A quarentena divide-se entre quem tem filhos e quem não tem

Era só isto.


Se as rotinas fossem para cumprir

Acordo às sete ou seis e meia e começo a trabalhar, sensivelmente até às 9; já tem acontecido a esta hora ter feito pão.
Às 9, hora em que elas geralmente acordam, visto-as e dou pequenos-almoços. Abro as camas, as janelas e arrumo a roupa do dia anterior. A C. começa uma aula que durará sensivelmente uma hora enquanto que a I. brinca. Ocasionalmente dura duas horas. Nesse tempo trabalho e espreito a I. mas tenho de acompanhar as aulas porque a C. se aborrece (e esta realidade é bastante diferente).
No fim das aulas brincam as duas juntas enquanto eu trabalho e às onze fazemos pausa para o lanchinho do meio da manhã. É nesta hora que ponho uma máquina da roupa a lavar e oriento o almoço, quando possível. E faço as camas. E tiro a loiça da máquina, se lavou no dia anterior. Tento trabalhar mais uma hora, com um olho no computador e outro nas crianças. Elas querem atenção e eu sinto-me culpada.
Ao meio dia e pouco vou concluir o almoço enquanto elas brincam lá fora e apanham sol. Ponho a mesa. Estendo a roupa que já lavou. Andamos dentro e fora a viajar almoços e crianças.
Almoçamos geralmente pela uma, em família.
No fim do almoço, arrumo a cozinha e varro o chão e passo as bancadas, se conseguir tiro alguma coisa para o jantar. Na hora de almoço também tento fazer alguma das tarefas domésticas desse dia: se for segunda ou quinta, por exemplo, limpo o pó.
A I. vai dormir a sesta pelas duas, hora em volto ao trabalho. A C. joga consola meia hora. Depois faz algumas tarefas da escola. Se for terça, tem aula de dança às três. E eu também, vá. Vou trabalhando e danço mas sinto que na verdade estou a equilibrar sete bolas no ar enquanto atravesso de um prédio para o outro em cima de um arame.
A I. acorda por volta das quatro, quatro e meia. Dou lanche às duas. Espero que brinquem um bocadinho juntas para que eu possa tentar trabalhar. Sinto uma culpa imensa.
Se for terça temos aula de música às cinco e meia.
Às seis fecho oficialmente o primeiro turno e deixo-as ver televisão até às sete, hora durante a qual faço o jantar, ponho a mesa, apanho a roupa e faço outras das tarefas domésticas do dia: aspirar, passar a esfregona, limpar as casas de banho - depende do dia.
Pouco depois das sete estou a dar-lhes banhos, alternando as lavagens de cabeça, um dia uma outro dia outra (mas sempre de dois em dois dias) e vestir pijamas. Acabo o jantar e ponho a mesa.
Jantamos sempre antes das oito, em família. Alterno peixe com carne, batatas com arroz e viva a criatividade. Onde nunca bebíamos, apetece-nos em muitos jantares um copo de vinho. Arrumamos a cozinha, varremos o chão, passamos as bancadas e brincamos todos.
Começamos a ir deitar pouco depois das nove, lavar dentes, xixis, histórias, boa noite e até amanhã. Se for terça ou sábado, um de nós ainda passa a ferro. Ou acabo outra tarefa que não tenha conseguido. Todos os dias arrumamos os brinquedos e a mesa onde trabalhamos. Se for preciso, e muitas vezes é, voltamos ao trabalho outra vez.
Às onze ou meia noite gostava de me sentar a ler, escrever, ver televisão mas é raro. Geralmente adormeço antes. Mas não sem primeiro tomar banho. E ver a agenda para o dia seguinte, que tem todos os planos, horários, tarefas, refeições.
Ao sábado ou domingo de manha fazemos uma limpeza mais profunda, pomos todos os tapetes ao sol, mudamos as camas, trocamos lençóis, aspiramos sofás. Os vidros hão-de ser limpos de quinze em quinze dias. Mas no entretanto já lavamos todas as cortinas, todas as capas dos sofás, almofadas. As cobertas, colchas, capas de edredão estão na fila. No entretanto também, fizemos bolos de iogurte, madalenas, salame de chocolate e pizza. Cozinham as miúdas e nós e estamos mesmo a dar tudo, todo o dia, todos os dias. O tempo não pára. Fossem todas as rotinas para cumprir assim.

