Na semana passada fizemos a roda da bicicleta da vida, com direito a eixos e cabeça a pensar profundamente. Aponto o eixo que mais longe está da máxima satisfação e com isto em vista pensamos em avançar individualmente. Foi uma conversa altamente positiva, em modo preventivo segundo quem falou, mas que deu para alinhar ideias. Nada que não soubesse, na verdade, mas organização nunca fez mal a ninguém.
A par dos eixos foi-me apresentada uma ideia que adorei e colocarei em vigor a breve trecho: o caderno dos prazeres, local onde escrevemos coisas boas com que sonhamos e que queremos concretizar. Ver aquela exposição ou nadar nua no Douro. Vale tudo sem barreiras, tudo o que quisermos realizar.
Lembrei-me de duas ou três coisas mais evidentes. Aquela ideia de negócio, aquele sonho antigo feito de papel e mais um ou outro devaneio de fim de fila. Vão directos para o caderno. Lembrei-me também quase sem querer, como que pensamentos tomados de assalto, da ideia do batom vermelho, coisa mais parva mas que se vai fazer. Sou menina de rosas e nudes. Batom vermelho jamais. Mas quando falamos no caderno going bananas, houve um pop up cerebral. De maneira que está decidido. Até 31 de Dezembro terei um dia de desculpa para usar um vermelhão, nem que venha a ser na própria da passagem de ano. Maridão que não nos ouça.
Até lá, estará de volta o meu código de processo pessoal, com um desejo por dia que nem sabe o bem que lhe fazia. Ou então um de vez em quando.
Até lá, estará de volta o meu código de processo pessoal, com um desejo por dia que nem sabe o bem que lhe fazia. Ou então um de vez em quando.
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