História do novo nome

Ora então, Ferrante outra vez.

Maio e Junho estiveram um pouco empenados na leitura e a culpa foi do suspeito do costume. Curiosamente este segundo volume é ligeiramente maior do que o primeiro mas lê-se melhor, contudo, e ainda assim, demorou-me mais do que gostaria.

Pontos positivos:

Consegui ler com mais entusiasmo que o primeiro, que não tinha adorado e acho que no global a dinâmica está melhor conseguida. Tem mais trama e é mais mexido.

Contudo, pontos negativos:

Continua a ser Ferrante. A pessoa lê, lê, lê e no fim não chega a lado nenhum. Pessoalmente acho isso incrivelmente frustrante num livro. Apesar de obviamente muito bem escrito, não é, para mim, uma obra prima da literatura, lê-se bem mas não é divinal; por isso ler 400 páginas e chegar ao fim como se podia chegar a meio, frustra-me. Sim, também não sei bem porque o leio... Claro que se fica com alguma curiosidade de saber o que vem a seguir, porque é que o Nino apareceu na apresentação do livro e o que irá acontecer, mas não é aquele desespero, ai meu Deus se não leio JÁ o terceiro volume tenho uma coisinha; não, é só sem sal - mas sabem que eu não sou a maior fã desta tetralogia (embora talvez venha a ler o terceiro, não poso garantir que não o faça, apesar de tudo..!)

Ainda assim, não vai para os tops do ano, mas este ano não é fácil, depois de um Apneia e um Lá onde o vento chora, por isso entrei directo no seguinte (que estou a terminar) e volto em breve!




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