8 anos!

Lia a Pipoca, que deixei de ler. E lia a Cocó, que cada vez gosto mais. Conhecia uma imensidão de blogs e agora só acompanho aqueles que me parecem já de amigos. Tinha a mesma projeção e conhecimento público que agora e exactamente por isso nada mudou. Ser anónimo continua a ser das melhores vantagens deste espaço e é também por isso que gosto tanto dele. Ainda me custa a crer que já tenham passado OITO ANOS! Casei, tive uma filha, tive outra filha, viajamos, mudamos de cidade, mudei de funções, mudamos de casa quatro vezes, compramos a nossa casa da praia, fizemos amigos novos, fomos a imensos casamentos, vimos nascer outros tantos bebés, multiplicamo-nos todos - e por aqui houve sempre, em maior ou menos número, registos da nossa vida para recordar sempre. E assim serve a mesma finalidade do primeiro dia e por isso se vai mantendo. Meu crescido! Parabéns a nós!

O exercício de relativizar problemas com outros problemas pode ser muito arriscado.

A pessoa pensa:

- ok, isto é mau mas apanhar corona vírus seria muito pior.

Mas depois, continua a pensar..
- Espera lá, apanhar corona vírus?

Não, mas muito pior que isso era ficar com pneumonia na sequência.

- Como assim, posso apanhar pneumonia?

Não, mas espera.. morrer era pior ainda.

- Como assim, morrer?

Deu para perceber a lógica?
De raiz, temos de resolver o problema sem o tentar diminuir com um problema maior porque isso acaba numa bola de neve gigante de problemas e onde a pessoa tinha a formiga, tem o dinossauro (e ficou maluca).

Pronto, era só isto.
Agora vou meditar.

O teu rosto será o último

Ora bem.. que dizer?
Recebi este livro de uma amiga no Natal e marinou até aqui. Peguei nele num destes últimos dias e li-o bastante rápido mas não sei o que pensar sobre ele. A história tem tudo para ser totalmente surpreendente no final, uma coisa mesmo "o quê?! como assim?!" mas eu não percebi! A sério, fiquei ali do género.. o que me escapou? Indecisa entre o deixar lá e o voltar atrás para ler. Há ali uma base no 25 de Abril e retrata a história de uma família mas em várias linhas paralelas, que se cruzam em dado ponto e no fim mostram o tchana! final mas eu não cheguei lá. Claramente estupidez minha (que isto de dez dias em casa, a pessoa já não dá para tudo!). Mas fiquei com imensa pena. Custou-me um pedaço ler o livro, porque é muito forte em muitas coisas e eu gosto de coisas levas, mas ao mesmo tempo não consegui não ler. O miúdo é muito particular. A mãe morre de cancro, o pai suicida-se, a avó materna tinha morrido atropelada por um comboio, o avô paterno morto pela polícia. Há personagens que não tem olhos, pernas, mãos ou braços. E há animais a serem torturados. É violento. Não faz em nada o meu género mas acredito que é um bom livro, em especial para quem tiver a sorte de o perceber na totalidade. Fica a sugestão.


Still reporting from home!

A nossa quarentena começou precisamente há dez dias: estamos há dias em casa, os quatro, apenas uma ou outra saída urgente minha ou do meu marido (supermercado uma vez; farmácia outra) e de resto aqui estamos. Fizemos regras, rotinas, tabelas, organizações mas nem sempre as conseguimos cumprir. Tento lembrar-me que, além da saúde, o mais importante é mantermos a calma e lembrarmo-nos sempre que para os miúdos é tão difícil (ou mais!) do que para os adultos. Num dia eles iam à escola, estavam com os amigos e viam o sol; no dia seguinte foram fechados em casa. E sim, claro que explicamos o básico (à mais velha) sobre os tempos actuais mas naturalmente eles não alcançam o verdadeiro significado. Na verdade, acho que às vezes eu também não. Confesso que ainda há momentos em que julgo que estamos num filme qualquer de mau gosto mas não tarda acaba tudo. Parece tudo demasiado irreal para ser verdade.

