2018

2018 foi um ano muito bom.
Estivemos cá todos e com saúde. 
Não quero absolutamente mais nada para 2019 (embora isto seja, na verdade, querer tudo).

Que 2019 seja exactamente como o queiramos. Um bom ano a todos!




Festa, festa!

Para o tema da festa de um ano da I., vamos em modo ESTRELAS. Podia ser Pai Natal, podia (já ouvi essa piada, não é engraçada). Por isso, bicho de festas aqui presente, estamos contentes, contentinhos com todos os preparativos. O bolo e bolachinhas estão escolhidos, alguns detalhes da mesa também e já só penso em montar tudo, pôr tudo em pé e ter um dia feliz. 

Escolhido e pronto estão também as lembranças que ficaram a coisa mais amorosa de todo o sempre. Partilharei fotos!
Para já, inspiração:










A escola da minha filha

A escola da C. é maravilhosa e estamos mesmo felizes com a escolha que fizemos. Ela, por seu lado, diz que vai andar lá até aos cem anos - para terem uma ideia.

Este ano no Natal surpreenderam-me mais uma vez e fizeram uma coisa que achei tão, tão bonita.
Como habitualmente, os meninos escreveram a carta ao pai Natal e este ano a professora lembrou-se de pedir aos pais uma carta de resposta, que devia ser escrita à mão, "como o pai Natal faria" e leram todas as cartas na sala. Uma coisa tão simples mas tão bonita. A C. chegou a  casa a dizer que se tinha portado bem e a mandar "beijos gorduchos" - foi assim que terminamos. Enquanto se puder manter a magia, será mantida. E o Pai Natal faz mesmo parte!




Carta aberta. À minha filha que faz um ano

I.,

Ter uma segunda filha foi algo que desejamos muito. Quando soubemos que aí vinhas foi um dia muito, muito feliz. Ter-te no meu colo foi a prova daquilo que eu sempre desconfiei: um segundo filho só é segundo em número. Em amor é como o primeiro. Chegaste e somos um pack de quatro e podia ter sido sempre assim. Acendeste mais uma luz na nossa vida e somos mais ricos, mais felizes, mais apaixonados. 

Ver-te crescer é estar sempre a rir.
És o bebé de um ano com mais piada, mais sentido de humor e possivelmente mais prémios de malandrice. Não paras um único segundo. És literalmente o nosso furacão mais pequeno. Mexes em tudo, agarras em tudo, és incapaz de estar sentada e, isto vai admirar-te quando fores maior, começaste a andar há uma ou duas semanas. Desde os oito / nove meses que te recusas a sentar e só queres andar a pé mas aumentaste o nível para andar sozinha muito recentemente. Dizemos-te que és tolinha, porque te largas dos sofás ou móveis e vais a duzentos à hora. Não admira que tenhas uma negra na testa neste preciso momento! 

És muito, muito engraçada e embora não digas nada (além de "olá" e "papá"), percebes absolutamente tudo e fazes-te entender na perfeição. Esticas esse mini dedo indicador e toca de explicar o que queres. Abanas a cabeça para dizer que sim, o que vem geralmente depois da pergunta "queres comer?". És um pequeno poço sem fundo e muito esfomeada. Se demoramos mais do que trinta segundos a pôr-te a comida à frente, toca de barafustar, pernas, braços, tudo. Quero comida e quero depressa!

Dormir, menos depressinha. Adormeces lindamente e dormes muito bem até certa altura, mas há sempre um momento da noite em que bem, bem é estar em pé na cama a cantar o fado. Facto que demora por vezes uma hora a ser desfeito e a ter regresso ao sono. Vamos trabalhar nisso, vais ver.

Adoras tomar banho, ir passear à rua (tens até esse hábito super engraçado de te pores na porta a bater com os braços) e quando reclamas fazes um choro falso que nos faz rir a todos. Tem acontecido quase que como "private joke" pores-te à beira do aquecedor onde sabes bem que não podes mexer, parece que só para ouvir um não e reproduzir esse som de choro de crocodilo!

Não tens absolutamente nenhum dente - o que é delicioso porque és oficialmente o bebé que anda mas que não tem dentes. O cabelo começa agora a querer crescer, mas ao seu ritmo, sem pressas. Os ganchos aguardam na gaveta - e a pediatra riu-se quando chegou o momento de falar de "lavagem dos dentes" na consulta do ano!

