Volto quarta.

No dia seguinte,
Homem: Tenho uma boa e uma má notícia.
Eu: Para que país do mundo vais agora?
Homem: A boa é que somos uma família feliz. A má é que vou hoje para S. Francisco, fico até meio da próxima semana e quarta vou para Nova Iorque. Regresso sábado (duas semanas depois).


De modos que é isto. Quando tenho de ir a Lisboa e acordar às quatro da manhã para isso, vou começar a resmungar mas calo-me logo. Um exercício excelente de relativização. Pena imensa que a expensas do meu marido.

(Parte boa, hoje é sábado!)

Como assim?

Estive bastante atenta a observar e sei por fonte segura que ainda ontem era Agosto e estávamos de férias ao sol. Isto posto não estou a processar na sua totalidade a circunstância de já ser Outubro. Como assim?

Ainda mais maravilhoso, mas igualmente sem explicação, são os cinco anos da minha filha C. (cinco!!) dentro de três dias. Co-mo A-ssim?

Vai-se a ver e depois de amanhã é Natal.

O desfralde da minha filha I.

Bom, agora que já se passou um mês e meio, creio estarmos em melhor posição para afirmar com mais certeza que a minha filha I. não fez desfralde algum; num dia ela usava fralda, no dia seguinte usava cueca. Assim. 

Se me perguntarem como é que isto se deu, eu não faço a mais pequena ideia. Estou tão surpreendida, boquiaberta e parvinha da minha vida como todos vocês. Parece que ela sabia desde sempre fazer no pote e na sanita, só andou ali um ano e meio a fazer de conta. Sim, é isso, Aos 20 meses a minha filha deixou as fraldas e vive feliz pedindo de todas as vezes que quer fazer - com este detalhe engraçado que é pedir "cocó", mesmo quando só quer xixi, portanto é giro vê-la "cocó, cocó, cocó" no meio de onde estiver e toda  agente aflita, quando afinal é só um xixizinho. 

E pronto, é isto. Tenho uma meia dúzia de pacotes de fraldas para dar porque deixei de precisar (quer dizer, ainda usa à noite vá!) e uma gaveta cheia de mini cuequinhas para esta mini pessoinha que não pára de me surpreender!