Li um post no maespontopt sobre a segunda filha e deixou-me a pensar. A ideia base era algo como: se o primeiro filho não dormia nada ou não comia, eu tenho alguma expectativa de ter um segundo que coma melhor ou durma bem. Mas e se o nosso primeiro filho, em geral, come bem, dorme bem, se porta bem? Se não faz grandes birras, se é simpático, sociável, easy going, one of us? Qual o grau de pressão que ponho na ideia do segundo? Mais grave ainda, será que terei uma tendência ainda maior em compará-las? “A tua irmã dormia bem melhor do que tu”, “a tua irmã nunca deu trabalho a comer”, “ a tua irmã…”
É um dever nosso, enquanto pais, não ceder a comparações, evitá-las mesmo. Mas eu sei, sabemos todos, que acontece. Acontece com amigos, que fará com os filhos que estão os dois na mesma casa o tempo todo?
O post que li concluía dizendo que os avós tiveram seis filhos e se via o amor igual por todos. E nisso eu acredito cegamente, que o coração estica, duplica, multiplica e amamos os filhos todos por igual. Comparações? Quero acreditar que haverá sempre bom senso.
Desde que as comparações não sejam feitas em tons de censura, de recriminação, acho natural que sejam feitas. Quase inevitável! :)
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