Fui a um casamento e apaixonei-me




Sábado, meu querido sábado



Depois de um post queixumento sobre domingos, coisas boas sobre os maravilhosos sábados.

Está sol!
Está aquele fresquinho que anuncia muito calor.
Dormimos lindamente, depois de uma festa de anos no páteo de uns amigos.
Há brunch mais logo.
Há FIA depois.
Há todo um fim-de-semana para encher a minha piolha de beijos, mimos e brincadeiras.

E há - esta parte é segredo - um plano que começa a ganhar forma por estes dias!

Domingo de neura dá segunda-feira de super neura e segunda-feira de super neura nem queiram saber o que dá

Não gosto de domingos. Pronto, já disse.
O homem diz-me que são bem melhores que as segundas mas nem sei se acredito. Não gosto, pronto.

Este último em particular.
Estava com especial neura, tão irritada com não sei o quê. Fizemos planos de coisas várias e não fizemos coisa nenhuma. À domingo.

Saimos de casa já passava das sete, para uma voltinha a pé. Demos de caras com o Meo Out Jazz e foi uma lufada de ar fresco. Um bom fim de tarde.

A C. acordou umas quatro vezes de noite, pouco dormi, e na manhã seguinte o pior momento deste modo de vida - levar o P. ao aeroporto, terminal de partidas. Não gosto. Não quero. Pior esta segunda que todos os domingos.

A parte menos má, só faltam três semanas para a próxima vez.

Sou eu

Duas semanas sem bicicletar, foi o suficiente para dar cabo das pernas quando voltei a andar de bicicleta.
A primeira porque estive de férias, a segunda porque adoeci e quinze dias a ir trabalhar de carro ou não ir trabalhar de todo.

Regressar implicou dores nas coxas e preguiça em níveis históricos. Uma miséria!
Felizmente os dias têm passado e as rotinas voltam a si. Idas e voltas em bicicleta, todos os dias, duas vezes por dia.

Não tem propriamente efeitos na gordura extra mas dá vinte a zero ao caos do trânsito. Além disso, é um luxo ir trabalhar neste meio de transporte em Lisboa, nunca me esqueço disso. 

Arrumei definitivamente o carro e bicicleto alegremente.
Se virem uma louca a alta velocidade, sou eu!

Ancão de mãe

Pois que diz que uma pessoa engravida, está nove meses grávida, uma ou duas semanas depois de parir está fina, pronta para outro, que é uma maravilha. O que não se diz é que fica um "ancão" (anca muito grande) para contar a história da gravidez.
Verdade, verdadinha que sempre fui abonada de ancas. A minha já antiga banha boia não me deixa mentir. Mas, ainda assim, há algo mais. Mais largo, mais visível - e apetecia-me dizer mais maior só para continuar com isto dos "mais" mas vou dizer só maior, pronto.
Ora como cheguei a esta bela conclusão?
Primeiro, vejo-me ao espelho. Nada de novo.
Depois, e parte relevante, fomos uns dias à praia e vestir um biquíni foi coisinha para me tirar do sério. Nunca gostei particularmente de me ver em trajes tão menores mas este ano está pior. Bem me bamboleio com uma filha de oito meses, como quem "tive um bebé, posso?" mas a coisa resulta mais num "já tiveste um bebé há oito meses, estás à espera de quê para entrar em forma?"
Pois.
Não sei, boa pergunta.
Pelo sim, pelo não, planeio correr esta semana e em todas as próximas, até ao verão. Assim não se aguenta.


3 anos

Faz hoje três anos e continuo a querer casar tudo outra vez, todos os dias.
Que seja sempre assim.

O lado positivo

Por esta altura do campeonato já deu para perceber que sou uma mãe galinha - tão galinha, tão galinha que por minha vontade punha a minha filha num ovinho e de volta à minha barriga (mentira, não punha nada!)
  
Neste chicken state of mind em que me encontro, continua a custar sair de casa para ir trabalhar. Apetecia-me ficar com ela, vê-la crescer, brincar, dar mimos, ao invés de ter de sair todos os dias de manhã, para voltar ao final do dia. Valham-nos os fins-de-semana (mas que são tão curtos..).

A parte boa - ver o lado positivo das coisas - é que quando chego, recebo o maior sorriso do mundo, acompanhado de saltinhos e gritinhos, de um bebé que fica tão feliz por ver a mãe, como a mãe fica por ver a filha. E isto é sem dúvida a melhor parte do meu dia.



