"I am Groot"
Pois é, fomos ver o Guardiões da Galáxia, em que a frase que mais se ouve é o "i am Groot" do Vim Diesel e em que as restantes personagens principais (para além desta árvore) são um guaxinim (na voz do gato-homem mais gato não há Bradley Cooper), uma mulher verde, um gigante rosado a cicatrizes e um homem normal. O resto, são os mauzões.
Não é manifestamente o meu estilo de filme (aliás, saí de casa a dizer que queria ir ver um filme de beijinhos) mas de zero a dez, vamos no seis e meio.
Tem algumas cenas engraçadas, há ali um ligeiro romancezinho e no fim tudo acaba bem. Depois, tem a voz de Bradley Cooper, que não sendo Bradley Cooper himself em carno, osso e gatice, é ainda assim a voz dele, que não tem como falhar e o Chris Pratt também não está mal.
Numa visão geral, dizer só que ao intervalo o P. me disse, e cito, "fico-te a dever um filme", pelo que a próxima ida ao cinema será certamente para um filme em modos. De preferência com o Bradley Cooper versão pessoa.
Podia ser a história alimentar da gravidez
A minha sogra conta várias vezes duas histórias da gravidez dela. Uma em que lanchou um queijo bola inteiro com pão e outra em que fez o meu sogro ir comprar pastéis de nata às dez da noite e comeu nove seguidos.
Eu sempre achei que os desejos na gravidez eram uma treta e ter engravidado só me fez confirmar esta teoria. São uma boa maneira de ter extra mimo mas o risco de a criança nascer com cara de melancia em pleno Dezembro ou de castanha assada em Agosto se ninguém atender aos estranhos apetites, custa-me a crer.
Isso ou tenho tido mesmo sorte.
Não desejei nada especial e mantive a mesma fome. Tenho comido normalmente e embora me apeteça alface, sushi e tosta mista, não são desejos propriamente ditos mas apetites normais. Nada de novo, no fundo.
Hoje no entanto - e sem que isto tenha aparentemente alguma coisa a ver com o facto de estar grávida - achei que ia ter a minha história de gravidez, no que à comida diz respeito.
A história seria:
Passei oito meses de gravidez sem qualquer apetite anormal ou fome extraordinária. Só houve um dia, um sábado à tarde, em que saímos para lanchar e comi dois croissants de chocolate seguidos. Dois. Gigantes. Mornos. Cheios de chocolate. E em que ainda por cima voltei para casa com nódoas por todo o vestido.
Porque é que esta história não chega a ser bem uma história?
Porque - graças a Deus - o meu marido é polícia alimentar e quando me viu a olhar com ar de cachorrinho abandonado para o potencial croissant número dois, pôs-me a mexer porta fora e tomá lá para sermos democráticos.
De modos que este episósio se resume no fundo a um normal croissant de chocolate, com nódoas à mistura (esta parte é verdade que não sei bem o que se passa mas passo a vida a sujar-me) e a um marido fofinho que me põe da linha como é preciso.
Apesar de gostar de me maquilhar, não acho que tenha o hábito da maquillhagem devidamente sedimentado.
Quero com isto dizer que é perfeitamente possível para mim sair de casa sem absolutamente nada na cara, para além do creme hidratante (este sim, uma dependência) sem que isso me cause especial desconforto.
Isto aplica-se não só aos fins-de-semana como aos dias de trabalho. Por vezes (mais do que gostaria) acabo por sair sem pó, base, blush ou sombra. Levo só a cara lavada, creme hidratante e porta fora.
Ainda que a maquilhagem no dia a dia me tire alguns minutos de manhã, tenho perfeita noção que nada tem a ver com o tempo. Não é simplemente um hábito de que dependa.
Tenho pena, confesso.
Gosto imenso de me maquilhar. Do ritual, dos produtos, de testar novas coisas. Aproveito os fins de semana e dias sem horários para isso. Mas tenho para mim que devia fazer um improvement ali ao nível de todos os dias.
Prefiro sem dúvida as coisas mais simples, com cores neutras, muitos beiges, castanhos, ligeiros dourados. Não tendo tanto para tons de preto ou cores vivas, salvo alguma saída ou ocasião especial. Por isso, criar uma rotina de maquilhagem seria fácil e rápido.
