Ar puro precisa-se
Havia uma coisa maravilhosa no Parque das Nações; várias aliás, é o sítio mais fantástico para viver, sendo o único problema o ser em Lisboa. Dizia eu, uma coisa maravilhosa, que é o Parque Tejo e o rio mesmo ali (para nós, que morávamos na Expo Norte). A cinco minutos a pé de casa tínhamos toda uma relva e sombras, espaços verdes, até parque infantil. Tínhamos sobretudo ar puro.
A C. cresceu ali até ao ano e meio e todos os dias lá ia ela brincar para a relva. Isto porque nunca chovia, claro.
Quando viemos para o Porto o primeiro sítio para onde fomos não era o Parque das Nações mas era espetacular. Imensa relva e ar puro. Ali cheirava a eucalipto. Não se ia à rua todos os dias porque chove bem mais mas era mesmo muito bom. Quase nem sentia falta do Parque das Nações.
Entretanto mudamos de casa (há um ano e meio já) e viemos parar mais perto do centro. Não há verde como os Pinhais, muito menos como a Expo. Há demasiados carros e muita poluição. Nos primeiros dias conseguia sentir o cheiro quando saía à rua; agora nem isso porque nos habituamos a tudo. O que é chocante, na verdade, estar habituado ao cheiro a poluição. Basta ter a VCI a meia dúzia de metros e não há milagres, claro.
Penso nisto muitas vezes porque gostava de proporcionar à minha filha mais nova a mesma sorte que a mais velha teve: ar puro, relva, natureza. E por isso tenho andado em busca de espaços verdes perto de casa. Perto que possa ir a pé e não perto cinco minutos de carro, como o Parque da Cidade, por exemplo.
Até agora temos ido algumas vezes a um, que fica no meio de um grande conjunto de prédios e mais afastado da estrada. Tem um parque juvenil (não infantil porque as actividades são todas para maiores de sete anos - não obstante a C. adorar) e bastante relva. Esta semana fizemos o lanchinho da manhã à sombra de uma árvore. Foi bom.
Ainda assim sinto mesmo que faltam espaços verdes do Porto. E parques infantis.
Adoramos - mesmo! - o Palácio de Cristal e a Quinta do Covelo mas são dois oásis no deserto. Ou então nós é que andamos a dormir. Alguém tem sugestões?
Entretanto mudamos de casa (há um ano e meio já) e viemos parar mais perto do centro. Não há verde como os Pinhais, muito menos como a Expo. Há demasiados carros e muita poluição. Nos primeiros dias conseguia sentir o cheiro quando saía à rua; agora nem isso porque nos habituamos a tudo. O que é chocante, na verdade, estar habituado ao cheiro a poluição. Basta ter a VCI a meia dúzia de metros e não há milagres, claro.
Penso nisto muitas vezes porque gostava de proporcionar à minha filha mais nova a mesma sorte que a mais velha teve: ar puro, relva, natureza. E por isso tenho andado em busca de espaços verdes perto de casa. Perto que possa ir a pé e não perto cinco minutos de carro, como o Parque da Cidade, por exemplo.
Até agora temos ido algumas vezes a um, que fica no meio de um grande conjunto de prédios e mais afastado da estrada. Tem um parque juvenil (não infantil porque as actividades são todas para maiores de sete anos - não obstante a C. adorar) e bastante relva. Esta semana fizemos o lanchinho da manhã à sombra de uma árvore. Foi bom.
Ainda assim sinto mesmo que faltam espaços verdes do Porto. E parques infantis.
Adoramos - mesmo! - o Palácio de Cristal e a Quinta do Covelo mas são dois oásis no deserto. Ou então nós é que andamos a dormir. Alguém tem sugestões?
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