Em tempo real

Juntamo-nos a amigos na última noite do ano mas estamos afinal os três dentro do carro, porque baby girl adormeceu e ainda não tivemos coragem de a acordar.

Faz aquele silêncio bom dentro do carro, marcado pelo compasso da respiração calma da minha filha e por notas de jazz que saem do rádio.

Que 2016 seja exaxtamente assim - tranquilo, em paz, em família. 
E acima de todas as coisas, que haja sempre saúde porque o resto resolve-se.

Mesmo tarde e a más horas

Um santo, doce, maravilhoso, espetacular, tudo de bom e feliz NATAL!

Pinheirinho, pinheirinho, de ramos verdinhos!


Está oficialmente encerrada a época de Christmas shopping!
Uma semana antes do Natal, é um feito de que muito me orgulho.
Bem sei que senhor meu marido deu uma mãozinha e trouxe algumas prendas dos Estados Unidos, mas acho que já há alguns anos não nos acontecia termos tudo prontinho com tanta antecedência.

Claro que, Natal que é Natal, vai implicar um saltinho a qualquer lado no dia 24. Óbvio! Mas será já com a nota de complemento e não de prsente propriamente dito. Por exemplo, gostava de oferecer mais um miminho à madrinha da minha filha, que é tão querida com ela, tão atenciosa. Ainda não sei bem o que será mas prevejo dia 24 como um dia perfeito para isso. O meu irmão, idem. 

Bom, se calhar bem vistas as coisas ter tudo já comprado hoje não é um feito assim tão grande.

Mas a parte mesmo importante disto tudo?
Falta menos de uma semana para o Natal!

Quando vim viver para Lisboa, um dos meus "problemas" era com os serviços de sempre, a que estava tão habituada, que já me conheciam tão bem; o cabeleireiro, a manicure, o café "do costume".

O maior e mais evidente problema era a manicure. Há alguns anos que fazia as unhas no mesmo sítio e já nem pedia - já sabiam que era francesa (a manicure, não eu). Nunca ousei cores nem coisas difrentes. Todas as semanas, o mesmo.

Quando cheguei a Lisboa, não só não encontrei nenhum serviço destes que me agradasse, como os que fui tentando tinham sempre a manicure francesa mais cara que o resto. Foi aqui que comecei a experimentar cores. Primeiro os rosas, os brancos, os nudes. Depois os corais, os alaranjados.

Estou em Lisboa há quase quatro anos e pese embora sô rcntemente tenha encontrado uma manicur de que gosto, já usei todas as cores, mesmo aquelas mais improváveis.

Hoje tenho as unhas pretas. É a primeira vez em toda a minha vida que pinto as unhas desta cor.

Isto são só unhas mas a verdade é que quando saí da manicure não consegui deixar de pensar que tudo na vida é uma oportunidade. E as mudanças não são necessariamente más. E podem acontecer coisas maravilhosas se não tivermos medo de arriscar.

Isto não tem nada a ver com unhas mas é um mantra para os próximos meses.


Sobre isto falamos em breve.


O melhor é quando estamos juntos

Queria abstrair dos comentários menos bons que andam à volta do novo anúncio da Vodafone. Para mim, é maravilhoso. Representa tudo aquilo que o Natal - e o ano inteiro - devia ser: proximidade, amor.

Por estes dias fizemos a nossa Casa Natal.
Estamos os três em casa, há música natalícia, vestimos camisolas vermelhas, a da piolha tem uma rena. Há filhoses, cheira mesmo a Natal. A música começa a tocar e estamos os três a dançar no meio da sala, a pequenina a olhar, deve achar que somos todos malucos, mas se calhar somos um bocadinho. Malucos por nós, pela nossa família. Juntos somos imensamente mais felizes. E não há nada melhor do que estarmos juntos. Depois de um ano em que as ausências e a distância foi tanta, um domingo de família em casa é simplesmente o melhor presente de Natal.

Sim, claro que há coisas más, há casais separados que não se vão reconciliar, nem por vontade dos filhos, nem todas as histórias são como nos filmes, mas vamos acreditar, pelo menos no Natal, que podemos todos ser felizes para sempre.


Novembro à porta, geada na horta

Comprei um vestido para um casamento a dois dias do dia. O P. voltou a Portugal, mas não pelos melhores motivos. A M. casou, li na igreja, chorei. Dormi a tarde toda no dia seguinte. Fui ao ginásio mas não tanto como devia. Tive um congresso nacional de dois dias. Almocei sushi na Baixa. Fui abordada por um estranho numa esplanada. Fomos ao Norte. Fiz a lista da Natal. Comprei alguns presentes. Almoçamos em esplanadas ao sol. Cortei o cabelo. Houve alguém que me disse que ficava mal. Perdi-me de amores por umas botas Timberland que o P. me deu. Fomos a Praga. Passamos um fim-de-semana a dois e foi maravilhoso. Tive saudades da minha filha. Fomos os três à Guarda visitar finalmente o bebé D. Fiz filhoses, é oficial. Fizemos a casa Natal, com a ajuda da mini. Fomos felizes juntos. O P. apareceu-me de madrugada no quarto, dois dias antes daquele em que eu achava que chegava. Não sei se digo isto vezes suficientes, mas estou perdidamente apaixonada pelo meu marido, em Novembro e em todos os meses do ano.