Será que sou só eu?
Há um gavetão cá de casa que serve esta função: guarda presentes que irão ser. Também vos acontece?
A mim acontece imenso. Comprar alguma coisa porque achei giro, porque estava em promoção, porque gostei, porque afinal por algum motivo já não dei. Ou então porque deram e era repetido, ou foi Natal e as miúdas já tiveram imensos e eu guardei alguns. A lista podia continuar. Todos esses presentes vão sendo guardados no gavetão. Até ao dia em que acontece essa bela coisa em que se precisa de oferecer alguma coisa e está mesmo ali. A pessoa vai buscar um desses presentes e oferece a alguém. Uma espécie de reciclagem mas em muito bom, porque não há lixo. É tudo novo na verdade.
No fim de semana passado a C. teve um aniversário de um amigo e eu passei a semana a dizer que tínhamos de ir comprar a prenda mas não chegou a acontecer. Então na véspera, gavetão. Encontrei de resto uma coisa bem gira, um conjunto de puzzles, jogos, dominós da Disney, novo em folha, ainda embrulhado, plástico e tudo. Ok, perfeito.
Levei o presente até à minha filha e perguntei se achava que o amigo ia gostar.
Ela olha, examina, observa, vê de um lado, vê do outro, vira, torna a virar. E muito séria pergunta:
- Tens a certeza que isto não é meu?
- Tenho, então era agora teu!
- Ok, então acho que ele vai gostar.
(Tão esperta!)
E pronto, assim resolvi uma pseudo emergência de falta de presente
(e na verdade não sei se ele gostou porque nestas festas modernas feitas em espaços de festas para crianças também elas modernas, a moda é colocar todas as prendas num cesto, que depois o aniversariante há-de levar para casa.)
Muito, muito útil o meu gavetão. Quase um Natal feito de madeira.
No fim de semana passado a C. teve um aniversário de um amigo e eu passei a semana a dizer que tínhamos de ir comprar a prenda mas não chegou a acontecer. Então na véspera, gavetão. Encontrei de resto uma coisa bem gira, um conjunto de puzzles, jogos, dominós da Disney, novo em folha, ainda embrulhado, plástico e tudo. Ok, perfeito.
Levei o presente até à minha filha e perguntei se achava que o amigo ia gostar.
Ela olha, examina, observa, vê de um lado, vê do outro, vira, torna a virar. E muito séria pergunta:
- Tens a certeza que isto não é meu?
- Tenho, então era agora teu!
- Ok, então acho que ele vai gostar.
(Tão esperta!)
E pronto, assim resolvi uma pseudo emergência de falta de presente
(e na verdade não sei se ele gostou porque nestas festas modernas feitas em espaços de festas para crianças também elas modernas, a moda é colocar todas as prendas num cesto, que depois o aniversariante há-de levar para casa.)
Muito, muito útil o meu gavetão. Quase um Natal feito de madeira.