Detestas andar de carro - tal e qual a tua irmã na tua idade - e por isso ou viajamos a horas estratégicas ou há choros e bebés zangados.

Resmungas se te tiram alguma coisa da mão ou quando te apertam mais do que é suposto. 
Tens uma adoração de baba pela C., mas mandas vir se ela faz alguma coisa com que não concordas - e sim, às vezes ela quer exactamente o que tens na mão e é capaz de to tirar (ao mesmo tempo que logo a seguir te diz "I., ouve a mana, tu és muito pequenina para isso.")

Não tens nenhum brinquedo preferido mas sabes onde estão vários. E descobriste um urso num livro que consegues encontrar no meio das páginas quando perguntamos "o ursinho?" Tens mais tendência para a tesoura da C., agrafador, aguarelas e tudo em que não possas mexer.

Só usas chupeta para dormir mas se te cruzares com ela durante o dia, toca de a meter na boca. Dás quando pedimos "dá" e consegues tirar e voltar a pôr na perfeição.

Desde os oito meses que "números dois" só no pote e já sabes muito bem pedir - mesmo sem falar.

Danças quando ouves música ou os brinquedos dão sons e se tiveres a sorte de apanhar a televisão ligada, quem te dera ficar a ver. Se pegas no comando apontas para a televisão e todos os telefones pões no ouvido "tá?"

Quando te perguntamos "onde está a boca?" abres dois metros de boca e é impossível não rir! Sabes onde estão os olhos, mãos e pés e "pentear" o cabelo. Tens imensas, imensas cócegas e é com o pai que mais te ris. Mas se alguém espirrar ou assoar o nariz, achas igualmente engraçado e ris-te às gargalhadas. 

Ris para toda a gente, dizes olá a toda a gente e há dias a senhora do café que te vê todos os dias quando vais com a avó comer o teu pão, disse-lhe que nunca te tinha visto zangada. É bem verdade. Não haja dores nem sono e és a simpatia em pessoa, super bom feitio e muito alegre. Gosto de pensar que és uma bebé feliz.

Como mãe, não faço a menor ideia como é que nasceste ontem e hoje já fazes um ano mas foi um ano muito, muito bom. Só trouxeste coisas boas à nossa vida e é, literalmente, Natal todos os dias. Parabéns a nós!

A Oeste nada de novo? Falso! São anos e é Natal!

A última vez que me dignei a vir ver a minha própria casa estava de saída para um concerto que foi simplesmente perfeito - Azeitonas acústico. Notar que o acústico faz toda a diferença, em especial para quem já os viu. O que é habitualmente um concerto de "tirar o pé do chão", transformou-se numa coisa intimista, com eles sentados (pasme-se!), em conversa. Muito, muito giro. E nem faltou o Angelus no final, com cada um dos convidados a cantar uma frase. Há concerto especiais e este foi sem dúvida um deles! Com o plus de ter sido em Coimbra, onde é sempre tão bom voltar.

Nessa altura, dizer também que ainda faltava uma eternidade para o Natal, que é uma forma como outra qualquer de qualificar dez ou doze dias. Neste momento no entanto, estamos mesmo no meio do furacão.

E que furacão!
Para apaixonados do Natal como nós, já fomos a jantares e almoços, já trocamos prendas, já abrimos com a C. 23 dias no calendário, já ouvimos e cantamos todas as músicas e - maravilhoso! - já fomos à festa de Natal da escola e o meu irmão já chegou! Está quase! E este ano com tanta magia - as duas são simplesmente o "detalhe" mais perfeito.

Fiz embrulhos, preparei cabazes, escrevi postais. Abraço todos os dias as minhas filhas e digo-lhes que elas são o meu Natal. Há paz e quentinho. E há também..

Para os mais antigos, devem recordar-se que a minha filha mais nova nasceu no dia 25 de Dezembro de 2017. Por isso ao Natal juntei este mixed feeling de ter de dividir este dia em dois. Sim, é o Natal, a época mais bonita do ano, um dia tão, tão especial, uma data cheia de protagonismo e importância. Mas são também os anos da minha filha. E para mim dia de anos é tão especial, tão cheio, com tanto protagonismo como o próprio do Natal. O dia em que tudo gira à volta de quem faz anos, que é a pessoa mais especial (nos outros dias, mas daquele em particular). Por isso olho para esta data e queria que a minha filha se sentisse a mais especial das pessoas mas sei que partilhar esse dia com um dos maiores do ano, não é tarefa fácil. Parabéns virá depois do Feliz Natal.

