Ai ah bebé - somos os tais - ai ah bebé - que viraram pais - ai ah bebé - firmes e constantes - ai ah bebé - produzimos diamantes

Coisas giras.
Marcamos almoço de amigos para o fim-de-semana e à mesa somos seis adultos e três crianças.
Certo que duas delas ainda em carrinhos de bebé mas nâo deixa de ser giro ver que os nossos filhos já são metade de nós.
Gosto disto.

Os batons não são amigos de quem beija na boca. Mas se não beijar na boca, go for it

Durante muito tempo, ainda antes de engravidar, o P. deixava-me todos os dias no trabalho. Ficava a caminho da rota dele e era da maneira que estávamos juntos mais aquele bocadinho todas as manhãs.

Ao deixar-me à porta, despedimo-nos com um beijo.
É neste momento que se eu tenho batom, é certo que estou a ouvir reclamações. Que fica besuntado ou com cor ou não sei quê ou não sei que mais. Homens...!

Por causa disto, aboli praticamente os batons da minha vida - salvo o santo do cieiro - impossível viver sem!

O que sucede presentemente?
Infelizmente o P. já não le leva ao trabalho e nem há tantos beijos como os que gostaria. "Em compensação" - mentira, não compensa nada - os batons estão de volta!

Estou in love pelo Yves Saint Laurent - Volupte sheer candy.
Quase tanto como pelo P., confesso! Por isso é provável que vire a louca dos batons nos dias em que não beije na boca!


Que alguém me dê dois pares de estalos

Estou zangada comigo. Tenho tanta vontade de fazer exercício, de correr, voltar ao ginásio, de me mexer, que só me apetece esbofetear-me por não o fazer.
E porque não o faço?
Porque sou burra.
E preguiçosa.
E muito parva.
Tudo começou na licença de maternidade, em que achava que estaria de volta ao exercício ao fim do segundo més. Passaram cinco e nem vê-lo. Depois achei que quando retomasse o trabalho, ia regressar ao ginásio. Zero ginásio até hoje. Há duas semanas decidi que ia correr ao final do dia mas não fui uma única vez.
As minhas constantes falhas são fruto da minha estupidez e da preguiça. Nem se quer tenho desculpa. No correr dos dias nem me lembro do exercício. Chego a casa ao final do dia e não fazer nada é o mais natural. Ao ponto a que isto chegou...!
Não sei bem o que fazer para reverter a situacção. Em teoria era só ir. Por exemplo, agora mesmo. Em vez de escrever, pegava nas pernas e ia correr. Meia hora, quinze minutos que fossem, qualquer coisa. E nem sei bem porque não vou.
Alguém me dá dois estalos por favor?

Há outro elefante no meio da sala

Não é segredo o meu "respeito" (pânico, drama, horror) pelos aviões. Adoro viajar mas Deus sabe que me custa imenso entrar em aviões.
Como muitos medos, este também tem o seu quê de irracional. Embora não tudo, honestamente. Acredito nas estatísticas que dizem que é o meio de transporte mais seguro (e agora nem sei..) mas, por outro lado, em calhando de acontecer uma dessas excepções que confirmam a regra, a certeza de quinar é absoluta. É que eu não tenho asas e nem sei voar e isto assusta-me um bocadinho.
Apesar de tudo, nunca me recusei a viajar por medo de andar de avião.
Verdade que me comporto miseravelmente, como um pequeno rato, que tenho vómitos, tremo, às vezes choro, que me drunfo com frequência (valdispert e dormidrina) nos voos mais longos e que no geral o panorama não é bonito de se ver, mas ainda assim vou. Além de que, quando marco as viagens, como a data não está próxima, parece-me sempre um bom plano - que só se vem a revelar um "o que é que eu fui fazer" nos dias antes.
Foi exactamente com esta premissa - ao marcar parece tudo fácil - que embarquei num esquema de idas aos Estados Unidos durante este ano. Pergunta para cinquenta mil euros: onde é que eu estava com a cabeça?! Na lua certamente. Em cima dos ombros é que não era.
Pois que tenho marcada a primeira viagem em Maio - eu e a piolha - e oscilo entre:
"Yeah! Vamos ver o papá!" e "Oito horas de voo?? Como assim oito horas de voo??"
"Sou crescidinha, consigo ir" e "Como é que vamos viajar as duas sozinhas??"
"Viajar com a C.? Que experiência espectacular!" e "Viajar com a C.? Mas sem mais ninguém??"
"Não vou panicar e porto-me bem o voo todo" e "Vou entrar em pânico no primeiro minuto!"
"Claro que vou e vamos adorar" e "Ora bem, se calhar ficamos em terra!"
Mixed feelings em grande força.
Quero muito, muito ir ver o P., estarmos lá os três, passear, ver a C. em Times Square!
Mas por outro lado, experiências de voo passadas dizem-me que nunca consegui manter a calma e ser uma pessoa normal quando em curso. Sendo que há uma bebé de, na altura, sete meses que precisa de mim. Tudo isto combinado dá uma grande confusão e sobretudo um "não vamos falar do assunto, por favor - elefante no meio da sala, estão a ver? Isto anda tudo ligado.
Racionalmente, tudo se resume a: se já tive um parto, viagem de avião é dar papinha a bebés! E é nisto que me estou a concentrar. Só não sei à data de hoje se é suficiente!