Mal acostumada. Você me deixou mal acostumada.

O P. tinha voo de regresso dia 4 de junho. Chegava hoje às nove da manhã.
Ontem à hora de almoço disse-me que havia uma complicação no trabalho e possivelmente já não conseguir vir nesse dia.

Está bem, pensei, claro que é bluff.

Não era.
Fiquei grande parte da manhã à espera que chegasse mas diz que não há surpresas para ninguém e só temos homem mesmo amanhã. Estou absolutamente mal habituada.

Blé!

Das nossas férias - estando

Aterramos em Newark às quatro horas, hora local, menos cinco que Lisboa. Uma grande confusão para qualquer cabeça, mais ainda se bebé. Esticamos a corda até perto das sete, para dar banho e deitar a C. 

A noite foi gira e às cinco da manhã já era uma festa, com um bebé sem sono e uns pais KO!

Os horários só afinaram talvez na quarta-feira, ou seja, quatro dias depois. Até aí houve alguma confusão nos sonos, ainda que normal, e noites interrompidas algumas vezes. A vantagem - porque tudo tem um lado positivo - acordávamos bem cedo e os dias eram compridos e bons, com programas em família, mimo e brincadeiras.

Nos primeiros dias esteve um calor infernal. A piolha transpirava de manhã à noite e usava o mínimo de roupa possível. As fotografias incluem todas pézinhos, bracinhos e pernas de fora. Uma delícia!

Passamos uma parte da semana na cidade onde o P. está e é bom fazer parte das rotinas, ir aos mesmos sítios, ver o que ouvimos falar.

Fomos também passar um dia a Philadelphia, dia de sol e bom tempo.

É uma experiência totalmente diferente fazer turismo com um bebé. Tudo se faz a um ritmo mais calmo, sem corridas, respeitando os timings dela. Por isso é nornal estarrmos parados a cada duas horas, sentados em parques ou esplanadas, coisas que raramente fazíamos ao visitar cidades novas, com fome de ver tudo.

Foi também este ritmo que nos permitiu dar sopas e papas em imensos parques diferentes e iniciar o movimento "uma fotografia em cada sítio onde se come." De resto, quando a fotos, pelo menos umas mil!

Na véspera do voo de regresso a Portugal, fomos para Nova York.
Voltar a Nova York era uma coisa que queria fazer há imenso tempo, sensivelmente desde que lá fomos, há cinco anos atrás.  Continua maravilhosa! Adoro a dinâmica, a vida, a cor. Desta vez chegamos de carro, o que também não deixa de ser uma experiência, e ficamos num hotel fofinho a algumas ruas de Times Square. Top! Até a pequenina adorou.

De adorar também, as compras que fiz.
Zero para mim e tudo para a C. Não se aguentam as coisas fofas  Desta vez, incluiu fatos de banho e laços para o cabelo. O delírio!

Passeios bons, família feliz, que é de resto o que se quer.
Fossem os EUA mais perto e era ver-nos lá semana sim, semana não.

Maio cerejas ao borralho

Passamos um final de tarde a três na relva. Fizemos um brunch do dia da mãe. Arrumamos finalmente a papelada do escritório. Abrimos o porquinho Martins. O P. voltou aos Estados Unidos. Passei o primeiro dia da mãe como mãe. Tive um mimo maravilhoso. A nossa filha fez sete meses. Fiz 400 km em cinco horas só porque sim. Fui a uma consulta de medicina no trabalho. Estive uma semana de férias. Fiz uma viagem de avião com a minha filha. Foi a primeira vez que voei sem medo. Fomos ver o pai. Fui a Philadelphia. Voltei a Nova Iorque. Fiz mais compras do que deveria. Demos uma papa no Central Park.Tirei 398 fotografias e cumpri o projecto fotos do mês. Regressar ao trabalho depois das férias foi mais difícil do que esperava. A M. foi operada e correu tudo bem. A minha chefe foi substituída por outra e a ver vamos. Fiz  outra vez compras on-line. A minha filha ficou doente pela primeira vez desde que nasceu e eu percebi afinal o que queria dizer o meu pai quando, em pequenina, me pedia para passar para eles qualquer doença que tivesse.