Pack de 4 on the go !

Sweet husband of mine marcou uma escapadinha a quatro para a próxima semana !!
Yeah!! Palminhas, palminhas!!

Chegamos a ter marcado para a altura dos meus anos mas as tempestades com nome de gente gira andavam aí e acabamos por cancelar. Para agora, diz que também chove mas eu tenho esperança que o Sol nos surpreenda a todos.

Sendo as primeira férias fora a quatro, optamos por um destino mais perto de casa (cerca de uma hora de viagem) para testar o conceito. Em correndo bem (claro que vai correr bem!), o céu é o limite !

Quanto ao resto, boa Páscoa a todos (confesso que não é a minha festividade preferida mas é a que temos agora) e desgracem-se nas amêndoas que bem merecemos!

Vamos falar de peso: semana #1

Como prometido no post anterior, fica o peso desta semana (particularmente má em doces, confesso).

58,9 Kg

Ginásio / exercício /qualquer coisa além de andar com as minhas filhas ao colo? Nem vê-lo..!

Falamos na próxima semana!

Vamos falar de peso

Queria fazer um compromisso de perda de peso e flacidez.  Já passaram três meses e está na hora.

Vamos começar pelos números.
E para me obrigar a cumprir isto, vou deixá-los aqui.

O meu peso "normal" (como sendo aquele que habitualmente peso, não o que queria pesar, confesso) é 57 kg.
No final da gravidez tinha 67 ou 68.
Três meses depois, 59.

59 Kg são muito mais quilos do que eu gostaria. Sinto-me gorda e barriguda. Sei que não basta perder peso para ter uma barriga lisa, mas acho que descer uns quilos me ia ajudar a sentir melhor.

Para isso, será necessário baixar até aos 55 kg, ou seja, perder 4 (ou 5, para contas redondas). E para me comprometer publicamente, vou fazer um ponto de situação semanal sobre este assunto. Como habitualmente me peso às quartas feiras, começamos amanhã o registo de peso, esperando daqui a três meses estar num número mais amigo. Let's go!

Didatic by Edicare

Ainda outro dia estava a pensar que prendas dar às crianças quando fazem anos - sendo que desse lado livros também são opção pelo que vejo - e logo a vida me arranjou maneira de dar umas ideias.

Recebemos em casa uns amigos que trouxeram às miúdas duas prendas de uma loja que adoro e de que me esqueço: Didadic by Edicare.

Para começar a loja é assim a coisa mais fofa (há uma em Cedofeita linda! E outra no Bom Sucesso - assim do que me recordo rapidamente).

Mas o que é realmente muito bom são os artigos. 
A C. já tinha recebido nos anos destes mesmos amigos um puzzle que ilustra a história do patinho feio e a qualidade e o detalhe são maravilhosos. 
Agora, recebeu um puzzle comboio dos números que para além de ter a componente de montar, tem a parte de contar. Muito, muito giro. A pequenina teve uns brinquedos de banho amorosos (ao que a C. disse "a mana empresta-me para eu brincar não empresta?")

Portanto no fundo este post é um reminder to self para que num próximo aniversário tenha em consideração esta loja. 


Aos 3 meses da minha filha

Como não pode deixar de ser, tenho de começar por esse lugar comum chamado "como é que já passaram três meses?!" Juro que ainda ontem estava grávida e de repente já a temos cá fora e já tem três meses! Não é justo..!

À parte desse detalhe, três meses maravilhosos!
A minha filha é o bebé mais querido e doce que há. È exactamente como me lembro de os recém nascidos serem: calma, paz, cheirinho a bebé. Dorme bem de noite, é um sossego de dia, ri-se imenso, já vai palrando. Quando olho para ela sinto mesmo um quentinho no coração. É o meu bebé conforto e paz.

As coisas em casa também não podiam estar a correr melhor, nesta logística de agora sermos quatro. 
A C. adaptou-se um milhão de vezes melhor do que esperávamos e é tão querida, tão carinhosa com a irmã. Chama-lhe "a minha pequenina", faz-lhe imensos mimos, dá-lhe centenas de beijos! Está sempre a pedir para pegar nela e eu num misto de "não cresças tão depressa" com "quando cresceres e brincarem juntas vai ser delicioso!" Ainda bem que são duas irmãs, acho mesmo bonito (o pai acha também que temos de ir ao rapaz - e por mim sim senhor, vamos embora, até ao limite de quatro crianças).

Sentimos mesmo que fomos imensamente abençoados e estamos tão, tão gratos por elas. São a nossa maior benção, a nossa maior sorte e o nosso maior amor.

Baptizado não é romaria mas três meses sim!