Semana boa!

Começar a semana a fazer planos para um domingo en família mas, em especial, planos de ida à secção chegadas do aeroporto de Lisboa.

Faltam cinco dias!

Só pode ser uma semana boa!

Ando com ideias. E mais não digo







O tempo perguntou ao tempo quanto tempo o tempo tem e o tempo respondeu ao tempo que o tempo tem tanto tempo quanto o tempo tempo tem

No nosso tempo falta uma semana de tempo!

Férias!!!

Não, ainda não começaram.
Ainda falta.
Não está assim para tão breve.
 
Mas!
 
Já marcamos!
E marcar férias é o primeiro passo para só faltar um bocadinho assim!
Isso e ter comprado um mini fato de banho para a piolha, coisa mais fofinha cutchi cutchi, amorosa! Cant't wait!

Bom, bonito e barato? Duvido!

Uso o mesmo creme hidratante - Day wear da Estée Lauder - há sete anos. Gosto imenso dele: é fresco, cheira a pepino, espalha fácil, absorve rápido, faz-me bem. Mas tem um contra - é caro, mais caro do que gostaria.
 
Para contornar este problema arranjei uma solução à medida - o P. traz-mo dos Estados Unidos. Para além de ser mais barato, ganho no cambio e nas ofertas que traz. Tudo perfeito à excepção de um detalhe - a despesa, que vai sendo frequente, passou para o P. (golpe de génio!)

Por causa disto - digo eu que foi por causa disto - aqui há dias enviou-me um link com o resultado de um estudo (da Deco?) que dizia basicamente que o creme anti rugas do Lidl era mais eficaz que o mais caro do mercado. Três euros e pouco de creme, em comparação com umas centenas, e melhores resultados. Foi uma mensagem subliminar do homem - ainda que o meu cremito não esteja nas centenas de euros (óbvio!) e eu percebi bem o que ele quis dizer: já chega de ser eu a pagar o teu creme, amanha-te com o Cien!

E eu amanhei - menina bem comportada.
De passagem pelo Lidl - que não me pagou nada para dizer isto, infelizmente - encontrei o creme Cien e trouxe-o comigo. Ainda não experimentei, porque ainda tenho o meu a uso (dizer que está no fim e já se avizinhava uma encomenda estadunidense) mas confesso que duvido da eficácia. Bom, bonito e barato em cremes, só vendo para crer. Cá voltaremos.

Já dizia a avó da M. - ao meio dia ou carrega ou alivia

Vi as previsões do estado do tempo para hoje. A imagem ilustrativa do dia, gentilmente publicada pelo Instituto do Mar e da Atmosfera era assustadora. Ainda assim, quando acordei não estava assim tão mau por isso, a plenas oito e pouco da manhã, achei que a bicicleta era um meio de transporte como outro qualquer e não tinha porque mudar hábitos.
 
Ora, ao meio dia carregou. Razão tem a avó da M.
Quando fui almoçar fiquei na dúvida entre ir a casa - de bicicleta - ou ficar por ali. O chão estava molhado mas eu juro que vi sol e fui.
 
Péssima ideia.
 
Ainda não tinha andado oitocentos metros começou a chover. E foi piorando nos três quilómetros até ao destino. Conclusão: pessoa louca de bicicleta à chuva e pessoa encharcada à chegada a casa. Maravilhoso.

 

Domingos. Fins de semana. Saudades

Dormir até mais tarde. Deitar a C. na minha cama depois de acordar. Brincadeiras de manhã, o melhor sorriso do mundo, todo o tempo é nosso. Passear, aproveitar este sol maravilhoso, há pele à mostra, há dias com pezinhos ao léu. Gosto tanto disto.
 
Encontrar amigos ao final do dia, voltar a viver as esplanadas, não passar sem óculos de sol. Querer estar na rua.
 
Mas ter saudades acima de tudo.

Coisas muito estranhas dos sonhos

Esta noite sonhei que tinha outra filha.
Melhor dizendo, que tinha duas filhas, a minha e outra, mais nova.

Tudo normal até aqui - gostava efectivamente de ter mais filhos.

Parte estranha - a filha pequena dormia dentro do ovo, na cave que fica na garagem, à beira das bicicletas. 

Não sei se rio ou se chamo a Segurança Social.

Feliz Natal e Boa Páscoa

Como já devo ter dito um bom par de vezes, adoro o Natal. Esta afirmação dita assim no meio de Abril pode ser estranha mas se virmos bem, a Páscoa foi há dias por isso estamos em pleno contexto de festaa religiosas 

A este propósito, apercebi-me que desejamos sempre um feliz Natal, mas com a Páscoa dizemos só para ser boa  Feliz Páscoa nunca se ouviu. Isto diz muito da festividade, pelo menos para mim.