É o que tem acontecido estes dias, como já aqui disse, em que aposto em bons produtos para criar looks clean e luminosos. Acho a luz na maquilhagem das coisas mais bonitas. Não só na pele, como nos olhos.
Por isso, estou decicida a apostar mais uns minutos diários em makes para o dia a dia, levando para Setembro os bons hábitos de Agosto. Afinal, e contra mim falo, não falta tanto tempo assim.
Novo Espaço - Isto, Aquilo e um Bebé
Como já se vê pela lateral, temos um espaço novo onde também estamos a partir de agora.
Só porque esta fase é maravilhosa mas principalmente porque a queremos recordar para sempre.
Por aqui, tudo na mesma.
Sejam muito bem vindos:
"Amo-te até ao céu de todas as ruas"
Há palavras vazias de conteúdo. Palavras que são simplesmente palavras, enquanto conjunto ordenado de letras correctamente dispostas umas ao lado das outras, que fazem sentido mas não são sentidas. Depois há as palavras cheias, que encerram em si uma mensagem, uma ideia, um sentimento. Têm conteúdo e razão de ser. Dizem mais do que a soma das letras.
Não penso só em "saudade", em "família" ou "casa". Penso essencialmente em amor.
Quando era miúda achava que a palavra "amo-te" era rídicula, quase constrangedora. Jamais no meu perfeito juízo a iria pronunciar e talvez nem soubesse bem para que existia, esta expressão tão vazia de significado. Não dizia nada.
Hoje tenho a certeza que a inventaram para nós. E que mais palavras seria necessário inventar para reproduzir o conteúdo do que somos. Encontrei o sentido de uma expressão que nunca fez sentido e sei agora que as palavras com alma só se entendem quando tiver de ser.
Foi quando tudo isto começou que o amor teve de ser. Inevitável e avassalador, gigante, como o amor deve ser. Como somos.
Hoje tenho a certeza que inventaram o amor para nós e que não existem palavras rídiculas. Tudo isto faz sentido e é exactamente como devia ser, como adivinhamos que podia ser quando há quinze anos tudo começou. Vem de sempre na verdade. E é para sempre. Mesmo que a nossa vida mude, mesmo que façamos escolhas difíceis. O que temos, mundo nenhum mudará porque o amor se inventou para nós e nós inventaremos um novo mundo em qualquer oportunidade.
Hoje tenho a certeza que inventaram o amor para nós e que não existem palavras rídiculas. Tudo isto faz sentido e é exactamente como devia ser, como adivinhamos que podia ser quando há quinze anos tudo começou. Vem de sempre na verdade. E é para sempre. Mesmo que a nossa vida mude, mesmo que façamos escolhas difíceis. O que temos, mundo nenhum mudará porque o amor se inventou para nós e nós inventaremos um novo mundo em qualquer oportunidade.
Licença para fotografar ou a silly season que baixou de vez por aqui
A minha cidade ninho é a cidade mais bonita do mundo. Tem o tamanho perfeito, o melhor centro histórico, jardins, praças, recantos, espaços verdes.. É perfeita, como aqui já disse um milhão de vezes.
Talvez por esse motivo recebe anualmente milhares de turistas, que se passeiam pela cidade e se demoram pormenorizadamente no centro histórico.
O ponto alto e mais bonito é uma das praças com casas antigas recuperadas e uma igreja. Pela fama, beleza e interesse, é objecto das câmaras fotográficas de todos por que lá passam.
Ora, é exactamente nestes momentos, em que milhares de objectivas apontam o alvo e disparam, que nos perspassa a ideia de negócio de cobrar cinco cêntimos por cada fotografia. À laia do "este património é um bocadinho meu (teu também mas isso não interessa nada) por isso vendo-te o direito de o fotografares por cinco míseros cêntimos." Não ganhamos todos? O turista que leva para casa a bela da fotografia e nós que amealhamos uns cinquenta ou cem euros / dia a fazer as pessoas felizes com imagens para mais tarde recordar.
Talvez por esse motivo recebe anualmente milhares de turistas, que se passeiam pela cidade e se demoram pormenorizadamente no centro histórico.
O ponto alto e mais bonito é uma das praças com casas antigas recuperadas e uma igreja. Pela fama, beleza e interesse, é objecto das câmaras fotográficas de todos por que lá passam.