Passei grande parte desta semana a planear e organizar uma mini festinha para amanhã.
Tinha combinado com a C. que quando a irmã fizesse três meses faríamos um bolinho mas acabei por embandeirar em arco e preparar uma mesa cheia de coisas. Adoro em absoluto todo o processo de pensar e idealizar mesas de festas (já falei disso e ainda abro um negócio meu!) e estou ansiosa para fazer o resultado final!

Para esta festinha as cores são rosa e amarelo, com um toque de Páscoa. Quer dizer que haverá amêndoas e ovinhos, coelhos e passarinhos, tudo em tons claros. Haverá também bolachinhas, cake pops (vou testar fazer), marshmallows e essas comidas fofinhas de decoração. Can't wait!

Aproveitei o dia e vamos também baptizar a I., embora a festa não seja por esse motivo (por alguma razão, para mim o baptismo é a cerimónia da igreja e nada mais) mas não deixa de ser um dois em um. E por mim, podia haver festas todos os meses! Quem sabe aos seis meses..!


Sítios giros só porque sou amiga - food edition: A Casa do Bú

Se já leram a Time Out Porto deste mês, já sabem que o Foco está em voga. Há uma parte grande de história, outra sobre o futuro e dicas de sítios a visitar.

Um desses sítios é precisamente



O espaço está mesmo giro, com uma decoração cosy, que faz lembrar um domingo à tarde em casa dos avós (Bú vem precisamente desse termo carinhoso de tratar os avôs).
Tem uma grande opção de lanches mas faz também almoços.
Os sumos do pomar do Bú são deliciosos e a apresentação perfeita! Experimentamos laranja, papaia e mel e também morango, banana e manteiga de amendoim.
Há pães para todos os gostos e feitios (como pão de cenoura, de laranja, de beterraba, de pepitas de chocolate) e os doces têm igualmente bom aspecto.
Um sítio onde apetece ir e ficar nos sofás uma tarde inteira, a conversar, descansar e aproveitar. Fica a dica!

Ode às sapatilhas !

Engraçado como isto começou do nada.

Um dia, os meus pais que tinham ido passar uns dias à Irlanda, trouxeram-me umas All Star LINDAS cinzentas. Foram as primeiras, desde que me lembro.



Na Primavera seguinte tinha um vale de uma loja que no dia em que terminou o prazo troquei por outras, não All Star desta vez, mas rosa bebé super fofas.

Mais tarde a minha mãe viu mais um exemplar LINDO, uma espécie de camel escuro e como é a melhor do mundo, deu-mas.


E agora, nos meus anos, tive de prenda umas Zara kids perfeitas!


E pronto, é oficial!
Não consigo usar mais nada além de sapatilhas.
Eu que adoro botas, botins, boticas, botinhas, estou rendida às sapatilhas e não quero outra coisa. É o calçado mais prático mas também versátil e gosto com calças, saias, vestidos. Ficam bem com tudo, combinam com todas as roupas e são ultra confortáveis. De modo que é isto. Botas, talvez para o ano.



Um obrigada à fotografia

A escola da minha filha pediu às mães que enviassem fotografias dos meninos com os pais, para a comemoração do Dia do Pai.

Ora, para esse efeito fui vasculhar ao meu querido e amado disco externo, espólio máximo da nossa vida em fotografia e - modéstia à parte! - espetacularmente organizado by me (por meses, anos e temas, um regalo para os olhos!).

E o que descobri?
Que nós fazemos imensas coisas !

Tenho aquela sensação de que muitas vezes os dias são iguais e não fazemos nada de diferente mas na verdade a fotografia mostra-me o contrário. Há milhares de fotografias em sítios diferentes, cidades diferentes, países diferentes, até diferentes continentes (e não, não estou a falar da Sonae).

Picnics, praia, parques, bicicletas, cidades, até museus com crianças. A sério, que exercício excelente que eu fiz! Fiquei de alma cheia: afinal nós fazemos imensa coisa e nem sabemos! Mais do que nunca, de facto recordar é viver!

O meu marido não leva a sério o trabalho de casa e por isso, se não fosse por mais nada como ter contas para pagar, eu nunca podia deixar de trabalhar e ser dona de casa

Pois que acontece às vezes esta vossa amiga comentar durante o dia, com mais evidência ao final da tarde, que tem sono.

Sono porque pese embora a minha mais nova seja uma paz de alma, a verdade é que mama às três ou quatro da manhã o que faz com que eu não tenha tido, em três meses, mais do que três ou quatro horas de sono seguido (o que já é maravilhoso filha, não te enerves!)

