Temos um problema com os Estados Unidos (além do óbvio, claro!)

Desde que recomecei a trabalhar no pós licença de maternidade - há cerca de dois meses - é creio eu a quarta vez que o meu homem viaja para os Estados Unidos. Assim, uma semana inteira, um beijo e um queijo. Pareceu-me ter ouvido que esta não foi a última este ano e que estará previsto algo para Dezembro, mas optei por ouvir mal. Se fazemos a vida sem ele? Que remédio! Se gostamos? Nadinha. Assim parecendo que não, os Estados Unidos ficam longe para caraças por isso uma semana fora em trabalho é mesmo fora, com este extra do fuso horário (que nas últimas viagens foi de menos oito horas lá). Quase não nos conseguimos encontrar num dia útil e chateia-me. Não sei se já tinha dito que devia ter casado com um sapateiro exclusivamente dedicado ao mercado nacional?

(Por acaso já tinha e foi em Janeiro de 2014, para que se veja como isto acontece há tantos anos!
Já agora, para recordar:

15 razões pelas quais devia ter casado com um sapateiro exclusivamente dedicado ao mercado nacional 

O homem sempre em Portugal;
Todos os sapatos do mundo;
O homem em casa;
Todas as botas do mundo;
O homem comigo;
As capas dos tacões, sempre impecáveis;
O cheiro a graxa não é mau de todo;
Solas novas, sem gastar dinheiro;
Homem sem fusos horários em que quando eu acordo ele vai dormir;
Calçado feito à medida;
Arranjos em fechos, botões e coisos;
Zero viagens a S. Francisco, Califórnia, Austin, Texas e todos uns Estados Unidos da América e arredores em Janeiro
Zero dessas mesmas viagens em Fevereiro
Bola de Dubai em Maio, México sabe Deus quando e Europa com frequência;
E o desenvolvimento do mercado nacional, como é evidente

É isto, lamento

A minha equipa faz um determinado trabalho anualmente, cujo prazo de conclusão é primeira semana de dezembro. Isto acontece todos os anos e, sabendo disso, é preparado com muita antecedência. É um trabalho complexo, moroso, muito detalhado, que implica leitura de centenas de documentos, reuniões com dezenas de pessoas e longos meses de preparação. Por causa disso, é um trabalho que entregamos em dezembro mas que preparamos durante todo o ano.

Este ano, quando regressei em Setembro da licença de maternidade, nada desse trabalho estava feito. Dizer disto é pouco; nada estava se quer iniciado. Foi assim que na primeira semana de Outubro fui informada que um trabalho que demora doze meses a fazer, tinha de ser feito em sete semanas. Isto sem esquecer todo o trabalho corrente do dia-a-dia, que não deixa de aparecer e que temos de dar resposta, bem como os extras que sempre vão aparecendo.

De modo que é isso.
Acaba amanhã o meu prazo de execução deste trabalho monstro, pelo que nas horas vagas ando mais dedicada a outras coisas da minha vidinha e menos aqui ao sítio.
Mas em correndo tudo bem, não tarda volto!

A história de uma memória que se perdeu na falta de sono

A minha memória sempre funcionou bastante mal para acontecimentos passados a longo prazo mas era absolutamente fantástica para tudo o que havia de vir. Conseguia lembrar-me de tudo o que ia acontecer, sem recorrer a qualquer auxiliar. Tinha datas e prazos na cabeça. Lembrava-me sempre de tudo. O P. dizia-me que eu era uma espécie de agenda portátil, totalmente confiável; a verdade é que não falhava com nada.

Depois tive filhas.

Diz que se doam neurónios no processo da gravidez e eu já passei por duas. Acredito que a partilha deixou a minha cabeça mais vazia nesta matéria. Mas nem se quer queria responsabilizar a gravidez. Muito menos as minhas filhas.

O que acontece na presente data é que há quase um ano que não durmo mais do que três horas seguidas. Seja porque devia deitar-me às dez da noite (mas não acontece), seja porque me levanto duas, três, quatro, cinco, dez vezes por noite. Basta que uma das miúdas chame a meio da noite (mas na verdade elas revezam-se muitas vezes e é ora uma ora outra e uma mãe a fazer piscinas) para que se interrompa o ciclo e passe por todo o acordar - levantar - ir ao quarto de quem chama - ficar - voltar - adormecer. Para muitas vezes passado uma ou duas horas acontecer tudo outra vez.

