"Liberdade é pouco. O que eu quero não tem nome"

Discutia frequentemente com um amigo qual o nosso direito mais importante. De todos os que a lei nos dá, por qual devemos estar mais gratos? Qual o mais necessário?

Eu falava em liberdade. Ele em propriedade.

Propriedade não no sentido material mas de segurança, de protecção, de garantia de que o que conquistamos é nosso, que não será invadido ou retirado.

Liberdade em todos os sentidos. De movimento, de expressão, de pensamento.

Parece-me honestamente que, sem pensar muito no assunto, a maioria ia na liberdade. Se não formos livres, de que nos serve a propriedade? Mas no fundo entendo também o argumento dos proprietaristas e nem me parece tão descabido assim. Que me perdoe o 25 de Abril.

Mas se não é pela propriedade que vivemos presos (ou livres numa prisão), certamente não será pela liberdade.

Hoje discutia-se ao almoço entre amigos se se deve ou não fazer um esforço num caminho por um trabalho melhor. Se compensará ou se devíamos todos ser mais comodistas.
Verifico que há de tudo entre nós. Dos conformistas aos inconformados. De quem não pretende sair de onde está nem ir mais longe e de quem se prepara para mudar de continente. Devemos acomodar-nos com o confortável que temos ou vai haver sempre alguma coisa que nos move mais? Pelo que somos, liberdade ou propriedade?

1 Coisas dos outros

  1. acho que são poucas as pessoas que dão valor à liberdade porque nunca se viram privadas dela ou conheceram "mundos" onde ela não existe. também valorizo muito a liberdade, é um bem muito precioso! beijinho

    Blog | Facebook

    ResponderEliminar