Inventei uma receita!

Nunca antes me lembro de ter feito isto mas ando em testes para o jantar de aniversário da C.. Queria sair das massas folhadas e mousses de chocolates e por isso tenho andado a namorar receitas estranhas, que preciso de testar antes de as servir no dia.

Uma das receitas que vi e que me pareceu ter potencial foi a de trouxinhas de massa filo com gelado de caramelo.
A receita tem o seu quê de estranho porque o gelado vai, nada mais nada menos do que ao forno; mas parece boa. Para fazer uma apresentação mais simpática, decidi por um gomo de laranja e uma noz de creme de ovos moles junto à trouxa.

O gelado no forno não foi tão estranho quanto à partida eu pensei; em primeiro lugar não derreteu todo tabuleiro fora (só um bocadinho mas culpa minha que não apertei bem a massa);  em segundo ficou até uma combinação simpática (fica a dica).

Como testei a receita para apenas três pessoas, sobrou uma quantidade bastante razoável de massa e de creme de ovos moles.

Para evitar desperdícios, decidi fazer pequenas trouxinhas da massa com os ovos e colocar no forno uns cinco minutos.

O que dizer?
Inventei uma receita mil vezes melhor do que a original (e mudei desde já a sobremesa dos anos da minha filha).
O creme de ovo ficou ligeiramente cozido, como um bolinho e a massa ficou dourada e estaladiça. Super fácil de fazer, com uma apresentação gira (vou completar com uma bolinha de gelado de um sabor a pensar e uma folhinha de um verde qualquer) e feito na hora por isso comido quente. 

Espero que corra bem!


Grandes passos e coisas a melhorar - edição maternidade

Vou começar pelo lado bom e dizer que estou convencida que fiz um bom percurso até aqui. A minha filha tem dois anos e eu evoluí como mãe. Coisas que eu achava que não conseguiria fazer, estão hoje muito melhores. Estou mais descontraída, mais descomplicada e totalmente convencida que descomplicar é essencial nisto da maternidade.

Assim, se em tempos me parecia impossível sair de casa sem levar sopa, comida e sobremesa para o almoço, hoje já consigo sair sem nada. Isto é um passo gigantesco visto que ainda tenho algum stress com comida.

No entanto, é também uma das coisas a melhorar.
Sair de casa sem levar almoço / jantar, ultrapassado; não me preocupar com o que ela vai almoçar / jantar até estar efectivamente a comer e estar tudo bem, menos ultrapassado. Ainda me stressa um bocadinho, confesso, apesar de ela comer de tudo e não ser nada esquisita. Sem dúvida, um ponto a trabalhar.

Outro ponto em que dei largos passos (modéstia à parte) foi no grau de insistência com o que tem de comer. Quando agora me diz que não quer mais (mesmo que até só tenha comido metade, por exemplo), insisto mais uma ou duas vezes e se continuar a não querer, não forço. Pode parecer que a montanha pariu um rato quanto a este ponto, mas a verdade é que era a mãe que ficava meia hora a insistir com a C. até ela comer tudo o que eu achava que devia comer, por isso isto é uma enorme evolução. Percebi que se não quiser comer é provavelmente porque não lhe apetece e de resto nenhuma criança fica com fome quando tem comida à frente. O facto de ela já falar e dizer o que quer ajudou muito nesta parte porque agora diz "quero mais" ou "não quero mais, estou cheia." Sou fã do desenvolvimento da linguagem!

Horas de dormir.
Este foi o ponto em que fui sempre muito rígida, em especial no primeiro ano.
Às 21:00 h. iniciávamos a ida para cama (banho, pijama, mamar quando era bebé) e nem que chovessem meteoritos voltava a sair do quarto. Muito rigor mesmo, sou sincera. Não quer dizer que uma vez ou outra (em algumas festas, Natal, etc.) não tivesse havido uma excepção mas foram casos muito isolados. 
Não sei se fruto desta disciplina ou de outra coisa qualquer, a C. dorme a noite toda seguida desde os três meses (antes disso acordava às vezes para mamar).

Hoje em dia temos rituais diferentes - xixi, dentes e pijama porque o banho é antes do jantar - mas ela mantém os hábitos: dorme a noite toda.
Aligeiramos o rigor das horas de dormir e pode agora acontecer só irmos deitá-la pelas dez, por isso talvez tenha havido uma evolução. Contudo quanto a este aspecto continuo a achar importante manter o foco nas 21:30 h. como hora limite para dormir.

Outra coisa, a roupa.
Sabem aquela célebre máxima "casaco é o que o filho veste quando a mãe tem frio"? Encaixa em mim na perfeição. Definitivamente um ponto a trabalhar. Acho sempre que tem mais frio do que o que possivelmente tem e não saímos de casa sem casaco. Lembrei-me deste ponto quando lhe estava a vestir o pijama e percebi que, à excepção da semana em Espanha, dormiu o ano inteiro com body por baixo, mudando só os pijamas, ora mais finos, ora mais grossos. Ora, isto diz tudo e aqui não evoluí nada. Shame on me.