Sei que quando digo que não durmo à noite, quem me ouve desvaloriza. Seja o meu homem, que dorme a noite inteira e tem a sorte imensa do sono pesado não ser afectado pelo chamar das crianças, seja por exemplo a minha mãe. As pessoas não entendam, não acreditam, não processam que efectivamente há quase onze meses que as minhas noites são assim. Não sei, não me lembro do que é dormir cinco horas seguidas - e Deus sabe como eu preciso das sete!

Repito que a culpa disto não é das minhas filhas. Geralmente às nove e meia estão as duas a dormir e o ritual do ora acorda uma ora acorda a outra em regra começa mais pelas duas ou três da manhã. Quer isto dizer que em limite eu poderia ir deitar-me às nove e meia ou dez e dormir talvez quatro a cinco horas. A verdade é que não é isso que acontece. Se nos formos deitar às onze e meia, já acho uma vitória. 

Todos os dias digo a mim mesma que me vou deitar mais cedo porque preciso efectivamente de dormir mas não acontece. 

O que acontece sim é que alguns pontos da minha vida saem prejudicados com isto e o mais gritante de todos é o funcionamento da minha memória. Esqueço-me de imensa coisa e começa a ser preocupante. Preocupada é aliás dizer o mínimo quando:

- Na segunda-feira da semana passada cheguei à escola com a C. e a turma dela estava a sair da sala para fazerem uma visita a Serralves, visita essa que eu autorizei a ida e sabia que ia acontecer mas de que me esqueci total e absolutamente;

- Na terça-feira da semana passada cheguei às dez e meia da manhã ao trabalho e falhei uma reunião que tinha agendada para as nove, reunião essa que eu sabia que tinha mas de que me esqueci total e absolutamente, uma vez mais.

E isto para não dar mais exemplos.

Tripliquei a redundância dos avisos aos compromissos e é ver agora consultas em três agendas diferentes, festas em três agendas diferentes, reuniões de trabalho em quatro. Bati mesmo no fundo quanto à falta de responsabilidade e estou muito preocupada. Uma coisa é preparar um almoço, pôr mesas, ter comida para dez e esquecer-me de convidar as pessoas; isto é todo um outro campeonato.

Durante a licença tive um episódio de enxaqueca, coisa que nunca em toda a vida me tinha acontecido (e que não recomendo, nem os olhos conseguia abrir), que só passou quando ao fim de dois dias a sofrer em casa, me forcei a ir ao hospital para ficar a medicação intra venosa. O médico que me atendeu disse-me com todas as letras que tinha de me obrigar a dormir (estava na fase de dar de mamar de noite mas não aproveitar para descansar de dia) e eu acho que na altura ouvi mas entretanto, lá está, devo-me ter esquecido. Há alturas a meio da noite que me sinto tão, tão derrotada quando me levanto pela enésima vez, que juro que vou desatar num pranto a qualquer momento. Não tem acontecido mas, confesso, estou exausta com a falta de sono.

Depois no meio disto tudo, lembro-me muitas vezes que há pais e mães que acordam de meia em meia hora porque os filhos simplesmente não dormem e que a mim só me acontece levantar-me duas ou três vezes. Continuo aliás a achar que somos uns sortudos no que respeita aos sonos das nossas filhas (e digo isto com toda a sinceridade!). Mas que tem feito desaparecer a minha memória aos poucos? Do que me lembro, sim.

E o workshop de Natal da Bimby?

Li há dias num blogue - que não consigo agora encontrar, já corri metade da blogosfera (mas se a autora se lembrar desse post, que eu até comentei, por favor levante o dedo para eu o identificar correctamente - e peço desculpa!!) que aquele espaço era como que um diário da vida adulta.

