E as noites, senhores? As noites?

Em primeiro lugar - disclaimer! - as minhas filhas sempre dormiram super bem. A C. por vezes passa umas fases em que acorda muitas vezes (estamos nesta fase, já vão ver) mas acaba por passar (hope so!).
Notar por isso que isto não é de maneira nenhuma um post de lamento.

Não obstante, acordo e deito-me com dores de cabeça, tal o sono que tenho.


As últimas semanas têm sido mais ou menos isto:

Entre as 21:00 e as 22:00 estão as duas na cama.
À meia noite deito-me.

À uma acordo porque a C. chamou.
À uma e meia apita a mais nova, que quer comer.
Durmo das duas às cinco e acorda a C., a chamar outra vez.
Às seis igual.
(Às vezes entre uma coisa e outra fico sentada no chão do quarto dela com a cabeça deitada na cama).
Às sete a I. está a dar sinal novamente com fome.
Às oito toca o despertador.

Tudo somado, dormi três horas seguidas e o meu homem ainda me pergunta: "então, esta noite dormiram as duas bem, não foi?" (Uma bênção ter o sono pesado!)

Gostava muito, muito, muito de dormir sete horas seguidas.
Muito!

Mas um dia vai acontecer e eu ainda vou ter saudades desta fase!

Random notes

Se querem que diga mesmo a verdade, o facto mais random de todos é que não faço a mais pequena ideia como raio já estamos em Junho, se ainda ontem juro que era Natal e eu estava a parir a minha mais nova.
(já disse que adoro a expressão parir?!)

Além disso, fim-de-semana passado estivemos por casa, com direito ao maravilhoso brunch do Crowne Plaza no domingo. Vale mesmo a pena! E o espaço foi totalmente remodelado (acolhe agora o restaurante Somos) e merece uma visita.

Sábado à noite estive dedicada a uma tarefa absolutamente maravilhosa, de que falarei em breve, com as duas crianças a dormir e o mais velho a jantar fora.

Esta semana é Dia Mundial da Criança, no mesmo dia em que temos um casamento, e eu espero que esteja um sol maravilhoso, não só porque os noivos merecem, mas porque queria fazer uma sessão de fotografias com as minhas filhas vestidas de igual e amorosas!

De resto, levo uns saltos de 10 centímetros, o que espero se conjugue bem com uma filha de três anos e outra de cinco meses, designadamente para correr atrás da mais velha e andar ao colo com a mais nova (wish me luck!)

A mensagem "No more sugar" na nossa cozinha está a dar os seus frutos e fechamos a boca aos doces. Yeah!

(Claro que não vai durar muito mas, yeah anyway!)

Razão porque se deve tratar um bebé por “bebé” quando não se tem a certeza do género

Ora bem, fim de semana passado pois que lá fomos para terras do interior (do que haverei de falar em breve) para dois dias muito, muito bons. Ficamos numa aldeia onde literalmente toda a gente se conhece (juro que não é exagero) e se trata pelo nome, com um casal amigo de lá.

Num dos dias, estávamos a tomar café e entrou um casal com um bebé, sem surpresa amigo dos nossos amigos. Trazia o bebé ao colo (coisa fofinha de cinco meses) e a sapiência do meu homem diz, de forma simpática e em elogio

- Que rapagão!

Que sucede?

Claro!
Era uma menina, está bom de ver.

Dei-lhe uma cotovelada o mais doscretamente que consegui, para lhe segredar que estava enganado quanto ao género e, de futuro, aconselho-o a chamar só bebé!

- Que bebé tão simpático
- Adorável
- Cutchi cutchi
- Luz dos olhos dos pais

Rapagão para uma menina, não está tão correcto (e quase que aposto um dedo mindinho em como a mãe ficou possuída pelo demo).

Para compor a fotografia ia, lá se saiu com um:

- Aí é Joana? Estávamos mesmo para pôr Joana às nossas.

O que é falso, curiosamente.

De futuro, bebé!

Operação casamento

Na próxima semana temos um casamento e iniciei a operação vestido.
Sim, já vou tarde claro.
Sim, mais vale tarde que nunca.
Zero gramas de açúcar para mim a partir de agora!

E uma mensagem motivacional na minha cozinha num quadro de luz!

NO 
MORE
SUGAR

A minha filha está sem ouvir

A minha filha começou a escola em Setembro, praticamente com três anos, e desde então acho que não tivemos nenhum mês em que não houvesse qualquer coisa. Começou com gastroenterite logo na segunda ou terceira semana, dose que repetiu um mês depois e nos meses seguintes têm sido constipações, infecções respiratórias, uma amigdalite e.. otites, muitas otites.