Ora, é exactamente nestes momentos, em que milhares de objectivas apontam o alvo e disparam, que nos perspassa a ideia de negócio de cobrar cinco cêntimos por cada fotografia. À laia do "este património é um bocadinho meu (teu também mas isso não interessa nada) por isso vendo-te o direito de o fotografares por cinco míseros cêntimos." Não ganhamos todos? O turista que leva para casa a bela da fotografia e nós que amealhamos uns cinquenta ou cem euros / dia a fazer as pessoas felizes com imagens para mais tarde recordar.
Isso ou juízo, que também não era mau, não senhora.
Animal de hábitos em mudança
Acho que já aqui tenho falado de rotinas e do meu modo bicho de hábitos de ser. É o que explica que faça as coisas por uma mesma ordem e que repita sucessiva e diariamente uma grande parte dos meus comportamentos. Acordar, banho, vestir roupa posta no dia anterior, pequeno-almoço, café, trabalho.
Nos dias da semana, há pausa para café às onze (bom, ir à máquina e voltar não é bem, bem pausa mas ok), almoço pela uma e meia, lanche pelas seis. Saída pelas sete e meia, oito.
O que explica que se goste de rotinas?
A mim dão-me uma certa estabilidade e confiança, quase que um pequeno controlo da vida. Gosto de saber com o que conto e de que forma. E nem se quer sou uma pessoa controladora ou um pequeno ditador. Acima de tudo, terá algo a ver com segurança, parece-me.
Aqui há dias lia precisamente que o bom de ter rotinas é poder quebrá-las e dar-lhes assim mais valor.
Acho que é o que tem acontecido nos últimos dias. Dormimos quando temos sono, comemos quando temos fome. Não há regras nem rotinas nem há dias iguais.
Também não há decisões prévias ou pensamentos profundos. Lidaremos com o futuro quando lá chegarmos. Para já, e ainda que me pareça que muita coisa poderá mudar, vamos ficar exactamente iguais a aproveitar esta não decisão de nada fazer.
Nos dias da semana, há pausa para café às onze (bom, ir à máquina e voltar não é bem, bem pausa mas ok), almoço pela uma e meia, lanche pelas seis. Saída pelas sete e meia, oito.
O que explica que se goste de rotinas?
A mim dão-me uma certa estabilidade e confiança, quase que um pequeno controlo da vida. Gosto de saber com o que conto e de que forma. E nem se quer sou uma pessoa controladora ou um pequeno ditador. Acima de tudo, terá algo a ver com segurança, parece-me.
Aqui há dias lia precisamente que o bom de ter rotinas é poder quebrá-las e dar-lhes assim mais valor.
Acho que é o que tem acontecido nos últimos dias. Dormimos quando temos sono, comemos quando temos fome. Não há regras nem rotinas nem há dias iguais.
Também não há decisões prévias ou pensamentos profundos. Lidaremos com o futuro quando lá chegarmos. Para já, e ainda que me pareça que muita coisa poderá mudar, vamos ficar exactamente iguais a aproveitar esta não decisão de nada fazer.
Movida a energia verão.. ou então não!
Pois que vida de praia nos dá vontade de frutas e legumes, saladas, iogurtes, sumos naturais, coisas frescas e fofas, sobretudo saudáveis. Alimentação de Verão ao mais alto nível e zero, mesmo zero, comidas pesadas, carnes, bifes e sucedâneos. Pelo menos por estes lados.
Com o que conta por isso o meu regime alimentar até à data?
Bolo de iogurte no dia em que chegamos.
Francesinha na terça-feira.
Duas bolas de gelado na quarta.
Tarte de lima na quinta.
Sonhos de crepe diários.
Cookie ainda hoje.
E mais não digo que parece mal..
Para "compensar", alguns quilómetros de bicicleta nas pernas, caminhadas várias, banhos de mar, um pseudo voley na praia e almoços ligeiros (juro!).
Claro que, não havendo milagres, regressarei em Setembro em modo BOLA. Mas alguém liga?
Praiar
Várias vezes a minha mãe se tem questionado sobre quem terá inventado um conceito de férias em que as pessoas se deitam num chão cheio de pó a olhar para o céu, enquanto está muitas vezes vento, por outras frio, e em que ali ficam horas. Chão é uma maneira pouco carinhosa de se referir à praia e pó neste caso é mais areia.
