O final de 2021 foi cheio de surpresas,
- soube que estava grávida,
- assinei um contrato com uma editora para publicar um livro.
- fui selecionada numa mobilidade interna para mudar (totalmente!) de área.
Não me lembro de um ano que tenha trazido assim de repente tantas mudanças, todas elas a acontecer efectivamente em 2022, o nascimento da bebé, a publicação do livro e o início das novas funções. Estou em pulgas para tudo, super ansiosa e com vontade que seja tudo para ontem (menos a bebé, que tem de crescer ainda!). Depois quero que viajemos este ano, quero ir a Londres, à Disney, a um destino de sol e praia, a várias cidades de Portugal. Estou assoberbada de planos e sempre a planear mais e mais. A minha cabeça, já disse mil vezes, não pára!
Depois, veio o ioga.
Uma das mães da sala da I., que trouxe os filhos para o (mini) lanchinho de aniversário que fizemos em Dezembro, e que curiosamente é nossa vizinha do lado, quando se despedia no final, comentou que era professora de ioga mesmo aqui ao lado e que eu devia mesmo ir experimentar uma aula. Já tinha estado na calha para ir fazer uma aula experimental nesse mesmo sítio, sem saber que ela era a professora, mas por uma razão ou outra nunca tinha acontecido. Até ter ido.
E porque é que não fui antes?
Não há ciência nenhuma (além da parte técnica que tem algum desafio) em respirar e fazer os exercícios mas o bem que faz devia ser estudado! (e está, certamente). Juro que nos dias em que tenho aula durmo dez vezes melhor - pena mesmo ser só um por semana. Mas é tão, tão bom, é uma pausa forçada, que de outra maneira não fazemos, aquele bocado de "agora vou só estar aqui" e faz tão bem. Claro que, sobretudo os primeiros quinze minutos, há imensos pensamentos, coisas para fazer, coisas para não esquecer, mas vai dissipando ao longo do tempo e no final é só perfeito! Sem dúvida a melhor decisão de 2022!
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