Livros de 2019
Em tempos muito distantes tinha uma rubrica de livros, onde ia publicando o que lia. Anos em que me sobrava tempo, naturalmente.
De há uns tempos a esta parte estou a retomar os hábitos de leitura e está quase a justificar-se um revival da rubrica, desta feita Livros de 2019.
Para já contamos com (ordem aleatória e com disclaimer de que a minha memória pode estar a deixar escapar algo),
Vou começar pela Eleonor porque terá sido o que mais gostei. Escrita super descontraída mas que me deixou agarrada à espera do final. Não sendo surpreendente (a pessoa está mesmo a ver que é o que vai acontecer), é um fim que se deseja. Amoroso!
Um cheirinho de uma vida absolutamente cheia e rica de um grande exemplo de mulher.
Benzi-me a considerei ler a Bíblia a seguir, mas com a vantagem do humor do Saramago. Não lia o autor desde a adolescência e foi bom o reencontro. Tão bom que segui depois para outro exemplar e... bom, já lá vamos.
A história é deliciosa e as descrições fofinhas, fofinhas. Mas fiquei imensamente desiludida com o final. Claramente faltava ali qualquer coisa.
Tenho imenso orgulho de ter lido Dostoiévski, mas não deslumbrou. É simplesmente uma história às voltas, que tem o mérito da descrição da desgraça de forma muito gráfica (às vezes até parecia que cheirava mal no ar, de tanta caracterização) mas que quanto ao resto, não adorei. Contudo, fazia falta no currículo, pelo que não me arrependo.
Fiquei triste com este. A premissa é genial mas o desenvolvimento deu-me muito sono muitas vezes. Não conquistou.
Estranho, acho que é o que me ocorre (nesta fase em que estou a meio).
Vale muito a pena. Gostei muito, muito e faz pensar sobre a estupidez com que tratamos os dias e o tempo. Totalmente actual, pese embora os seus quase cinquenta anos.
Muito, muito curiosa com o que aí vem (sendo que estou também a meio)