E os livros? E o resto?

 E eu que já não falo de livros há cinquenta anos, hã? Como assim?

Depois das Mensageiras boas da minha vida, entrei numa história totalmente diferente, muito sofrida, que não estava a saber levar. Deixei-o em stand by, que é uma coisa que não gosto muito de fazer aos livros mas teve de ser. Comecei outro entretanto, já mais a minha cara, mas os nossos horários têm estado tão loucos, que às duas da manhã quando finalmente me deito na cama, não consigo ler, só cair para o lado! Mas lá iremos, lá iremos.


Entretanto, tenho a to do list a abarrotar de coisas e a cabeça cheia a gritar por um brain dump urgente! E porquê?

Lancei-me num projecto-negócio-coiso;

Inscrevi-me no curso de escrita do livro com duração de seis meses;

Estou a planear duas festas e terminei no domingo passado a última;

Fiz duas consultas esta semana (e tenho dois exames na próxima) e um dos médicos recordou-me de como eu preciso de fazer exercício físico urgentemente, mas ainda não sei onde o vou encaixar;

A casa ainda tem coisas várias a ser feitas, ao nível das obras e da decoração;

E temos o projecto do andar de baixo, que queria muito iniciar, assim que me pintem as paredes;

Tenho móveis acumulados num dos quartos, que não consigo vender (Olx a deixar-me mal, não está certo!);

Continuo com o meu trabalho, com imensos prazos até ao final de setembro.

E no geral não sei transformar isto em tarefas a serem executadas com data e prazo por isso parece tudo mais caos! No meio disto, estou-me sempre a lembrar daquela pérola de conhecimento que um dia aqui deixei a propósito das lides de casa, mas que se aplica ao trabalho assalariado também: 

O que é difícil não é ter filhos; é fazer as outras coisas todas

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