Last but not least
Deixá-la se queremos ir jantar os dois fora.
Durante muitos, muitos meses isto era um cenário que nem me passava pela cabeça. Aconteceu jantarmos fora os dois algumas vezes (fomos até um fim-de-semana a Praga quando ela tinha pouco mais de um ano) mas custava-me imenso. Agora já consigo ir sem ligar seis vezes e mandar dez mensagens. Ligo só uma. Yeah me!
O passo a seguir, de irmos de férias sem ela, está ainda completamente fora de questão. Conseguimos ir dois dias quando ela tinha um ano (custou um bocadinho) e outros dois dias no início deste Verão e é honestamente o melhor que consigo fazer; mais do que isso, mesmo que seja uma coisa a melhorar, só lá para o ano de 2032

Se não é de uma coisa, a malta queixa-se de outra qualquer

Vou queixar-me, atenção.

Desde que a minha filha nasceu, eu e o paizinho dela (a quem ela gentilmente por vezes chamas mesmo paizinho) pensamos bem pensadas todas as escapadinhas. Tão bem pensamos aliás, que a maior parte das vezes não acontecem.

E porquê?
Porque nem sempre dá jeito levar crianças (é frio, chove, são muitas horas, a viagem é longa) e quando não dá, também não nos queremos separar dela. Posto isto, em dois anos de vida, estivemos dois dias em Praga e dois dias no Douro sem a C. e Deus sabe como se bem pensou esse tema.

A verdade é que adoramos viajar mas adoramos estar com a nossa filha e por isso não é assim do pé para a mão que decidimos passar tempo sem ela.

Claro que - iniciando parte da queixa - não decidimos nós mas podem muito bem decidir as nossas empresas. O P. de resto viaja praticamente todas as semanas (mesmo que, aleluia!, geralmente ida e volta no mesmo dia).

Ora, a minha empresa decidiu por bem que eu haveria de estar uma semana (útil) fora. Assim só porque sim. Portanto, eu que penso e repenso antes de viajar de férias com o meu marido um ou dois dias, vejo-me obrigada a ir uma semana para fora em trabalho

Não estou contente - mas isso sou só eu a queixar-me, já sabem - e tenho pensado e repensado, isso sim, em justificações para não ir. Tão chata, tão chata, que o P. já se voluntariou para me partir uma perna (tão querido o meu homem). 

Como está bom de ver, isto podia ser só uma viagem em trabalho mas não é; é um impedimento a espacadinhas do foro pessoal este ano (se calhar fico mesmo sem uma perna..!)


E quem ganha é...

Os meus vizinhos went bananas de vez. A sério, agora é mesmo oficial: vivemos no prédio do terror. Com pena minha, porque adoro esta zona, gosto da casa, gosto de tudo. Mas todos os dias, sem excepção, estamos acordados antes das sete da manhã com o barulho. De cima, debaixo e até do lado.

Se tivesse tempo e dinheiro, dedicava os meus esforços a acusar judicialmente o empreiteiro de crime contra a humanidade. A construção que se fez aqui é um atentado, especialmente se tivermos em conta que o prédio terá menos de vinte anos. Conseguimos ouvir gavetas a fechar e abrir e gente a espirrar. Se ainda ninguém o processou, já o deveriam ter feito.

Com isto de ser alvorada de madrugada, e de não conseguirmos mais dormir porque o barulho se prolonga até para la das oito e meia, salto da cama às sete e vou.. trabalhar. Isso mesmo, quem ganha com isto é a minha empresa, que tem trabalho 10 horas por dia, ao preço de sete. Já viram que sorte?


Já agora, também bati de frente com as músicas

Nem só da literatura vivem as desgraças do mundo infantil; a música dá uma grande ajuda.

A estas tive de alterar por completo a letra para as conseguir cantar em casa.

Atente-se nas pérolas destes autores sem misericórdia - só para dar três exemplos (e lembrando que a musica "Sebastião come tudo" alterou entretanto a letra - graças a Deus).


O Manel que tinha uma bola e foi comida pelo cão, fugiu, foi-se embora; Para consolo do Manel, alguém genial teve a ideia desta música (priceless!).

O Manel tinha uma bola,
que rolava pelo chão
na calçada ela rebola, 
deu-lhe uma dentada um cão

Olha a bola Manel, olha a bola Manel 
foi-se embora, fugiu
olha a bola Manel,olha a bola Manel
nunca mais ninguem a viu

O Manel tinha uma bola
mas agora não tem não
e a gente a ver se o consola
vai cantar esta canção


O João que estava feliz com o seu balão mas que voou e ele ficou a chorar (a sério? mesmo?)

