É agora

Este pequeno espaço já andava moribundo há muito tempo mas eis se não quando chega o golpe final. Homicídio qualificado perpetrado nada mais nada menos do que pelo meu marido.

Isso mesmo.

Querido marido deu-me o caderno mais bonito, perfeito e maravilhoso de que a história tem memória e eu - apaixonada confessa da papelaria - estou perdida de amores e em namoro pegado com o papel. Não quero mais saber de computadores, tablets, ipads, telemóveis; a partir de agora só o cheiro encantador do papel, o toque das páginas, a força da capa, o branco envelhecido à espera de ser escrito me importam. 

Gostei muito deste bocadinho mas não há nada que bata o papel.


(Imagem representativa mas não real)


(Não interpretar à letra o conteúdo deste post).

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