Depois de dez dias fechados em caso ainda não batemos uns nos outros e devo ser sincera e dizer que o saldo é, apesar de tudo, positivo. Consigo ter as crianças alimentadas e a casa limpa. Arrumada, naturalmente que não. Para isso planeei todos os almoços e jantares até início de Abril e tenho uma tabela de lides domésticas com uma ou duas coisas todos os dias. 
A C. tem aulas todos os dias de manhã, através dessa coisa absolutamente maravilhosa chamada Zoom, que salva a nossa vida! Tem três aulas diferentes (e eu já pedi também o balett e a dança!) e ajuda a manter o contacto com a escola. A pequenina tem aula de música uma vez por semana, que é o momento alto!
Quanto a nós, as nossas empresas puseram-nos em casa a trabalhar e devo dizer que conjugar o trabalho com a vida tem sido o mais desafiante. É muito difícil entreter crianças e fazer reuniões ao mesmo tempo. Sendo certo que se isto fosse coisa para durar dois ou três dias, eu teria de aceitar que elas vissem mais televisão que o normal, mas sendo coisa para meses, elas não podem (simplesmente não podem) passar o dia entre televisão, consolas e telemóvel. A C. pinta e faz legos mas pede atenção e quer que brinque com ela; a I. não se pode desviar os olhos meio minuto que ela já deu cabo de qualquer coisa e pôs em risco a saúde (e o medo que eu tenho de alguém precisar de ir ao hospital?). Por isso claro que trabalho, não tenho remédio, mas acordo muitas vezes às seis e meia / sete da manhã para trabalhar duas horas antes de elas acordarem e volto a fazer o mesmo quando elas vão dormir para compensar os bocados em que durante o dia não consigo. No meio ainda é preciso fazer pequenos-almoços, lanchinho da manhã, almoço, lanche e jantar, banhos, roupas, limpezas, passar a ferro. Quando nos deitamos podíamos jurar que passou um comboio em cima de nós!

Por outro lado no entanto, nunca fizemos tantas calls com amigos, nunca falamos tanto com as pessoas, nunca se partilhou tanto tanta coisa boa e também é preciso pensar nisso. Procuro só espreitar as notícias uma vez por dia e na diagonal porque ter a informação toda assusta-me. A maior parte das vezes prefiro ver os vídeos e imagens das milhares e milhares de piadas que se têm feito sobre isto. É muito preciso rir. E ter calma, não sei se já disse. Admito que eventualmente iremos sair desta e retomar a vida normal (ou o que isso será, vamos ver) mas não estou ainda a ver a luz ao fundo do túnel, confesso. Há muita coisa a mudar. Espero conseguir lembrar-me sempre de fazer um dia de cada vez, inspirando, expirando, não pirando. E haja saúde! Força para todos! 

Ainda no campo das coisas boas (quase que me esquecia desta!)

Fizemos uma vídeo chamada com uns amigos de Lisboa e de Aveiro, mostramos os miúdos, o que estávamos a fazer, eles e nós, grande algazarra, grande festa.. até que um deles diz:

- tenho uma coisa para vos mostrar!
Eu pensei que ia ser uma consola de jogos (não faço ideia porquê).

Mas totalmente de surpresa, mostram a barriga dela, grávida do terceiro filho.

Para já, isolamento social zero - amigos felizes 1!

Reporting from home

De momento só me consigo lembrar de coisas boas que têm acontecido.