Aos meus desabafos de sono, o meu marido responde que não tem pena nenhuma, que podia muito bem dormir de dia. Ao que eu digo que não posso, que tenho sempre coisas que fazer. Coisas essas que ele acha que eu invento para fazer. Coisas a que ele não dá valor. Que acho que nem vê.

Não obstante, todos os dias:

Quando ele acorda já eu acordei e guardei a loiça que estava a secar, numa cozinha que eu arrumei no dia anterior à noite.

Também já preparei e coloquei na lancheira o lanche que a C. vai levar para a escola, de acordo com um menu semanal que eu elaborei, por isso não tem de se preocupar com isso.

Nisto ele levanta-se da cama que eu fiz no dia anterior, depois de ter arrumado e arejado o quarto. Eu aposto que ele prefere uma cama feita do que um ninho de ratos, mas isso só sou eu a achar.

E se a roupa que ele despiu à noite e deixou aos pés da cama não cai toda ao chão nesse momento, é porque eu já a arrumei ou pus no cesto da roupa.

Pode ir então tomar banho e quando sai e se quer secar, a toalha que ele tinha deixado no estendal na manhã anterior, já está outra vez na casa de banho porque eu a apanhei e ali a pus

E a roupa que vai vestir? Está lavada porque eu a coloquei na máquina para lavar e a apanhei. E é fácil encontrá-la no sitio porque eu a arrumei depois de passada a ferro.

Quando chega à cozinha para tomar o pequeno-almoço, tem pão que eu comprei no final da tarde anterior, antes de ir buscar a C. à escola.

Mas se por acaso lhe apetecer antes cereais, leite, papas de aveia, fruta ou iogurtes, também tem porque eu comprei e garanti a gestão de todas as compras de casa. 

Agora já pode comer descansado e enquanto o faz, eu arranjo e visto a C., com a roupa que eu deixei de véspera escolhida e posta em cima da cadeira do quarto dela.

Depois disso, eu dou o pequeno-almoço à C. e eu levo-a à escola. Menos uma preocupação.

Ele pode ficar a trabalhar em paz e limpeza, porque as chávenas de café, pratos e copos que tinha deixado no escritório no dia anterior já lá não estão porque eu os tirei e lavei.

Ao fim da manhã, quando ele vai buscar a C. à escola para a hora da sesta, fui eu quem fiz almoço que ele tem para comer na mesa que eu pus e sou eu que a deito para dormir.

Sendo que dorme na cama do quarto dela que eu fiz e arrumei.

Arrumação essa que se estende ao resto da casa, por onde pode passar tranquilamente sem tropeçar na tralha que durante o dia se acumula porque eu a arrumei.

Quando a C. acorda, sou eu que a levo à escola.

E se pensarmos na outra filha, ela vai ao pediatra, centro de saúde e vacinas porque eu marco as consultas e a levo.

E sou eu que garanto que toma a vitamina D todos os dias.

E que as fraldas não acabam porque eu as fui comprar ou que a roupa não falta porque eu a lavei, passei e arrumei.

(Sem falar obviamente que não precisa de se preocupar com alimentação e higiene porque eu asseguro essa parte 24 horas por dia - mas sobre isso nem vale a pena falar porque é para isso que aqui estou).

Já agora, aproveita-se e não falta também mais nada porque eu faço a lista do supermercado e todas as compras.

Como também não se falta às actividades da escola e eventos que temos, porque eu garanto que vamos e controlo os dias e horas. E  eu compro as prendas quando os eventos são festas de anos.

E quando desaparece alguma coisa? Eu sei sempre onde está mesmo quando não fui eu a última a mexer. 

Bem e por falar em mexer, já vão sendo horas de me pôr a mexer para a cozinha porque o jantar que se come todos os dias em casa sou eu que o faço

Ou então se calhar vou antes dormir porque afinal estou sempre a inventar que fazer e se dormisse o dia todo era igual.


P de Papá

C. e I.,

Hoje é dia do Pai mas quem vos escreve é a Mãe.
Na verdade, vocês ainda não sabem ler (bom, a C. conhece as letras todas e sei que não faltará muito) mas quando já tiverem idade poderão fazê-lo. Nessa altura, irão perceber também coisas que hoje ainda não conseguem.
Não conseguem ainda, por exemplo, perceber a sorte que têm. Não conseguem ainda estar agradecidas ou reconhecer. Este ano neste dia vou fazer isso por vocês. Um dia vão-me dar razão.