É uma boa questão de facto. Especialmente para os pouco activos como eu, que ficam ali deitados horas e horas, não deixam de ser férias em que se está deitado no chão a olhar para o céu.
Como sou bicho de praia, não me importo com estas observações. Aliás, a minha visão é bem mais romântica.
Na praia estou confortavelmente sentada na areia, o cheiro do protector solar é maravilhoso, consigo dormir uns bocadinhos, aproveito para pôr a leitura em dia, tomo banhos de mar, que é o melhor carregador de energia humana, estou desligada do mundo, ouço pessoas mas desligo com a mesma facilidade e estou em modo relax total.
Claro que costumam ser também bem vindas as férias de cidade, em que calço sapatilhas e de mochila às costas dou a volta ao mundo, percorro dezenas de quilómetros, conheço novas realidades e desligo da mesma maneira. Bem vistas as coisas nem é fácil dizer o que prefiro.
De olho no Outono
Querido Verão,
És a minha estação do ano preferida. Espero por ti todo um ano, em Março já morro de saudades dos dias quentes e longos, a praia é coisa para me fazer feliz e não te troco por nenhuma Primavera. É por isso favor de durares até Outubro / Novembro, até porque este ano nasce a piolha e gostávamos de ainda dar uns passeios ao parque antes de nos enfiarmos em casa à espera que o Inverno passe. Vai daqui um beijinho e aguenta-te sim?
Posto isto, terás de concordar que as colecções Outono / Inverno fazem alguma concorrência aos dias de Verão. Uma pessoa que adora botas, casacões e malas, assim que bate o olho no que por aí já anda à espreita, começa a ter mixed feelings. Nada que me faça trair-te, não te apoquentes. Mas vou dando só assim um olhinho, a preparar terreno para quando nos deixares e eu estiver triste com a tua falta.
Ora então assim de repente, a Parfois já tem toda uma nova coleccão linda e maravilhosa.
Simplificar
Acontece um fenómeno engraçado nas férias. Durante o dia há areia, cabelos nem sempre penteados, ar nem sempre no seu melhor mas um look condizente com a praia, com direito a sal e mar. Passamos assim o dia até ao regresso a casa, às sete ou às oito para arranjar para o jantar.
O que acontece quando saimos é um verdadeiro extreme makeover. Banho tomado, cabelo arranjado, roupa não praia, calçado não havaianas, uma carteira decente, um look de noite. Uma coisa mais composta, portanto.
Desta transformação faz também parte a maquilhagem. Sim, sou dessas que não usa nada durante o dia, salvo o hidratante e o protector por isso ver-me com make só no after hours.
Este ano estou apostada no simplificar.
Não são só saudades nem é só dieta
O dia do meu casamento foi perfeito. Absolutamente perfeito. Relembro-o com frequência e frequentemente também desejo casar tudo outra vez. Não mudava uma vírgula.
Perfeito era igualmente o meu vestido. Não tinha propriamente nada idealizado antes de me cruzar com ele mas quando o vesti foi amor à primeira vista. Lindo, maravilhoso, de princesa.
O modelo era justo até à cinta e alargava depois, à cinderela. Alargava muito, toda eu ficava enorme no meu vestido de sonho. Na cinta no entanto era tudo justinho - daqueles modelos que se dizem que só ficam em "cinturinhas de vespa." Ou seja, para o meu casamento eu tinha de ir efectivamente estreitinha.
Comecei nessa altura um "curso de preparação física para o casamento" de que muito falei aqui no blog, com corridas matinais diárias e muita disciplina. Estava totalmente empenhada em perder uns quilinhos antes do dia e em me sentir bem.
Perdi uns quilos, verdade, não me lembro bem quantos mas o dia em casei foi o dia em que em toda a minha vida pesei menos. Isto deve ser lido no bom sentido e não como um estar esquelética ou feia de magra. Sentia-me bem, estava com um peso normal e era exactamente para esse sítio que queria voltar.
No início deste ano estava a dois quilos do meu objectivo. Vamos dizer até que admitindo como aceitável uma variação de dois quilos para cima ou para baixo, a coisa não ia tal mal assim. Faltava um bocadinho de ginásio mas a coisa ia-se compondo.
