Relativizar. Agradecer.

Sou mãe há três anos e meio e neste tempo aprendi muita coisa. Melhorei em muita coisa. Simplifiquei. Descompliquei. Tornei mais fácil. É um caminho de todos os dias e eu sei que no geral tento ficar melhor e tornar mais fácil. Não insisto tanto com a comida. Visto menos casacos. Passei dois ou três fins-de-semana fora. Quando vou jantar fora não envio dez mensagens (só duas já) a perguntar como está. E podia continuar (modéstia à parte).

No entanto, há uma coisa que não melhora. Não fica mais fácil. Uma coisa que não descomplico. Que aliás sendo sincera, panico. Que é sempre difícil ou cada vez mais. Que faço um esforço gigante para relativizar mas onde nem sempre sou bem sucedida: as doenças.

Dou graças a Deus pelas que temos tido não terem sido nunca graves. Que seja sempre assim.

Mas quando acontece e se vão abaixo, eu vou totalmente abaixo. Não à frente delas, claro!, mas nos intervalos. 

Sei que tenho de repetir cem vezes o exercício de agradecer e que seja sempre assim. Que não é grave. Que passa. Que - como bem me diz o meu homem - desde que tenha diagnóstico e cura total vai ficar tudo bem. E fica. Eu sei que fica. Que seja sempre assim.

1 Coisas dos outros

  1. Também sou mãe à quase três anos, mas ainda não consegui descomplicar em ficar longe, ou que ele não durma connosco, mas ando em treinos :-)

    A doença então nem se fala, até tenho ataques de ansiedade...

    Mas em insistir menos no comer, não vestir uma ou outra peça de roupa, até largas os collans... isso já estou a ficar master :-)

    Beijinhos
    https://titicadeia.blogspot.pt/

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