Volta sempre a onde foste feliz
Na semana passada, passamos um feriado maravilhoso em Coimbra, cidade onde tudo começou e onde fomos tão, tão felizes (eu pareço o Malato, sempre com isto de ser feliz aqui e ali). Voltar à Universidade onde estudamos, mas desta vez com uma filha, é assim um misto gigante de emoções.
Começamos o dia no Portugal dos Pequenitos, onde andamos no meio de casas e casinhas, com a C. a fechar todas as portas e janelas, mais preocupada com a organização do que com o passeio.
Almoçamos do outro lado do rio, na esplanada em pleno Novembro. A C. sentada à mesa connosco, a comer da mesma comida, tal e qual uma menina grande.
Fomos ver a ponte e o chafariz e seguimos para a Universidade, delírio total da piolha que correu no pátio e na terra e chorou para vir embora. Fomos ainda à rua onde morei e só não voltamos à melhor pastelaria da cidade por manifesta falta de tempo. Mas havemos de voltar.
Incutir o espírito Coimbra é a missão para os próximos dezasseis anos, na esperança de que ela queira seguir estes passos e tirar o curso na cidade em que ser estudante é muito mais do que estudar.
(P.S.: isto são só sonhos de quem viveu Coimbra)
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