Depois engravidei. Na verdade engravidei antes mas só descobri depois e claro que o meu peso começou a subir. Tenho tido cuidado e até agora não engordei mais do que seria suposto mas pergunto-me como se perdem 6 ou 7 quilos a mais no fim da gravidez.
Ainda não sei.
Decidi no entanto fazer um compromisso comigo própria, que nem é de quilos nem de peso.
No próximo aniversário de casamento, portanto em Junho de 2015, vou vestir o meu vestido de noiva e vai ficar-me tão bem como no dia em que casei.
Palavra de Cisca.
Perfeito era igualmente o meu vestido. Não tinha propriamente nada idealizado antes de me cruzar com ele mas quando o vesti foi amor à primeira vista. Lindo, maravilhoso, de princesa.
O modelo era justo até à cinta e alargava depois, à cinderela. Alargava muito, toda eu ficava enorme no meu vestido de sonho. Na cinta no entanto era tudo justinho - daqueles modelos que se dizem que só ficam em "cinturinhas de vespa." Ou seja, para o meu casamento eu tinha de ir efectivamente estreitinha.
Comecei nessa altura um "curso de preparação física para o casamento" de que muito falei aqui no blog, com corridas matinais diárias e muita disciplina. Estava totalmente empenhada em perder uns quilinhos antes do dia e em me sentir bem.
Perdi uns quilos, verdade, não me lembro bem quantos mas o dia em casei foi o dia em que em toda a minha vida pesei menos. Isto deve ser lido no bom sentido e não como um estar esquelética ou feia de magra. Sentia-me bem, estava com um peso normal e era exactamente para esse sítio que queria voltar.
No início deste ano estava a dois quilos do meu objectivo. Vamos dizer até que admitindo como aceitável uma variação de dois quilos para cima ou para baixo, a coisa não ia tal mal assim. Faltava um bocadinho de ginásio mas a coisa ia-se compondo.
Depois engravidei. Na verdade engravidei antes mas só descobri depois e claro que o meu peso começou a subir. Tenho tido cuidado e até agora não engordei mais do que seria suposto mas pergunto-me como se perdem 6 ou 7 quilos a mais no fim da gravidez.
Ainda não sei.
Decidi no entanto fazer um compromisso comigo própria, que nem é de quilos nem de peso.
No próximo aniversário de casamento, portanto em Junho de 2015, vou vestir o meu vestido de noiva e vai ficar-me tão bem como no dia em que casei.
Palavra de Cisca.
Sabes que estás já muito grávida quando..
O meu irmão chegou da Dinamarca e na mala trouxe-me aquilo que lhe peço sempre: chocolates de massapão. Além de cá ser mesmo díficil de encontrar e lá haver em cada esquina, a variedade é imensa e são muito, muito bons. Marzipan schokolade sou tua fã.
Desta vez no entanto só me lembrei na véspera da viagem dele e jà à noite e por isso esperava apenas o que pedi: dois de laranja.
Para minha surpresa (estes meninos estragam-me com mimos), ele que chegou um dia antes de nós, deixou-me em cima da cama isto:
Se em chocolates até parece muito, quando contado em semanas até ao parto dá assim um ligeiro shake things up na noção que se tem da realidade. Isto está a ficar assim quase, quase!
Quando me viu completou o gesto com um - e cito - "pareces uma carrinha!" que foi assim a cereja no topo do bolo. Só mimo!
Está oficialmente aberta a season!
Da praia, do sol, do mar, das idas ao parque, da boa preguiça, dos gelados, dos calções, biquinis, havaianas, das mini saias, dos vestidos, da cesta e da toalha, do pão de noz, da praçinha, dos primos, dos amigos, do namoro, dos beijinhos, abraços e amassos, da maria biquelina roxa de cestinho amarelo, dos passeios de bicicleta, das feiras, do descanso, até do sofá, da melhor francesinha do mundo, das leituras, da Vogue, dos tremoços, dos cocktails da Lipton (uma novidade este ano à falta da sangria), da casa cheia, do entra e sai, do sistema de molas dos lençois, do dormir quando se tem sono e comer quando se tem fome, dos almoços ligeiros na mesa da cozinha, das coisas boas, da nossa terra, da boa vida.
Está oficialmente aberta a época de verão e as férias!
Por isso, bom dia Mundo!
Férias e.. marshmallows!
