Óleos essenciais, o post

À data em que vos escrevo este post, que não sei bem se será a data em que o publicarei porque me acontece várias vezes começar a escrever e não terminar no próprio dia, tenho ao meu lado um difusor com três óleos. E porquê? Porque acordei fanhosa e a precisar de limpar as vias respiratórias. Se funciona? É ler até ao fim (ahahah!)

Bom, no Natal o Pai (Natal) cá de casa deu-mo o kit de iniciação da Young Living (mais detalhes, aqui) que traz um conjunto bastante significativo de óleos e um difusor. Difundir óleos no ar é possivelmente a primeira coisa que apetece fazer porque muitos deles cheiram realmente muito bem, mas todos servem também para aplicação na pele, após diluição em óleos vegetais (que temos de comprar à parte, como óleo de amêndoas doces por exemplo).

Eu não sendo diferente, comecei precisamente pela difusão e no início todos os dias cheiravam diferente cá em casa. Tipo Bimby no primeiro mês, em que já nem havia espaço no frigorífico para tanta comida que fazia. 
Depois dessa fúria inicial comecei a estudar imensamente o tema e a ler quase tudo o que encontrava, bem como a falar quase em modo constante vinte e quatro horas por dia com uma espécie de guru do assunto, percebendo com isto que muito do tema se baseia na partilha. Há de resto um grupo no facebook de acesso muito restrito e só por convite, onde se debatem até à exaustão todas as questões relacionadas. 

Estudar, ler, conversar com outras pessoas fez-me perceber que muitas convicções, partilhadas como verdades universais claro, eram constantes entre diferentes grupos, diferentes autores, diferentes livros. E que como tal havia um padrão em muita coisa. Por exemplo, a lavanda ser boa para questões de pele e passível de ser usada em crianças. Por exemplo o limão para questões mais respiratórias. E por aí fora.

Por isso decidi colocar os conhecimentos em prática e iniciar-me nas misturas (ou receitas. Chama-lhe "blends" na verdade). Comecei precisamente pela lavanda, por causa da bactéria que tenho na pele da cara e que me provoca manchas vermelhas há bastante tempo (mais de um ano na verdade). A aplicação diária durante alguns dias não surtiu o efeito que eu pretendia, confesso, mas reconheço que a aplicação talvez não tenha sido a mais correcta (e pouco insistente da minha parte). E em parte porque utilizei um frasco com roll-on que na verdade não funcionava assim tão bem.

Algum tempo mais tarde, fui um dia a Lisboa e acordei no dia seguinte feita num oito. Totalmente entupida, cheia de narizes pingantes, em estado que pede cêgripe, aspirina ou similar. E foi este o dia que mudou radicalmente a minha perspectiva dos óleos.

A doutrina é un|anime em dizer que eles não curam, mas previnem e que como tal se deve começar (atacar) logo à primeira manifestação de sintomas. Foi assim que me combati em três frentes: aplicaçação tópica de uma mistura no peito, pés e atrás das orelhas; chá de limão com uma gota de um óleo indicado para o efeito, e mistura de dois óleos no difusor, que esteve ligado durante algum tempo no escritório de casa onde eu estava a trabalhar.

O que tinha acontecido no final do dia parecia quase milagre, e assim eu entendo a associação a banha da cobra que possa haver. Zero constipação, zero nariz entupido e uma sensação de vias respiratórias totalmente limpas e desimpedidas. Como se me tivessem aberto o nariz e soprado ar fresco em enorme quantidade. Estava a respirar tão bem que até parecia impossível ter começado o dia totalmente ranhosa. Eu era uma pessoa com dúvidas e depois tudo se dissipou. Ranho incluído (odeio a palavra ranho!).

Depois disso, graças a Deus não temos ficado doentes, as miúdas qualquer coisa de nariz às vezes. E na C. aplico uma mistura que acho que ajuda na tosse. Mas confesso que não é com a mesma facilidade com que o faço em mim. Não acho que lhe possa "fazer mal" mas nem sempre arrisco (se eu disser no entanto isto à minha amiga pro na matéria, que usa para todo e qualquer fim em todos os membros da família, ela bate-me na melhor das hipóteses. 

Numa nota geral estou convencida ao ponto de estar contente por ter o kit e de não achar que tenha sido um desperdício de dinheiro (sendo que ele custa, creio, duzentos euros e apenas se pode adquirir junto de pessoas especiais que têm o dom de ser vendedoras - tipo, la está, a Bimby outra vez) e adoro realmente as combinações que se podem fazer com os cheiros e que resultam numa casa mais confortável. Sinto por outro lado que apesar de tudo o que li (incluindo a biblia de 700 páginas com duas colunas de texto em cada página) há ainda muito, muito mundo a descobrir mas estou entusiasmada. Por isso se recomendo? Diria que sim, embora ainda não ao ponto de garantir que irão curar todas as maleitas com esta descoberta. Mas quem sabe se daqui a um ano não serei também uma guru a garantir que vos livra da cadeia e vos dá a vida eterna!

1 Coisas dos outros