- A nossa escola fechou mas criou um mote maravilhoso para cuidarmos todos de todos;
- Troquei com uma amiga pastilhas da máquina por legumes e quando nos veio deixar o saco à porta para a troca, trazia legumes, fruta, pão fresco, bolachas, biscoitos. E eu quase que chorei;
- Fizemos um clube do livro on-line (que durou três horas e foi quase tão bom!);
- "Saímos" à noite com os amigos, através de uma aplicação que nos ligou a todos por vídeo - e não estávamos todos "juntos" desde 2018;
- O grupo do clube do livro criou em todos uma onda de amizade e entreajuda que tem sido mesmo bonito de se ver;
- A nossa parede de ardósia está cheia de desenhos e das regras que criamos para vivermos vinte e quadro horas por dia em casa:

1. Ser amigos
2. Dizer por favor, obrigado e desculpa
3. Partilhar
4. Respeitar
5. Ter calma
6. Rir muito!
7. Brincar
8. Televisão só de tarde
9. Não arrancar as coisas das mãos
10. Não ficar doente
11. Dar mimos
12. Ser uma família feliz!

O capitão saiu para almoçar e os marinheiros tomaram o navio

De um livro absolutamente maravilhoso (último post) para a pior coisa de sempre: por favor, não leiam este livro. Tão péssimo, tão péssimo! O que é pena porque o título é imensamente promissor mas depois não se aproveita uma vírgula.
O senhor em causa é um autor muito conceituado, super famoso, deveras importante mas este livro é o diário dos últimos anos dele e... claramente o senhor não foi feito parra diários - sendo que eu não li (nem vou ler) a restante bibliografia.
Não parei a meio (ou a um quarto) porque me custa parar livros a meios e também porque o acabei numa manhã mas foi uma completa desilusão. Paz à sua alma mas fraco, fraquinho.


Mulherzinhas

A história da escolha deste livro é muito simples: a pessoa não consegue ir ao cinema ver os filmes nomeados para os óscares; a pessoa escolhe um livro de um filme nomeado; e faz de conta que viu. Sendo que neste caso (como na generalidade) certamente o livro bate o filme!

Isto para dizer que ADOREI as Mulherzinhas. 
Possivelmente já me devia ter cruzado com ele em criança, mas ainda bem que só li agora porque não teria feito sentido. Um livro absolutamente cheio de amor, de coisas importantes, de laços, de relações fortes, de família. Tão, tão bonito. As coisas mais simples da vida num conjunto de aventuras de quatro irmãs. Altamente recomendado!


Tive uma experiência social interessante

O meu marido tem vindo a desenvolver esta teoria ao longo dos tempos mas no fim-de-semana passado fui comprová-la in loco.
Como tinha dito algures, o homem teve um evento de trabalho e eu fiz de lapa, acompanhando-o qual esposa amorosa. Naturalmente que isto não tinha nada a ver (absolutamente!) com a circunstância de ter sido num hotel top em Tróia (nada a ver!).

Em todo o caso, chegamos sexta-feira perto da meia noite, entramos os dois na recepção, de imediato várias pessoas que já lá estavam para a mesma finalidade se aproximaram dele e houve ali um misto de conversa com check-in, que abreviou este último. Abreviou de tal forma que só ele deu os dados de identificação, fazendo de mim uma absoluta clandestina nesta estadia.

Ora, no dia seguinte as reuniões começaram bastante cedo, pelo que quando desci para o pequeno-almoço, ali pelas nove da manhã, senhor meu marido já não estava. De modo que eu entrei na sala, comi o que me apeteceu (que na realidade foi pão com manteiga e leite e pouco mais - quem nasce lagartixa não chega a jacaré!), saí e não dei cavaco a ninguém.
Igualmente, passei depois pela recepção para pedir toalha para a piscina, ao que o senhor me entregou uma toalha sem qualquer pergunta, do género no mínimo quem é a senhora? Sendo certo que mesmo que eu me identificasse, não constaria dos hóspedes do hotel porque, lá está, euzinha não fez check in algum.
Depois disso passei duas horas da minha manhã na piscina do spa, entrando e saindo sem qualquer pergunta.