Começou na semana a seguir ao Natal, estávamos nós de regresso a casa no pós parto e apercebemo-nos de que ouvia muito mal. A qualquer coisa que lhe dizíamos respondia com "hã?", "quê?" e repetíamos tudo infinitamente. Conclusão: otite mais antibiótico.

Desde essa altura começamos a reparar que muitas vezes coçava o ouvido, embora nunca se queixasse de dor, e acabei por marcar uma consulta de ORL. Foi em Março e tinha na altura outra otite e perda de audição no ouvido esquerdo.

A médica explicou que estas infecções ocorrem no ouvido médio, geralmente não dão dor nem febre mas provocam alguma surdez (ainda que reversível quando resolvida) - são otites serosas. O que acontece é que ela se constipa e, pela fisionomia (tamanho das amígdalas e sobretudo adenóides), a porcaria acumula todo no ouvido e não sai.  

Iniciamos um tratamento de um mês e meio e quando regressamos novamente à consulta, não só não tinha melhorado, como a perda de audição se tinha alastrado aos dois ouvidos. Por essa altura eu já tinha percebido que ela andava surda, nem era preciso diagnóstico médico, mas em todo o caso o audiograma confirmou. Mais antibiótico e indicação para cirurgia.

Marcamos então uma nova consulta para segunda opinião antes de decidirmos mesmo operar e - sem surpresas infelizmente - otite mais uma vez. Foi prescrito um tratamento prolongado (desta vez sem antibiótico) que estamos a fazer e ordenada muita, muita praia antes de se pensar em cirurgia. 

Naturalmente que vinte e quatro horas depois de iniciar o tratamento eu já desejava imensas melhorias, que não ocorreram, claro, mas o facto é que a C. continua surda. Falar com ela é um filme de malucos, coitadinha. Dizemos uma coisa e ela percebe outra totalmente diferente. Muitas vezes chega a mão ao ouvido em concha e vira esse lado da cara para nós para tentar ouvir melhor. Muitas vezes nos diz para falarmos mais alto porque não está a ouvir. Muitas vezes não entende. 

Toda esta situação faz com que ande irritada, zangada, aborrecida, sem paciência. Vejo-a mais agitada e inquieta, ela que é tão calma e tranquila sempre. Deixou de querer ir à escola (e tem chorado muitas vezes), perdeu algum apetite, acorda de mau humor. Todo um cenário. Coitadinho do meu bebé!

Nisto, nós temos de nos lembrar sempre, todos os dias, que ela não anda bem e temos de triplicar a paciência. Mas muitas vezes berramos, ficamos zangados. Tenho de me lembrar da necessidade de contar sempre até dez. 

Lembrar também - muito importante - que enquanto haja diagnóstico e cura total, resolve-se. Não entrar em pânico perante o cenário. Inspira. Expira. Não pira.

(E quem me dera poder ser eu a ficar com as doenças delas).


Querido, vou mudar uma casa

Estão de volta todos os projectos, planos, desenhos, esboços, rascunhos e sei lá mais o quê de uma casa. Mais em concreto, de uma sala e uma cozinha que serão uma sala-cozinha e de paredes que vão abaixo. Junto já agora com casas de banho a remodelar, paredes a pintar, janelas a substituir. Toda uma maravilha! 

Se adoro o conceito, que há todo um mundo de possibilidades, enerva-me também ligeiramente porque - lá está - há um mundo de possibilidades e eu não sou muito boa com muitas opções. Como quando vamos jantar e a lista tem muitos pratos. Estou um pouco às escuras nesta matéria e nem o Pinterest me tem ajudado.

Assim, se alguém souber de sites / revistas / aplicações fantásticos para remodelações de casas, digam coisas!


Mais uma moeda, mais uma viagem!

Malas, sacos, carrinhos (os dois desta vez, não me apanham na curva novamente!) e siga viagem!

Um fim-de-semana de um pack de quatro em terras do interior, com os nossos queridos, queridos J., V. e M. 

Até já!


Vamos falar de peso: Semana #6

Sim, sim, eu sei que passaram umas três semanas sem cá vir expor a minha vergonha publicamente mas não estou esquecida do assunto.

De resto, mudei a balança de sítio para pesar a minha filha mais velha e foi quanto bastou para me ter esquecido (e que jeito me deu!) da minha própria pesagem.

Pois que então foi hoje que subi à balança e...

58,1 Kg

And SUPER SHAME on me.

Em teoria ainda falta mas...

