Na Madeira, sê Madeirense

Sexta ao fim da manhã, coral com tremoços em ervas.
Sexta ao almoço, espetada em pau de louro com milho frito.
Sexta a meio da tarde, poncha tradicional.
Sexta ao jantar, peixe espada com banana e molho de maracujá.
Sexta à noite, poncha de maracujá.
Sábado ao almoço, lapas e prego em pão de caco.
Sábado ao jantar, bife de atun.
Sábado à noite, poncha de tangerina.

Domingo devia ser folga mas estamos perdoados porque é dia santo!

Assim sendo, boa Páscoa!

Ilha: pedaço de terra rodeado de água por todos os lados




E uma coisa boa?

São seis da tarde e olha para mim em casa!
Bem dita seja a quinta-feira santa!

A rotunda dos balões

Todos os dias de manhã passamos de carro numa rotunda cheia de balões a toda a volta. Balões coloridos, imensos balões. Apesar de nunca ter percebido o que ali faziam, estão sempre cheios, como se celebrassem diariamente uma coisa qualquer. E são repostos. Há um trabalho que é de todos os dias, esse de encher balões e prender na pedra da rotunda. E ali ficam, aos montes, a colorir a estrada. Sem saber do que se trata, sempre achei que tinham pendor publicitário. De loja, de ginásio, de marca. E que essa loja, ginásio ou marca os punha ali, chamando clientes, curiosos. Os balões gritam "reparem em mim". E eu reparava. Todos os dias. Mas nunca os tinha visto verdadeiramente.

Aqui há dias, fazendo a rotunda com entrada em sítio oposto, vi que debaixo do sítio onde os balões de prendem há papeis. Folhas A4, com letras garrafais, coladas na pedra da rotunda. 

Dizem que só quer ser pai, que só quer as filhas, que é injusto. 
Dizem que há um processo judicial, no Tribunal de Família e Menores.

E eu digo a mim mesma que alguém tirou os filhos àquele homem, que todos os dias enche balões na rotunda para que reparem nele. E que as ideias publicitárias tiram a atenção do que é verdadeiramente importante. Porque ao ver a rotunda dos balões, nunca percebi que o que ali se passava era tudo menos colorido.

E já que estamos numa de comida

Recentemente descobrimos também a Choupana, padaria, pastelaria, bolaria e maravia (era só para rimar!). Tentação no mundo dos croissants e não só, cheia a abarrotar, com direito a fila de espera e tudo. Fica em plena Avenida da República, e eu a ver o antigo ginásio ao longe, pensando para mim quantos quilómetros de corrida desfazem o bom do croissant de chocolate e avelãs que acabei de comer, mas isso agora não interessa nada e o que interessa mesmo é que é um ponto a favor de Lisboa. E da minha barriga. 


Gym time!

Tem sido religiosa esta missão. Entre o meio dia e meia e as duas da tarde, algures por aí, pegamos em nós e lá vamos. É meia hora de aula, acompanhada ainda que raramente por uns minutinhos a correr, um boom de energia, o tal do Let's Vamos! de que falava o S. em Body pump. E faz um bem! Mesmos naquelas manhãs em que só apetece "ir ao cinema", a ida ao ginásio é remédio santo. Desligo por completo. Não quero saber do trabalho, dos prazos, que se danem os clientes, que acabe o mundo. Volto daqui a meia hora e não quero saber.

O regresso faz-se nas calmas, nem sempre de boa vontade, mas mais leve. E juro que há um novo ânimo no trabalho da tarde, uma nova visão. É contar até dez e recomeçar. Todos os pontos do ginásio estão nesta parte. E mais que não fosse, valeria em absoluto o esforço.

Depois há a outra parte.
Não vi um único resultado ao nível físico mas mantenho a esperança. Identifico nitidamente todos os erros que, estupidamente continuo a cometer, especialmente no campo alimentar. Ter tino na boca era uma coisa que me dava imenso jeito, mas ele é petiscos, jantares, doces, lanches e bem vistas as coisas não há milagres. Todos os dias digo a mim mesma que "amanhã é que é" mas depois dá-me a fome (a gula, eu sei) e é ver a desgraça a acontecer. Continuo focada mas só mensalmente. E com muita pena minha, pensar com muita força que se quer emagrecer, ainda não é suficiente para que se emagreça. Estamos mal, portanto.

Cantinho Lusitano

Bom, bom, bom!

Fica ali para os lados do Bairro Alto, é pequenino e acolhedor, com não mais do que três mesas, os donos são uma simpatia e a comida..! A comida, meus amigos, é maravilhosa! Funciona em modo petiscos e é giro para ir em grupo. Éramos seis para uns iniciais oito petiscos. Mas não resistimos e fomos aos dez (ou mais, quem sabe). Bebe-se um vinho doce e frutado, a lembrar sangria, as sobremesas são óptimas também e foi uma grande descoberta nesta cidade.