O balão do João 
Sobe, sobe, pelo ar 
Está feliz o petiz a cantarolar 
Mas o vento a soprar, 
Leva o balão pelo ar, 
Fica então o João a choramingar.


E o gato.. Sinceramente nem sei que diga do desgraçado do gato a quem se atira um pau. Uma sorte não ter morrido?

Atirei o pau no gato tô tô
Mas o gato tô tô
Não morreu reu reu
Dona Chica cá
Admirou-se se
Do berro, do berro que o gato deu:
Miau!

Esbarrei com os clássicos da literatura e foi um choque frontal com mortos e feridos

Lembro-me de todos os clássicos dos contos infantis dos tempos em que era mais pequena. Li-os nos livros, vi-os em filmes, sei-os de cor.

Agora que tenho uma filha, que por acaso adora livros, voltei-me a cruzar com eles, os clássicos da literatura infantil, as histórias por excelência.

E o que dizer?
Batemos de frente, com mortos e feridos.
 Mas o que é isto?!

Se não vejamos.

A minha filha tem dois anos e quando estamos a folhear livros gosta de ouvir as histórias. Ora, como é que eu posso contar a uma criança de dois anos esta carnificina?

O lobo do capuchinho vermelho não só quer comer a avó no sentido literal, como é abatido a tiro pelo homem caçador;

Os três porquinhos, que são fofos e cor-de-rosa vêem as suas casas destruídas pelo sopro de um lobo que é mau;

A casinha de chocolate, nem sei por onde começar: os pais que abandonam os filhos no meio da floresta; a bruxa que os prende em gaiolas e os engorda para os comer mais tarde; e por fim a morte da própria bruxa que cai dentro do forno a lenha e vira churrasco;

A Cinderela, escrava Isaura e maltratada por mãe e irmãs;

E a Carochinha, que rejeita todos quantos lhe aparecem à frente, insultando-os de cima abaixo e que quando  encontra um amigo que gosta, morre cozinhado no caldeirão da sopa;

Really?
Será que alguém pensou que isto tem por público alvo CRIANÇAS? Estou certa que não.

Também é importante dizer que adoro a minha casa


Quando não há barulho a não ser o nosso.
Com as nossas gargalhadas e brincadeiras.
A nossa casa é o nosso sítio. E confortável, aconchegante, um porto seguro. Tem fotografias em cada esquina, quadros pintados pela família. Há brinquedos por todo o lado. Tem vida, tem alma.Não é desarrumada; é habitada. Cheira a nós. Adoro a nossa casa quando é o nosso mundo e não há gritos dos vizinhos, tacões das vizinhas ou barulhos que não são nossos. Não há lugar melhor no mundo e é definitivamente onde está o nosso coração.

33 outra vez

Receber amigos em casa continua a ser uma coisa que me dá imenso prazer. 

Sábado tivemos lanche ajantarado, por ocasião dos anos do P. Casa virou chiqueiro, com três crianças e um milhão de brinquedos, mas até disso gosto. Dessa vida.

Não estamos arrependidos de ter saído de Lisboa mas a verdade é que os amigos nos fazem muita falta. Tê-los por perto outra vez, é quase como se nada tivesse acontecido. E o mais curioso de tudo, é que podíamos nem estar todos juntos assim tantas vezes, mas o conforto de saber que estávamos próximos, já era suficiente. Agora, acabamos por estar todos se calhar o mesmo número de vezes, mas parece que não porque temos 300 Km. pelo meio.

Em todo o caso, não tarda é Natal.


Por falar em roupa

Por falar em roupa, tenho de desabafar: estou a morrer de saudades da roupa de inverno!

Pronto, já disse, já podem vir os maluquinhos das sandálias dar-me cabo da cabeça.

Sim, sim, eu sou essa pessoa que adora o verão (quase tanto como o Natal) mas que chega a Setembro desejosa de botas, casacos compridos, cachecóis e que já não pode nem olhar para sandálias, sapatos abertos, havaianas. Perfeito, perfeito seria manter o sol do verão com o frio do interno (o frio de Lisboa, pelo menos; o do Porto deixa lá ver), sempre sem chuva - nota importante.

Acho a roupa de inverno muito mais bonita, mais elegante, com classe. E pelo menos até Janeiro / Fevereiro vou estar aos saltinhos com as botas - Apeça de vestuário que mais gosto da história das peças de vestuário. Depois começa outra vez a vir o tempo em que até já se vestia qualquer coisa mais fresquinha. Homem, esse eterno ser insatisfeito.

O que é no entanto importante reter - estás a ouvir bem esta parte, S. Pedro? - é que inverno e frio não são sinónimos de chuva. A chuva é deixá-la para quem precisa, por exemplo durante o período nocturno - aí da meia noite às sete, sempre a chover, ninguém dá por nada e às oito, solinho do bom. Aliás, já disse isto mil vezes, não há melhor combinação que óculos de sol com gorro e cachecol. E passear na Baixa. Com castanhas assadas. E botas

Recrie o look?