A minha filha mais nova faz cinco meses dentro de dias (como assim?!)
Quer isto dizer que em condições “normais” eu regressaria ao trabalho dentro de dias também.

Ponto um:
Bem dita a hora em que decidi fazer nove meses de licença!

Ponto dois:
O tempo está a andar tâo depressa que nâo tarda estamos em Setembro. Que medo!

Desde que estou de licença já passei pela fase em que ia ver o e-mail de trabalho todos os dias e estava sempre a ligar o computador. Foi ali por volta do primeiro e segundo mês e acho que se deve ao facto de não ter desligado antes do parto. Trabalhei até sexta e na segunda fui para o hospital com ela a nascer.

Neste momento estou numa fase em que nem quero ouvir falar no nome da minha empresa. Estou totalmente desligada e distante, com tudo o que isso tem de mau para a minha carreira. Só pensar em regressar dá-me nervoso miudinho.  E na verdade metade do tempo já passou e eu nem dei conta, o que significa que a próxima metade será igual ou mais rápida (porque vamos de férias, praia, etc.)

Posto isto, onde apresento requerimento para passar tudo mais devagar?

Está de volta a nossa mega agenda !

Espero honestamente que o tempo de frio e chuva tenha ficado definitivamente para trás e que o sol e o calor tenham vindo para ficar! Já não se aguenta mau tempo!

Com um tempinho melhor, começam também os nossos bichos carpinteiros a fazer das suas e após não sei quantos meses fechados em casa por força da chuva, eis que o calendário de enche de mil e um planos!

Assim,

Próximo fim-de-semana:
Almoço de amigos sábado
Festa de anos domingo

Fim de semana seguinte:
Sexta, sábado e domingo escapadinha a quatro

Último fim-de-semana de Maio:
Jantar com amigos

Primeiro fim-de-semana de Junho:
Casamento da J.

Segundo fim-de-semana de Junho:
Nosso aniversário de casamento
(depois conto os planos!)

De modos que é isto!
Venha daí o sol e o calor! Estamos prontos!

O que é preciso para se dar o click?

Há coisas pelas quais lutamos como animais. 

Se as minhas filhas precisam de alguma coisa, eu faço das tripas coração para o conseguir. Viro bicho se for preciso. 
Se no trabalho nos pedem alguma coisa que nos parece impossível de tão difícil, damos o nosso máximo, vamos ao limite.
Se um amigo nos pede ajuda, mesmo quando não nos é fácil ajudar, damos tudo para chegar lá.

Qual é o ponto em que, embora achemos alguma coisa extremamente difícil, trabalhosa, complicada, nos decidimos a fazê-la e conseguimos? 

O que é preciso para que se dê o click? O click da acção?
É gostarmos muito de alguém? Termos brio no trabalho? Sentirmos especial responsabilidade, seja lá por que motivo for? O que nos move?

Se as coisas que achamos mesmo que devem ser feitas, as fazemos, porque razão me estou a deixar andar em relação a mim própria? Será que não valho a pena? Que sinto que está tão perdido que não preciso de me esforçar?

Se eu acho que preciso de perder peso, porque continuo a comer coisas que não devo?
Se sei que tenho de fazer exercício, porque não o faço efectivamente?
Se vejo que a minha doença de pele está cada vez pior e tenho de agir quanto a isso, porque estou parada?
Porque será que em relação a mim não sinto qualquer click de acção? Porque não sou uma urgência?

Estou a deixar-me andar de uma forma que me assusta. E nem é só porque o Verão está a chegar e andamos mais expostos ou mais na rua. Também não será só porque experimentei um bikini que me assustou. Suspeito que tenha algo a ver com o facto de terem passado quatro meses desde que estou de licença e de não ter feito absolutamente nada além de tratar da minha filha e das coisas de casa. Não li. Não escrevi. Não fotografei. E o que é mais grave, não faço a mais pequena ideia porquê. 

Claro que posso dizer que não tenho tempo. É verdade que o tempo foi não sei bem para onde e que voa todos os dias mas isso não é razão. Eu teria tempo. Eu tenho tempo para o que acho ser necessário. A verdade é que talvez ache que eu não sou necessidade suficiente. Talvez haja alguma falta de amor próprio. 

Mas depois olho para as minhas filhas e sei que devia ser um exemplo em todos os campos incluindo no aspecto, no cuidado, no não desleixar (mesmo que isto para já não seja importante para elas) e sobretudo na força, na determinação, na vontade. Acredito honestamente que conseguimos fazer tudo o que quisermos, até mover montanhas, mas ultimamente parece que estou tão parada em tantos campos que nem me reconheço bem. Preciso de um click. Preciso urgentemente de um click.

