A rapariga que lia no metro
No Verão comecei a ler um "manual de escrita criativa", em que um dos conselhos é: ler muito. Ler tudo, livros bons, livros maus, ler, ler, ler. Como essencial à escrita.
Enquanto li "a rapariga que lia no metro" lembrei-me imensas vezes deste conselho. Lê bons livros mas lê maus livros também para perceberes as diferenças.
"A rapariga que lia no metro" é, para mim, um mau livro. A história é a correr, não faz sentido, não está escrita de forma particularmente bonita, há imensos vazios, as coisas não seguem um caminho lógico. Nem me lembro de não gostar de um livro que, em princípio, parece normal (o Bukowsky não conta!) e ter tanta dificuldade em terminá-lo. Foi com esforço, mas já passou! Venha o próximo.
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