Deep cuts, de Holly Brickley

Há livros que quando terminam nos deixam uma sensação de vazio, como se nos forçassem a uma despedida de um grande, grande amigo que vai partir para nunca mais o vermos. Ele não morreu, a sua vida vai continuar feliz e maravilhosa como até ali, só que já não vamos poder assistir da primeira fila. Nem de nenhuma fila, estará remetido ao silêncio e nunca mais saberemos nada dele. Podemos imaginar que terá sucesso, será feliz. Mas está tudo na nossa imaginação. A Percy e o Joe são esses amigos e eu sinto-me vazia. Quando um livro faz isto, é uma obra prima. Que livro incrível!



Stuck with you, de Aimee Brown

 Os próximos livros vão ser normais, juro!



Carta aberta. À minha filha que faz 3 anos

 Inha,

Ninguém te chama pelo teu nome. És Inha para a toda a gente e se tiveres mesmo de dizer o teu nome, vai ser com diminutivo. Mas sabes o nome completo, que fazes 3 anos e no dia 9 de junho. Dizes: "faço anos num dia especial!" E é verdade, fazes mesmo.

Os teus três anos são a coisa mais incrível de sempre. És simplesmente adorável, tão querida, tão esperta, com os melhores raciocínios e ideias que nem sei de onde tiras. Esta semana disseste que o escorrega, que está partido, era "estúpido" e eu disse-te que não se diz "estúpido" mas tu disseste: "mas quando acontece uma desgraça tu dizes estúpido." E digo! Apanhada pela criança de 3 anos!

Tens imensa piada, conversas imensas, dizes absolutamente tudo, achamos que talvez tenhas sido a que começou a falar de forma mais completa mais cedo. Fazes mil perguntas mas sabes tudo. Nós ficamos totalmente derretidos. Vou ter tantas saudades de ter um bebé! Ainda por cima já dizes que és muito crescida..

Comes sozinha super bem e há um mês e meio deixaste as fraldas. Foi assim uma grande conquista, que achamos que ia demorar imenso mas foi super rápido, quase sem acidentes. Portanto, és oficialmente "one of us". Depois de largos meses a comer super mal e a ser muito esquisita, agora comes tudo muito bem, claro que adoras sobretudo as porcarias, inclusivamente pediste mc donalds nos teus anos. Portanto, um ponto por podermos ir para todo o lado e comeres tudo, mas um ponto a menos por comeres coisas que não devias com esta idade.

Gostas muito de ver televisão mas adoras andas na rua. Vais passear todos os dias com a avó, gostas muito de ir ao supermercado - sobretudo se te derem chocolate! mas adoras brincar lá fora, andar de baloiço, voar na tua trotinete. E adoras controlar as obras. Tens paixão por escavadoras, camiões, gruas. E carros, bolas..! Tivemos de rever o stock de brinquedos e adicionar carrinhos porque não tinhamos nada e gostas muito. Mas de todas as coisas, a preferida acho que será ler livros. Andas sempre com livros atrás, lemos cinquenta por dia. Gostas muito do Senhor Bonifácio, Vampiro Augusto, Não abras este livro, Os pandas que prometeram, o Hotel da Valentina, Trincas.. tantos!

Na semana passada fomos passar o fim-de-semana fora e és um peixe na água, tal e qual as manas. Adoras estar na piscina e brincar na água. Mas também dos parques, baloiços, escorregas..! Gostas da ginástica, que começaste a fazer há um ano e continua a ser giro e de vez em quando dizes que queres ir ao aeroporto para irmos passear. Este ano fomos à Irlanda ver os tios e em outubro tínhamos estado em Copenhaga a antes disso Paris e adoras!

E tens uma coisa com as manas! Têm de estar sempre todas, se falta uma começas logo a perguntar onde está e tens muito esta coisa do pack - embora elas estejam na escola uma parte grande do dia e tu ainda em casa. Mas estás entusiasmada com a escola, que começa em setembro. 

Além das manas, tem um amor gigante pelo N. e pelo G., é uma coisa assim inacreditável. Falas deles a toda a hora, até imaginas que eles estão à tua beira e só os querias convidar a eles para os teus anos. Quando perguntamos como se chama o teu padrinho, embora seja dó o G., respondes que é o N. e o Go. Um pack também estes dois mega amigos, que são TÃO queridos contigo e que adoras.

