Aconteceu com este livro uma coisa algo rara, li-o em simultâneo com outro. Não me acontece muito, salvo quando os livros são muito pesados e preciso de os equilibrar com algo mais leve, caso em que fico com um no quarto e outro na sala. Mas este nem foi o caso porque o que estava a ler (e ainda estou, confesso) é leve. Mas chegou-me a Colleen às mãos, autora que nunca tinha lido por curioso que seja (há dias lia numa revista de publicações que quem não conhece Colleen Hoover, vive certamente em Marte). Nunca tinha calhado. Mas, dizia eu, chegou-me às mãos e comecei logo a ler, com curiosidade sobre o fenómeno e o certo é que despachei o livro em dois dias (e, adianto, passei já para a sequela!)
É um exemplo clássico dos livros de consumo rápido, que prende bastante pela história mas que daqui a nada já não me lembro das personagens nem da história. Não deixando de ser um bom entretenimento nos entretantos.. Este com a particularidade de tratar um tema duríssimo, da violência doméstica entre marido e mulher, com a agravante de nos fazer gostar do marido, não obstante ser violento e bruto e uma aberração completa no meio de uma relação. Suponho que as histórias de violência seja exactamente assim: ele bate, pede desculpa e nós acreditamos porque somos parvas. Enquanto leitora, também fui parva e damos connosco quase a ter pena dele (como assim?!). Nesse ponto acredito que esteja muito bem traduzido e seja imensamente fiel à realidade, ou não fosse inspirado na história de vida da mãe da autora, que ela acompanhou em detalhe.
Não é um dos tops do ano mas foi uma boa entrada para a estante.
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