Quando conheci o pai ele dizia que não queria ter filhos. Conseguem acreditar?
Claro que ele era um miúdo e não sabia o que dizia (salvo quando dizia que gostava de mim naturalmente!). Mas a visão dos filhos estava deturpada pelo medo que alguma coisa não corresse bem e isso, na verdade, já era o primeiro sinal de que seria um bom pai.

Anos mais tarde foi ele o primeiro a querer ter filhos. Ironias do destino! E quando o primeiro teste deu positivo, foi ele quem saltou de alegria (de certeza que já ouviram essa história). O resto vocês já sabem.

Podem olhar para o pai e achar que ele é mais crescido mas na verdade ele tem a vossa idade. Quando brincam, são iguais. É ele que inventa as melhores brincadeiras, que sabe brincar melhor, que lê com mais entusiasmo as histórias. Não é à toa que a C. me diz que "o papá não faz assim, faz assado" quando estou a brincar a alguma coisa vossa ou que o pai lê de outra maneira (as vozes, os sons).

É geralmente com o pai que a C. prefere tomar banho. Porque ele inventa mais, brinca mais, faz mais palhaçadas. A mãe muitas vezes tem de ir acabar o jantar (não devia, eu sei).

Se vamos ao parque, a mãe pode muito bem ficar a tomar café mas o pai não se dispensa no baloiço ou no escorrega.

Se estamos na praia, o pai é o primeiro a ser requisitado para ir para o mar ou brincar na areia molhada.

O pai tem mais altura para as cavalitas, chega ao tecto e sempre mais alto, lembra-se sempre de mais qualquer coisa, tem mais imaginação (ele que não tinha imaginação quando era da vossa idade). 

Um dia destes vão olhar para ele e pensar que é mesmo, mesmo o vosso herói. E ele estará sempre à altura desse privilégio e nunca mas nunca vos vai faltar. Porque é um pai enorme. Um super pai, o melhor do mundo, o maior ou qualquer um desses clichés que vão ver em canecas e t-shirts no dia de hoje. Podiam ter sido todas para ele porque todo o reconhecimento não seria de mais. 

Por isso, um dia destes, quando crescerem mais um bocadinho não se esqueçam de lhe dizer "Obrigada Pai." Neste dia e em todos os outros.


Apercebi-me que

Continuo perdidamente apaixonada pelo meu marido.
Quer dizer, não foi isto de que me apercebi; disso já sabia.
O que percebi foi que, não obstante continuar perdidamente apaixonada por ele, não lho mostro vezes suficientes. Cheguei a esta triste conclusão quando em conversa percebi que a última grande surpresa que lhe fiz foi há quatro anos.

Quatro anos !!

Quando ele passa a vida a surpreender-me! (ainda agora nos meus anos arranjou forma de marcar um brunch com os nossos amigos, tudo surpresa!)

Cubro-me de vergonha. Confesso publicamente.
E vou começar já neste instante a preparar uma surpresa! Palavra de Cisca.

Experimentem !

Partilhei em tempos a receita de um dos lanches que mais fazemos por aqui ao fim-de-semana: madalenas.

Hoje partilho a sobremesa.


Começo por dizer que a fotografia não é real mas o mais semelhante que encontrei para ilustrar uma sobremesa de iogurte e manga.

Trata-se de uma sobremesa totalmente light / sugar free.
Maravilhosa!
E fácil de fazer (5 minutos no máximo).

Começo por partir aos bocadinhos biscoitos ou bolachas de limão (sem açúcar) - geralmente com o auxílio do rolo da massa - que ponho no fundo de taças ou copos individuais. Fica o toque crumble da coisa.

Depois coloco por cima meio iogurte (em geral natural, mas já usei aroma de manga e resulta igualmente bem. Em ambos os casos, light).

Por cima do iogurte, polpa de manga (como na imagem). Para obter polpa de manga, descasco meia manga e trituro com a varinha mágica.

E para finalizar, côco ralado, para dar aquele toque mais fancy.

O resultado é delicioso! E desaparece em cerca de dez a quinze minutos!

Peace on earth!



(e a melhor vela de sempre!)

Mais uma moeda, mais uma voltinha

Já aqui tenho dito que gostava de ser uma stay at home mum e fazer da minha vida ter filhos e tratar deles. Claro que não o vou fazer porque as contas têm de ser pagas (se bem que só em escola é um ordenado que se poupava mas isso é outra história) mas no campo dos sonhos, era uma coisa boa.

Nessa vida de mãe a tempo inteiro (odeio esta expressão!), precisava de uma agenda só para as festas de anos a que a minha filha vai. Isto de ter vinte e cinco meninos na turma dá pano para mangas e nas festas também. Sábado vai, sábado vem, festa de criança!

Assim sendo, amanhã lá estaremos, mais um aniversário de uma amiguinha.