Usas chupeta para dormir mas durante o dia muitas vezes pedes "as minhas pepezinhas" e fazes um ar adorável a que não podemos resistir. E tens dois bonecos que andam contigo para todo o lado e com que dormes, o Tó e o Ruca. O Ruca era da C. quando era pequena mas o Tó tem uma história gira, porque o compramos na Suiça em 2023 e tu viste-o numa loja que tinha mil brinquedos e quiseste comprar. E eu disse que havia coisas tão giras e aquele bonequinho era assim pequenino e tal. Mas não mudaste de ideias (às vezes as mães dizem disparates) e andas com ele há 2 anos seguidos sem nunca o largar. Agora tenho medo de o perder porque seria difícil comprar um igual. E pronto, ficas muito fofinha com o teu Tó.

Já praticamente não andas de carrinho, queres sempre ir a pé, embora às vezes acabes a pedir colo. E andas muitas vezes na rua de trotinete, a alta velocidade. Nos teus anos pediste uma mota, bolo de chocolate e fruta. 

Vou ter TANTAS saudades desta fase, o tempo passa tão depressa. Eras tão pequenina ainda há dias e agora és altíssima, crescida, falas como gente grande, comes como um adulto e és completamente da malta. Não sei se rio se choro! Tirando as duas chupetas que usas e os dois biberões de leite que bebes um de manhã e outro à noite, não havia mesmo nada de bebé. Mas pronto, ainda assim vais ser sempre a minha pequenina.

Gosto muito, muito de ti. Minha piqui baby.

Parabéns a nós!

Até ao fundo, de Ali Hazelwood

 Pronto, tirei do sistema, o livro de que todo o mundo fala. Mas eu não sou todo o mundo e como tal não vou falar dele!



We were on a break, de Jo Lovett

 Estou numa fase em que só consigo ler à noite antes de dormir e em que os dias são tão longos que já só consigo uma coisa leve e fofa, de leitura rápida e fácil digestão. Por isso tenho ido para escolhas mais básicas, assim amorosas, que se fazem bem, levezinhas, sem pensar. Este foi fofinho, um romancezinho amoroso, de que não me lembrarei de nada em poucos dias. Mas enquanto durou, foi fofo.



Os abismos, de Pilar Quintana

 Gostei muito mas esperava um final diferente. Senti que faltou alguma coisa para fazer dele um mega livro. Ficou só um livro bom, bastante bom até, mas com um final que deixou a desejar - infelizmente.



Burnout, de Sophie Kinsella

 Gostei imenso. Muito leve, apesar do tema, e com tanta verdade sobre o mundo corporativo. Gostei mesmo.



Pequenos fogos em todo o lado, de Celeste Ng

 Fui sem expectativa e gostei bastante da narrativa, da envolvência. Não adorei o fim, confesso, achei que faltou ali alguma coisa. Mas globalmente, uma boa escolha.



My (not so) perfect summer, de Phoebe Macleod

 Acho que foi o livro mais lento que li. 700 páginas no kobo e só na página 699 é que desenvolve. Not my thing definitivamente.



O meu marido, de Maud Ventura

 Que livro!

Fez-me muito lembrar a Mrs. March mas este final...! Que final!



Antes de te deixar ir, de Kennedy Ryan

 Não sei bem explicar o quanto gostei deste livro. O enredo é algo que nunca leio, família, filhos, casamentos. E foi uma experiência super rica. Gostei mesmo muito.



Parte de nós, de Hannah Bonam-Young

 Uma comédia de sábado à tarde, fofinha e amorosa.



O Rouxinol, de Kristin Hannah

 Ora aqui estão 600 páginas que passam como se fossem 100.

Adorei, que história incrível, que livro bem escrito, que mega autora!



Encontro proibido, de Rosa Lucas

 Algumas considerações:

primeiro, é a história de uma advogada estagiária e eu achei de repente que podia matar saudades do direito, com casos complexos e argumentos interessantes;

afinal, é só sexo com o sócio;

coisa que eu teria percebido se tivesse visto esta capa (que no Kobo é a preto e branco e não se vê todo o detalhe).

