Querida tia, de Valérie Perrin

 Valérie Perrin dificilmente desilude. Digo dificilmente porque não amei o Três. Mas todos os outros são mesmo muito bons, sobretudo a A breve vida das flores, que foi dos meus livros preferidos de sempre.

A Querida tia é um universo intrincado e complexo, de imensas personagens mas lê-lo é realmente mudar de mundo, entrar noutra família, noutros amigos, noutras terras. Mergulhar completamente para conhecer estas histórias que se cruzam e cruzaram a vida inteira. Gostei mesmo muito desta viagem e a Valérie escreve maravilhosamente.



Prazer proibido, de Catharin Maura

 Vou-me abster de comentar.



Desejo secreto, de Catharina Maura

Pronto, fechei o loop.

Às vezes é preciso..



Não fossem as sílabas do sábado, de Mariana Salomão Carrera

 Leio bastantes livros. Livros bons, às vezes livros muito bons (ocasionalmente, muito maus também - mas certo está quem diz que devemos é ler muito, bons livros, maus livros e descobrir a diferença entre eles). Já me cruzei com livros inacreditáveis, de que nunca mais me vou esquecer.

Mas depois chegou Mariana Salomão Carrara com estas sílabas de sábado.

E damos como adquirido o ato de sabermos ler. Mas este livro lembrou-me o privilégio que é saber ler. Que privilégio enorme. Isto é uma obra prima como já não me lembrava de ver. Obrigada, Mariana, por esta dádiva.



O último voo do flamingo, de Mia Couto

 Recebi uma recomendação sobre Mia Couto, que é vergonhoso nunca ter lido. Variei imenso entre adorar e não gostar nada. Tem partes lindíssimas e outras nem tanto. Mas achei sobretudo um autor completíssimo. E isso já vale por si.



A noiva errada, de Catharina Maura

 Desculpem, estava errada. De longe que este foi o pior livro dos últimos cinco anos.



O meu nome é Lucy Barton, de Elizabeth Strout

 Elizabeth Strout foi uma autora com quem embirrei no primeiro livro que li mas ainda bem que lhe dei uma segunda oportunidade. OAmy e Isabelle, que li o ano passado, é maravilhoso e a saga Lucy Barton promete ser igual. 

A Elizabeth Strout tem um talento enorme em descrever as peculiaridades das relações humanas e aqui está uma mãe e uma filha que não se viam há anos e que depois disso não se vão ver durante anos, cinco dias num hospital. Vou seguramente para o próximo da saga.



Votos eternos, de Catharina Maura

Ora bem...

Nunca ia ler este livro mas depois aconteceu isto: está no top 10 da note, está no top 10 da wook, está no top 10 da Kobo. E sim, top ten não quer dizer nada mas de repente estava a vê-lo em todo o lado e pensei, ok, porque não?

Coisas boas e más.

A coisa boa é que está selecionado o pior livro do ano, ainda em fevereiro. Pronto, fica despachado. A parte má, é que o livro tem 2400 páginas no kobo (430 em papel) e foi um total desperdício de tempo. Vamos depressa para o próximo para nos esquecermos deste!



Mrs. Dalloway, de Virginia Woolf

 Um clássico é sempre um clássico e este segue a regra. É sempre bom de ler, de aprender, de descobrir. Estava em falta porque já o comecei o ano passado e fui deixando ficar de lado. Mas sem razão. Que saudades da Clarissa!



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