De onde questiono:

E ideias para as prendas?
Temos dado geralmente livros, porque acho uma prenda maravilhosa que adoramos receber (não sei se toda a gente pensa assim) mas não era pior variar. Alguém tem ideias luminosas?


Para sempre FRIENDS




Veio a habitar a nossa casa uma pequena coisa chamada Netflix.
Tem milhares e milhões de série e filmes e tralhas e cenas? Tem.
O que é que nós vemos?
FRIENDS !

Será talvez a quarta ou quinta vez na nossa vida adulta que vemos as dez temporadas de rajada. Assim, com o gosto e prazer como se fosse a primeira vez. Confirmo uma vez mais que é A série. A melhor série que alguma vez foi feita, de todos os tempos e mais algum. Temos a box com os dvds de todas as temporadas mas isto de estar sentado e carregar no comando para ver trouxe toda uma nova dinâmica. Tão espectacular que estamos a ver já em Março episódios que já vimos em Fevereiro (e bem, vai na volta somos malucos!)

A minha filha mais nova

Os filhos mais novos nunca têm o direito ou privilégio de serem filhos únicos. Mesmo que façamos o dia do filho único, mesmo que tentemos com todas as nossas forças que se sinta único. Não é. Nunca vai ser. Pode ser o filho mais novo, eventualmente vir a ser filho do meio. Mas nunca nenhum outro terá o tempo de graça de ser só ele.

Nisto de ter tido uma segunda filha, acho que esta é a parte mais difícil, aceitar que ela nunca terá a atenção e tempo da primeira. Fazer as pazes com o lhe dar menos atenção. Aceitar que o tempo dela é dividido pela irmã e geralmente ela fica a perder. É duro. Passaram dois meses e meio e o peso na consciência continua o mesmo. 

A minha filha mais nova é possivelmente a bebé mais querida de que há memória. É tão sossegada, tão calma, tão pacífica. Ri-se imenso. Já faz os sons deliciosos dos bebés a quererem começar a palrar. Se não tiver fome, dores ou fraldas sujas, pode muito bem ficar deitada no berço, só assim. Outras vezes só quer companhia. Em todos os casos é uma santa de bebé. Tão querida, tão meiguinha, tão doce.

Tento dar-lhe o máximo de atenção possível mas muitas vezes sinto que falho redondamente e que asseguro apenas os serviços mínimos. Além de toda a logística de casa, ela divide atenção com a irmã, a quem não queremos que falte também qualquer atenção. O tempo dos pais não dobra, nem quando dobra ou triplica a necessidade que temos dele. Por isso pode bem acontecer que esteja a dar de mamar a segurar a mais nova com um braço e a brincar com a mais velha com o outro; Ou que esteja a brincar com a mais velha e a empurrar com o pé o carrinho da mais nova. Ou que não consiga sair disparada ao primeiro barulho de choro, porque tenho de gerir com a mais velha uma saída da beira dela. É um trapézio o tempo. Um trapézio onde queremos que tudo esteja direito e seguro e de onde muitas vezes caímos. Eu sinto que caio demasiado. E que falho mais do que gostaria.

Falho se pensar em especial que com a C. tinha todo o tempo do mundo, dadas as circunstâncias da altura, e que a I. nunca vai saber o que é uma mãe 100% disponível. Ainda não consegui estar em paz com isso. Às vezes sei que ela chora porque quer atenção mas eu estou no meio de qualquer coisa com a C. e só consigo levantar-me para lhe pôr a chupeta. Peço-lhe desculpa mas sei que não é suficiente. Pesa-me imenso. Custa muito.

No meio disto, a minha mãe diz-me que passou exactamente pelo mesmo. O mesmo pesa na consciência. A mesma angústia. Mas que eu sou a mais nova e não lhe parece que tenha ficado com grandes traumas disso. Não fiquei. E tudo se resolve. Mas a minha filha mais nova é tão, tão querida que eu queria dar-lhe o mundo e às vezes nem uma pequena aldeia lhe consigo dar. Que se invente novo tempo. Mais tempo. 

O meu homem deu-me uma senhora prenda de anos!

Pois que fiz anos aqui há dias e o meu querido marido deu-me um Porsche que faz chamadas, manda mensagens e é lindo e maravilhoso.

Para que não tenha frio e fique confortável, comprei-lhe uma peça de alta costura, que é como quem diz, uma capa da espetacular Mary Doll (além de tudo, juro que são anti-choque).

