Isto ou outra piroseira qualquer ♥

No fim-de-semana passado o P. foi passar o dia a Nova Iorque. Estava um desses dias de Inverno perfeitos, com um céu azul, um sol imenso mas muito, muito frio. Sei disto graças ao Skype, que nos liga em plena rua, com a mesma facilidade que nos liga em casa. É maravilhoso e terrível ao mesmo tempo ver Nova Iorque através do telemóvel. Pior ainda ver o P. em Nova Iorque através do telemóvel, estando eu deste lado do oceano. Não se faz, pronto. Deus sabe como quero voltar a Nova Iorque, como queremos voltar juntos.
Enquanto o P. andava alegremente pelas ruas da cidade, em pleno mood compras de Natal (o filho da mãe!), eu estava em casa num dia gelado sem um pingo de sol. Daqueles dias em que só mesmo em casa se aguenta, de aquecedor e chá. Típico Dezembro.
De diferente em relação a outros dias, a minha filha.
A minha filha é a bebé mais querida de toda a história dos bebés. É simpática, ri-se a toda a hora, está sempre bem disposta e é um amor. Um amor maior, gigante, que chegou há tão pouco tempo e já parece que dura há uma vida.

No dia em que P. estava em Nova Iorque, a minha bebé pequenina debatia-se com um ligeiro problema de cólicas. Passou a tarde em desconforto, e ora chorava, ora sossegava, conforme a dor vinha e ia. Ainda assim, mesmo com este mal estar, entre uma cólica e outra e às vezes no meio do choro, ela ria. Encontrava ali uns segundos de paz para sorrir no meio do choro, tão bem disposta e tão querida que é.

Nesse dia estava frio e se calhar chuva, era uma tarde choca de Inverno e o P. passeava em Nova Iorque, onde quero tanto voltar, onde gostava de estar. Mas o riso da minha filha é melhor que qualquer dia de sol, qualquer passeio na rua ou tarde de compras em Nova Iorque. O sorriso dela é só por dia um dia de compras de sol. E isto é tudo o que me basta.

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