Identifiquei-me completamente com esta referência (o comentário foi nesse sentido) e de facto às vezes dou comigo a ler posts antigos da casa e a reviver alguns episódios, alguns dos quais já nem me lembrava. É de facto um diário de grande parte da minha vida adulta e isso, além de todas as outras coisas, tem uma enorme vantagem: quando preciso de ir saber qualquer coisa, recorro muitas vezes aqui. Aconteceu-me há dias com a referência da uma base da Mac que adoro (sabia que tinha feito um post onde a mencionava); acontece-me sempre que quero fazer madalenas, porque é mais fácil vir aqui do que procurar em livros de receitas; e acontece também com restaurantes, quando quero recomendar algum e não tenho ideias.

Por causa disso, já me tem ocorrido que devia desenvolver uma rubrica semanal sobre as receitas da Bimby: o que fiz, o que correu bem, o que tem de melhorar, o que foi um desastre! Porque a verdade é que me esqueço do que faço e se escrever num caderno, poderei esquecer-me também de onde escrevi (ainda que eu adore papel, como se sabe) - a minha memória está pior do que alguma vez na vida esteve, um caco, uma vergonha, uma coisa que nem entendo.

Adiante;
Antes de me aventurar nisso (é um caso em estudo), começar por dizer que o workshop de Natal da Bimby, que foi na verdade um showcooking, foi uma espécie de "dicas para o meu Natal".

Por esta altura já sei o que serão duas das entradas, qual será a sangria, que doces vou fazer, e o que vou dar a duas ou três pessoas. Isto tudo só por ter ido meia tarde ouvir e ver cozinhar. Só por isso, leva twelve points e espero que se repita em breve com outras temáticas.

Para não esquecer:
(nem todas as imagens correspondem à receita original)


Pinhas de queijo e amêndoas



Queijo com doce de pimentos



Sangria de champanhe e morango



Bolo rei



Bolachas de manteiga







Este post tem data de quarta-feira

Depois de ter batido no fundo em termos de (falta de) responsabilidade, fruto acho eu da falta de sono, decidi que precisava de me organizar (mais). A começar pelas manhãs. São muitos, muitos os dias em que só consigo sair depois das nove e meia e isto é vergonhoso em muitos aspectos: somos as últimas a chegar à escola e eu chego ao trabalho quase à hora do café do meio da manhã.

Para melhorar isto, antecipei em vinte ou trinta minutos a hora da minha filha dormir. Geralmente vamos deitá-la pelas nove; agora subimos para as oito e meia. Isto parecendo que não faz muita diferença porque ela tende a dormir doze horas por noite e de manhã levantar-se às oito e meia ou às nove é muito diferente (sim, eu sou dessas que não consegue acordar uma criança a dormir).

Hoje por isso foi uma manhã que correu melhor. Levei-a às nove e dez (sendo que demoramos exactamente um minuto a chegar a pé à escola) e cheguei ao trabalho antes das nove e meia. Vitória, vitória!

Para melhorar, consegui tratar de uma quantidade muito razoável de trabalho e terminar de produzir dois documentos e meio dos seis altamente exigentes, importantes e difíceis que tenho para terminar em duas semanas.

No meio disto, usei a hora de almoço para um saltinho ao ginásio para uma coisa all brand new: body balance. Em termos muito simples é uma mistura de ioga, pilates e tai chi e como efeito promete, entre outras coisas, reduzir o stress e melhorar o humor. Tudo verdade! E um luxo conseguir aproveitar totalmente os últimos cinco minutos da aula, em que estamos tão simplesmente deitados no chão de luzes apagadas, a relaxar. Ainda bem que voltei ao ginásio!

Consegui sair cedo, estar com a pequenina e ir buscar a maior e ainda fomos todas lanchar, movida a C. a bicicleta. Tudo antes dos banhos e jantares e de meter todo o mundo na cama! Fossem todos os dias assim (à excepção da falta a vermelho na caderneta do pai!).

De novo a tatuagem

Já perdi a conta às vezes que falei deste tema: a minha para sempre eterna tatuagem por fazer.

Agora, com esta diferença:

Sábado passado fomos finalmente ao estúdio onde a magia vai acontecer e notas sobre a visita:

- ADOREI o espaço!
Ainda não conhecia porque veio de uma prenda dos meus amigos (o voucher para a fazer) mas gostei muito. Super limpo, arejado, moderno. As pessoas com quem falei super simpáticas e acessíveis. Acho que estou mesmo no sítio certo.