Será assim que pequeno bebé sairá à rua dentro de dias:




O ano passado perdi miseravelmente mas ainda assim

Informo os interessados que o Pingo Doce abriu novo concurso literário - a edição de 2018 até 23 de Abril (e todas as informações no site)

A minha relação com este concurso já foi alvo de alguns posts. Lembro-me de repente d'O mês em que escrevi duas histórias - e que resume a coisa. Este ano gostaria de tentar outra vez. Tudo com esse grande propósito / sonho de vida de escrever um livro. Um dia.. quem sabe.


Repetir muitas vezes

Aqui há dias partilharam comigo um vídeo maravilhoso, cuja mensagem é

The nights are so very long but the years are so very short

Tenho-me lembrado várias vezes desta frase, são só a propósito das noites, mas sobretudo como forma de relativizar. Temos falta de tempo? Estamos sempre a mil? Se nos sentamos no sofá às onze da noite para adormecer logo a seguir? Acordamos algumas vezes durante a noite? Vamos sentir falta de tudo isto quando elas forem grandes e deixarem de ser os nossos bebés. Ainda vamos ter saudades deste tempo.

No entretanto, é preciso ser criativo.
Algumas vezes temos feito jantares a dois, depois de estarem a dormir. Uma mesa mais simpática, se calhar uma vela. Se isto acontece depois das dez da noite? Acho um luxo já conseguirmos fazer isto, mesmo tarde e a más horas. È verdade que não é tão fácil como quando não tínhamos filhas. Mas agora sem dúvida que tudo é muito melhor. E sem dúvida que vamos ter saudades disto.




Mesas de bolos, é essa a minha cena

Poderia estar a falar de comer os ditos dos bolos que seria também certamente um momento muito feliz, mas no caso referia-me a decoração de mesas de bolos. Estão a ver? Aquelas mesas pipis de festa com imensos detalhes e comida de "decorar". Pois bem, é a minha nova cena. 

Comecei com os anos da minha filha C. - uma mesa enorme e com imensos pormenores - e agora fiz a própria da mesa dos meus anos, numa coisa mais simples - era só meia mesa.

Os tons eram preto e branco e havia, além da comida, flores, uma moldura com uma frase e uma vela. Ficou simples e pequeno mas gostei do resultado final. E todo o processo de pensar em comidas em tons brancos e pretos (usei amêndoas, brigadeiros, quadradinhos de brownie, gomas amora, entre outros), a par com alguns apontamentos de decoração, adoro! Já estou a pensar na Páscoa e eu nem gosto da Páscoa. Antes disso, a C. diz que temos de fazer uma festinha quando a irmã fizer três meses, com um bolo cor de rosa com uma girafinha, e eu acho que vou alinhar nisso também. 








A minha filha mais velha tem poderes

Se não vejamos:

- Quando estava grávida da irmã, dizia-nos que a mana ia nascer - e cito - "uns minutinhos depois do Natal". A irmã nasceu à meia noite e um quarto de dia 25 de Dezembro.

- Já tínhamos decidido que a pequenina se ia chamar I. (sendo que a C. não conhece ninguém com esse nome) e quando perguntamos à C. que nome gostava que a irmã tivesse respondeu precisamente I.

- Na véspera dos meus anos foi dormir como habitualmente e à meia noite e dois minutos acordou, chamou-me e quando cheguei ao quarto dela estava a pé à porta e só me disse "Parabéns mamã!". E voltou a dormir.

Era em nós que ele estava a pensar

O fofinho do Ed Sheeran escreveu uma música e quando o fez estava a pensar em mim e no homem. De alguma forma que não sei bem explicar, ele conhecia a nossa história e passou-a para uma canção absolutamente perfeita, que traduz tal e qual como tudo se passou. Ed, és o maior!


I found a love for me
Darling, just dive right in 
and follow my lead
Well, I found a girl, beautiful and sweet
Oh, I never knew you were 
The someone waiting for me

'Cause we were just kids 
When we fell in love
Not knowing what it was
I will not give you up this time
But darling, just kiss me slow
Your heart is all I own
And in your eyes you're holding mine

Baby, I'm dancing in the dark
With you between my arms
Barefoot on the grass
Listening to our favorite song
When you said you looked a mess
I whispered underneath my breath
But you heard it, darling
You look perfect tonight

Well I found a woman, stronger 
Than anyone I know
She shares my dreams
I hope that someday I'll share her home
I found a love, to carry 
More than just my secrets
To carry love, to carry 
children of our own
We are still kids
But we're so in love
Fighting against all odds
I know we'll be alright this time
Darling, just hold my hand
Be my girl, I'll be your man
I see my future in your eyes

Baby, I'm dancing in the dark
With you between my arms
Barefoot on the grass
Listening to our favorite song
When I saw you in that dress
Looking so beautiful
I don't deserve this, darling
You look perfect tonight

Baby, I'm dancing in the dark
With you between my arms
Barefoot on the grass
Listening to our favorite song
I have faith in what I see
Now I know I have met an angel in person
And she looks perfect, I don't deserve this
You look perfect tonight

Coisas maravilhosas do Porto!