De onde - experiência social interessante - acho que fica comprovado que qualquer pessoa com um mínimo de lata se pode infiltrar num hotel e fazer vida sem qualquer problema. Em dois dias que lá estive - domingo repetiu tudo igual - ninguém perguntou nada e eu andava livre, solta, fresca e fofa, como se fosse tudo meu.

Ora, fosse eu uma pessoa com lata mínima (que não sou) e passava a testar o conceito todos os fins-de-semana em hotéis desta vida. Fura casamentos, hotel edition! Ainda faço disto vida, vão ver!

02 vinte vinte

Vamos à Irlanda casar o meu irmão. Jantamos com amigos com quem fomos ao Planetário, à Branca de Neve e lanchar fora e que foram almoçar a nossa casa. A C. teve três festas de anos e a uma delas fomos os quatro. Almoçamos na praia num dia de sol. Inscrevemos a C. na nossa escola para a próxima fase. A I. também está inscrita. No entretanto, a educadora da C. mudou e foi um dia de alguma confusão. O P. e eu saímos para jantar a dois. Acabei a Amiga Genial (mas há mais três a seguir) e comecei as  Mulherzinhas de Louisa May Alcott. Foi Carnaval e houve desfile com Pandas e Frozens. O meu marido fez-me uma surpresa maravilhosa e acabamos Fevereiro e entramos em Março num pack de quatro a ser feliz.

Choose Happy

Tenho várias paranóias, stresses, filmes, cenas; há coisas tão absurdamente simples que me tiram totalmente do sério, que não sei o que é pior, se me chatear, se me chatear por coisas tão insignificantes. Fico ansiosa e nervosa e muito séria mais vezes do que gostaria. E ultimamente noto que há muitas ocasiões em que devia estar a sorrir mas estou de sobreolho franzido e ar preocupado porque está alguma coisa a correr em segundo plano na minha cabeça. A minha atenção foca-se muitas vezes no lado menos bom, concentro-me no que é pior, mesmo que seja a mais ínfima parte, aquele detalhe. Nem sempre consigo ver o todo e tendo para o negativismo mais vezes do que me orgulho. Tenho um prato com muita força a pender do outro lado da balança e que me ajuda a relativizar mas sei honestamente - levo trinta e três anos disto de ser eu - que está tudo em mim. Toda a força necessária para ver o sol. Porque há sempre dois lados para ver as coisas e está em todo o meu ser a capacidade de escolher ver o melhor. E ser melhor também. 
Este ano quero-me lembrar disto todos os dias. Lembrar todos os dias que tudo é feito de escolhas e eu posso escolher, eu devo a mim mesma e à minha vida escolher sempre o lado positivo, o melhor lado de tudo. Olhar para as coisas de frente e não de lado, retirar de tudo o seu melhor e pensar sempre, ter sempre presente, lembrar todos os dias que temos o dever de escolher sermos felizes. Sobretudo dentro da nossa cabeça. Ámen. 


1 de Março!

Se a minha mãe tivesse um blog o post de hoje era para mim, aquela segunda-feira depois da sexta-antes em que todas as colegas diziam que já não voltava ao trabalho porque eu ia nascer (ou talvez isto tenha sido no parto do meu irmão?). Era quase Carnaval e chovia. Ou estaria sol? E foi de tarde, ali às quatro. Nasci no mesmo sítio da minha filha - essa eu sei! - e era linda e maravilhosa, como os filhos são (espero eu!).

Não tendo a minha mãe um blog, e não me lembrando eu do meu nascimento, fico-me pela alegria de aqui andar, da sorte imensa que tenho na vida, na gratidão gigantesca que não sei expressar por tudo o que tenho: as minhas filhas e o meu marido, os meus pais e o meu irmão, a minha família e os amigos. E acima de todas as coisas, sermos saudáveis. Nunca escala de zero a cinco em que cinco é muito satisfeito, isto tudo é muito mais que dez. Trinta e três vezes OBRIGADA.