Feriados, férias e dias santos


Só dei por mim a descobrir que havia um feriado a 15 de Agosto no ano em que comecei a trabalhar. Até essa altura, nunca me tinha acontecido não passar esse mês em pleno ritmo de férias, por isso fins-de-semana, feriados e dias santos caíam todos no mesmo saco comum do dolce fare niente. Só quando todos os dias não úteis começaram a contar, me apercebi de todo um mundo de possibilidades. Possibilidades essas, diga-se em abono da verdade (e eu não sou sindicalista - nem nada contra), bastante mais reduzidas este ano que nos anteriores.

De todos os feriados no entanto, o 10 de Junho é particularmente especial e escolhi-o a dedo para fazer parte da minha vida numa altura realmente importante. Há um ano atrás, na véspera deste feriado, subia eu altar acima, rumo ao casamento, cujos aniversários, por este motivo, se celebrarão sempre no dia imediatamente anterior a um dia de são nada fazer. Há aqui todo um dois em um, que começa no dia e se prolonga para o seguinte, eventualmente acompanhado até, em anos de pontes, por umas mini férias de curta duração. Coisa que não aconteceu este ano. Primeiro porque o feriado foi segunda-feira; segundo porque, terça ou sexta fosse, senhor meu marido decidiu-se por uma comemoração all by himself, com  direito a viagem ao Brasil. Enquanto que moi même, aguarda em Portugal. No fundo acho que até é uma história gira. Para celebrar o primeiro ano de casado, dom P. de malas e bagagens, atravessou oceano atlântico e foi sambar para outra freguesia. Está certo, pois claro. Um ano de casamento que só com um choupinho lá vai. Valeu, cara, txi amo, viu? 

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