É agora

Este pequeno espaço já andava moribundo há muito tempo mas eis se não quando chega o golpe final. Homicídio qualificado perpetrado nada mais nada menos do que pelo meu marido.

Isso mesmo.

Querido marido deu-me o caderno mais bonito, perfeito e maravilhoso de que a história tem memória e eu - apaixonada confessa da papelaria - estou perdida de amores e em namoro pegado com o papel. Não quero mais saber de computadores, tablets, ipads, telemóveis; a partir de agora só o cheiro encantador do papel, o toque das páginas, a força da capa, o branco envelhecido à espera de ser escrito me importam. 

Gostei muito deste bocadinho mas não há nada que bata o papel.


(Imagem representativa mas não real)


(Não interpretar à letra o conteúdo deste post).

Projectos, projectos, projectos

Era bom que estivesse a falar de trabalho (embora deva confessar que há alguma movimentação nesse campo) mas estou na verdade a falar de uma coisa bem melhor - viagens!

Já disse isto um milhão e quinhentas mil vezes mas vou repetir: trabalho para viajar (também para pagar contas, sustentar a minha filha, comer, mas isso agora não tem qualquer relevância). Viajar é assim uma coisa maravilhosa, tudo de bom, e só não o faço mais porque, bom, na verdade porque sou parva. O P. tem-me dado mais possibilidades de passear do que aquelas que aproveito, mas nem sempre é possível levar a pequenina atrás e por isso acabo às vezes por ficar.

Mas não em Maio / Junho.
Maio e Junho são meses tão cheios de planos que estou até um pouco desorganizada - já marquei na agenda mas ainda assim..
Vamos a contas.

Primeiro, penúltimo fim-de-semana de Maio, homem desafia-me para ir a Milão.
Depois, segundo fim-de-semana de Junho, a aproveitar o feriado, Irlanda, matar saudades do meu irmão.
Terceiro de Junho, o homem desafia-me outra vez, desta feita, Paris.
Último, Portugal, algures entre Coimbra e Viseu, um sítio perfeito, paradisíaco, três dias com casais amigos.

Também já falamos numa escapadinha em Julho, por ocasião do décimo primeiro aniversário de namoro, mas sujeito ainda a confirmação.

De modos que é isto.
Não temos férias há tanto tempo que estou basicamente a contar os dias. Só ouço falar de praia e sol - nos anúncios às agências de viagens, obviamente, porque tem estado de chuva - e quero MUITO desligar a ficha, o computador, os e-mails e concentrar-me só em descansar, aproveitar, namorar e nada fazer. Siga!