Comecei por aprender uma coisita ou outra sobre bases. Lembro-me como se fosse hoje do dia em que comprei a minha primeira base, um frasco de vidro da Vichy, na farmácia lá da rua. Quando usei achei que a pele tinha virado seda, era fantástico, um verdadeiro acontecimento. Era miúda e foi a minha mãe que me levou. Do alto dos meus catorze, quinze ou dezasseis anos a minha primeira base oferecida pela minha mãe era coisa para me fazer parecer crescida e adorei ali pela primeira vez esta pequena maravilha. Voltei a usar uma outra da Vichy exactamente igual e depois disso tenho experimentado várias marcas, diferentes tons e até texturas mais líquidas, mais cremosas ou quase mousse. A do momento é a Fit me.
Assim, mas com menos desperdício.
Pelo caminho até aqui fui tendo uma ideia sobre o mundo dos pós, bronzeadores, iluminadores, blushes, corretores e demais amigos companheiros de base. Tudo isto veio bastante mais tarde e aos poucos. O blush pareceu-me essencial praticamente desde o início mas foi só recentemente que descobri os encantos do bronzer (já agora, como é que andava a dormir sobre isto?) ou mesmo do iluminador. Foram duas novidades somadas à minha lista como nova foi também a descoberta do BB cream.
Comprei-o talvez há um ano e vivemos uns primeiros meses de amor-ódio. Embora me agradasse a ideia de fundo, achava o resultado oleoso e havia qualquer coisa que não fazia sentido neste produto tudo-em-um-que-afinal-precisa-de-pós-e-coisas-para-não-ser-um-terror. Levou tempo a perceber esta dinâmica da complementaridade na maquilhagem. Depois disso é um produto com potencial que tem a grande vantagem de ser de facto mais leve e de ir dando um arzinho de saúde.
A novidade mais quente e boa da season foi no entanto essa invenção de seu nome CC cream. Eis pois que me surge, Nude
O primeiro contacto é algo duvidoso pois a criança apresenta-se de cor verde. Nunca tal visto. Depois lá ocorre o processo correcto e assume a cor devida. Está algures entre a base e o BB cream mas a versão é francamente melhorada. A textura é leve e o efeito homogéneo. A cobertura, já se sabe, nunca é lá essas coisas mas quanto a mim tem sido uma companhia diária, em substituição da base e não deixa a desejar. É prático, fresco e fofo. O que para uma maquilhagem, já não é nada pouco. Aos poucos também, toda uma rotina de vícios se vai instalando à volta do mundo encantado da make up e isto, considerando uma conversa que tivemos há tempos, são boas notícias.