Vou começar por dizer a frase que digo sempre que se fala de ter meninos ou meninas: só interessa até sabermos. A partir do momento em que sabermos o que a natureza nos dá - e falo por mim - é impossível imaginar as coisas de outra maneira.
Antes de sabermos que a C. era uma menina, queríamos um rapaz. Do lado do pai, acho que pelos motivos óbvios. DOo meu, por aquela coisa de ter um primeiro filho rapaz, pelo simbolismo, peso da história, não sei ao certo.
Quando soubemos que era uma menina, e ao longo dos meses de gravidez, eu não imaginava de forma alguma que pudesse ser de outra maneira. Menina era o que fazia sentido. Já o pai, andou ao até ao momento do parto (inclusive) a perguntar ao médico se não tinha visto mal.
O que se passou a seguir foi absolutamente demonstrativo de que as coisas são como devem ser. Quando soubemos que estava grávida outra vez, o pai, sim, o próprio do pai que no dia do parto ainda tinha esperança de ver nascer um filho, disse que se fosse outra menina não se importava.
Eu do meu lado era agora absolutamente indiferente, embora deva confessar que estava algo inquieta com os seis caixotes de roupa maioritariamente cor-de-rosa, incluindo lençóis de berço, mantas, lençóis de banho e com o seu destino caso fosse um rapaz. Em todo o caso, a verdade é que adoramos ser pais de uma menina mas um rapaz seria igualmente maravilhoso.
Na ecografia do primeiro trimestre, exactamente como com a C. o médico perguntou se queríamos saber e quisemos (talvez ao décimo filho eu possa viver sem saber até ao nascimento, mas para já não conseguia; sendo que décimo filho é obviamente maneira de falar).
Foi assim que ficamos a saber que vem aí,
UMA MENINA !
Apesar de as pessoas torcerem um pouco o nariz quando eu digo isto, porque "um casal é que é", confesso que no momento em que soube a minha reacção foi um honesto: "que maravilha!!" Fiquei genuinamente feliz e os meus caixotes de roupa também).
Acho LINDO meninas! Adoro a ideia de duas irmãs amigas, companheiras (ou então a azucrinarem-se mutuamente a toda a hora), a partilharem roupa e quarto e a serem uma dupla maravilha a vida toda. Ou então não, que a gente com as miúdas nunca sabe com o que contar.
O pai também ficou feliz mas já anunciou que iremos ao terceiro (o meu plano de ter quatro a dar frutos; yeah!) e a C. anda não sabe que vai ter um bebé. Mais à frente e com mais barriga, contamos.
O nome é a problemática do costume mas também chegaremos a consenso.
Curiosamente, perguntei à C. há dias,
- Qual o teu nome preferido de menina?
E ela, sem mais nem porquê, nem sem conhecer ninguém com um nome igual, respondeu:
- I.
Por isso, é bastante provável que a caminho esteja uma M.I