Não adoro por aí além esta altura, ainda que goste de amêndoas e este ano até tenha estado sol que pernitiu brincadeiras no jardim entre a minha filha e os primos. Mas fora isso, acho-a sempre rodeada de um ambiente meio cabisbaixo, algures entre a tristeza e a choquice. A Páscoa é roxa e o Natal vermelho e dourado - no fundo isto resume bem a ideia 

A parte boa da Páscoa - e que bate aos pontos o Natal, desculpa Natal - é que estamos mais próximos do Verão. E Verão são férias e eu só imagino sol, água e baldinhos na areia. Por isso, esta Páscoa comecamos o processo de marcar férias. Vamos dizer que ainda faltam umas semanas (e reparem que podia ter dito meses mas não o fiz deliberadamente) mas já temos algumas opções em cima da mesa.

Este ano estamos cem por cento virados para o turismo nacional (pelo menos para a época que estamos a marcar agora) e se as férias são sempre maravilhosas, este ano só podem melhorar com uns mini pézinhos ao léu a fazere-nos companhia. Venham elas!


Um dia no Mercadito da Carlota

Há pelo menos três edições que tinha muita vontade de ir. Adoro as marcas que lá se juntam e queria aproveitar a oportunidade para comprar duas ou três peças diferentes - nomeadamente um fato de banho que tinha debaixo de olho e um chapéu - tudo para a baby girl, como está bom de ver.
 
Ora o que dizer?
Primeira coisa - ir de carrinho é um erro sem tamanho.
Quando chegamos a piolha estava a dormir e por isso levei-a no ovinho mas arrependi-me logo. Assim que acordou passei-a para o marsúpio e andamos um milhão de vezes melhor. Portanto, e para memória futura, jamais levar carrinhos - marsúpios são nossos amigos.
 
Depois, aquilo tem mesmo muita gente.
É difícil chegar às coisas ou mesmo andar lá dentro. Muito movimento. Muitos carrinhos. Muitos miúdos.
 
A organização do espaço também não me agradou por aí além. Não sei porquê estava à espera de um espaço único, grande, com todas as marcas. Mas não. Aquilo há espaços e espacinhos e recantos e coiso. Honestamente acho que nem vi tudo o que havia para ver. Podiam dar um mapa, digo eu.
 
Coisas boas?
As roupas, os acessórios, os sapatos, as peças de bebé. Adorei tudo! Tudo com classe, tão bonito. Apetece trazer tudo para casa. Maior concentração de fofice por metro quadrado de sempre.
 
Qual o problema?
O preço.
Sendo absolutamente honesta, não acho que as coisas de bebé justifiquem pequenas fortunas. Gasto geralmente mais com a minha filha do que comigo e aceito até abrir um bocadinho mais os cordões à bolsa mas há limites, naturalmente. Assim, percebi que aquilo não era para mim quando perguntei o preço de um fato de banho (maravilhoso, é certo, mas dez centímetros de tecido) e me disseram quarenta e cinco euros. Ok. Amigos na mesma mas até à próxima.
 
Ainda assim, uma boa experiência, quem sabe a repetir, que é sempre bom ver coisas giras.

Daily basis

Tenho-me esforçado para não descurar a maquilhagem e alguns rituais diários de limpeza a hidratação. Na verdade são dez minutos do dia que fazem toda a diferença, por isso só temos a ganhar com isso.
 
Tenho usado diariamente a linha da Elizabeth Arden.
A maquilhagem é de excelente qualidade, adoro! Apesar de ter cores muito bonitas, tenho optado pelos básicos, cores mais neutraa, por vezes só pó e blush (por cima da base) e lápis dos olhos ou rimel. Mas talvez me aventure nas cores pastel, assim que a Primavera se instale de vez.
 

À noite, estou in love pelo esfoliante.
Tem um grão fininho e por isso muito suave, podendo usá-lo todos os dias. Limpa na perfeição e é mesmo um must na minha rotina diária.



 

Março, marçagão, manhãs de Inverno, tardes de Verão

Fiz anos. Fez um ano que anunciamos à família e aos amigos que íamos ter um bebé. A nossa filha fez cinco meses. Fomos almoçar a casa de amigos onde não íamos desde 2012.  Voltei ao trabalho. Voltar ao trabalho foi difícil. Desejei não precisar de trabalhar. O P. foi de Portugal e Washington e voltou entre uma quinta e um sábado. Recomecei a andar de bicicleta, doze quilómetros todos os dias. O P. esteve três semanas em casa. Acabou por voltar aos EUA. A C. começou a comer sopa e fruta e foi um desafio. Passei dias a olhar pra o relógio de cinco em cinco minutos. Contei todos os dias à espera dos fins-de-semana. O blog fez três anos. Desejei organizar melhor o tempo. Usei maquilhagem todos os dias. Comecei a ler "Aquele instante de felicidade" de Federico Moccia e os "Contos" de Guy de Maupassant. Dei de mamar no Mercadito da Carlota. A hora mudou. Tive uma pega no trabalho. Pedi desculpa. A minha D. soube que vai ter um rapaz. O tempo melhorou. Tirei 242 fotografias e cumpri o projecto das fotos do mês.