- ADOREI a ideia!
Abri o jogo dizendo logo de caras que ainda não tenho bem, bem a certeza do que quero, mas que adoro letras e palavras, tenho duas filhas e seria algo por aí. A ideia que me deu, assim ali em dois minutos de conversa, encaixou na minha vida como o vestido de noiva quando é "o tal". Algo que nunca tinha pensado mas que amei, mesmo! Vamos trabalhar na ideia até ao desenho final e tenho trabalhos de casa para fazer nessa matéria.

Estou ansiosa por ir efectivamente fazê-la!
Disse-me que uma hora será suficiente para fechar o desenho, desenhar, colocar no sítio e tatuar. A tatuagem em si deverá demorá quinze minutos. Dor, ora bem (palavras dele - mas eu pari duas vezes! Somos homens ou somos ratos?!)

Quando é que isto vai acontecer?
Data incerta.
Enquanto durar a amamentação, nada de tatuagens, por isso estou dependente da mai'nova! Mas agora que o processo avançou, temos tempo para a execução. Sem ter poderes adivinhatórios, aponto para Fevereiro. Ou então, giro, giro era de prenda de anos! Caso a pensar.

I am titanium!

No meu carro tem passado em repeat Postmodern Jukebox. Além de serem brilhantes, dão um novo ânimo às minhas viagens. Adoro a magia que fazem aos clássicos, não há nenhuma música má (se nunca ouviram chibatadas para vocês!). Foi de resto o último concerto que vimos!

Uma das minhas músicas preferidas é sem dúvida a Titanium, um original creio que do David Guetta com a Sia mas a que PMJ deu no entanto toda uma nova vida - e honestamente nem me lembro como soa o original. Toca vezes sem fim e nunca me canso. Acho que por que passou a ser um bom lema de vida. 

Shoot me down but i won't fall.
I am titanium!



E o power com que ele canta?
Ora vejam lá!:



Surf Day (em Setembro!)




Para algo totalmente novo, fomos experimentar uma aula de surf!
(Pasme-se!)
O meu homem andava com a ideia há algum tempo e eu, embora seja pouco dada a experiências aquáticas desta envergadura (veja-se o dia em que quase morri) alinhei.

Escusado será dizer que não consegui por-me em pé (qual em pé!, nem de joelhos!) uma única vez na prancha mas ao homem correu bem melhor. E note-se que ele tem mais trinta centímetros que eu por isso para ele é bem mais difícil (notar também que não sou eu que sou baixa; ele é que é muito alto. E põe muito nisso!)

Saímos com ele entusiasmado para regressar (ainda não aconteceu mas deixa vir o sol, daqui a quarenta e sete meses) e comigo feliz de ter experimentado uma coisa totalmente nova. O bem que nos faz sair da caixa! Depois disto, prontinhos para saltar de pára-quedas!

Fins-de-semana de encher o coração

Em pleno alerta de furacão Leslie decidimos (bom, em rigor já estava decidido há alguns meses) que havíamos de ir passar o fim-de-semana a Coimbra. É uma tradição anual que me enche o coração: juntam-se as meninas (nós!), maridos e prole e vamos. Três dias a matar saudades desta amizade tão, tão boa. 

Ficamos este ano numa casa, onde fazemos churrascos e jantares demorados, onde estamos todos juntos todo o tempo, onde é confortável. Mas na noite de sábado para domingo, pouco depois das onze da noite (mas a meio da sobremesa!), foi-se a luz e a água. Doze horas depois estávamos a fazer check out e não havia voltado.

Foi em versão acampamento que nos instalamos na sala. Telemóveis em modo lanterna e muito perto de campismo. Muito, muito vento, chuva imensa, e nós no meio do furacão. O facto de ninguém do hotel ter feito uma ronda pelas casas a perceber o estado da nação, foi algo que só dias depois nos ocorreu. Na verdade podia ter corrido mal (havia inclusivamente crianças em casa) mas na altura ninguém se lembrou disso. Éramos só nós às escuras na sala, sem net, sem luz, sem nada. O básico do básico, mas com aquilo que é realmente importante: as nossas pessoas.