Estou apaixonada pelos looks descontraídos. Aqueles que parecem mesmo que a pessoa não se esforçou nem um bocadinho e no entanto está fantástica. Looks que combinam uma peça mais tchanan com uma coisa tão simples como umas sapatilhas. Aquele ar de "estou perfeita mas isto não deu mesmo trabalhinho nenhum."





Se consigo recriar esse look para mim?
Infelizmente não.
Até posso ter as calças, o casaco largão e mesmo as All Star, mas falta-me aquele je ne sais quoi. Fico simplesmente desleixada, precisamente o oposto do pretendido. Mas que a generalidade das mulheres fica bem? Sem dúvida.

Portanto, só me ocorre que quem nasce lagartixa não chega a jacaré.

O post da polémica: se eu mandasse proibia os cães em prédios de habitação

Já deu para perceber que estou ressabiada com a minha casa, não já?

Acho que sim.
Tenho quase a certeza que sim.

Caso ainda não tenha dado, acrescento ao rol que na semana passada houve um dia em que dois cães do prédio estiveram a ladrar à desgarrada durante quarenta e cinco minutos, ali pelas onze da noite. Perfeito, a sério.

Pê - Á - Ene - Dê - Áááá

Está escolhido o mood da festa da piolha.

Começa por P e acaba em A com um AND pelo meio.

Foi O amigo desta ano, ainda que pontuado com Ruca's, Peppa's e Noddy's desta vida, o companheiro de todos os dias, o que tem sempre de ir para todo o lado, o que mais vezes aparece nas fotografias, o que mais mimos tem e deve estar sempre por perto.
Por isso não há dúvidas. É gordo, preto e branco e muito fofo e será a inspiração para os DOIS ANOS da minha criança (Cliché: como assim, dois anos?!)

Mais detalhes, as we go!


Um sonho chamado organização de eventos

Não, o meu sonho não era ser organizadora de eventos. O que eu queria mesmo era:

a) Vender cadernos, canetas, lápis e material fofinho em geral ou
b) Andar pela cidade com uma bandeirinha cor-de-rosa e montes de turistas atrás e mostrar os pontos de atracção.

Nenhum destes sonhos se realizou (ainda) mas aqui há dias tive uma reunião com uma organizadora de eventos que me deu vontade de mudar os sonhos todos e dedicar-me às festas.

Quão maravilhoso deve ser ter por função receber as ideias dos clientes, colocá-las numa caixa de energias positivas, pozinhos de prelimpimpim e marshmallows, bater com uma varinha mágica e ter uma festa que é exactamente como alguém sonhou?

Em especial, se esta festa contemplar decoração, catering, animação e detalhes maravilhosos. Pensar, montar, criar, ter um caderno onde se apontam todas as ideias, ganhar horas a recolher inspiração. Eis uma profissão bonita. Make dreams come true, party edition. 

Adoro pessoas que são entusiasmadas com o que fazem e esta organizadora de eventos com quem falei, que por acaso é uma amiga de alguns anos com quem já trabalhei em coisas muito menos giras, é um exemplo perfeito disso. Animada, arrebitada, acelerada, tudo no bom sentido, cheia de energia e entusiasmo. Paixão pelo que faz, estou certa, e uma coisa tão, tão boa.


Amigos para sempre

Foi há dez anos que vimos Friends de uma vez só, as dez temporadas, em meia dúzia de dias.
Fiquei viciada nos primeiros episódios e daí a ter de consumir tudo foi só um salto. Noites e noites.

Continuo a achar que é de longe a melhor série alguma vez produzida. Há episódios que vi milhares d vezes e continua a ser como se fosse a primeira vez.

Quando o meu marido fez 30 anos, os amigos deram-lhe exactamente a box com as dez temporadas, que guardamos religiosamente. 

A semana passada o P. disse-me que já tinha planos para esse dia à noite. 
Quando cheguei à sala, tinha o primeiro episódio da primeira temporada à espera de carregarmos no play. Escusado será dizer que fomos dormir às duas da manhã, não sei quantos episódios depois e que não se espera outra coisa das próximas semanas.

Queridos amigos, somos friends forever!

I’ll be there for you
When the rain starts to pour
I’ll be there for you
Like I’ve been there before
I’ll be there for you
‘Cuz you’re there for me too


Ao meu bebé milagre

Olá D.

Daqui é a tia Cisca.

Ainda não me conheces assim muito bem mas um dia a tua mamã vai-te dizer que a tia Cisca está um bocadinho longe mas gosta muito de ti. Nessa altura podes dizer à mamã que a tia também gosta muito dela.

A vossa família é muito especial para mim e tenho-vos aqui guardados num sítio secreto do coração onde só guardamos as coisas muito, muito importantes.