Mas como é que não conhecia isto??

Alerta de atenção!
Descobrimos um oásis no Porto que dá pelo nome de Quinta do Covelo.

A questão é: como é que nunca tínhamos ouvido falar disto??
Foi preciso passar lá de carro por mero acaso a caminho de outro sítio para ficarmos maravilhados! Que parque maravilhoso!

Fica um cheirinho, com a nota de que as imagens não correspondem totalmente à realidade. É mesmo necessário ir lá!








Sítios giros só porque sou amiga: Food edition - Casa Vasco

Quando assinamos o contrato de arrendamento da nossa primeira casa do Porto (onde vivemos oito meses), fizemo-lo numa rua da Foz. Na rua onde encontramos mais acima o Terra e o Cafeína e onde descobrimos a


Isto foi precisamente no início de 2016 e combinamos lá ir dentro em breve.
Por razões que desconheço, só aconteceu agora. E que estupidez!

A expressão do meu homem quando entramos foi que "se algum dia tiver um restaurante, será como este." Simples. Despretensioso. Descontraído. Boa música. Bom ambiente. Boa comida. A combinação perfeita para um lugar de referência e sem dúvida um sítio a repetir.

A ementa tem vários pratos mas optamos por alguns petiscos para partilhar. Recomendo em especial os rolinhos de alheira com chutney de manga. Deliciosos! Bebemos porto tónico e cerveja. Comemos muito bem, incluindo sobremesa. Ficou por cerca de vinte euros por pessoa. Boa relação preço-qualidade. E quatro estrelas no geral.

Com isto penso que deveria ter criado de raiz uma classificação de 0 a 5 (ou de "Deus me livre, o que fui lá fazer" a "Meu Deus, que coisa maravilhosa!), situação que ajudava na arrumação desta rubrica. Não obstante, este entra de certeza para os topos da tabela (e quem sabe eu venha a classificá-los todos).

Quem nasce para lagartixa nunca chega a jacaré

Nesta casa somos consumidores dessa marca de produtos para todos os gostos que começa por C, é vermelha e acaba em Ente. As nossas compras são aí feitas, salvo uma ou outra excepção, e usamos em muitas coisas a marca deles.

Ora, o leite não é excepção. Em nossa casa, bebemos leite Continente, o que faz com que a C. beba também leite Continente.

Desde que ela começou a beber leite, há cerca de um ano e meio, por duas vezes comprei marcas diferentes, uma delas para variar, outra porque deu jeito.

Da primeira vez a minha filha ficou com a barriga, digestão, intestinos, tudo feito num oito. Inicialmente nem associei ao leite mas um belo dia lembrei-me. Voltamos ao Continente. 

Meses depois, sem que eu alguma vez me tivesse voltado a lembrar deste episódio, comprei novamente outra marca e ao fim de três dias a minha filha ficou novamente com barriga e intestinos uma lástima. Mais uma vez, de início nem percebi de onde aquilo vinha quando de repente me lembrei.. espera lá, estamos a beber um leite diferente.

Olha tu queres ver..?
Será possível que ela faça esta reação a leites de marcas diferentes?
Confesso que me parece um pouco estranho porque o leite é todo igual (digo eu. A Matinal diz o contrário) mas são muitas coincidências. Estou a falar de marcas "não brancas", pelo que a fazer alguma reacção, na minha cabeça faria mais sentido que fosse ao contrário. Ou então não, somos mesmo lagartixas.

Em todo o caso, compreendo bem essa corrente que está a deixar o leite aos poucos e a substituir por alternativas. Parecendo que não, faz algum sentido.

Que foca..!

Quando andávamos na faculdade, chamávamos às pessoas que se sentavam na fila da frente das salas de aula, as "focas"

O nome vem da forma como as focas colocam as patas para bater palmas


Que é bastante semelhante com a posição que as pessoas da primeira fila punham os braços nas mesas da sala.


(Eu sei que as mesas são todas iguais em qualquer fila, mas nas de cima não se vê porque há colegas à frente. And by the way, que saudades de Coimbra!).

Bom, em todo o caso eram as focas. E focas ficou como termo para nos referirmos também aos mais marrões.

Oito anos depois de acabar o curso, virei foca.

A minha filha chegou com um trabalho de casa para os pais (dizia mesmo TPC, que lindo!) e eu delirei logo! O objectivo é fazermos uma descrição da nossa profissão (mãe e pai) utilizando formas originais. Para o pai, já temos projecto pensado. Para a mãe, estamos em testes. Mas em qualquer um dos casos, a minha cabeça começou logo às voltas e voltas a pensar nas formas mais giras para sugerir à C. Foca, foquinha!