Há uma criminosa alimentar que habita em mim e vive de gomas. De todos os feitios e cores, sou menina para não me fartar desses pequenos pecados. Claro está que, sendo igualmente uma menina bem comportada, passam-se meses que nem lhes toco.
Ontem no entanto, senhor meu marido (pedaço de céu - e de mau caminho, claro está - na minha vida) fez a gentileza de me surpreender com um saquinho de gomas (acompanhado de resto de um outro mimo de férias - já lá vamos).
Claro está que já me fui desgraçando entre ontem e hoje.
Dou aliás comigo a ir sorrateiramente ao saco para "só mais uma". Gosto, nada a fazer.
Nisto dei comigo a pensar de que são feitos os marshmallows. Para além de nuvens, obviamente. E de arco irís e pózinhos de prelimpimpim. E de um bocadinho de sol. Aquela mistura perfeita de cores tem de vir de um país encantado qualquer. Ou do mundo encantado dos brinquedos.
Para mal dos meus pecados, os meus vêm mesmo ali do saco ao lado e é só esticar a mão. Portanto não tarda serei oficialmente una bola. Uma bola feliz, mas uma bola.
De resto, mantendo a conversa nas coisas redondas, as minhas gomas vinham acompanhadas de um amigo, que ajuda a ver quanto tempo vão durar (P. pensa em tudo, não se enganem). A fotografia foi tirada sobre a bolinha que é a minha barriga, com fundo do look de hoje.
Estou apaixonada nas horas. E mais não digo.
Talvez diga só que, caso não se tenha reparado, estamos de férias!
É tão assim que eles te apanham..!
Fui pela terceira ou quarta vez ao Spa (ou Feel Well Center) do Holmes Place e, mais uma vez, saio de lá com próxima ida marcada. Sou um alvo tão fácil que até me irrito. Já disse que o marketing me devia estudar?
A primeira vez foi fruto de um voucher prenda de anos. Não temos culpa, certo?
Nesse dia, em que fui fazer manicure, como era a primeira vez no estaminé, qualquer coisinha comprada tinha um desconto de 50%. Se quero? Pois claro que sim, thank you very much!
Fiz assim a segunda marcação para, creio, depilação.
Dessa segunda vez as massagens estavam com uma campanha qualquer xpto. Mulher fofinha, comprei uma para oferecer e no dia marcado, "aproveitei" para ir também e dar-me uma manicure.
Surpresa das surpresas - e toma lá que já te apanho na curva - como ia acompanhada de alguém que estava pela primeira vez no Spa, tudo a 50% all over again.
Ora bem, uma pessoa tem de aproveitar não é verdade? Nova marcação portanto e lá vou eu, contentinha da silva.
E que "oferecem" eles desta vez? Massagens e limpezas de pele em mega promoção. Não preciso eu de outra coisa se não de uma boa limpeza de pele. Entende-se; a última foi antes do casamento.
De modos que lá irei novamente dentro de dias, ave rara das promoções, descontos, talões e outras complicações, que devia ser mesmo ser estudada.
Do que sentes falta de comer, Cisca?
Com 31 semanas de gravidez já posso dizer que tem sido uma experiência óptima. Muita, muita sorte, não haja dúvida alguma. Havemos de falar sobre isto.
Com todas as coisas boas que a gravidez tem tido, há também alguns pequenos sacrifícios, em especial no campo da alimentação. Fisicamente, aliás, a única coisa chata que me lembro é não poder estar deitada de barriga para baixo, coisa que sabe tão bem. De resto, à parte de ter cancelado um concerto no primeiro trimestre e de ter perdido um pouco da noção do meu centro de gravidade, tenho feito a vida toda normal. Ok, deixei de correr e de fazer aulas do ginásio. Mas tenho mantido a actividade física, com caminhadas diárias de 6 lm. e passeios de bicicleta. Nada de muito significativo a assinalar, portanto.
Na alimentação - como dizia - há no entanto diferenças consideráveis.
Para começar deixei o sushi. Doloroso, confesso.
Depois as saladas.
E os morangos.
E as coisas cruas, vá.
Além disso, a sangria, os panachés ao sair da praia, o vinho.
E a mousse de chocolate.
Apesar destas restrições, o que tenho assim verdadeira vontade de comer é uma tosta mista. E uma salada do vitaminas. Coisa mais parva, não é?