A mãe também te vai falar sobre o coração e do que é gostar muito de alguém. Mas sobre isso já aprendeste um bocadinho porque este ano estiveste sempre rodeado de pessoas que te querem muito, muito bem. Nós somos dessas pessoas e estamos aqui. Sempre.

Um beijinho enorme de parabéns da tia Cisca, tio P. e prima C.

Diga 33

Nem sei há quantos anos te conheço, se há vinte, se desde sempre. 

O tempo passa tão depressa e não importa nada; só importa aquilo que fazemos com ele. E o que temos feito tem sido perfeito.

Obrigada não por fazeres parte da minha vida mas por seres uma parte maior. E o melhor marido, o melhor pai, o melhor namorado e maior amigo (por esta ordem!, mesmo que digas que é ao contrário).

Que a vida nunca se meta no meio de sermos felizes e que cada ano não seja só mais um ano mas o melhor ano de sempre.

I love you more than words can tell.


Direito ao sono

Retomando o post em que falava da minha vizinha, reconheço que a boa educação ficou um bocadadinho aquém do desejado. Não desejo mal a ninguém, não irei certamentar matar a senhora e devo sempre ter presente que a educação é bonita e eu gosto. Lamento as ofensas e qe me perdoem os mais sensíveis. 

Posto isto e agora que já lavei a minha honra.

Há uns anos atrás tive um caso de uma senhora que vivia por cima de um supermercado e intentou uma acção porque não conseguia dormir.
Não só eu nunca tinha tido problemas destes para dormir como estava pelo supermercado (era o meu cliente) e achei que a senhora estava mesmo a exagerar. Afinal, havia ali algum barulho muito pela manhã mas nada que não se suportasse. Achava eu.

Anos antes, a senhora que vivia no nosso prédio em Coimbra (um prédio só de estudantes e por cima do café mais frequentado) chamou várias vezes a polícia porque dizia que havia muito barulho. Fez um abaixo assinado (que ninguém no prédio assinou) para o café fechar mais cedo porque não conseguia dormir. Claro que se fazia algum barulho no prédio mas nada que não se suportasse. Achava eu.

No sábado passado acordamos às seis da manhã com a minha vizinha. Ninguém mais conseguiu dormir. Não só ela usa tacões-cavalos como tem dois filhos (grandes) que não falam, gritam. Começaram a gritar às seis da manhã e não se calaram mais. Até termos desistido e saído da cama. Até a C. acordar a chorar. 

Sou mãe de uma criança de dois anos e isso faz de mim altamente solidária com os pais de bebés que choram. Não olho, não julgo. Tento ajudar quando posso, eu sei que os bebés choram às vezes por nada. 

O filho da minha vizinha não é bebé. Já anda na escola, terá cinco ou seis anos. Grita porque é mimado. Porque não sabe fazes as coisas de outra maneira, porque se calhar resulta. Quando eu digo que grita não quero dizer que chora alto. Quero dizer que berra mesmo, a altos pulmões. 

Hoje acordamos, mais uma vez, às seis da manhã com isto. E eu que achei durante muito tempo que as pessoas que se queixavam de barulhos de noite era só porque não tinham mais que fazer, penitencio-me por ter defendido o supermercado e não ter assinado o papel da minha vizinha de Coimbra. Hoje, às seis da manhã, acordei tão nervosa que só me apetecia chorar. São barulhos que moem durante muito tempo até que se está desesperado. É assim que estamos há meses. Desesperados. 

Não desejo mal a ninguém mas não posso deixar de desejar que a minha vizinha se mude (nós andamos a tentar) porque honestamente não sei bem quanto tempo mais aguentamos. 

Gosto da igualdade, da liberdade, da democracia. Mas neste momento o sono parece-me o direito mais fundamental de todos.

Dias bons

Passámos um sábado perfeito na Feira do Livro. O tempo estava maravilhoso, chegámos bem cedinho, deu para aproveitar mesmo. Com o extra de termos descoberto - finalmente! - um parque com baloiços e escorregas para a C. O primeiro em seis meses de Porto.

Lembro-me da Feira do Livro desde sempre, era um ritual de criança com o meu pai que na altura se repetia todos os anos, dentro do Palácio de Cristal. Este ano a Feira está nos jardins, há concertos ao ar livre, música, eventos. No sábado havia um grupo coral à capela que cantava por entre as bancas, aqui e ali, parando e andando. Maravilhoso.

Comprámos um livro à C., que de resto adorou a manhã, e espero iniciar com isto uma tradição da nossa família.

Comprei também três presentes de Natal antecipados, qual linda menina a programar já as Festas, e por minha vontade tinha trazido metade da Feira. Vai daqui altamente recomendada, selo de qualidade Isto e Aquilo e até para o ano, se Deus quiser.