Isto posto, é fácil perceber: má escolha..



Nem todas as árvores morrem de pé, de Luísa Sobral

 Li críticas muito positivas e fui ver que tal. É muito bonito. Uma bonita história de vida.



Pequena coreografia do adeus, de Aline Bei

 Tinha amado de amor O peso do pássaro morto e este acho que não e tão bom, embora seja maravilhoso. O Pássaro é que era realmente uma obra prima. Mas Aline escreve magistralmente e nunca desilude.



O cheiro dele depois da chuva, de Cédric Sapin-Defour

 Nunca tive cães, embora me peçam muito cá em casa, por isso talvez só perceba em parte este amor. Mas é bonito. Bonito e triste, em igual medida. Para donos de cães, deve ser um tratado de literatura. Para mim, foi um bom livro.



O sol e as suas flores, de Rupi Kaur

 Tenho sentido vontade de ler poesia e tenho-o feito todos os dias um bocadinho. Leio algumas páginas, às vezes sublinho partes que gosto, e depois leio outra coisa antes de dormir. A poesia tem coisas que a prosa não tem, nomeadamente o ritmo. É tudo mais calmo, mais devagar, como uma aula de ioga versus uma aula de cycling. Ambos têm coisas boas mas globalmente o ioga faz-nos muito bem e tenho gostado de descobrir os poemas. Este foi o primeiro que terminei.



Para sempre teu, de Abby Jimenez

 É o terceiro livro desta autora que leio e foi o que gostei mais. É um romance fofinho mas traz muitos temas de saúde mental (fá-lo em todos os livros) mas não de uma forma uto imposta. É leve. E a história, o romance, este encontro entre estas duas pessoas é uma coisa em que conseguimos acreditar, com esta nota super importante de que o personagem masculino é um homem como os homens devem ser. Nada - absolutamente nada! - a ver com Catharina Maura, que só tem relações abusivas. Gostei mesmo de ler este livro, foi assim uma coisa ligeira e amorosa, que me acompanhou duas noites e tive imensa pena quando acabou.



Não há pássaros aqui, de Victor Vidal

A comprovação de que os autores brasileiros são fortíssimos.

Esta história é dura, dura, dura. Má a todos os níveis. Mas incrível, como os grandes livros são!



Querida tia, de Valérie Perrin

 Valérie Perrin dificilmente desilude. Digo dificilmente porque não amei o Três. Mas todos os outros são mesmo muito bons, sobretudo a A breve vida das flores, que foi dos meus livros preferidos de sempre.

A Querida tia é um universo intrincado e complexo, de imensas personagens mas lê-lo é realmente mudar de mundo, entrar noutra família, noutros amigos, noutras terras. Mergulhar completamente para conhecer estas histórias que se cruzam e cruzaram a vida inteira. Gostei mesmo muito desta viagem e a Valérie escreve maravilhosamente.



Prazer proibido, de Catharin Maura

 Vou-me abster de comentar.



Desejo secreto, de Catharina Maura

Pronto, fechei o loop.

Às vezes é preciso..



Não fossem as sílabas do sábado, de Mariana Salomão Carrera

 Leio bastantes livros. Livros bons, às vezes livros muito bons (ocasionalmente, muito maus também - mas certo está quem diz que devemos é ler muito, bons livros, maus livros e descobrir a diferença entre eles). Já me cruzei com livros inacreditáveis, de que nunca mais me vou esquecer.

Mas depois chegou Mariana Salomão Carrara com estas sílabas de sábado.

E damos como adquirido o ato de sabermos ler. Mas este livro lembrou-me o privilégio que é saber ler. Que privilégio enorme. Isto é uma obra prima como já não me lembrava de ver. Obrigada, Mariana, por esta dádiva.



O último voo do flamingo, de Mia Couto

 Recebi uma recomendação sobre Mia Couto, que é vergonhoso nunca ter lido. Variei imenso entre adorar e não gostar nada. Tem partes lindíssimas e outras nem tanto. Mas achei sobretudo um autor completíssimo. E isso já vale por si.