Racionalmente sei no entanto que nada disto importa, e o importante mesmo é estarmos cá e termos saúde. Sei que todos os outros dias do ano é que contam verdadeiramente para a minha filha saber que é a mais especial das pessoas e que se só ouvir Natal no dia de anos dela, não faz mal. Haja paz e tranquilidade nesta data, que tem agora um sabor ainda maior.

A todos os que por cá passam, sintam-se abraçados. Um doce e feliz Natal para todos!


Mr. David

Podia ser Bowie, podia
Mas foi Fonseca e foi BRUTAL
David Fonseca fez uma parte da festa dos 20 anos no Coliseu do Porto e foi um concertaço! 
Verdade que não íamos a um concerto há muito tempo e até se podia pensar que qualquer coisinha já era uma maravilha, mas nem foi isso. Foi mesmo muito bom. Quase três horas non stop, com os clássicos de sempre e as novidades. Fechou em ENORME com a My Heart mas teve um acústico perfeito com o homem no meio da multidão em coro, em “Silêncio.” Teve Camané e Bruno Nogueira. Teve Manuela Azevedo e Claudia Pascoal. Teve duas pessoas vestidas de cão e bolas gigantes no meio da plateia. E teve Sofia Lisboa para Borrow. Perfeito!


(E é engraçado falar disto neste dia, porque vamos a um outro concerto hoje)

Agora sim, é oficial!

12 de Dezembro e terminamos oficialmente as comprinhas de Natal! Bravo!!
Claro que pelo caminho ainda me vou lembrar de mais de meia dúzia de coisinhas, mas como complementos. A lista, as we know it, está toda revista com "visto" à frente. Agora vem a parte igualmente gira de colocar tudo em cima da mesa e fazer embrulhos, com laços, etiquetas e postais. Gosto muito!

Para as crianças (as minhas) tentei conter-me o mais possível mas confesso que é difícil.
A minha filha mais velha pediu três coisas, entre Frozen e Doutora Brinquedos (a nova moda) e além dessas coisas, perdi a cabeça com mais três brinquedos. Mas a minha vontade era trazer a loja inteira, porque efectivamente ela merece o mundo e as estrelas e astros e cometas. 
Para a pequenina, que merece igualmente universos e oceanos, é tudo mais controlado já que ainda não se perde propriamente por brinquedos. É mais comandos, tachos, tralha dos armários, coisas penduradas, bolas da árvore. 

Estou em verdadeiro countdown para as festividades, que inclui o Natal propriamente dito, mas também os jantares que vamos fazer até lá (conto quatro para já) e, em especial, a festa do primeiro ano da I. Havemos certamente de voltar a esta temática, mas nascer a 25 de Dezembro não é fácil (às vezes ainda nem acredito nisto).

O que interessa mesmo, mesmo é que muita música toque até lá, que haja quentinho na nossa vida e saúde à nossa volta e que, já agora, saibamos prolongar este espírito por todo o ano.

Já posso dizer, não já?

Feliz Natal!!

Ainda sobre o Natal

Pelo título até parece que já vamos aí em 27 de Dezembro e que depois de quatrocentos e setenta e oito posts sobre o tema, já só vai haver mais um. Mas nada disso. Ainda havemos de chegar aos quatrocentos e setenta e nove e com toda a certeza este não é o último.

“Ainda” na verdade porque ainda ontem falei aqui da casa Natal e hoje lembrei-me de uma coisa que aconteceu uns dias antes e que me fez igualmente quentinho no coração.

A minha filha mais velha (4 anos) sabe escrever todas as letras e o passatemo preferido é agora pedir para soletrarmos palavras de que se lembra para ir escrevendo.
Nisto perguntou-me, para escrever, que coisas singnificavam para mim Natal. Eu comecei a dizer o que me veio à cabeça: família, comer muito e jogar jogos. E para ti?

Tratar bem da árvore
Fazer a casa Natal
Abrir a casa da kinder (o calendário)

Nada de prendas nem brinquedos.
Tão bonito.

É Natal, é Natal, tralarará!