Uma causa de exclusão da ilicitude nova

Vou cometer um crime que se levada a tribunal serei absolvida por legítima defesa com justa causa.

Isso mesmo, o Juiz vai inventar uma nova causa de exclusão da ilicítude, combinada com possibilidade de resolução do contrato porque será necessário inventar novos direitos, misturar penal com laboral, para reforçar a minha posição jurídica.

Vou ser agente no crime de homicídio qualificado da minha vizinha de cima. E o tribunal não só não me vai condenar, como irá parabenizar a minha atitude e declarar no fundo que estou a melhor o mundo, uma pessoa de cada vez.

Há seis meses que não dormimos em condições. Seis meses.
Não dormimos em condições porque a senhora dona vizinha de cima é uma cabra, pardon my french.

Todos os dias de madrugada ela acha bem, normal, adequado, passear-se em casa de tacões de madeira, que chocam contra a madeira do chão e criam um barulho de cem cavalos a correr. Em cima da nossa cabeça. A senhora passeia de um lado para o outro da casa, quarenta e sete vezes a cada cinco minutos (não faço ideia o que anda a fazer; organize-se senhora e faça tudo numa ponta antes de ir para a outra ponta da casa, ploamordedeus!), de tal forma que os cem cavalos parecem afinal mil, a puxar carroças. In-su-por-tá-vel.

Então mas porque ainda não foram falar com a senhora? Vai na volta ela é uma pessoa antiga, meio surda, sem noção do impacto que causa, cheia de boa vontade e intenções, que certamente atenderá à vossa chamada de atenção.

Surpresa? Não é!
É uma pessoa mal formada, mal intencionada, mal educada e sem um pingo de respeito pelos outros.

Pois que começamos por lhe colocar um bilhetinho simpático na porta, num dia em que gentilmente fomos chamar a atenção e a senhora não estava. Super educados. Quase a convidarmos para tomar um chá no andar de baixo para lhe explicarmos melhor a situação. Nada mudou.

Novo bilhete.
Depois investida pessoalmente. Educada, polida. 
Sem efeito.

Já em desespero um dia ás seis e pouco da manhã, hora em que a senhora andava a vindimar de saltos altos no chão da casa inteira, o P. foi lá. Eu ouvi. Foi educado, correcto. A resposta foi: tenho de passear o cão, adeus. Devia tê-la mandado à merda.

Vamos entrar na fase seguinte - reclamação ao condomínio com esperanças de que façam votação para a expulsar do prédio.

Mas não vai resultar e é por isso que a próxima notícia deste caso será a de que eu estou a ser julgada em colectivo por crime que dá prisão com pena máxima. Mas pelo qual serei absolvida ou não fosse este mundo um mundo justo.

Mais um casamento, mais uma voltinha



Este ano - dentro de dias na verdade - casa uma grande, grande amiga, do coração, da vida, de todos os dias, apesar da distância. Casa com o namorado de há dez anos, que conhecemos desde o primeiro dia e é um tipo decente, um homem bom na verdade e que de certeza a continuará a fazer feliz. 

É o primeiro e único casamento de 2016, depois de em 2015 termos ido a quatro e é outra vez um daqueles casos em que fazemos 300 Km. ida e 300 Km. volta, tudo no mesmo dia. Desta vez "agravado" por ser no fim de semana nos anos da C.

É absolutamente verdade que quem corre por gosto não cansa e no nosso caso fazemos quilómetros atrás de quilómetros sem nos cansarmos quando o destino é especial. Reunir as meninas (e respectivos) no casamento de uma de nós é mais do que motivo. Siga Portugal de lés a lés!

By the way, esta imagem é perfeita.

Ainda sobre não gostar do meu trabalho, vivam os cocós!

Ainda sobre não gostar do meu trabalho, vivam os cocós..

Vou tentar não me focar muito no facto de detestar o meu trabalho e ver só os pontos bons. Ser positiva em relação a isto do género, "boas energias atraem boas energias."

Mas antes de lá irmos, e ainda no campo das energias muito más, tenho de partilhar esta reflexão.

Tenho como dado adquirido que gostava de ser uma stay at home mum. Até posso estar enganada e se tivesse essa oportunidade ser um valente balde de água fria. Mas no campo das hipóteses, e já agora dos sonhos, tenho essa convicção e essa vontade. Se pudesse - e com isto quero dizer, se o Estado levasse a maternidade a sério e as mães que o quisessem pudessem ficar em casa com licença alargada de 3 anos e paga - deixava de trabalhar e tomava conta dos meus filhos (hoje é só um mas um dia seremos muitos!) e da minha casa. Era o sonho.

Este sonho no entanto tem em si uma preocupação.
Ás vezes acho que se a minha vida fosse tomar conta de filhos e casa, ia tornar-me uma pessoa (ainda mais) aborrecida. Digo isto muitas vezes ao P; ele chegava a casa depois de um dia de trabalho espectacular, em que falou com Nova York, S. Francisco, Sydney e ainda deu uma perninha à India e eu falava-lhe de cocó. Estão a ver?