O fiambre seria até pacífico, se congelado antes e esses cuidados extraordinários. A salada também, se posta em vinagre e blá, blá, blá. Mas não era isso que eu queria; apetecia-me mesmo era ter a possibilidade de me sentar num café e pedir sem problemas uma tosta mista. Assim, maravilhosa, cheia de fiambre cru. E depois, uma salada do vitaminas, com quilos de alface e zero vinagre. Pronto, era só isto.
Ao jantar, barrigada de sushi e uma sangria gelada. Tão simples fazer uma mulher feliz!
Resultado das compras de biquini
Estes títulos de resultados de idas às compras nem sempre têm corrido bem. Normalmente chego de mãos a abanar.
Mas não desta vez.
Estava investida na aquisição de um biquíni para a nova season que começa dentro de 3 dias (hoje já não conta, certo?) e após grandes lutas nos provadores e de meia dúzia de experimentados, fazem de mim uma veraneante feliz os seguintes (atente-se no plural!) modelitos:
No meio disto, há uma dúvida existencial que se prende com exibir um barrigão assim à frente de toda a gente ou usar antes fato de banho. É que uma pessoa passa toda uma vida a tentar ter uma barriga mais lisa para não ficar tão mal na praia, e depois apanha-se assim, neste estado redondo de ser, e há dúvidas no ar. No meu dilema ganhou, vamos dizer assim, o moreno. Não me imaginava com o corpo bronzeado e uma mancha branca na barriga, fruto do uso do fato de banho. Por isso, vamos no biquíni e talvez não corra assim tão mal.
E por falar em simónimos
Isto para dizer na verdade que, por falar em sinónimos, o P. é exactamente o de marido perfeito.
Há umas semanas atrás, ao final do dia de uma sexta-feira, foi buscar-me ao trabalho para um fim-de-semana normal e no banco do passageiro estava a Vogue de Julho, com sol e fim de dia maravilhoso.
Entrei no carro e em vez de parar em casa, seguimos caminho. Para onde? Querias!
Nisto estávamos a atravessar a Vasco da Gama, eu sempre a fazer perguntas, o homem a gozar descaradamente com a minha curiosidade.
Quando parámos, estávamos à porta do Tróia Design Hotel, que é assim só perfeito, para um fim-de-semana surpresa. Assim, a troco de nada. Ou antes, a troco de ser the best husband ever!
Love u ♥
Férias para mim é sinónimo de praia, sol e mar, como é mais do que sabido.
Posto isto - e o facto de faltarem 4 mini dias de trabalho - os planos para amanhã envolvem ida à Baixa para aquisição de novo biquíni.
E sim, teremos orgulhosamente este look depois disso!
"Do CCB gosto da vista, da Gulbenkian o jardim."
A ida à Gulbenkian foi essencialmente como ouvir Deolinda (Fon fon fon) em modo repeat na minha cabeça. Era a referência mais próxima que tinha do sítio, já que - por incrivel que pareça - estamos cá há mais de dois anos e nunca lá tinha ido. Mas é giro, sim senhores, e o conceito de "ver patos" concretiza-se mesmo. Foi pena termos deixado os livros em casa, caso contrário teríamos uma bela tarde de sábado de leitura.
De resto, o sábado começou com um brunch num sítio novo - o Brick Café.
Estamos em constante procura de novos brunches e este foi um bom achado.
O espaço é super giro, a decoração toda vintage, muito simples, os donos muito simpáticos e o ambiente descontraído e relax. Há uma mesa cheia de revistas e jornais que podem fazer companhía a quem for sozinho e as mesas à beira das portas abertas - onde ficamos - são uma vantagem.
Quanto ao brunch, há duas opções. O mini e o normal, sendo que a diferença entre eles é de pormenor. O maior inclui peixinhos da horta (tão bons!), os ovos mexidos são ligeiramente diferentes, tem uma salada e um prato mais cheio. Eu fui no mini e não se fica com fome. Inclui ainda uma bebida fria (ontem, sumo natural de manga e maracujá) e uma bebida quente (recomendo o capuccino). No fim, servem um pratinho com salame de chocolate (com super aspecto mas que não comi) e café, para quem quiser. O preço, € 9,90 o mini e € 11,90 o normal.
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agosto
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