Por causa da falta de atenção do hotel, acabamos por receber vouchers de uma noite para repetir a experiência (desta vez sem Leslie, por favor) e voltaremos em breve. Por isso o próximo ano será não de um, mas de dois fins-de-semana destes (segundo em local ainda a definir), prova de que tudo na vida tem um lado positivo. 


O problema foi ensinarem-nos que temos sonhos

Com mais frequência do que gostaria, ouço muitas vezes na cabeça a minha conversa de despedimento com o meu chefe. O dia em que lhe vou dizer que o problema não é ele, mas eu. Que me ensinaram que podemos ser tudo o que quisermos. Que é bom ter sonhos e que se podem tornar realidade. Que o trabalho para a vida não existe e nem eu o quero. Que estou cansada do certo e me apetece perder a cabeça. Que sei que posso fazer um trabalho útil e importante, que posso ajudar efectivamente alguém, resolver algum problema, produzir coisas necessárias. Que a grande parte do tempo não faço a mais pequena ideia o que estou ali a fazer. Não sei o meu lugar mas sinto-me desconfortável com o que ocupo. Que não há futuro. Não vou a lado nenhum e perdi a esperança. Sim, há muita coisa que eu gosto, há imenso por que estou imensamente grata. Mas o meu dia custa a passar porque o tempo todo estou a fazer coisas em que não acredito, onde não vejo valor, que são o oposto daquilo que eu sou, que não resolvem mas complicam, que não ajudam mas dificultam. E sei, eu sei, que há tanto potencial nesta função. Estou cansada. Cansada de estar zangada. Cansada de não consegui apenas aceitar e estar constantemente em negação. A acreditar que as coisas podem mudar um dia. Constante reclamação. Passou tempo suficiente para saber que nada vai ser diferente daqui em diante. E embora me falte a coragem (ou me pese o sentido de responsabilidade) eu sei que tenho sonhos e o problema é acreditar que eles se podem realizar. 

Update do ginásio

Vou evitar fazer updates semanais do ginásio para não espelhar vergonha própria mas esta primeira semana vai ser uma excepção.

O plano que subscrevi inclui, além do ginásio propriamente dito, consultas de nutrição e foi por aí que comecei.
A parte menos boa da conversa foi ter-me dito que estou no limite da massa gorda e que a massa muscular é vergonhosa. Quanto ao resto, passou-me um plano alimentar, que é tão igual ao que fazia, que ainda não fiz nada de diferente.

Depois da consulta, estreei-me no ginásio!
Voltar a uma aula quatro anos depois foi como uma festa. Custou-me imenso, confesso! Mas saí de lá imensamente motivada e cheia de energia. Vou guardar este sentimento numa caixinha e abrir sempre que pensar em baldar-me!

Vou tentar começar por duas vezes por semana e se até ao final do ano conseguir cumprir este objectivo, em Janeiro (nos saldos!) aposto numas sapatilhas novas. Dizer que nesta matéria, não obstante a minha felicidade evidente, estava totalmente a destoar do panorama global. Não fazia ideia que havia tanta produção do mulherio para uma simples aula! No meu tempo levávamos a "roupa de casa"; agora, há todo um look poderoso. Aposto que a culpa é do instagram; não caía bem fotos a fazer ginástica com modelitos desactualizados (and by the way, qual é a razão mesmo de postar fotos "ah tanto exercício que eu faço?" - É outra conversa, ok). Reconheço que a minha roupa não combinava (das sapatilhas nem falo) e quem sabe como prémio de bom comportamento possa apostar numas coisinhas no próximo ano.

Estou cheia de energia e vontade e só quero que dure!
A próxima investida será em ioga! Vam'bora!!

Halloween 2018 sem surpresas

Só para dizer que a minha filha mais velha foi, nada mais nada menos, de


Isso, de Elsa.
Embora me tenha dito a dada altura que a Elsa "não era assustadora" e que queria "ir de morcego", lá mudou de ideias e quis ir assim. Uma princesa. Está certo!

Dia 1

Falta exactamente um mês para o dia da Casa Natal.
Dia de montar a árvore, os presépios, todas as decorações, de colar autocolantes nas janelas de vidro, de ouvir o Coro de Santo Amaro de Oeiras enquanto comemos filhoses e somos felizes. Quase que já ouço a música de fundo, não ouvem?