P: Hoje tive um dia caótico! Não desliguei o telefone um minuto, caíram trezentos e vinte e sete e-mails, tive seis reuniões e meia, fiz um negócio de topo entre aterrar e apanhar o voo seguinte e para a semana tenho de ir a Marte.

Eu: Interessante (humm..) Boa (humm..) Pois (humm..) O Joãozinho fez um cocó até às costas e tive meia hora a esfregar o body com sabão Clarin.

Isto por um lado.

Mas por outro, pensando bem, bem a fundo na questão, não deve haver muita diferença entre uma pessoa aborrecida que fala de bebés e uma pessoa aborrecida que só fala do trabalho para dizer que não o suporta. Antes os cocós do que as queixas (e ultimamente - antes da decisão das energias positivas - queixo-me bastante). 

Portanto, na expectativa de que o meu homem esteja de acordo com isto, vou manter on hold o sonho de deixar o meu trabalho e falar-lhe todos os dias de lides domésticas ao invés de relatórios, controlos e leis. Vivam os cocós!


Cookies e casas

A história dos cookies, que agora abundam em todos os cantos e recantos da internet, remonta aos tempos em que alguém chegava a um novo prédio ou bairro e era simpaticamente recebido pelos vizinhos, com bolachas de boas-vindas, que visavam afinal não mais do que CUSCAR.

É o que fazem os cookies actualmente; cuscam toda a nossa actividade na net e devolvem-nos sugestões igualmente simpáticas de coisinhas que certamente no farão felizes.

Os cookies são aliás tão eficazes que há estudos a demonstrarem que os compradores on-line consumidores de livros preferem os livros sugeridos àqueles que compram por sua livre criatividade. 

Confesso que me assusta procurar numa loja online cuecas e visitar uns dias depois um site de viagens e encontrar precisamente anúncios de roupa interior. Não quer dizer que compre cuecas na internet; por acaso não compro.

Apesar de me fazer alguma confusão (mas eu sou antiga, já se sabe), há alturas em que estas sugestões são bastantes úteis. E com o tempo que passo ligada a um computador, estou certa que o google me conhece melhor que algumas pessoas.

Não podendo fugir aos cookies, decidi juntar-me a eles.
Mais ainda; decidi colaborar activamente, na expectativa que me retornem sugestões à medida das minhas necessidades.

Assim sendo, querido google, reforça estes amiguinhos no meu computador, assim à séria, artilharia pesada, manda vir o que tiveres, a ver se percebem exactamente a casa que ando à procura - está dentro da minha cabeça e espalhada em milhares de pesquisas, não é difícil. E da próxima vez que me vires a fazer compras, seja do que for, estás plenamente autorizado a sugerir o link d'A Casa. Estamos combinados? Obridadinha e bem haja.

Same old, same old

Este ano, de resto como acho que tem já acontecido noutros, dias houve em que não consegui tirar a roupa na praia. Fiquei de t-shirt ou de pareo. Tinha vergonha, não há outra forma de dizer isto. Estou mole e flácida e com uma barriga feia, um corpo feio. Não sou obesa mas não sou bonita. Não me sinto bem com o corpo que tenho. Escondê-lo foi muitas vezes a solução possível.

Tenho passado por isto em todos os verões (à execepção do verão da minha gravidez em que adorava o barrigão). Mas este ano foi uma vergonha em duplicado. Tenho vergonha de ser a mãe "tão nova, de  uma filha tão bonita e que está tão desleixada."

Quando regressei a casa das férias, o peso não estava tão diferente daquele que levei quando fui. Um quilo e meio a mais. Suficiente no entanto para produzir estragos.

Mas também mudanças de comportamento.
Estou há uma semana (para continuar, espero) a jantar sopa. Deixei os hidratos à noite. Bem como a proteína carne, peixe ou ovos. Se fico com fome? Fico! Mas até agora ainda não fui atacar o frigorífico o que acho deva ser bom sinal.

Para registo desta fase, peso-me todas as semanas religiosamente.
Objectivo: perder cinco quilos
(Objectivo maior: começar a correr mas sobr isso falamos outro dia).


Reciclar ideias (kids edition)

Sempre que recebo alguma coisa de alguém de que gosto verdadeiramente ou a que dou um uso especial, faço sempre questão de o dizer. Por várias vezes, passados meses ou até um ano, voltei a amigos ou família para lhes dizer o quão feliz estava com aquela coisa que me deram. Quando isso acontece, uma coisa ser mesmo perfeita para mim, dá-se várias vezes o caso de a comprar para dar a alguém.