Recomendo VIVAMENTE!
Se ainda não foram vão agora a correr à Biblioteca Almeida Garrett - que fica precisamente nos jardins do Palácio de Cristal.

Se quiserem uma experiência completa, aproveitem um sábado e fiquem para o "Sábados a contar"

Mais informações e inscrições: aqui

Não planeámos; fomos!

Há duas semanas atrás, num sábado cheio de sol, decidimos ir dar um salto ao sítio mais bonito do Porto - Palácio de Cristal.
Almoçamos em casa e foi assim de repente que nos lembramos - e se fossemos um bocadinho?
A C. ADORA o parque infantil; estava um dia maravilhoso. Lá fomos, os quatro.

A ideia era ficar uma meia horinha e depois regressar.
Mas afinal, saímos de casa às duas da tarde e regressamos depois das onze da noite.

E que bom!

Tomamos um café nos jardins do Palácio, na esplanada que fica exactamente em cima do lago e é absolutamente maravilhosa. 
Depois fomos brincar no parque e fazer uma mini sessão de fotos à C.
Entretanto passava pouco das 15:00 h. e decidimos ir experimentar a hora do conto na biblioteca (tenho de vos falar disso!).
Ainda deu para ler alguns livros e pintar antes de entrarmos para a sala e ouvir a história.

Quando entramos no carro adormeceram as duas!
Ainda chegamos a estacionar em casa mas como estavam tão bem a dormir, decidimos antes ir jantar aos avós.

Conclusão: um sábado sem qualquer plano e um dia mesmo, mesmo bom!
Prova de que mesmo com um bebé de meses se podem fazer coisas giras (e viva a amamentação que é a forma de alimentação mais prática de sempre).

O Sapo lançou um artigo sobre 40 coisas para fazer em Portugal - que eu vergonhosamente roubei d' A Vida da Gorduchita (obrigada!) - e eis o meu balanço:


