Querido Setembro,
Há por aí muito boa gente que deseja furisomente que demores a chegar, que leves o teu tempo e venhas caminhando nas calmas; há verão, praia e férias ainda para muitos; eu confesso que não sou excepção. Deixa-te estar por aí, a semanas de distância, que cá nos aguentamos felizes e contentes com o Agosto.
No entanto, querido Setembro, assim que chegues, sê por favor um mês amigo. Sabes aquelas coisas todas por que lutei todo um Abril, Maio, Março, Junho e Julho? Aquelas cujos frutos são colhidos no teu tempo? Pronto; que sejam bons frutos, sim? Maduros e docinhos. Que sejam como os plantei. Ou então, sabes aqueles gigantes que fui enfrentar em Agosto? O seu contra-ataque está também marcado para ti, Setembro, por isso vê se tratas de o fazer dos bons. Conto contigo!
Aqui te espero em ânsias; um bocadinho nervosa, tu sabes; é tudo tão grande e tão importante, foi tudo tão sofrido, que agora que já está tão perto parece que não se aguenta. Mas eu sou forte, Setembro. Aceitarei tudo o que me trouxeres. E sei que será como tiver de ser.
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