Para água na boa, sugiro, entre outros:


Petiscos do dia

Queijinho Semi-Curado com Doce Abóbora
Mini tábua de Chouriço de Porco Preto
Farinheira de Porco Preto Grelhada com Doce de Pimentão
Pica-Pau de Vitela com Batatinha Doce Frita
Cogumelos Recheados
Croquetes de Alheira e Queijo da Ilha
Queijo de Cabra Gratinado com Mel e Alecrim 
Rolinhos de Carne com Molho de Iogurte Grego e Hortelã
Ovinhos Mexidos com Farinheira ou Alheira 


Bem...

Pois que se passou um dia do Pai, um dia da Felicidade e até o da Primavera (que foi a 21 de Março, não se ponham com coisas!) e eu ausente em parte incerta, qual abandono do trabalho, com ausência ao serviço e factos que com toda a probabilidade revelam a intenção de não regressar. Bom, nem tanto.

Havemos de ir ao dia do Pai e da Primavera (se bem que chove a cântaros neste momento, por isso ainda acabamos a falar do Inverno sem querer) mas antes ao dia de hoje: é sexta-feira! E uma sexta-feira das boas, com planos de casa, baptizado e ramos.

Também haveremos de ir à busca desenfreada de apartamentos (e sabe Deus, agora bem mais urgente!) e ao ginásio (três vezes esta semana! Mai'nada!) mas como ainda é sexta-feira, temos todo o tempo do mundo.

Venha o fim-de-semana e, até me atrevo a dizer isto, a próxima semana, que é pequena, pequenina, sabe a Páscoa e, se o meu maridão mais fofinho e querido e cutchi-cutchi do mundo quiser ser muito lindo, poderá também saber a isto:

A ver vamos!
Boa sexta-feira!

Olha eu!


Estivesse ao menos sol e a gente levava a coisa melhor

Mas não.

Por estes lados continua a chuva e o frio, qual pino do Inverno, qual quê. Não sei se já ouviram fala em Primavera, essa bela estação, em que há sol que anima a malta e calor que facilita. É fazer o jeitinho, faz favor, sim?


Nem sempre as invenções me correm bem

E a desta semana não correu..


Ora então

Uma pessoa chega às oito e pouco no espírito de é sexta-feira vamos sair mais cedo. Uma pessoa liga o computador. Uma pessoa apercebe-se que não tem rede, internet, telefone e basicamente não consegue trabalhar. E chateia-me porque hoje é sexta-feira e eu tenho mais que fazer do que esperar.

Em compensação..

Pequena maravilha!

Tendo a inventar nos produtos que uso e em podendo era menina para experimentar cremes, tónicos, águas, óleos e todos os produtos que por aí andam no mercado. Frequentemente sai-me a sorte grande (meu querido Boticário, que nunca me falhaste), mas ele há vezes em que a magia não acontece. De repente lembro-me do after sun mau que doí que me lembrei de comprar no verão. Ou da miserável ideia que tive de entrar numa loja com ideias consumistas de "perfumes marca branca" e de julgar que morria com a péssima ideia que foi.

Nos últimos tempo tenho usado no entanto uma dessas poucas sortes, que dá pelo nome de manteiga corporal. O boião é prático e cómodo, em tamanho de carteira - embora este tenha vivido sempre em casa. O cheiro é agradável e dura. Mas o efeito pegajoso também. O pior, piorzinho é no entanto a falta de hidratação. Tanto faz usar todos os dias religiosamente como de quando em vez que a coisa não se dá. Permanece seca e sem brilho. Uma má escolha, portanto. Siga o próximo.


Adoro profissionalismo

Em Outubro de 2011, sondava eu quintas para o casamento, enviei um e-mail a uma em que tinha estado recentemente, com um pedido de informação.

Esta semana, note-se Março de 2013, recebo um e-mail de resposta:
"Estamos de férias até dia 20 de Março, mas teremos todo o gosto em responder ao seu e-mail nessa altura."

E é o que temos..!

A culpa é dos pensamentos

Apercebi-me que a minha característica mais marcada é a fidelidade.
Sou fiel às minhas pessoas, às minhas ideias, aos meus princípios, aos sítios, às casas, ao trabalho... Talvez isto tenha tudo a ver com aquela linha que separa o ser bonzinho do ser totó, que eu ultrapasso largamente para o lado menos favorável ou talvez seja defeito e não feitio. Mas eu apego-me, crio laços e raízes com as mais pequenas coisas e deixá-as é uma traição. Sou fiel porque fico, não arredo pé. Quero os meus sítios e as ligações. E isto é uma bênção e uma maldição. Porque custa partir, mudar, ser diferente. Porque o coração se parte e isto doí para quem é fiel.


Que a minha mãe não nos ouça!



