Educação da Tristeza, de Valter Hugo Mãe
Lobos, de Tânia Ganho
A Tânia Ganho é uma das minhas autoras preferidas. Não só escreve maravilhosamente como as histórias são tão fortes, tão envolventes, tão inacreditáveis. Sou muito fã, mesmo. Leiam, leiam, leiam!
O amor mora aqui, de Jojo Moyes
A única coisa que li da Jojo Moyes foi o Mensageiras da esperança que é um livro incrível que li já há uns anos mas de cuja história ainda me lembro bem. Não voltei a esta autora mas ela publicou agora um novo e porque não?
"O amor mora aqui" tem uma história madura, nos quarentas das pessoas, com casamentos, trabalhos, filhos, divórcios, pais. É uma história muito rica do ponto de vista da narrativa e podia ser a história de muitos de nós. Gosto sempre de ler estes livros, versus aqueles romances arrebatadores de paixões aos trintas, porque me trazem imensa realidade. E por isso gostei muito desta história. Lê-se bem, é bom para férias, mas os temas são nossos, de todos os dias. Recomendo!
Uma vida incrível e maravilhosa, de emily Henry
Emily Henry nunca desilude. Alguns livros são melhores do que outros mas nunca são maus (tirando um deles, talvez um bocadinho). Entretêm sempre bem, passamos ali um bocadinho e está ótimo. Escolhi estes para uma pequena pausa em modo férias e foi em 3 dias. Acho que digo sempre isto, mas se começarem Emily Henry, sugiro começarem pelo romance de verão, que continuo a achar mais engraçado. Mas este não está mal..
Deep cuts, de Holly Brickley
Há livros que quando terminam nos deixam uma sensação de vazio, como se nos forçassem a uma despedida de um grande, grande amigo que vai partir para nunca mais o vermos. Ele não morreu, a sua vida vai continuar feliz e maravilhosa como até ali, só que já não vamos poder assistir da primeira fila. Nem de nenhuma fila, estará remetido ao silêncio e nunca mais saberemos nada dele. Podemos imaginar que terá sucesso, será feliz. Mas está tudo na nossa imaginação. A Percy e o Joe são esses amigos e eu sinto-me vazia. Quando um livro faz isto, é uma obra prima. Que livro incrível!
Stuck with you, de Aimee Brown
Carta aberta. À minha filha que faz 3 anos
Inha,
Ninguém te chama pelo teu nome. És Inha para a toda a gente e se tiveres mesmo de dizer o teu nome, vai ser com diminutivo. Mas sabes o nome completo, que fazes 3 anos e no dia 9 de junho. Dizes: "faço anos num dia especial!" E é verdade, fazes mesmo.
Os teus três anos são a coisa mais incrível de sempre. És simplesmente adorável, tão querida, tão esperta, com os melhores raciocínios e ideias que nem sei de onde tiras. Esta semana disseste que o escorrega, que está partido, era "estúpido" e eu disse-te que não se diz "estúpido" mas tu disseste: "mas quando acontece uma desgraça tu dizes estúpido." E digo! Apanhada pela criança de 3 anos!
Tens imensa piada, conversas imensas, dizes absolutamente tudo, achamos que talvez tenhas sido a que começou a falar de forma mais completa mais cedo. Fazes mil perguntas mas sabes tudo. Nós ficamos totalmente derretidos. Vou ter tantas saudades de ter um bebé! Ainda por cima já dizes que és muito crescida..
Comes sozinha super bem e há um mês e meio deixaste as fraldas. Foi assim uma grande conquista, que achamos que ia demorar imenso mas foi super rápido, quase sem acidentes. Portanto, és oficialmente "one of us". Depois de largos meses a comer super mal e a ser muito esquisita, agora comes tudo muito bem, claro que adoras sobretudo as porcarias, inclusivamente pediste mc donalds nos teus anos. Portanto, um ponto por podermos ir para todo o lado e comeres tudo, mas um ponto a menos por comeres coisas que não devias com esta idade.
Gostas muito de ver televisão mas adoras andas na rua. Vais passear todos os dias com a avó, gostas muito de ir ao supermercado - sobretudo se te derem chocolate! mas adoras brincar lá fora, andar de baloiço, voar na tua trotinete. E adoras controlar as obras. Tens paixão por escavadoras, camiões, gruas. E carros, bolas..! Tivemos de rever o stock de brinquedos e adicionar carrinhos porque não tinhamos nada e gostas muito. Mas de todas as coisas, a preferida acho que será ler livros. Andas sempre com livros atrás, lemos cinquenta por dia. Gostas muito do Senhor Bonifácio, Vampiro Augusto, Não abras este livro, Os pandas que prometeram, o Hotel da Valentina, Trincas.. tantos!