A noiva errada, de Catharina Maura

 Desculpem, estava errada. De longe que este foi o pior livro dos últimos cinco anos.



O meu nome é Lucy Barton, de Elizabeth Strout

 Elizabeth Strout foi uma autora com quem embirrei no primeiro livro que li mas ainda bem que lhe dei uma segunda oportunidade. OAmy e Isabelle, que li o ano passado, é maravilhoso e a saga Lucy Barton promete ser igual. 

A Elizabeth Strout tem um talento enorme em descrever as peculiaridades das relações humanas e aqui está uma mãe e uma filha que não se viam há anos e que depois disso não se vão ver durante anos, cinco dias num hospital. Vou seguramente para o próximo da saga.



Votos eternos, de Catharina Maura

Ora bem...

Nunca ia ler este livro mas depois aconteceu isto: está no top 10 da note, está no top 10 da wook, está no top 10 da Kobo. E sim, top ten não quer dizer nada mas de repente estava a vê-lo em todo o lado e pensei, ok, porque não?

Coisas boas e más.

A coisa boa é que está selecionado o pior livro do ano, ainda em fevereiro. Pronto, fica despachado. A parte má, é que o livro tem 2400 páginas no kobo (430 em papel) e foi um total desperdício de tempo. Vamos depressa para o próximo para nos esquecermos deste!



Mrs. Dalloway, de Virginia Woolf

 Um clássico é sempre um clássico e este segue a regra. É sempre bom de ler, de aprender, de descobrir. Estava em falta porque já o comecei o ano passado e fui deixando ficar de lado. Mas sem razão. Que saudades da Clarissa!



Never ever getting back together, de Phoebe Macleod

 Não prometia nada de especial e não foi de facto nada de especial. Aquela comédia básica de sábado à tarde, que na semana seguinte já ninguém se lembra. Neste caso, uma das mesmo nada de especial.



O peso do pássaro morto, de Aline Bei

Comecei pelo segundo mas o próximo vai ser sem dúvida o primeiro. Alice Bei é poesia em estado puro, escrita em forma de prosa. Que tratado de beleza. Muito, muito bonito. Infinitamente triste e completamente poético. Que livro! Que sorte a dos leitores poderem ler algo assim.



As Primas, de Aurora Venturini

 Há coisas engraçadas. Todos os anos fazemos cá em casa uma carta ao pai natal. As crianças pedem os brinquedos que gostavam de ter e os adultos pedem uma coisa, geralmente simbólica.

Este natal queria ter pedido o Querida Tia, da Valerie Perrin mas escrevi a carta e, sem querer, escrevi que o livro que pedia era As primas. Foi um erro, dado ser tudo família.

O Pai Natal cá de casa, lendo a carta, fez o que lá dizia e ofereceu-me precisamente As Primas.

E eis o que sucedeu: o livro é inacreditável. E a autora, que foi escrevendo várias coisas ao longo da vida, só teve todo o reconhecimento que merecia com a publicação deste livro, tinha ela 85 anos. Portanto, lição número um logo aí: não desistir.

A história é duríssima, a vida das Primas é miserável em imensos aspectos, a personagem principal, a Yuma, fez-me lembrar a Paula Rêgo muitas vezes. E adorava que os quadros dela fossem reais. Uma história espetacular num livro mesmo, mesmo bom. Ainda bem que me enganei!



Uma questão de conveniência, de Sayaka Murata

 Confesso que não tendo muito para os romances japoneses mas este surpreendeu-me pela positiva. A personagem é daquelas de quem gostamos e a história uma sátira à pressão social de ser igual aos outros. Ainda há dias ouvia alguém dizer que "todas as mulheres querem casar e ter filhos" - e eu reclamei contra esta ideia, embora seja uma mulher casada e com filhos. E este livro vem criticar imensamente essa ideia, na voz de uma personagem bastante peculiar. Gostei bastante e lê-me bem.



Correr para vencer, de Phill Knight

Na saga de janeiro sobre os livros deixados a meio (e isto meio que rima, não rima?), acabei um que vinha de agosto e se na altura, férias, calor, bom tempo, me custou a ler, agora acho que ainda foi mais custoso, comigo a adormecer algumas vezes.