Há um gene de tio Patinhas que habita em mim para lá de há muitos anos e a ideia de passar o mês sem gastar um cêntimo tem cheiro de euro milhões  Infelizmente não tem sido possível (mas quem souber como se faz, contem-me tudo!) por isso a alternativa é ir poupando aqui e ali e sobretudo ter juízo. E eu tenho. Juízo até de mais.

De vez em quando no entanto, baixam em mim espíritos consumistas.
Problema dos problemas foi por isso ter tido um encontro imediato com um desses sites de descontos, promoções e talões, que diariamente faz a gentileza de me enviar um e-mail com as novidades fresquinhas e toda a "poupança" que posso fazer. Tretas, eu sei. Mas e resistir?

Até ao momento, já cá canta uma ida ao cabeleireiro, com corte, máscara e blá, blá, blá (onde por acaso fui muitíssimo mal atendida - e eu juro que não percebo isto que acontece comigo, de ser mal tratada na prestação de serviços de estética / beleza!) e andam no ar planos de jantar com fado e esfoliação corporal. 
Mas tudo com juízo, claro está!


The colour run

Tem data marcada em Portugal e vamos estar na edição de Coimbra, no dia 4 de Maio. Em boa verdade, a ideia de fundo (pagar para correr) não é das melhores que já tenho visto, mas diz que é coisa para ser os cinco quilómetros mais felizes do planeta. Sei que há corrida, t-shirt branca no início, chuva de tinta e arco-íris lá para o final. A ver vamos.
Para já, eles desafiaram e nós vamos. A correr, a caminhar ou a rastejar!


Actualizações da procura de casa

Apetecia-me começar por dizer que os preços em Lisboa não têm explicação. Mais valia que nos levassem os órgãos de uma vez, que saía mais barato. E na verdade isto não tem tanto a ver com o que cada um pode ou não pode pagar, mas sim com princípios. E por princípio, mesmo os trilionários, não deviam pagar uma renda mensal de € 1.000,00, por um T1 de 50 metros quadrados. Convenhamos; tenham juízo!

Esclarecida esta questão, a busca continua.
Depois de uma semana de sete visitas consecutivas, de uma grande afeição a uma das casas e da perda da mesma para amigos do proprietário, estes próximos dias temos mais quatro visitas num mesmo raio de um quilómetro. 
Não vou dizer que ver casas não é coisa a que ache piada, porque até gosto, mas por esta altura se calhar era mais giro bater já de caras com a "the one" e acabávamos com o assunto. Estamos a apostar as fichas numa delas, de terça-feira, mas mantemos as opções em aberto. A quem vir uma casa fofinha a passar, é favor deixar recado!


Programa de domingo à tarde



Caracóis de caramelo




"Can i ask you something?
I've told you two stories about what happened out in the ocean.
Neither explains what causes the sinking of the ship. And no one can prove which story is true and which is not. In both stories the ship sinks, my family dies and i suffer.
So which story do you prefer?"

"The one with the tiger. That's the better story."

"Thank you.
And so it goes with God."


Life of Pi

Fia-te na Virgem e não corras, que vais ver o tombo que levas

Ora então..!
Não vamos dizer que o modo de vida saudável está absolutamente implementado. Também não vamos dizer que a dieta tem corrido às mil maravilhas, que deixamos os doces de vez, que vamos na salada de alface e na sopa de legumes em todas as refeições do dia. Muito menos vamos dizer que se notam imensos resultados no corpo, na balança e na roupa. Nada disso. Mas lá chegaremos um dia.

Diremos no entanto que temos mantido as duas ou três aulas semanais à hora do almoço, que se tornou um bom hábito este de correr para o ginásio, fazer uma aula e voltar em corrida para o trabalho como se nada tivesse acontecido. Diremos também que gostamos realmente disto e que bom, bom, assim para lá de espectacular, era conseguir três dias de aulas conjugados alternadamente com dois de corrida. 

Posto isto, falta só dizer que importante mesmo é não perder o foco do que realmente importa nesta coisa do emagrecimento. E não achar que as aulas que fazemos são já a oitava maravilha do mundo e que por isso toca a relaxar no resto. Nada disso. O esforço haverá de compensar.


E a boa notícia?

Hoje já é quarta-feira!
Siga para bingo!


Há mar no horizonte e está para breve


O alegre mundo das cores

Já aqui falei do amor à manicure francesa e de como tem acompanhado as minhas unhas em todos os momentos da vida.

Também já por aqui disse que Lisboa me trouxe um problema nesta matéria, vendo-me forçada a procurar alternativas.

Incapaz de manicurar eu própria em modo francês, restavam as cores. E meus amigos!, como é bonito o mundo das cores!

Até ontem viveu feliz em mim um coral avermelhado que gritava verão em força máxima. 

Hoje, estamos assim,
E gostamos!




B-day!











Shiu!