Era uma vez um carrinho de bebé

Quando a minha filha mais velha tinha um ano compramos um carrinho bengala, que foi das melhores compras de sempre. O que tínhamos - normal - é absolutamente gigantesco quando fechado, ao ponto de ocupar toda a mala do carro (e nós temos uma senhora mala), que ter de repente um pequeno guarda-chuva num cantinho, foi uma bênção. Quando passou a I. a usá-lo, verificamos que continua a ser imensamente útil e prático, não só em viagens maiores, como para todos os dias. Tem por isso muito uso e é um essencial de todos os dias.

Até ao dia.

No voo de regresso, a companhia aérea em que viajamos fez questão de dar totalmente cabo do carrinho, ao ponto de não o conseguirmos usar. Pela explicação que deram, os carrinhos são colocados no porão juntamente com todas as malas de vinte quilos ou mais e quando o avião levanta todo o peso das dezenas ou malas cai em cima dos pobres carrinhos, que não se aguentam. Foi o que aconteceu com o nosso (felizmente no regresso). Uma das peças partiu-se e o carro ficou meio aberto, meio fechado, não sendo possível abrir completamente nem fechar. 

Apresentei uma reclamação ainda no aeroporto, que foi preciso depois confirmar no site, apresentando uma série de documentos.

De forma resumida,

- o carrinho que tinha e os senhores estragaram tinha custado 129 euros.
- na loja disseram que não tinha reparação e que já não fabricavam esse modelo.
- o carrinho de modelo semelhante custa 189 euros
(factos todos de que apresentei o devido comprovativo)

- a companhia aérea propôs-me uma valor de 28 euros.
Case closed.

Ora, nem sei por onde comece!
Não só não transportam a bagagem em condições, como me destroem por completo um carrinho perfeitamente funcional, como me sugerem um valor ofensivo que não paga nem a roda. De onde, terei eu própria de gastar cento e muitos euros para comprar o carrinho de que preciso, tudo graças a um péssimo serviço - tendo sido a responsabilidade aceite.

Que faço?
Bato? Ofendo? 
Sugestões?

2 Coisas dos outros

  1. Eu não aceitava esses cêntimos e continuava em frente com a queixa, ainda que comprasse outro carro, não deixava ficar assim.

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