Roma - dia 2

Acordamos antes das nove da manhã para aproveitar ao máximo o segundo - e último - dia em Roma. 

Começamos por descer da Piazza Barberini até à Fontana di Trevi, para o típico desejo. Toda a fonte é um mar de turistas, uma loucura mesmo. E é obviamente mais pequeno na realidade do que nos filmes. Mas é giro, vale a pena.

Circulamos por todas as ruas ali à volta, que são estreitas e cheias. Há cafés, lojas, restaurantes. Paramos na igreja de Santo Inácio de Loyola, de todas a que me parece mais apropriada ao culto e menos turística. Super simples mas muito bonita. Rezo por nós e por todos.

Vamos avançando pelas ruas com destino ao Panteão, que fica também numa praça e tem um estado de conservação muito duvidoso. Tenho a sensação de que a qualquer momento pode cair mas não é isso que impeça que esteja cheio de turistas. A entrada é gratuita. Se fosse paga, talvez o estado estivesse em melhores condições.

Na esquina na Praça há aquele que intitularam como o melhor café de Roma (Tazza D'oro) e que é servido em chávena por noventa cêntimos. Claro que está totalmente cheio de gente e nós não somos excepção. Em frente, há uma gelataria (Venchi) também bastante famosa mas àquela hora da manhã ainda não apetece gelado.

Do Panteão à Pizza Navona são cinco minutos a pé e ficamos por ali, sentados num dos bancos, durante algum tempo. Há imenso movimento, artistas de rua, cafés, lojas. E há também chuva que começa a cair. Ao fundo da Praça, mesmo em frente à Embaixada do Brasil, fica uma loja de brinquedos de aspecto e cheiro duvidoso mas com brinquedos absolutamente maravilhoso em madeira. Muito, muito difícil escolher um para trazer para a C., mas lá acabamos por decidir por uma guitarra de madeira perfeita (que ela adorou). Há casinhas de bonecos, comidinhas, bebés. Tudo muito giro, não deixem de visitar!

Fugimos da chuva em direcção ao Largo di Torri Argentina e é aí que almoçamos - nada de especial, na verdade. Há uma loja de roupa de homem com coisas giras chamada Doppelganger mesmo na esquina (e algumas espalhadas pela cidade). 

No fim do almoço continuamos o turismo em direcção à Piazza Venezia, onde fica o Palácio que é absolutamente espetacular. Os soldados americanos chamaram-lhe o bolo de noiva. Na parte da frente tem a estátua do rei Vittorio Emanuel II, sentado num cavalo cujo interior albergava alegadamente vinte e duas pessoas. Diz a história que concluída a obra, vinte e duas pessoas se sentaram a almoçar numa mesa colocada no interior do cavalo. Tudo é de proporções gigantes. O Palácio é utilizado para exposições de bandeiras e artigos bélicos e a entrada é gratuita. Subindo a escadaria, a vista sobre a Praça é muito bonita.

O Palácio é ladeado pela via dei Fori Imperiali que nos leva ao Forúm, Palatino e ao Coliseu - sem dúvida o monumento mais impressionante. Há milhares de guias a oferecerem os seus serviços e bilhetes para entrar - confesso que não sei se são ou não de confiança. Compramos os bilhetes (que permitem a entrada nos três sítios) na bilheteira do Coliseu (a fila demorou cerca de 10 minutos). Uma entrada por pessoa custa nove euros. O áudio-guia que pode ser adquirido adicionalmente, parece-me uma boa ideia.

Estamos perto do final da tarde e regressamos perto da Piazza Venezia para apanhar um autocarro hop on hop off e fazer uma última ronda pela cidade. Optamos pela Grey Line (dezassete euros por pessoa) mas todas as empresas são semelhantes e passam nos mesmos sítios.

Saímos algumas paragens depois junto à Estação de metro de Termini e lanchamos com vista para a Piazza Della Republica e terminamos o percurso junto ao Hotel. Queremos sopas e descanso mas jantamos ainda na Piazza Barberini e comemos um gelado numa das gelatarias - agora cinco quilos mais gordos do que quando chegamos. No dia seguinte temos voo de manhã por isso a escapadinha em Roma termina exactamente aqui.

Fica definitivamente por ver a Capela Sistina, que lamentamos. E com mais tempo teríamos visitado também Ville Borghese, o maior jardim / parque da cidade, ideal para uma tarde na relva ou um picnic. Ficam como desculpa para voltar uma segunda vez.





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