Com as coisas de criança tem acontecido mesmo várias vezes. Recebi de amigas com filhos mais velhos que a minha, e que portanto vão mais à frente a iluminar o caminho, prendas que me serviram de inspiração para bebés mais pequeninos. Deixo três ideias

Kit Zara home


Um kit de mesa, que uso para todo o lado, em especial porque a amiga que mo deu, acrescentou a lancheira igual. Um miminho. O tamanho da lancheira é perfeito e a loiça um amor. Tão, tão querida. Impossível resistir.

Para o meu D., que faz um ano, tem quatrocentos e vinte e oito mil brinquedos e a roupa deixa de servir, é um igual mas em carros



Brinquedos de praia

A C. recebeu, precisamente da mãe do D., uns brinquedos de praia maravilhosos, que ela adorou e com os quais brincou todos os dias, a fazer sopas e papas para os tios e primos. Precisamente, uma mini cozinha Imaginarium.


Quando o bebé P. fez anos, comprei-lhe um semelhante, mas versão garagem.



Os brinquedos vêm numa bolsinha impermeável, perfeita para a praia.


Swadle aden + anais


Acho mesmo sinceramente que esta é a maior invenção para bebés a seguir à música do Panda. Recebemos quando a C. nasceu e estou fã desde esse dia. É grande, macia, confortável. A C. chama-lhe "fralda maciinha" e tem mesmo razão. Aqui há tempos comprei para dar à bebé da S. que nasceu e, não resistindo, trouxe outra para casa.

Já agora, que estamos quase no Natal (ahahah!), não têm nada de agradecer!

Licença imobiliária nr...

O que vejo quando olho para a minha agenda de uma perspectiva geral (ano de 2016) é assustador.

Entre Janeiro e Fevereiro tenho 21 appointments, que correspondem a exactamente 21 casas visitadas. Estávamos em pleno processo de mudança Lisboa - Porto e todos os sábados são giros (às vezes, sete casas no mesmo dia). Acabamos por arrendar a vigésima primeira casa que visitamos. Foi numa sexta-feira às sete da tarde, 11 de Fevereiro.

Assim que nos instalamos convenientemente e as mudanças começaram a ficar lá num cantinho da memória que guarda muito bem guardado as coisas que não queremos lembrar, começamos novo processo de procura de casa, desta vez com vista à compra.

Passaram quatro meses e vimos entretanto mais vinte apartamentos. Ver de visitar e não ver de dar uma vista de olhos a sites, número que já deverá andar para lá das centenas.

Se somos malucos? Somos.
Se queremos mesmos comprar uma casa? Também.
Se já estamos a um danoninho de nos tornarmos agentes imobiliários portadores da licença imobiliária nº x? Com certeza.

Posto isto, em alguém sabendo de casas assim muito fofinhas para uma família igualmente fofa, gritem muito alto que vamos a correr.

Não parece mas... Feira do livro

O meu pai diz às vezes, com alguma graça, que as crianças são todas muito queridas e fofinhas, "o problema é quando começam a pensar pela cabeça delas."

Subscrevo a parte fofinha.
E quanto ao resto?

A minha filha diz que quem manda em casa é "o pai e a mãe" mas verdade, verdadinha há muita coisa que se faz, ou não se faz, em função dos filhos.

Quando são bebés de colo e estão no ovo ou na cadeira, vão para onde vamos, estão onde estamos, basicamente não saem do sítio. Dá para estar numa esplanada, na relva, na praia, alegremente acompanhada do rebento sem "vamos passear", "quero ir a pé" ou "quero sair da cadeira.". Filhos portáteis.

Depois crescem e têm vontade própria. Digo-vos como mãe de uma miúda de (quase) dois anos, que acha que tem pelo menos cinco. Digo também convencida de que devíamos todos aproveitar muito bem os primeiros doze meses para fazermos mais coisas parados.

Digo-vos sobretudo porque hoje começa a feira do livro do Porto

E ontem ao passar em frente ao escritório de uma prima, mãe de um bebé de dois meses, lembrei-me que seria um bom encontro para os próximos dias.

É uma imagem mental tão querida essa de ver pais com bebés pequenos a serem empurrados nos seus carrinhos, no meio de livros e jardins, que espero que isso não seja desculpa para ninguém não ir. 

Nós, com filha a pilhas e carregadas no máximo, certamente que lá estaremos.

Sete vidas

Cometi o erro de voltar a ver o filme Sete Vidas (Seven pounds), depois de o ter visto há muitos anos, ainda em Coimbra.
Erro porque é duro, embora infinitamente bom.

A minha memória funciona muito mal e há bocados das coisas de que já não me lembro, pedaços de viagens, o que fiz, o que vi. Funciona em flash. Mas deste filme lembrava-me bem, de todos os detalhes, das sete histórias. Oxalá todas as pessoas se pudessem doar a quem precisa e a saúde fosse mais fácil.

Fui dormir às duas da manhã com um nó.
Não há nada, absolutamente nada que chegue à saúde.