Eu e o P. conhecemo-nos desde sempre. Crescemos juntos, ou acompanhados um do outro na altura de verdadeiro crescimento. Fomos adolescentes em tempos próximos, estudantes universitários ao mesmo tempo. Tornámo-nos adultos em conjunto. A nossa vida andou e anda em paralelo. Conheço-o como a palma das mãos e ele sabe-me de cor. É dos anos e da vida. Da proximidade, da relação que foi de sempre.

Aqui há tempos pedia-me para lhe contar alguma coisa sobre mim que não soubesse. Que coisas há sobre mim que não saibas? Sou transparente. Mantenho as minhas coisas, a minha escrita por exemplo é o meu eu mais pessoal, tenho pensamentos que não partilho. Mas o que pode haver de tão importante que não tenha chegado a ti?

Nesse dia houve uma coisa que não disse. Não é secreta nem incompartilhável, apenas imensamente pessoal. Sobre mim não sabes que rezo todos os dias. Nem isto tem se calhar o peso que querias nem deixa de ser importante para mim.

Mas agradeço sim a Deus pelos dia que nos deu. A todos nós, a ti, à nossa família, às nossas pessoas. Agradeço sempre pela saúde em primeiro lugar. Também pelo amor, pela paz e pela segurança. Agradeço pela vida que temos, por nada nos faltar e por tudo nos correr pelo melhor.

Não vou dizer que também não peço a Deus. Peço sim, depois de agradecer. Peço que o dia de amanhã seja com tanta saúde como o de hoje, com tanto amor, paz e segurança. Peço que olhe por nós, que tome conta.

Depois há dias em que os pedidos são especiais. Ontem e hoje e nos últimos dias, peço a Deus que leve com a mão dele as mãos que tratam o meu avô. Que as segure com força e firmeza, que as conduza no melhor caminho para que absolutamente nada corra menos bem mas tudo pelo melhor. Peço que estes dias, e amanhã em particular, não desvie os olhos e a atenção do meu avô. Porque estes dias e amanhã mais do que nunca ele precisa de saúde e de segurança. Do amor, esse não lhe falta nunca. De Deus, tenho a certeza e de nós em absoluto.

Sobre mim sempre soubeste que o meu avô é um pilar, um dos responsáveis pelos valores que trago escritos no adn, um verdadeiro homem de família, de exemplos, de lições. O que podes não saber sobre mim é que todos os dias agradeço a Deus por nos levar ao colo e que amanhã continuarei a ter motivos para Lhe agradecer. Porque se Deus quiser, vai correr tudo bem.

Andamos em mãos com o projecto do quarto da bébe, que tem sido um desafio por todas as razões, em especial a de nos vermos obrigados a dividir um único espaço em dois - quarto e escritório. Há uma espécie de parede falsa a caminho, forrada com papel às risquinhas mas até lá dificilmente nos conseguiremos abstrair desta dualidade de realidades dentro das mesmas quatro paredes. Nada a fazer, a casa não estica.

Ainda assim, começamos a ter alguns detalhes a dar ambiente e a coisa vai-se construindo aos poucos.

Para já, apontamentos da decoração.

Não fomos ao Mega Picnic, nem ao Nós Música nem a nenhum dos eventos que terão ocorrido na cidade este fim-de-semana e últimos dias mas aproveitamos ao máximo o "evento" casa, que já não acontecia há meses. Diz o P. que sou ligeiramente hiperactiva aos fins-de-semana mas às vezes não há nada melhor que um sábado de sofá.

 

De maneiras que, sexta à noite demos um saltinho ao Mercado da Ribeira, comigo a pensar no meu querido Mercado de Campo de Ourique, que dá 15 a 0 a este (sem ofensa!), depois disso, um copo (de água..!) no Pavilhão Chinês (este sim, fofinho) e eis o auge da actividade outdoor de fim-de-semana.

