Quando fico zangada com o meu trabalho, penso no do meu homem

Na óptica da equipa, par, casal, esta frase é absolutamente horrível. Notar por isso que eu enquanto outra metade da equipa, par, casal, estou altamente solidária com o meu homem e vai daqui um abracinho.

Não obstante, sempre que estou em vias de ficar frustrada com o meu trabalho, penso no dele.
No último mês esta história repetiu-se duas vezes e é absolutamente verídica.


Homem: Amanhã vou a Lisboa, saio no comboio das seis da manhã. Volto às nove.

No dia seguinte,
Homem: Tenho uma boa e uma má notícia. A boa é que somos uma família feliz. A má é que em vez de regressar no comboio das 6, vou apanhar agora um voo para S. Francisco e volto dentro de três dias.


Passado um mês, num domingo à tarde
Homem: Vou amanhã a Londres. Volto quarta.

No dia seguinte,
Homem: Tenho uma boa e uma má notícia.
Eu: Para que país do mundo vais agora?
Homem: A boa é que somos uma família feliz. A má é que vou hoje para S. Francisco, fico até meio da próxima semana e quarta vou para Nova Iorque. Regresso sábado (duas semanas depois).


De modos que é isto. Quando tenho de ir a Lisboa e acordar às quatro da manhã para isso, vou começar a resmungar mas calo-me logo. Um exercício excelente de relativização. Pena imensa que a expensas do meu marido.

(Parte boa, hoje é sábado!)

1 Coisas dos outros

  1. Há trabalhos assim, mas também tem as suas vantagens, viaja, passeia e conhece. Há que pensar positivo.

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