Na semana passada fomos passar o fim-de-semana fora e és um peixe na água, tal e qual as manas. Adoras estar na piscina e brincar na água. Mas também dos parques, baloiços, escorregas..! Gostas da ginástica, que começaste a fazer há um ano e continua a ser giro e de vez em quando dizes que queres ir ao aeroporto para irmos passear. Este ano fomos à Irlanda ver os tios e em outubro tínhamos estado em Copenhaga a antes disso Paris e adoras!
E tens uma coisa com as manas! Têm de estar sempre todas, se falta uma começas logo a perguntar onde está e tens muito esta coisa do pack - embora elas estejam na escola uma parte grande do dia e tu ainda em casa. Mas estás entusiasmada com a escola, que começa em setembro.
Além das manas, tem um amor gigante pelo N. e pelo G., é uma coisa assim inacreditável. Falas deles a toda a hora, até imaginas que eles estão à tua beira e só os querias convidar a eles para os teus anos. Quando perguntamos como se chama o teu padrinho, embora seja dó o G., respondes que é o N. e o Go. Um pack também estes dois mega amigos, que são TÃO queridos contigo e que adoras.
Usas chupeta para dormir mas durante o dia muitas vezes pedes "as minhas pepezinhas" e fazes um ar adorável a que não podemos resistir. E tens dois bonecos que andam contigo para todo o lado e com que dormes, o Tó e o Ruca. O Ruca era da C. quando era pequena mas o Tó tem uma história gira, porque o compramos na Suiça em 2023 e tu viste-o numa loja que tinha mil brinquedos e quiseste comprar. E eu disse que havia coisas tão giras e aquele bonequinho era assim pequenino e tal. Mas não mudaste de ideias (às vezes as mães dizem disparates) e andas com ele há 2 anos seguidos sem nunca o largar. Agora tenho medo de o perder porque seria difícil comprar um igual. E pronto, ficas muito fofinha com o teu Tó.
Já praticamente não andas de carrinho, queres sempre ir a pé, embora às vezes acabes a pedir colo. E andas muitas vezes na rua de trotinete, a alta velocidade. Nos teus anos pediste uma mota, bolo de chocolate e fruta.
Vou ter TANTAS saudades desta fase, o tempo passa tão depressa. Eras tão pequenina ainda há dias e agora és altíssima, crescida, falas como gente grande, comes como um adulto e és completamente da malta. Não sei se rio se choro! Tirando as duas chupetas que usas e os dois biberões de leite que bebes um de manhã e outro à noite, não havia mesmo nada de bebé. Mas pronto, ainda assim vais ser sempre a minha pequenina.
Gosto muito, muito de ti. Minha piqui baby.
Parabéns a nós!
Até ao fundo, de Ali Hazelwood
Pronto, tirei do sistema, o livro de que todo o mundo fala. Mas eu não sou todo o mundo e como tal não vou falar dele!
We were on a break, de Jo Lovett
Estou numa fase em que só consigo ler à noite antes de dormir e em que os dias são tão longos que já só consigo uma coisa leve e fofa, de leitura rápida e fácil digestão. Por isso tenho ido para escolhas mais básicas, assim amorosas, que se fazem bem, levezinhas, sem pensar. Este foi fofinho, um romancezinho amoroso, de que não me lembrarei de nada em poucos dias. Mas enquanto durou, foi fofo.
Os abismos, de Pilar Quintana
Gostei muito mas esperava um final diferente. Senti que faltou alguma coisa para fazer dele um mega livro. Ficou só um livro bom, bastante bom até, mas com um final que deixou a desejar - infelizmente.
Burnout, de Sophie Kinsella
Gostei imenso. Muito leve, apesar do tema, e com tanta verdade sobre o mundo corporativo. Gostei mesmo.
Pequenos fogos em todo o lado, de Celeste Ng
Fui sem expectativa e gostei bastante da narrativa, da envolvência. Não adorei o fim, confesso, achei que faltou ali alguma coisa. Mas globalmente, uma boa escolha.
My (not so) perfect summer, de Phoebe Macleod
Acho que foi o livro mais lento que li. 700 páginas no kobo e só na página 699 é que desenvolve. Not my thing definitivamente.
O meu marido, de Maud Ventura
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