Este é um exemplo clássico de um livro que podia ser fascinante, porque a história é incrível, mas que é tão, tão aborrecido que já nem se consegue ouvir falar na Nike. A escrita é lentíssima, totalmente dispersa em pormenores sem relevância alguma e o ritmo é mesmo parado. Custou-me muito ler e tenho pena porque devia ser só um livro espetacular. Mas fiz o esforço para ler (sei que muitas pessoas não se identificam com este conceito de "não deixar livros a meio", já que de facto há tanta coisa boa para lermos, porquê perder tempo com o que não vale a pena? Mas não sei explicar, gosto da sensação de terminar), dizia eu, fiz o esforço para ler e ainda por cima tem uma parte tão triste no final,que quem me dera mesmo nunca ter pegado dele.

Vou seguir para o próximo livro deixado a meio (são cinco no total, dois lidos, três por ler) e arrumar este na última prateleira da estante.



O dia em que deixou de nevar no Alasca, de Alice Kellen

 Li este livro no Kobo, sendo que o meu Kobo é ainda a preto e branco e da capa não ficou totalmente claro o que seria. Mas olhando a cores, teria concluído o estilo - e eventualmente não teria optado por ele.

Percebemos todos com este roxo, os flocos de neve e a miúda, que estamos perante um Young adult, que não é um estilo que eu aprecie imensamente porque a complexidade dos adultos é geralmente mais rica do que a simplicidade dos mais novos (e sim, é um discurso de velha mas eu vivo bem com isso). Curiosamente, comecei a ler e a história envolveu-me bastante, até determinado ponto nem sabia bem como ia acabar - mas depois ficou óbvio - e há de facto uma coisa que não acontece aos adultos menos young que é a capacidade de simplificar. Ou antes, a capacidade de não complicar. Se é isto que quero, vou-te dizer e pronto, simples. Nos romances adultos há muito pensamento envolvido, muitos "e se..?", muitos "é melhor não.." e portanto enrolam mais ainda que toda a gente já saiba para onde eles vão.

Isto dito, foi melhor do que esperava, sendo obviamente um livrinho e não um livrão. Mas pronto, fomos felizes juntos e venha o próximo!



Salvo o meu coração, tudo está bem, de Héctor Abad Faciolince

Decidi que janeiro ia ser um mês de recomeços no que à leitura diz respeito. Por isso fui recuperar todos os livros que comecei mas não terminei em 2024 e vou terminá-los. Primeiro porque não gosto de deixar livros a meio; segundo porque, de alguns, tenho mesmo boas referências e é necessário dar-lhes uma segunda oportunidade.

O caso particular deste não foi uma recomendação mas um daqueles casos em que estava a passear por corredores de livros e me cruzei com este, que tem uma capa fabulosa e um título incrível. 

A história é a de um Padre que, por ter um problema de coração grave, foi morar temporariamente para casa de uma mulher e dos seus filhos, enquanto esperava um transplante e que isso mudou definitivamente a sua vida. A premissa é muito boa. O livro também. A história é contada por um outro Padre, melhor amigo do principal e gostei muito. Não sei porque o tinha deixado a meio mas ainda bem que voltei a pegar nele.



O quinto filho, de Doris Lessing

 Incrível. Gostei muito, apesar de ser super duro. Uma história pesadíssima (mas os bons livros são todos, não são?). Li-o e dois dias. Não recomendo a quem esteja grávida ou a querer engravidar. Não sendo o vosso caso, go for it!



De volta a ti, de Amy Lea

 Mais um sábado à tarde no sofá, com lareira, mantinha e um chocolate quente. Leu-se mas não é incrível.



Top 3 livros 2024

 Foi um ano cheio em livros - li 40, o que já não acontecia há muito tempo. Não li imensos que me tenham arrebatado e por isso o Top 3 foi fácil. Na verdade, li imensa porcaria este ano. Mas há 2 que se destacam, de longe. E o último deste pódio foi um guily pleasure para fechar o ano.

Disto isto, rufem os tambores!

O Top 3 de livros de 2024 é...


Deus na Escuridão

Torto Arado

Romance em Férias