  1. Participar numa meia maratona em Lisboa e ter o privilégio de correr sobre a Ponte 25 de abril - I don't think so!
  2. Percorrer as tendas da Feira de Velharias e Antiguidades de Estremoz em busca de uma peça única - Creio já ter ido a Estremoz. Conta?  
  3. Descobrir a ligação entre o Porto e a famosa saga Harry Potter - Livraria Lello - Lello, Lello do meu coração, haverá lugar mais bonito no mundo, eu acho que não.
  4. Explorar a Costa Vicentina, percorrendo a estrada junto ao mar até ao Cabo Sardão, e aproveitando para observar as cegonhas marinhas - Oui!
  5. Arrepiar-se com a Capela dos Ossos em Évora - Been there, done that!
  6. Subir os 686 degraus da escadaria impressionante que culmina com o Santuário de Nossa Senhora dos Remédios de Lamego - Talvez um dia.
  7. Alugar um barco e contemplar o pôr do sol enquanto percorremos o rio Tejo - Check!
  8. Sentir toda a magia e mistério na Quinta da Regaleira, em Sintra - Also check!
  9. Acampar na praia fluvial do Tabuão e assistir ao festival de música de Paredes de Coura - Sudoeste, conta?
  10. Deixar-se levar pela saudade portuguesa no Sr. Fado, uma das mais autênticas na capital - Nada bate o fado de Coimbra, mas o de Lisboa também já cá canta
  11. Tomar um banho com o Oceano Atlântico como vista nas Piscinas das Marés, em Leça da Palmeira - Uma vergonha, mas ainda não. Não passará deste ano no entanto.
  12. Percorrer o encantador bairro de Beira Mar e perder-se pela sua rede de canais em Aveiro, a Veneza de Portugal - Várias vezes.
  13. Ir até ao norte e renovar os jogos de toalhas lá de casa, uma vez que aí se encontram fábricas que produzem algumas das marcas mais prestigiadas do mundo - Ora bem.. toda a toalharia aqui de casa provém de fábricas do Norte, pelo que check!
  14. Conhecer a cultura lusa através dos artigos das lojas Vida Portuguesa - Sim e Adoro!
  15. Comer um arroz de lingueirão em Tavira, sugerindo-se o restaurante Noélia & Jerónimo - Negativo.
  16. Sentir-se como se estivesse em Roma, percorrendo o belo centro histórico de Braga - Positivo.
  17. Comer sardinhas no bairro da Madragoa durante as festas do Santo António, em Lisboa - Não foi na Madragoa mas lá perto.
  18. Deixar-se estremecer com o rugir das ondas a bater nas rochas da misteriosa Boca do Inferno, perto de Cascais - Lindo!!
  19. Entregar-se de corpo e alma à Queima das Fitas de Coimbra - Entreguei-me de corpo e alma à Queima das Fitas do Porto. - Corpo, alma, coração, sangue, suor e lágrimas. Coimbra, bates forte cá dentro!
  20. Visitar o Cabo de São Vicente - Acho que sim..
  21. Tomar um café no Martinho da Arcada, em Lisboa, no local onde Fernando pessoa escreveu grande parte dos seus poemas 
  22. Descobrir a rota do vinho verde na região minhota, podendo começar pela primeira capital do país, Guimarães. - Yes sir!
  23. Sentir o fervor religioso de Fátima, o lugar de peregrinação mais famoso do país - Also yes sir
  24. Viajar no tempo nas espetaculares ruínas romanas de Conímbriga perto de Coimbra - Check!
  25. Sentir a imensidão da natureza, acampando um fim de semana no Parque Nacional da Peneda-Gerês - Não era bem uma tenda, mas confere.
  26. Comer o famoso choco frito na cidade de Setúbal - Não gosto!
  27. Sentir-se apertado nas Festas do São João no Porto, a noite mais longa do ano na Invicta - Confirmo!
  28. Cavalgar um imponente cavalo numa praia deserta, quase selvagem, na Comporta - Comporta, sim senhor. Cavalgar, negativo e dispenso.
  29. Assistir à Festa das Flores de Campo Maior - No.
  30. Tomar banho na piscina fluvial de Piódão, uma das aldeias mais bonitas do país - Ando há séculos para ir conhecer Piódão. Uma vergonha também.
  31. Desfrutar da paisagem absolutamente mágica na Lagoa das Sete Cidades, na ilha de São Miguel, nos Açores - Juro que os Açores serão a minha próxima viagem!
  32. Fazer uma visita na nova coqueluche lisboeta – o MAAT - Not yet. 
  33. Relaxar ao sábado à tarde na praia do Meco e deixar-se “entrar” na noite dançando ao som da música do Bar do Peixe - Não senhor.
  34. Entrar num barco para visitar as grutas e formações rochosas da Ponta da Piedade, em Lagos, Algarve - Também não.
  35. Provar os pasteis de Belém da Antiga Confeitaria de Belém, em Lisboa, uma autêntica obra de arte da pastelaria portuguesa - Sim e sou fã, confesso. Café e pastel de nata, queremos!
  36. Subir a bordo de um comboio a vapor e percorrer o trajeto entre o Peso da Régua e o Tua - Afirmativo!
  37. Fazer uma refeição de peixe em Porto Covo, uma vila piscatória em plena Costa Vicentina - Negativo.
  38. Sentar-se nas dunas douradas da praia do Guincho, uma das mais bonitas do país - Médio.
  39. Comprar livros na Igreja de São Tiago, na vila de Óbidos, classificada pela UNESCO como a Cidade Literária - Óbidos check. Livraria da igreja não me recordo.
  40. Aprender tudo sobre o vinho do Porto, o elixir luso por excelência, nas caves em Gaia. - Haverá muito para aprender mas visita às caves, afirmativo.

Ia comprar um Swatch

Quando era miúda tinha uma colecção de relógios Swatch de fazer parar o trânsito. Adorava e usava todos religiosamente. Foram em grande medida prendas de aniversário, Páscoa e Natal do meu padrinho, que é um apaixonado por relógios e me estragava.

Entretanto os anos foram passando e essa colecção, que está arrumada em casa dos meus pais, deixou de fazer muito sentido. Os relógios eram um pouco infantis ou já não lhes achava graça. E agora uso apenas um (talvez mais tarde as minhas filhas achem piada; serão vintage!)

Aqui há dias tive no entanto uma epifania e decidi que ia dar a mim própria um Swatch por ocasião do meu aniversário. Fui ver o site e namorar alguns modelos. Não me decidi verdadeiramente por nenhum mas vi imenso potencial.

Até que mudei de ideias.

Este ano, por ocasião do meu aniversário, ao invés de dar uma prenda material a mim própria, dei-me uma prenda imaterial. Dei-me o bom sentimento de dar aos outros e fazer uma doação a quem precisa.

Não sei como nunca tinha pensado nisto, mas na volta vou começar aqui uma tradição de aniversário.