O dia 1 de Dezembro é sempre muito especial cá em casa. Chamamos-lhe o dia da casa Natal, o que significa que todas as caixas mágicas que guardamos no andar de baixo ganham vida e vêm habitar a nossa sala. É o dia em que de manhã cheira a filhoses, em que o coro de Santo Amaro de Oeiras está em repeat, em que montamos a árvore, pomos bolas, fotas e laços (este ano também desenhos) e a estrela no cimo, em que fazemos uma prateleira de presépios e um móvel de anjos, em que há pais Natal por todo o lado, bonecos de neve e meias. Este ano foi também dia de começar o calendário do advento e abrir a primeira janela, e de tentar tirar todas as bolas da árvore. Um dia de coração cheio, com este pack de quatro.

A hora do lobo

Estão a ver aquela hora, ali entre as sete e as oito da noite, em que andamos pela cozinha a preparar jantar e não paramos de comer?

Ou sou só eu?

Há algo de terrível nesta hora do lobo: farto-me de petiscar. Meia bolacha, um quarto de banana, duas batatas fritas, um bocadinho de queijo, mais um pedacinho de marmelada. E isto não pára! É terrível, que o diga a minha barriga sempre a crescer!

Creio no entanto que isto me acontece desde sempre. Ainda vivia em casa dos meus pais e já a minha mãe me dizia que eu a partir de certa altura só penicava em tudo o que era comida. Shame on me!

Ora, aqui há duas ou três semanas tive a primeira consulta de nutrição de toda a minha vida e sobretudo desta nova fase em que introduzi o ginásio.
Falamos de imensas coisas, como hábitos alimentares e físicos, horas de refeições, alimentos preferidos, preparação, etc. E acabei por confessar o meu pecado à hora do lobo.

O que me explicou faz de facto bastante sentido e adianto que vai daqui um beijinho a todas as nutricionistas deste mundo que nos mandam comer MAIS.

O que se verificou foi que eu não lancho em condições. Almoço, sim senhora, e as refeições estruturadas ficam em pausa até ao jantar. Isto explica que a partir de certa altura esteja a devorar meio mundo, esganadinha que estou. Falta ali uma refeição a meio da tarde que me aguente até ao jantar. Mulher de muito sustento, o que se há-de fazer?
Mandou-me por isso comer mais. Adoro isto! Apresentou um plano que inclui um lanche com fruta, iogurte, bolachas ou pão. Assim na base da maravilha!

Claro que sendo honesta eu não preciso que me mandem comer que dou bem conta do recado sem ordens (esfomeada!) mas de facto apercebi-me que não comia nada e jeito entre uma coisa e outra e decidi começar a carregar mais a meio da tarde. "Carrega" é de resto a expressão que a instrutora de 3B (aula do demo) utiliza quando a meio incentiva (grita!) o reforço dos pesos nas caneleiras. Custa horrores mas o custo é inversamente proporcional ao gosto que dão estas aulas.

Portanto, aumento do bom alimento a meio da tarde para redução do mau alimento ao final do dia nem sabe o bem que lhe fazia. Da minha parte, vou saber na próxima consulta!


Há coisas engraçadas

Tenho por hábito fazer do banho a primeira coisa da manhã. Há pessoas que o fazem à noite, mas cá em casa somos adeptos do banho matinal. Até para despertar! Faz por isso parte da rotina desde sempre.

Aconteceu-me no entanto a semana passada ter uma noite de trabalho pela frente, junta com uma necessidade de estar totalmente pronta e arranjada no dia seguinte às 07:45 h. Por isso, e para mais uma meia hora na cama de manhã, experimentei a táctica do banho à noite.

Veio a acontecer que:
i) Tive tempo para pôr creme de corpo no fim;
ii) Fiz umas máscara facial incluindo eye pads anti stress;
iii) Sequei o cabelo com tempo;
iv) Fiquei super quentinha;

Até dormi melhor!

De manhã estava despachada em dois minutos. Acordei às 07.30 h. e quando uma hora depois fui tratar da C. para a levar à escola, estava totalmente disponível. Às vezes acontece ela acordar e eu ainda estar a vestir-me ou, pior, de pijama com banho por tomar! Neste dia até o pequeno-almoço já tinha tomado.

Aquilo que para mim é um ritual instituído, acho que vai ser revisto. O tempo rende mais se dispensar o banho de manhã e o trocar pelo banho antes de dormir. Não sei como nunca tinha pensado nisto! Com este enorme plus de que à noite, consigo efectivamente ter uns minutos extra para esse luxo que é secar o cabelo quando se tem duas filhas. Só prova que estamos sempre a aprender!