A brincar, a brincar

Voltamos a Sintra no fim-de-semana passado, com ideais de turismo. Solinho bom, dia todo pela frente e a coisa começa com café e travesseiro e começa lindamente. Palácio da Pena lá longe, Regaleira também e vai daí siga para o museu do brinquedo. A exposição do terceiro piso é o mundo encantada das bonecas, com dezenas de exemplares e réplicas da vida familiar. Todo o piso é cozinhas, bebés, maridos e dá a ideia de um imaginário vestido de realidade. Coisa reforçada pelo descer ao segundo piso e ver todo um cenários de aviões, foguetes, super heróis, idas à luz, passos gigantes para o humanidade. Pergunta o homem: porque é que as miúdas brincam com aquilo que vão ser quando crescerem e os rapazes sonham tão alto? Oh pensamento pequeno o nosso. Mas de facto, não lembro de brincar aos astronautas. Já de casinhas e bebés, era o dia-a-dia. Porque queremos tanto antecipar na infância aquilo que podemos muito bem ser quando formos grande? Assim de repente só vejo um grande elogio à mãe do estilo "quero ser como tu". Mas se calhar nem seria assim tão mau brincar de coisa inalcançável e impossível. É que para ser crescido temos a vida toda.

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