 

Sábado ficamos por aqui, entre filmes e livros (Anna Karenina bem encaminhada - segundo o meu e-book reader faltam umas 4 horas para o final), um café ao fim da manhã na pracinha à beira de casa, mais um passeio à beira rio ao final do dia e assim se faz um bom dia de descanso. Sem pressas, sem stress. À noite, deitar cedo e cedo erguer, dá saúde e faz crescer.

 

Para domingo, iguais zero planos.

Acordamos cedo, pequeno-almoço demorado, café prolongado e quem sabe se um passeio de bicicleta, se uma ida à baixa, se nada disto. Com calma, que a vida às vezes é devagar.



A H&M está com promoções amigas e fofinhas.

Venha então o fim do dia para irmos lá ver isso!

Não é estranho e curioso que em todas as praias por esse mundo fora, onde passeiam contentes e felizes milhares de mulheres, não se vejam, ou seja fenómeno raro ver, biquinis iguais? Não é incrível? Quantos milhões de biquinis haverá no mundo? E quantas combinações possíveis?

Não, não é uma bebida alcóolica, que afastamos isso do panorama nacional vai para seis meses. É mesmo o protector solar companheiro deste Verão.

Curiosamente só o encontrei ainda num ponto do país. Diz que os ingleses também são fãs e vai daí toca a vender por essas bandas.

De qualquer forma, devia ser igualmente apreciado pelos portugueses porque é bom, bom. Está de resto em vias de substituir de vez os amigos de anos anteriores.

O único senão é a textura. É um creme muito cremoso (passo a redundância), espesso e nem sempre muito fácil de aplicar. Também não é caso de ser preciso esfregar até se ficar sem pele mas só tinha a ganhar se fosse um tantinho mais flúido. Texturas à parte, o cheiro é maravilhoso (algures um côco de países tropicais) e os resultados francamente bons. Hidrata imenso, proteje e o bronzeado fica dourado. 

Posto isto, regressamos ao mundo real mais douradas e com a pele mais bonita, simpaticamente patrocinados por Malibu, que sairá à cena num dos próximos episódios, daqui a dois meses. Até já, já!

Estamos de partida para Portugal, num vá para fora cá dentro ou um país que vale por mil. São cinco dias de sopas e descanso ou, neste caso, sol e praia. Reunimos a literatura de férias (infelizmente a Vogue está fora de horas), juntei todos os biquinis que tenho (nos quais ainda não sei se caberei) e, capricho confesso, comprei vários looks de praia novos para vestir por estes dias. Ora bem, uma pessoa tem de ter desculpas para estas coisas e a minha é que estou grávida e a roupa antiga não serve aos bebés. De modos que vejo na mala dois ou três vestidos, dois calções, túnicas e todo um mundo colorido arco irís, a combinar com o espírito feliz que temos.

Na mala enfiei também todos os produtos de beleza que encontrei em casa, salvo os meus queridos óleos, que me dizem não ser grandes opções - mas devidamente substituídos por cremes para as estrias. Seguem também protectores solares, after sun, hidrarantes e o que falta mesmo é o meu querido, maravilhoso body mist, que os senhores do aeroporto me roubaram incedentemente na última viagem que fizemos.
Ainda assim, o mote é mesmo DESCANSO, zero stress e muito relax. E curtir a barriga.

Este fim-de-semana começamos o projecto "quarto da bébe."

Ainda é um projecto pequenino, como ela, mas aos poucos vai ficando. Temos berço, cómoda, muda fraldas, um carrinho a caminho e várias coisas cor-de-rosa. Temos também projectos de artesanato, carinhosamente patrocinados pela avó e de que havemos de falar, e ainda uma mãe babada (euzíssima, claro está!) que chega a casa e se vai instalar no sofá do quarto a contemplar o que isto vai ser. Dizem que se chama "fazer o ninho" e eu acredito verdadeiramente que sim. Casa é onde o ninho está e estamos a prepará-lo para receber o piriquito mais pequeno. Ainda falta uma imensidão de tempo, eu sei, mas isto corre bastante mais depressa do que imaginei. E gostamos. Gostamos mesmo desta fase.