Uma vela com história

Corria o belo ano de 2013, vivíamos nós em Lisboa, e um grande amigo juntou-se a nós na condição de habitante da capital. A dada altura desse ano, esse amigo (solteiro, a viver sozinho) fez 30 anos e fizemos-lhe uma festa em nossa casa. Para esse evento comprei duas velas, um 3 e um 0, daquelas com o formato do número, brancas e amarelas às pintas.

Cantamos os parabéns aos trinta anos do Z. em Agosto de 2013.

Cerca de um mês mais tarde, o meu homem fez também ele 30 anos e organizei na altura uma festa surpresa num dos nossos restaurantes preferidos de Lisboa, que fechamos só para nós. O bolo com que cantamos os parabéns levou em cima as mesmas velas que tinham servido os anos do Z. um mês antes.

Três anos depois mudamo-nos de Lisboa para o Porto, primeiro para uma casa, oito meses depois para outra. De ambas fizemos grandes mudanças (toda uma casa atrás). 

No ano seguinte eu fiz 30 anos e as velas que pusemos em cima do bolo eram as mesmas do Z. e do P. Amarelas e brancas às bolinhas, com as cores já gastas de história.

Nesse mesmo ano (que por acaso é o presente) a minha filha fez 3 anos e a vela que apagou no bolo que levamos para a escola era o 3 dos anos do pai, da mãe e do “tio”. Vela essa que guardamos, quem sabe se não para os três anos (ou meses!) da MI.  


1 Coisas dos outros

  1. Que giro!
    Da maneira que sou, acho que já teria deitado a vela fora há muito! LOL

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