La casa de papel

Sei que já venho tarde mas espero ainda a tempo de vos dizer o seguinte.
Esqueçam tudo o que viram até agora e foquem esses olhinhos nessa pérola, absolutamente perfeita, que é a série La Casa de Papel.

Acabamos de ver a semana passada e palmas, palmas, palmas. Standing ovation actually!

Para quem ainda não viu, grande par de estalos. Vão agora!
Para quem viu, viva o Professor e o Berlim, mais a love story com a Murillo e a Mónica e a Tokyo e Rio, e o amor dos filhos e pais e a genialidade de quem pensou em tantos, tantos, tantos detalhes. Para ver de queixo caído do primeiro ao último episódio. Bravissimo! 


Sítios giros só porque sou amiga: Food edition - Em carne viva

Sem prejuízo do nome, estamos a falar de um restaurante vegetariano.
Falo do


Desde que estamos no Porto que ouço falar do sítio e - a propósito do vale 2 por 1 da Time Out - decidimos experimentar.

A explicação do nome - que está no menu - é maravilhosa. Uma homenagem aos animais e à vida. A comida, ora bem.

O homem pediu um risotto de vegetais que era francamente muito bom. Eu pedi qualquer coisa como mil folhas de legumes e era bastante mau. Comemos sobremesa (ele um gelado de vinho do porto; eu um mix de chocolates. Ambos razoáveis). Eu bebi água das pedras. Ele um copo de vinho. E comemos uma entrada. Quando a conta chegou confesso que me assustei um pouco. Cerca de oitenta euros! Honestamente, bastante exagerado. Valeu o vale de 50%.

Admito que os vegetarianos tenham um palato mais apurado para estas coisas mas honestamente a mim não me convenceu. Faltava-lhe a carne (brincadeirinha!). Não obstante, foi-me recomendado por um entendido pelo que estou em crer que para os especialistas seja um grande restaurante. Se forem dessas pessoas que preferem a alface ao peru ou os vegetais ao frango, pois muito bem, fica ali mesmo na Boavista. Bom apetite!

Sou bastante estúpida

A minha santa filha mais nova faz noites inteiras de sono, sabendo-se como se sabe que para um bebé de quatro meses "noites inteiras" são intervalos de sete horas. Ela dorme sete horas seguidas, qual bebé anjo, dando à sua rica mãe - eu própria - a possibilidade; ou aliás o grande luxo! de poder dormir também ela noites inteiras.

O que faz esta estúpida que vos escreve?
Em vez de ir dormir pouco depois da cria e desfrutar de longas horas de sono que bem precisa, não; deita-se à uma da manha e dorme três horas.

Bem sei que o período das sete horas é geralmente entre as nova da noite e as quatro da manhã e que às nove da noite ainda não reúno todas as condições necessárias para ir dormir. 
Não obstante, estaria certamente pronta para o fazer às dez por exemplo. Ou mesmo às onze. Sempre seriam umas seis horas ou coisa que o valha. Mas não. Uma da manhã é que é uma boa hora, diz ela. Por isso, na verdade não durmo decentemente há quatro meses mas a culpa é toda minha.

(E sim, já tentei várias vezes interromper o sono dela por volta da meia noite ou uma para tentar que durma até às sete da manhã mas ela tem um relógio interno que apita às quatro independentemente de ter comido há uma, duas ou seis horas atrás!)

Sítios giros só porque sou amiga: Food edition - Gull

Comer sushi depois de nove meses de gravidez é mais ou menos a mesma coisa que beber uma água das pedras geladas quando temos muita sede. Para outros será uma coca-cola. Em qualquer dos casos, é uma coisa maravilhosa. 

Com poucos dias de criança no mundo, jantamos sushi em casa. Aconteceu de resto algumas vezes.

Um ou dois meses mais tarde fomos in loco e testamos o


Fomos uma quarta-feira ao jantar e éramos - literalmente - as únicas pessoas no restaurante. Não sei porquê não gosto muito disso.

O espaço tem quadros maravilhosos e é muito giro mas o estarmos sem mais ninguém faz-me logo pensar que se calhar não é nada de especial.

E de facto.
O sushi não era mau; aliás, era bom até mas nada de perder a cabeça para o preço. A sobremesa por exemplo, achei na verdade fraquinha.

Vale essencialmente pelo sítio e pela vista, ali sobre o rio. Mas em termos de comida, não ficamos clientes. Para sushi, continuamos a preferir o nosso Temako (mas só porque quem nasce lagartixa não chega a jacaré!)